Evil Crusher Maya escrita por Anderson Luiz


Capítulo 3
Capítulo 03 - O Labirinto




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[Igreja do Deus Emiria]

Quando Maya entrou na Igreja viu logo de entrada um grande salão oval onde eram realizados os cultos ao Deus Emiria, no centro do salão existiam vários bancos de madeira semicirculares em ordem decrescente. O altar onde provavelmente Nolodie conduzia o culto ficava num piso mais elevado em relação aos bancos de madeira e possuía um formato retangular.

Entre o primeiro banco e o altar existia um espaço de quase dois metros até começar um lance de degraus que davam acesso ao altar. Nas laterais do altar também tinham escadas que davam acesso a algumas passagens, mas estas estavam todas fechadas com grades que estavam trancadas com grandes cadeados negros que tinham um formato estranho.

Maya não conseguia sentir nenhuma presença humana por perto, então decidiu seguir pelo caminho por onde ele sentisse o maior número de Evils, imaginando que seria o local onde as garotas estariam sendo mantidas. Usando suas Flechas Amarelas, que eram as flechas explosivas, ele abriu caminho destruindo uma das grades que bloqueavam a passagem, causando um grande alarde, já que sua intenção era chamar a atenção dos evils para si.

Depois de algum tempo andando, Maya já tinha derrotado vários evils de classe baixa, como Slimes e Bestiais, enquanto vagava pelos corredores sinistros da Igreja até que percebeu que o prédio inteiro era um emaranhado de corredores que formavam um labirinto. Os corredores eram largos e completamente escuros, com a exceção de alguns poucos corredores com uma fraca iluminação que vinham de pequenas e espaçadas tochas que eventualmente apareciam pelo caminho.

— Eu não imaginava que dentro dessa igreja existiria algo como esse labirinto e se eu continuar enfrentando só evils de classe baixa vou perder muito tempo e vou acabar ficando sem forças. Preciso encontrar logo esse Nolodie e acabar de vez com essa farsa. - Pensava Maya enquanto caminhava.

— Como um mero humano conseguiu chegar tão longe em nosso labirinto? - Disse uma voz que ecoava pelo corredor sombrio.

— Não adianta se esconder! Vamos, apareça! - Disse Maya enquanto tentava rastrear a presença daquele evil no meio a escuridão de onde a voz surgia.

— Me esconder? Quem disse que estou me escondendo? Eu estou bem aqui… - Disse o evil revelando-se para Maya.

Era um monstro pássaro humanóide, média cerca de um metro e sessenta centímetros, seu corpo era esguio e um pouco deformado. Ele era coberto de penas negras, possuía um bico negro bastante afiado e mesmo tendo caracteristicas de pássaro ele não possuía asas e sim mãos com garras gigantes prateadas assim como seus pés.

— Um Kenku? - Falou Maya espantado.

— O-oh… então você sabe o que eu sou… Bem, isso facilita as coisas… então porque você não desiste logo? - Disse o Kenku com uma voz maliciosa.

— Tsc… essa luta pode ser um pouco complicada, ele está com a vantagem… - Pensou Maya.

— Me pergunto se você é mesmo um Evil Crusher? Porém, o fato é, que nenhum humano normal conseguiria chegar tão longe, ao menos não inteiro... 

— Você acabou de responder a sua própria pergunta…

— Haha, será mesmo? Vou descobrir a verdade quando te devorar…

O Kenku avança. Ele era ágil e usava a escuridão do corredor para dificultar ser localizado. Maya não conseguia acompanhar a velocidade dele e ao mesmo tempo sentir a presença do evil. Havia uma pequena janela de tempo entre sentir o monstro e vê-lo.

Ao sentir que seria atingido Maya assume uma postura defensiva e tenta bloquear um golpe que mirava o seu peito, ao conseguiu se defender, Maya aproveita a chance para lançar um contra-ataque.

Ele tenta segurar o braço do monstro, mas o Kenku consegue se desvencilhar da investida, gira e chuta a lateral do tronco de Maya lançado-o contra a parede com força.

Maya geme por causa do impacto, entretanto o Kenku não perde tempo e avança lançando outro ataque, desta vez Maya não tem tempo para bloqueá-lo e o Kenku enfia as suas garras no estômago de Maya que grita de dor, sangue escorre pela sua boca. O golpe foi tão forte que conseguiu rachar a parede onde Maya tinha sido lançado.

— Parece que nem precisei te devorar pra saber a resposta… hahahah - O monstro tirar as garras do estômago de Maya, mas se espanta quando nota que elas estavam limpas, ele analisa o estômago seu adversário para verificar se o tinha mesmo perfurado, quando é surpreendido por um ataque de Maya, o Kenku cruza os seus braços para bloquear o golpe, mas é em vão.

Maya crava uma flecha azul no bloqueio do monstro facilmente perfurando os seus dois braços prendendo-os, o Kenku começa a grasnar de dor, tentando fugir, ele salta para trás, mas é alvejado por várias flechas azuis que varam não só o seu corpo, como também a parede atrás dele. O Kenku cai quase morto no chão.

— Tsc… isso foi mais perigoso do que eu imaginei… - Maya dá alguns passos pra frente e leva a mão ao estômago, se curva e começa golfar um pouco de sangue.

— Co-mo is-sso é po-ssível? - Falou o monstro engasgando com o próprio sangue.

— Os Kenkus são temidos por causa das suas habilidades, porém ao ver que seu nível não era muito alto fiz uma aposta, ataques a curta distância são mais efetivos contra vocês, porém deixa um Kenku se aproximar demais é uma jogada arriscada. - Respondeu Maya limpando o sangue da sua boca e tentando ficar ereto mesmo com a dor que estava sentindo.

— Er-ra pra vo-ocê ter morrido…

— Se eu fosse um humano normal teria sido empalado pelo seu ataque… Mas agora você já sabe a verdade, eu sou um Evil Crusher. - Disse Maya virando as costas e continuando o seu caminho.

Por onde Maya passava ele deixava um rastro de mortes, se alguém seguisse aquele rastro o encontraria facilmente e foi isso o que aconteceu. Depois de algum tempo zanzando pelos corredores daquele labirinto Maya percebeu que alguém o estava seguindo, a presença era humana, entretanto ele também sentia a presença de um evil vindo da mesma direção, então ele imaginou que podia ser uma armadilha, decidiu esperar a oportunidade certa para agir.

Aos poucos Maya foi diminuindo a sua velocidade e criou três Flechas Azuis na sua mão esquerda que ficam presas entre os seus dedos e na mão direita ele criou três Flechas Brancas. Quando ele chegou em uma área mais iluminada do corredor ele se prepara para lançar o seu ataque… mas quando se vira para lançar as suas flechas azuis...

— Nana!? O que você está fazendo aqui!! - Questionou Maya surpreso.

— Me-e perdoe senhor Maya… mas… mas antes de mim, me preocupo com o meu amado pai…

— Se Nolodie te pegar será o seu fim e o das outras garotas! - Advertiu Maya.

— E-eu preciso encontrá-lo, meu pai é tudo o que eu tenho. - Disse a garota com a voz embargada.

—  Tsc... Nós não temos tempo para voltar, agora só resta uma opção… - Maya lança as três flechas azuis em direção de Nana que instintivamente fecha os olhos e leva as mãos ao rosto, mas antes mesmo de suas mãos chegaram ao seu rosto as flechas passam zumbindo por ela e atingem a testa de um evil que se espreitava nas sombras, atravessando a cabeça do monstro.

Ao escutar o som de algo caindo no chão, Nana tira as mãos do rosto e ao ver que ela não estava ferida a garota se vira na direção de onde o barulho surgiu. Ela se assusta ao ver um monstro caído sobre uma poça de sangue vermelho-arroxeado.

— E-eu pensei que...

— Não saia de perto de mim, vamos ter que seguir juntos... então dessa vez me obedeça se quiser sobreviver e ter a chance de encontrar o seu pai. - Disse Maya interrompendo a garota, seu tom era seco e autoritário.

— Si-im… Me-e desculpe... - Respondeu a garota ainda sem entender muito bem o que tinha acabado de acontecer.

Nana abaixa a cabeça, estava a ponto de começar a chorar, mas ela sabia que Maya estava certo e que aquele ato imprudente poderia ter estragado tudo, então Nana respira fundo, engole o choro e vai em direção de Maya.

Os dois avançam por alguns metros quando escutam uma voz ecoando pelo corredor - Aonde pensam que vão, seus pedaços de carne?

— Você ainda está vivo? - Questionou Maya.

O monstro se levanta meio cambaleante, dá alguns passos à frente e acaba sendo iluminado pela fraca luz de algumas tochas.

— Meu deus… ele tem duas cabeças? - Falou Nana supresa.

— Um Ettin? Isso explica como sobreviveu… - Comentou Maya

Ettin é uma variação da família dos Ogros, na prática é um Ogro com uma inteligência acima da média dos outros Ogros, o que fez uma segunda cabeça nascer, porém as duas cabeças compartilham a mesma mente. O monstro era grande e mesmo estando meio curvado era perceptível que devia ter facilmente mais de dois metros de altura, seu corpo era largo e muito musculoso. Seus pés e mãos eram enormes e igualmente deformados, sua pele era esverdeada ou um pouco acinzentada, era difícil ter certeza por causa da fraca luz. Já a cabeça que Maya tinha perfurado estava morta e cada vez que o Ettin se movia a cabeça pendia de um lado para o outro, era uma cena grotesca.

Não acredito que você conseguiu chegar tão longe e tão perto das garotas, bastava seguir em linha reta por mais alguns metros, mas agora o único caminho que você tem a frente é o da morte… - Falou o monstro.

— Senhor Maya… - Nana olha para Maya esperançosa, mas o que ela vê é uma expressão rígida e fria. Ela ficou tão intimidade que preferiu não dizer mais nada.

— Porque eu deveria acreditar em você? - Perguntou Maya.

— Eu quero que você morra sabendo que fracassou, mesmo conseguindo chegar tão perto. Eu quero que você sofra com esse arrependimento por toda a eternidade. - Disse o monstro sorrindo com seus dentes tortos e podres.

— Nana fique aqui e mantenha-se em alerta. - Disse Maya sussurrando para a garota e em seguida disparando em direção ao monstro.

O monstro também avança meio desengonçado contra Maya, que cria três flechas azuis em cada mão e lança mirando as pernas do Ettin. Mas o monstro não recua, ele continua avançando ferozmente, ele enfia a sua gigantesca mão na parede e vai rasgando-a à medida que avança.

Quando a sua mão estava carregada de escombros ele os lança contra as flechas, mas é inútil, as rochas são perfuradas pelas flechas que atingem o monstro cravando-se em suas pernas, mas ele não parece ter sentido nada e continua avançando.

Já Maya precisa lidar com os escombros que ainda iam em sua direção, ele pensou em apenas desviar e lançar um novo ataque, porém se fizesse isso Nana poderia ser atingida por algum dos escombros. Maya para e começa a socar e chutar os escombros pulverizando-os, entretanto isso dá tempo do monstro o alcançá-lo e acertando em Maya um poderoso gancho que lança Maya brutalmente contra o teto, rachando-o.

Maya grita de dor. E quando começa a cair do teto, o monstro salta com o intuito de aplicar um novo golpe para não dar oportunidade de Maya revidar e o atinge com outro soco o enfiando dentro do teto, por causa do seu peso o monstro não consegue se manter muito tempo no ar e quando volta pro chão faz um grande estardalhaço.

— Agora garotinha, é sua vez… - Disse o Ettin olhando pra Nana, porém nesse momento escombros começam a cair do teto.

— Ainda não acabamos!

— Ainda está vivo, maldito!? - Disse o monstro incrédulo olhando para cima.

Maya se liberta quebrando parte do teto e desce em direção ao monstro com um chute mirando a cabeça da criatura que tenta bloquear o ataque, porém Maya estava mirando a cabeça morta, ao atingi-la o Ettin urra de dor e fica desorientado. Maya pousou a poucos metros dele e não perde tempo, lança uma saraivada de flechas azuis, algumas flechas ficam cravadas no corpo do monstro, as demais o atravessam completamente, em seguida o Ettin cai sem vida.

Maya apoia-se na parede e Nana corre até ele. - O-o senhor está ferido?

— Não é nada. Vamos, precisamos continuar. Não podemos perder mais tempo.

Nana fica relutante ao ver a situação de Maya, mas ele já tinha provado que não era um humano comum.

— Está bem… - Nana começa a encarar o corredor - Será que aquele monstro falou a verdade?

— Difícil dizer, mas essa é a única pista que temos, então vamos seguir com cautela.

Os dois seguem em linha reta por alguns metros até que eles param, tinham chegado em uma bifurcação. Nana acaba esbarrando nas costas de Maya, já que ele seguia na frente.

— Seu corpo é tão frio... eu não tinha percebido antes… mas agora é conseguir sentir, é como se ele fosse feito de gelo… quem é você de verdade senhor Maya? - Pensou Nana, enquanto encarava Maya.

— Eu sinto a presença de humanos por este caminho - Maya aponta para o caminho da direita - provavelmente são as garotas raptadas, contudo, é estranho não haver guardas por perto, não sinto a presença de evils nos arredores.

E o que vamos fazer, senhor Maya?

— Não temos escolha, vamos ter que checar, mas você deve ficar atenta às minhas ordens, pode ser uma armadilha.

Maya e Nana seguiram pelo caminho da direita, depois de mais alguns metros chegaram em uma ampla sala onde existia um grande portão de ferro e uma escadaria em espiral. Maya vai até a escadaria e tenta encontrar o seu fim, porém ela era tão extensa que era impossível.

— Devemos ter chegado em uma daquelas grandes torres que encontram-se por trás do prédio principal. - Falou Maya.

— E agora por onde devemos seguir? - Perguntou a garota.

Maya examina com atenção aquele imenso portão de ferro. - Não estou sentindo nenhuma presença por trás deste portão e a fraca presença que senti antes parece vir de andares acima.

Maya e Nana começam a subir a escadaria. Enquanto subiam Maya estava pensativo. - Aquele cheiro putrefato que vinha daquele portão… aquela presença mórbida que eu senti… Não tenho dúvidas, aquela sala era o local onde os evils estavam guardando os restos mortais dos aldeões que eles mataram.

Depois de vários lances de escada Maya e Nana encontram dois grandes portões.

— É daqui de onde vem a presença de seres humanos. Nana se prepare, fique atrás de mim o tempo todo. - Disse Maya enquanto se preparava para abrir os grandes portões.

Ao abrir os portões eles encontram um grande salão e no meio dele uma ernome jaula com todas as sete jovens presas.

— Nana!? É você mesmo? Por favor, nos ajude! - Gritou uma das jovens.

— Por favor, nos salvem! - Gritou outra jovem.

— Senhor Maya… eu posso… - Perguntou Nana.

Maya gesticula com a cabeça em direção das garotas. Nana corre até a jaula. - Graça a Deus! Ainda bem que todas estão vivas! O senhor Maya vai salvar todo mundo!

Maya estava desconfiado, tudo aquilo estava muito fácil, mas ele vai até a jaula e quebra a fechadura. - Saiam todas! Rápido!

Todas as garotas saem correndo da jaula, mas acabam esbarrando uma nas outras, até que uma delas é derrubada no chão. Maya se aproxima da garota e a ajuda a levantar.  - Você está bem?

— Sim, mas acho que torci o meu tornozelo, posso me apoiar em você? - Perguntou a garota.

— Sim, mas precisamos nos apressar. - Disse Maya.

Quando a garota se apoiou no ombro dele, ela dá um fino sorriso malicioso, suas unhas crescem e ela ataca o peito de Maya mirando o seu coração. Entretanto, no último instante Maya consegue parar o ataque segurando a mão dela.

— Tsc...  Já que você quer morrer do jeito fácil… Queime até a morte! - Gritou ela.

A mão da garota irrompe em chamas que rapidamente se espalham por todo o corpo de Maya. Nana e as outras meninas começam a gritar de desespero...

— Hahahae, na verdade não passava de um simples humano... Até me dá uma pena ter que te matar, porque eu queria muito fazer de você meu novo bichinho de estimação. Se tivesse deixado eu perfurar seu coração eu conseguiria cauterizar o ferimento algumas vezes e assim me divertir um pouco mais com você antes de ter que te matar. Mas por outro lado me excita fazer as pessoas queimarem vivas… Hahaheha.

 


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Notas finais do capítulo

E chegamos ao fim de mais um capítulo, espero que gostem ^^

Eu ainda estou tendo problemas para montar as batalhas, eu queria deixar uma coisa mais crua. Eu vou criar "técnicas" apenas para os evils de nível alto ou certas habilidades especiais. Digam o que vocês acham, investir em técnicas ou continuar na porrada mano a mano.

Maya tem 4 tipos de Flechas, ao menos por enquanto, são elas:
*Amarelas - São Flechas Explosivas
*Azuis - São Flechas Perfurantes
*Vermelhas - Próximo Capítulo
*Brancas - Próximo Capítulo

Bestiário, aqui vou descrever os dados sobre cada Evil que eu for apresentando.

Kenkus: São evils normalmente neutros e preocupados apenas com a sua própria preservação, entretanto são capazes de virar criaturas tenebrosas que farão qualquer para salvar a própria pele. Eles têm uma forma humanoide e possuem traços de aves, como bicos, penas e garras prateadas, entretanto não possuem asas. Eles são ágeis, inteligentes e manipuladores, conseguem imitar qualquer tipo de som, inclusive voz humana. Comumente se alimentam da energia vital das pessoas ao enganá-las às deixando vulneráveis, porém se necessário podem se alimentar da carne humana para sobreviver.

Ogro - É um Evil gigantesco com uma aparência grotesca e ameaçadora. Se alimenta de carne, seja humana, animal ou de evils mais fracos. Ele é dotado de uma força descomunal, possuindo uma resistência física igualmente alta. O Ogro é um lutador corpo-a-corpo nato, porém não é muito inteligente e possui uma mentalidade infantil sendo movido por impulsos primitivos, matando por fome e prazer. Ogros não costumam andar em grandes bandos por terem um temperamento volátil e uma ferocidade descontrolada.

Sub.: Ettin é uma variação da família dos Ogros, na prática é um Ogro com uma inteligência acima da média dos outros Ogros, o que fez uma segunda cabeça nascer, porém as duas cabeças compartilham a mesma mente. Por isso ele tem uma alta percepção de tudo ao seu redor e é capaz de bolar estratégias de combate, o que o deixa muito mais perigoso que um Ogro.

Agradeço aos leitores que aqui chegaram e até o próximo capítulo ^^



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