Invisible Play - Checkpoint escrita por Douglastks52


Capítulo 3
Primeiro Desafio


Notas iniciais do capítulo

Voltamos! Universidade está ocupando bastante a minha vida (゜▽゜;), mas também tenho aprendido muita coisa nova. O que infelizmente às vezes me deixa sem tempo para escrever, mas ainda tenho alguns capítulos preparados! Vamos ver quanto tempo eles duram... (✌゚∀゚)☞



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—Eu quero saber como encontrar as Bestas Lendárias. -Diz Lizzy com convicção.  

—Tudo bem, eu vou te dizer como encontrar tais seres. -Responde o homem de máscara. 

—Sério mesmo? -Pergunta Lizzy levantando-se bruscamente. 

—Sim, mas primeiro você vai ter que provar que merece encontrar as Bestas Lendárias. 

—Como assim? 

—Filhote, eu sei que você acha que entende a importância das Bestas, mas na verdade você não sabe de nada. Você não entende o que elas são, você não entende o que elas podem fazer, você não entende porque elas foram criadas e você não consegue nem imaginar a relação que elas possuem com a história desse mundo. Você não sabe de nada, mas mesmo assim você está disposta a embarcar nessa aventura. -Comenta Yulifer. -Porém, tudo isso são coisas que você vai ter que descobrir sozinha. E ao mesmo tempo, eu não sou você. Eu não entendo o que você sente. E por isso eu não posso questionar a tua decisão. Eu posso, entretanto, testá-la. E é isso que eu vou fazer. Hoje você terá que passar por três testes: Eu irei testar a tua convicção, a tua força e as tuas relações.  

—Tudo bem, qual é o primeiro teste? 

—Vamos começar por algo tangível: Vá ao Calabouço da Bruxa da Floresta e consiga uma gota de sangue mágico.  

—Calma, o nível daquele calabouço é bastante acima do nosso. -Interfere Sasesu. 

—Sim, é por isso que eu estou pedindo uma gota de sangue mágico, porque qualquer monstro lá dentro possui uma pequena probabilidade de deixar cair esse item quando derrotados. -Explica Yulifer. -Para ser sincero, vocês deviam no mínimo de serem capazes de derrotar o chefão daquele calabouço sem nenhum problema para começarem a pensar em Bestas Lendárias, mas infelizmente isso é impossível no momento então eu estou dando-vos um desafio. Se vocês continuarem puxando os vossos corpos até o limite com desafios dessa forma talvez quando o momento chegar vocês estejam preparados. 

—Eu tenho que fazer isso sozinha? -Pergunta Lizzy. 

—Não, receber ajuda também faz parte de um dos testes. Afinal de contas, a habilidade de reunir indivíduos excepcionais ao seu arredor também pode ser considerado um talento. 

—Tudo bem. -Disse Lizzy levantando-se. -Eu farei o meu melhor. 

—Antes de sair, filhote, escute: Porque você quer encontrar as Bestas Lendárias? Pense sobre isso e volte quando tiver a tua resposta.  

Lizzy balançou sua cabeça para sinalizar que havia entendido, abriu a porta daquela casa e começou a descer as escadas. Sasesu seguiu-a logo em seguida: 

—Ele é uma pessoa gentil. -Comenta ela. 

—Isso é praticamente uma missão suicida, não estou vendo muita gentileza aqui. -Responde Sasesu. 

—Dos três calabouços que existem aqui nessa planície, o Calabouço da Bruxa da Floresta é aquele com o nível mais baixo. E não só, qualquer pessoa que visse uma criança falando bobagens como encontrar as Bestas Lendárias daria risada ou tentaria me fazer mudar de opinião, mas ele, mesmo sabendo que não estamos preparados, acreditou que seriámos capazes de crescer o suficiente durante o caminho para atingir nossos objetivos.  

—Visto dessa forma talvez. Mas mesmo assim eu não consigo me sentir confortável perto dele, não faço a mínima do que se passa dentro de sua cabeça.  

—Sim, ele é uma pessoa excêntrica. 

Como se a própria atmosfera do lugar tivesse mudado, Sasesu e Lizzy deixaram de lado a pequena conversa que tinham e focaram-se na grande porta a sua frente: 

—Vamos então? -Perguntou Lizzy um pouco hesitante. 

Sasesu deu o primeiro passo: 

—Vamos! 

Ao entrarem, o interior era muito diferente do que eles haviam imaginado. Lizzy olhou para trás e viu o portão por onde havia entrado, mas uma floresta expandia-se em todas as direções: 

—Calma, fomos teletransportados para algum lugar? -Perguntou Sasesu. 

—Sim, eu já tinha ouvido falar que o interior de calabouços de nível alto existia em dimensões diferentes, mas isso é bem mais fantástico do que eu esperava. -Respondeu Lizzy. 

—Mas fomos teletransportados para onde? 

Lizzy abriu seu mapa e o encarou durante alguns segundos: 

—Não...sei...Só o interior do calabouço está aparecendo no meu mapa, eu não consigo ver Euler nem Kepler nem nada que esteja do lado de fora. 

—Estranho...  

—De qualquer forma é melhor nos apressarmos, o chefão está vivo nesse momento então seria bem chato se ele fosse derrotado e nós fossemos teletransportados para fora sem achar o item que precisamos. 

—Tudo bem. 

Os dois começaram a adentrar a floresta que engrossava com cada passo. Prosseguindo com cautela, Lizzy ouve um barulho, apesar de não ser capaz de identificar o que era, ela tem tempo de reparar que aquilo disparou um projétil na direção de Sasesu: 

—Cuidado! -Diz ela. 

Sasesu percebe que algo está errado, mas até entender a direção da qual o projétil vinha já era tarde demais. Ele fecha seus olhos e tenta defender-se. Mas ao abri-los percebe que não foi ferido. Sasesu vê uma kunai caída no chão a sua frente, ou mais especificamente o que restava de uma kunai. Lizzy respira aliviada, mas ainda não é o momento para isso: 

—Sasesu, aquilo que tentou te atacar continua vivo! 

Ele rapidamente volta a si mesmo e controla sua respiração. Sasesu é capaz de escutar algo movendo-se a sua volta, mas os barulhos não são altos o suficiente para identificar um local específico. Um som mais alto é emitido, algo similar ao barulho de água sendo lançada. Sasesu percebe que essa é a sua oportunidade e cerra seu punho: 

—Onda de vento! -Ativa ele sua habilidade usando seu punho.  

Do seu soco uma bola de ar é emitida e o projétil que foi disparado em sua direção retorna ao inimigo. Sasesu aproxima-se na intenção de dar o golpe final, mas encontra um pequeno sapo desfazendo-se em partículas brilhantes: 

—Está tudo bem com você? -Comenta Lizzy também se aproximando. 

—Sim, o veneno que ele cuspia era forte o suficiente para dissolver metal então eu talvez teria morrido se aquilo tivesse me acertado. -Respondeu Sasesu. -Você salvou minha vida, não sei se posso simplesmente dizer que vou ficar te devendo uma e seguir em frente. 

—Não se preocupe com isso, você só teve que se expor a esse tipo de perigos porque decidiu me ajudar. 

—Não, eu vim aqui por mim mesmo, eu vim aqui porque era isso que eu queria fazer. -Responde Sasesu. -Eu continuo sentindo que eu tenho uma dívida contigo por causa dessa situação.  

—Então, da mesma forma que você veio aqui porque você queria fazer isso, eu te salvei porque era isso que eu queria fazer, você ter uma dívida comigo por causa disso não é algo que eu possa aceitar. 

—Nós somos muito cabeça dura, não sinto que essa discussão vá chegar a um fim. Então vamos fazer assim, eu vou pagar a minha dívida te protegendo daqui em diante.  E se você achar que eu te proteger te deixa em dívida comigo então você pode pagar isso me protegendo daqui em diante.  

Lizzy riu: 

—Mas isso já era o que iriamos fazer desde o começo. Precisamos da ajuda um do outro para completarmos o que viemos aqui fazer. 

—Tudo bem, você tem razão. -Responde Sasesu com um sorriso. -Mas eu não disse que ia te proteger só durante esse calabouço. 

—Você vai me proteger até quando então? -Pergunta Lizzy inocentemente. 

Sasesu vira-se e começa a caminhar para longe de Lizzy: 

—De qualquer forma, temos que nos apressar, certo? 

Lizzy segue-o: 

—Sim, é verdade, temos. 

Sasesu continua caminhando a frente. Afinal de contas, ele não queria que Lizzy visse seu rosto corado, mas ainda com a pergunta dela em sua mente, ele sussurra, como quem quer e não quer ser ouvido ao mesmo tempo: 

—Talvez para sempre... 

—Você disse alguma coisa, Sasesu? -Pergunta Lizzy se aproximando. 

—Sim, eu disse que vamos completar esse teste sem problemas nenhum! 

 


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Notas finais do capítulo

Eai, o que acharam do capítulo?



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