Tal como os pomares que Vincent costumava pintar, Theo definhava.

As idas e vindas do hospital haviam retornado. O corpo que desde a sífilis tornara-se frágil agora praticamente cedia á toda moléstia. A dor era insuportável, tanto a física quanto a emocional, pois foi o luto que despertou sua doença.

E numa toleima do destino, sua mente também passou a ficar semelhante a do irmão falecido. Como um verme, a loucura saiu do cadáver de Vincent para se instaurar em Theo.

Nos piores momentos, Theo trancava-se na sala com os quadros e chorava chamando por Vincent.

Johanna teve de interna-lo.