Culpado escrita por Iki
Mais um novo dia amanhecia e sarada continuava com seus deveres, acordava cedo para retirar poeira dos móveis, rezava junto com dois ou três idosos que souberam da reabertura da igreja abandonada. O jovem loiro vinha quase todos os dias, as vezes acompanhado de frutas e legumes frascos para Sarada.
Assim como os outros dias, ele veio, dessa vez, com algumas flores. Observava de longe.
— Muito obrigada, senhor Inojin , é muita gentileza. – ela sorria mais uma vez e ele recitava os olhos pela cena.
— Não é nada, você merece.
— Bom, vou colocá-las em algum lugar adequado, pode ficar a vontade para fazer suas preces.
Boruto entrou para a porta dos fundos, sabia exatamente para onde ela iria. Seguiu pelos corredores e viu os cabelos escuros passarem pela entrada da biblioteca.
— Mas um presente.– a garota parou bruscamente pelo susto, levando uma das mãos ao peito.
— Boruto, me assustou. – continou o dever colocar as flores do campo em um jarro.
— cuidado, logo ele a pedirá em casamento. – ele riu passeando o dedo pelos livros da estante.
— Ciúmes? – o observou risonha.
— Claro que sim. – ele se virou- se para ela com o sorriso ladino e os olhos cerrados. Se aproximou e ela mal pode escapar ficando próxima a mesa. – ele está tirando a minha presa.
Ela colocou a mão sobre o peito dele e o empurrou.
— sabe que isso nunca vai acontecer, nunca vou cair nisso. – sorriu.
— Mas vai cair na daquele cara?
— e se eu disser que sim? – ele se aproximou mais da garota. Deixando as bochechas femininas rubras. – Boruto! – tentou empurra-lo.
— Você ainda é a minha presa.... – sussurrou no seu ouvido. Ele permitiu que ela o empurrasse, lhe dando espaço.
— saia daqui. – disse de cabeça baixa, o cabelo negro não lhe permitia ver seu rosto.
— Sarada, Eu...
— Saia, agora! – os olhos negros furiosos, algumas lágrimas ameaça em fugir do seu controle. Ele estava surpreso, não era essa reação que esperava.
—Sarada... – a voz cautelosa não foi suficiente.
— Cansei dos seus joguinhos, vá embora, agora. – não admitiria perder ali.
— Você esteve jogando também, estava se divertindo tanto quanto eu. – as mãos da menina tremiam.
— Como você se atreve, eu nunca pedi por isso!
— Não vou embora!
— Eu não sou um brinquedo, você não pode me manipular como faz com as outras pessoas, apenas me deixe em paz.
— nunca disse que você era um brinquedo.
— vá embora, Boruto. – suspirou frustrado. Ela virou de costas, evitando olha-lo.
— Apenas me deixe...
— Não. – ainda podia ver as mãos da menina.
— Sarada, eu...
— Não diga mais nada, apenas vá.
A única coisa que ela pode ouvir foi um tintilar metalizado, as botas contra o assoalho e a porta se fechando vagarosamente.
Demorou longos segundos até que ela se virasse para onde ele ainda parecia a se fazer presente. A não contra o peito tentava controlar a respiração ofegante.
Seus olhos negros analisaram a porta, agora fechada, mas logo passearam para algo que chamava ainda mais sua atenção, a rosa vermelha deitada sobre a mesa. Sarada se aproximou, confusa e pôde notar o colar de ouro com um pingente tão azul quando os olhos do rapaz, enrolado no caule da planta.
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