As Tais Borboletas - 1,5 escrita por Leonardo Alexandre


Capítulo 1
Capítulo 4 - Despertar


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores...
Espero que gostem dos dois capítulos "extras" porque eu amei demais escrevê-los e dar um desfecho para esse shipzinho que já virou um xodó para o autor que vos fala kkkkk ♥
Enfim, boa leitura...



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Emma acordou sentindo como se a cabeça estivesse bem mais pesada que o normal e, mesmo de pálpebras fechadas, a luz do sol que entrava pela janela do quarto estava incomodando seus olhos, fazendo-a ter o impulso de cobrir seu rosto com as mãos antes de qualquer coisa.

Porque estava se sentindo tão mal? E que gosto horrível era aquele em sua boca?

— Ai não. — disse, começando a se lembrar de flashes do dia anterior, soltando um gemido de dor misturado com vergonha. — Aaaah.

— Acordou a bela adormecida. Finalmente. — a voz conhecida soou, fazendo-a gritar de susto e em seguida se arrepender amargamente disso ao sentir sua cabeça latejando ainda mais com a ressaca. — Desculpa, eu não queria te assustar.

— Tá tudo bem, mas... O que tá fazendo na minha... Eu que to na sua casa, né? — Emma constatou, lutando contra a dor para poder abrir os olhos e encarar sua colega de classe.

Stela Green estava ali, sentada em uma poltrona ao lado da cama com o notebook no colo, os cabelos roxos com mechas em um tom claro de azul estavam presos num coque desleixado e livres da touca lilás cheia de estrelas brancas que ela costumava usar.

— É, está. — Stela respondeu com seu típico sorrisinho debochado. — Tem um remédio pra ajudar com a ressaca e um copo d’agua na cômoda. Junto com os seus óculos.

Emma nem respondeu, apenas se virou para o outro lado e engoliu o comprimido o mais rápido que pode. Beber a agua também ajudou a aliviar um pouco a ressaca, porém o que ela precisava mesmo era tomar um banho e escovar os dentes para se livrar do gosto tenebroso em sua boca.

— Eu ainda não me lembro do eu que fiz ontem, mas peço desculpa desde já. — disse enquanto sentava na cama colocando os óculos, o que não fez muita diferença, as lentes estavam imundas. — Eu posso...

— Pode. Tem toalha limpa no banheiro. Deixei uma muda de roupa lá pra você. Depois que tomar banho nós podemos conversar, Sparkes. — Stela sorriu de lado, já antecipando as perguntas. — Também tem escova de dente nova, fica na segunda gaveta de baixo pra cima.

— Valeu, Green. — murmurou, já se levantando.

Quando Emma entrou debaixo do chuveiro estava esperando que a agua morna levasse embora ao menos um pouco da vergonha que lhe corroía por dentro, mas não funcionou porque conforme seu cérebro ia se reativando devagar, o peso das lembranças do dia anterior e da situação recaía sobre sua mente. Não só pelo fato de Stela ser apenas sua colega de escola e estar na casa dela naquele estado patético ser completamente inapropriado, mas por lembrar da razão de não poder estar na casa de sua melhor amiga e namorada falsa.

Pensar nisso a deixava nervosa e apavorada. Claro que não pretendia fugir dos próprios sentimento e omiti-los de Diana para sempre, no entanto não estava preparada para revelar que estava apaixonada pela estilista e seu coração doía só de imaginar que podia talvez perder o que tinham, pois agora não tinha como voltar atrás.

Ainda que estivesse com esse vendaval de emoções bagunçando seu interior, o banho lhe fez se sentir bem, ao menos amenizando a forte ressaca, fazendo-a se sentir limpa e mais leve já que havia dado tempo também para o remédio começar a fazer efeito.

— Está melhor, Sparkes? — Stela perguntou, fechando o notebook e colocando-o em cima da cama ao ouvir a garota sair do banheiro.

— Muito melhor. Obrigada. — respondeu um pouco intimidada pelo jeito que a colega falava.

— Ótimo. — Stela se levantou e estendeu a mão, sorrindo de canto na tentativa de ser gentil. — Me dê isso. Vou por pra lavar. Quer tomar café?

— Q-quero. Por favor. — disse em tom baixo enquanto entregava as roupas cheirando a suor e álcool para garota de cabelo roxo e azul.

— Vem comigo.

Emma seguiu Stela pela casa, vendo-a deixar as roupas na máquina de lavar da área de serviço depois indo para cozinha, onde a anfitriã mandou-a se sentar e ficar à vontade enquanto começava a cozinhar sem dizer mais nada.

Ela matinha a expressão neutra, como sempre, ao colocar na mesa dois pratos com ovos mexidos e tirinhas de bacon frito, uma tigela com torradas e dois copos grandes de suco de laranja. Era extremamente difícil de decifrá-la e isso deixava a visita desconfortável.

— Prontinho. — disse Stela se sentando com semblante sério, então perguntou — Quer falar sobre ontem?

— Obrigada, Green, mas você não precisa me ouvir. — Emma sorriu sem humor e pegou seu copo de suco, suspirando antes de concluir. — Eu já sei que não somos exatamente amigas e a última coisa que você quer sou eu despejando meus problemas em você.

— Que? Não somos amigas? — embora Stela sempre soasse sarcástica daquela vez havia um tom muito real de magoa em sua voz.

Emma arregalou os olhos e seu desconforto começou a ser substituído pelo mais puro nervosismo. — Bem, eu achei... É que você não... Sei lá... Quando a gente conversa parece que você não tá lá muito a fim de manter o papo, tipo... Com respostas curtas e rápidas, como se quisesse que eu só... Calasse a boca.

— Admito, isso faz sentido. — respondeu, pela primeira vez ficando corada na frente de Emma. — Só que eu falo assim mesmo, não é com você. Porque acha que sempre faço questão de fazer dupla com você em todos os trabalhos?

— Porque somos duas nerds e ficando juntas o pessoal da nossa sala não teria como ficar tirando vantagem dos nossos cérebros superdotados. — expôs sua teoria.

— Ok, isso também faz sentido. — Stela concordou rindo. — Todavia, mesmo esse sendo um ótimo chute, o motivo é que eu criei certo afeto por você. Identificação entre nerds talvez. — por um instante estava de volta seu sorriso debochado, mas ela logo ficou séria de novo. — Eu estive pensando que éramos amigas durante todo esse tempo. Eu ainda quero que seja minha amiga, embora eu aparentemente seja horrível nisso.

— Você não é horrível nisso, tá bom? A gente só... Precisava colocar isso em pratos limpos. Eu fico feliz de saber que somos amigas. — Emma sorriu, ainda que no instante seguinte suas bochechas estivessem corando. — Então podemos conversar sobre... Ontem. Eu não lembro de muita coisa depois de sair da casa da Diana, só que fui beber mais, aí vomitei em um táxi, chorei numa camisa azul e apaguei.

— Na verdade, eu era a camisa azul. — Stela revelou com uma careta por lembrar como foi a experiência. — Você esqueceu que eu tava dentro da camisa quando vomitou nela. Essa história do táxi explica muito. Agora que entendi o porquê de você não ter vomitado mais estando no estado que estava.

— Eu lembro, só fiquei com a esperança de que possamos fingir que essa parte não aconteceu porque eu to com vergonha.

— De acordo.

— O que exatamente eu te disse quando estava trêbada? — Emma não sabia de nenhuma palavra que dissera, só se lembrava de falar e chorar, então precisava saber até que ponto poderia conversar sobre.

Stela sorriu com um olhar cheio malícia e bebeu um gole de suco antes de dizer. — Não dá pra repetir 100%, você tava bem louca. Mas resumindo, o Fred mesmo se deu o fora antes que você o fizesse, depois veio o primeiro porre, você beijou sua crush, deu uma surtada, tomou um segundo porre e aí veio pra cá.

— Não incomoda você que eu seja... Sabe? — murmurou sentindo as bochechas ficando coradas.

— Eu achei que o seu surto era por medo de perder a amizade dela. — Stela disse, franzindo as sobrancelhas. — Foi porque você só descobriu que é lésbica agora, Sparkes? Eu meio que sempre soube disso.

— Eu não “descobri” agora, foi mais como um cair de ficha. Ou auto aceitação, talvez. — Emma revirou os ovos mexidos no prato com o garfo e seu estômago roncou alto, fazendo-a perceber que estava com fome já que sua mente conturbada não tinha noção disso até o momento. — Como é que você sabia disso, Green? Quer dizer, eu meio que desconfiava há um tempo e tals, mas nem eu que sou eu já sabia sabendo mesmo até ontem. Beijar ela foi o que me deu certeza.

— Bem, digamos que além das pistas que você deu sem perceber, um unicórnio sempre reconhece outro.

— Então você é...

— É, eu sou, mas falamos disso depois. Eu quero os detalhes de ontem primeiro. Sem a história completa eu levei aquele vômito na camisa à toa — Stela riu com sarcasmo e começou a comer uma de suas tirinhas de bacon.

Em não era de muitos amigos, fora seus amados livros e Diana todos do seu círculo social era considerados colegas, vizinhos com quem se dava bem e sua família. Diana era animada, piadista e espalhafatosa, praticamente o oposto da séria, irônica e ácida Stela Green, então estava sendo estranho o choque de que poderia ter uma amiga assim, mas por outro lado o contraste que aquela amizade “nova” lhe trazia era muito interessante.

— Tudo bem, só me responde, por favor, quais eram os sinais porque senão vou começar uma autoanalise dentro da minha cabeça e perder o fio da história. — pediu, logo em seguida colocando uma bem garfada generosa de ovo na boca.

— A cada dez frases suas, cinco são sobre livros, o resto sobre a Diana, você saiu em pelo menos uns sessenta encontros com O Fred Sanches e não rolou nem mãos dadas na escola, seu guarda-roupa grita nerd-sapatão e por último, mas não menos importe, você sorri toda boba sempre que chega uma mensagem de um contato salvo como “momolada” no seu telefone. Se não fosse pelo que houve noite passada eu nem teria ideia de que vocês não são um casal mesmo. — Stela respondeu curta e grossa como sempre, sutileza não fazia mesmo o seu estilo.

Emma riu de nervoso e admitiu. — Ok, isso faz sentido.

— Eu sei. Agora desenrola, me dá o relatório completo logo.

— Eu e a Diana nos tornamos amigas depois que salvei ela de um ex abusivo fingindo ser a nova namorada dela. E foi assim que começaram as brincadeiras de casal de mentira. Só que... Quanto mais nós fazíamos isso, mais real ia parecendo e eu fui me sentindo cada vez mais confusa sobre meus sentimentos por ela, ainda mais por não conseguir sentir nada além de amizade pelo Fred Sanches. Ele não é só gatinho, é um cara super divertido, inteligente e muito compreensivo, um príncipe encantado que toca guitarra e financia a fábrica de gel pra cabelo.

— Financia a fábrica de gel pra cabelo. — Stela repetiu rindo. — Essa é boa. Mas vai, continua.

— Bom... Eu estava tentando entender ou aceitar o que eu sinto por que não é um lance de agora. Quando eu tinha doze anos as meninas da sala começaram a falar sobre meninos que achavam bonitinhos ou, sei lá, quem era o mais gatinha dessa ou aquela boy band, nada disso nunca me interessou. Eu preferia sentar no meu canto e ler. E nos livros tem tantos romances, até no meio das histórias que claramente não precisam, como ficção científica e fantasias épicas. E é sempre com um homem e uma mulher. Eu achava que, sei lá, não tinha chegado a minha hora ainda e um dia eu ia conhecer um cara especial e me apaixonar por ele. Eu conheci um cara especial de verdade, mas... Não era ele o que meu coração queria e o choque de perceber quem o meu coração queria me deixou... Com medo. Não é um medo de querer o que quero, mas poder perder o que tenho com quem eu amo, sabe? Então ontem quando o Fred disse que sabia que não tinha chances comigo porque “não era ela” eu me apavorei pra valer por não ter como continuar fingindo e fugindo da verdade sobre mim.

— Nossa, sim! Já estive aí. — Stela sorriu com um olhar que parecia voltar ao passado por um instante. — Claro que eu tinha uns treze, quatorze anos e não dezoito. Mas já passei por isso, toda sapatão tem essa sina de se apaixonar pela melhor amiga alguma vez na vida.

— Ei, eu ainda tenho dezessete! — Emma a corrigiu, sentindo-se corar de novo antes de completar um pouco mais baixo. — Pelo menos pelos dois próximos meses.

— Não precisa ter envergonha, Sparkes, cada um tem o seu tempo. — tranquilizou-a, tentando não soar com o deboche que era seu tom natural.

— Como foi com você?

— Tá tentando enrolar?

— Não, não. Só fiquei curiosa. E enquanto você vai falando eu posso comer direito.

— Justo. — Stela constatou ao ver que seu prato e copo estavam pela metade, já os de Emma estavam quase meramente “beliscados”. — O nome da minha melhor amiga é Trixie. Quer dizer, pelo menos é assim que todos a chamam. Quando tínhamos treze anos nos apaixonamos, o problema foi que eu demorei demais pra me declarar e descobrir que era recíproco. A gente até chegou a namorar por três meses, só que ela tem uma família circense e ao completar os quatorze os membros dela decidem se querem ou não seguir carreira e viajar com o circo. O sonho da Trixie sempre foi se apresentar, eu assisti um monte de ensaios dela e via o brilho no olhar toda vez que ela fazia um truque novo funcionar. Eu sabia que essa vida era o que ela queria, tipo mais que qualquer coisas no mundo, e seria muito egoísmo meu pedir pra ela ficar. Nós até tentamos por um tempo manter o namoro a distância, mas isso não é pra mim, sacas? Sofremos pacas com o nosso término, mas hoje em dia continuamos sendo muito amigas, ela tem namorado e eu estou namorando também. Basicamente é isso.

— Pera, ela tem namorado? — Emma franziu a testa, confusa

— É, tem esse detalhe. Eu sou lésbica, sapatão mesmo, a chefona das caminhoneira, Danoninho sem colher e tudo mais, mas a Trixie é bissexual. Inclusive, entre a gente terminar e ela começar a namorar o Tyler, ela passou o rodo no país inteiro praticamente. É a vantagens de ganhar a vida viajando por aí, né?

— Bissexual. Eu não sabia que existia essa opção. — Emma abriu um sorriso discreto. — Se a Diana for isso aí eu ainda posso ter uma chance.

— Sempre é uma possibilidade.

— Entretanto se considerarmos que ela pode ser hetero e eu apareci do nada, bêbada, beijei ela e depois fugi como uma louca, eu posso ter deixado as coisas estranhas na nossa amizade. Eu posso ter estragado tudo. E se ela quiser se afastar de mim?

— Espera aí, então você vai se afastar do Fred Sanches? Mas... Você falou tão bem dele, poxa. — Stela fez uma expressão teatralmente confusa, bem exagerada.

— O que?! Não! Claro que não. Mas por que eu faria isso? — Emma questionou, perdida no raciocínio da amiga. — Ele foi super compreensivo mesmo eu não gostando dele do jeito que ele gosta de mim. O Fred é muito legal eu odiaria perder a amizade dele.

— Mas... Ele é um garoto que te beijou e você é lésbica. — o tom de confusão de Stela ia lentamente sendo substituído por um tom insinuante até que ela pudesse se fazer entender. — Não seria estranho vocês continuarem a ser amigos depois disso?

— Eu vi o que tá tentando fazer, Green. Mas é diferente. — murmurou começando a corar.

— Não é não. Vocês e a Diana só precisam conversar. Se for pra um romance nascer daí, vai rolar, e se não for é só continuar a amizade. — Stela sorriu como um incentivo. — Talvez ela precise de um tempo pra processar tudo, mas se passar disso, ela vai estar se afastando de você por ser lésbica, ou seja, só por você ser quem é. E não é bom manter alguém assim por perto.

— Acho que você tem razão. — Em suspirou e voltou a brincar com os ovos no prato com seu garfo. — Seja como for, eu só não quero perder ela. A Diana é mais que uma garota que eu to a fim, é minha melhor amiga e o ser mais extraordinário que eu já conheci. Espero que tudo fique bem.

— Sparkes, você tem que tirar essa história a limpo logo, senão isso vai ficar te perturbando o juízo. Sem falar que eu também to louca pra saber o final dessa novela. — dito isso, Stela se levantou e bebeu o resto do suco em um gole só. — Termina de comer que eu vou me trocar e te levo pra casa.

Emma não teve tempo nem de abrir a boca para responder, pois já no segundos seguinte estava sozinha na cozinha para acabar de comer seu café da manhã já frio.

Coincidentemente, Stela surgiu de volta assim que Emma terminou de botar as louças na lavadora.

Agora sim parecia a Green de sempre com os típicos jeans rasgados nos joelhos, a inseparável touca lilás com estampa de estrelas brancas, uma camisa simples azul e um colete preto de tecido leve por cima.

— Terminou? Ótimo. Pegue os seus sapatos e me encontre no carro. — ela disse e de novo não esperou por uma resposta.

Emma obedeceu, voltando para o quarto enquanto matutava consigo mesma o quanto era vergonhoso mais ser a única entre seus amigos que não tinha carteira de motorista ainda agora que tinha mais de dois amigos.

Depois de colocar suas botas, ir para o carro e entrar, Stela já lhe jogou uma pergunta antes que Emma sequer tivesse tempo de levar a mão ao cinto de segurança.

— Eu tava aqui analisando tudo que você me contou e não ficou claro uma coisa: afinal, você beijou a Diana sozinha ou ela retribuiu o beijo?

Essa era uma boa pergunta e foi só naquele instante que Em parou para pensar sobre isso, sorrindo ao chegar à uma conclusão.

— Olha, nessa hora eu já estava bêbada, então minha cabeça pode só estar brincando comigo, mas eu tenho pelo menos 87,51% de certeza que ela me beijou de volta.

— Que número específico.

— Fiz um cálculo rápido na minha cabeça. Quer que eu explique?

— Não precisa, Sparkes. Ui, isso vai ser bom. — Stela sorriu maliciosamente e ligou o carro.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Não sei pq, mas peguei um leve crush na Green nesse capítulo. Acho que é meu lado sub se dando bem com essa vibe dom que ela teve aqui kkkkkkkkkkk
Enfim, vejo vcs no próximo e último capítulo.
xoxo
Atenciosamente, Sweet Pepper...



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