New Moon - A outra Swan escrita por Liz Black, Alina Black


Capítulo 37
Fora de controle


Notas iniciais do capítulo

Talvez sintam a ausência desse dia no pov do Jacob mas decidi por apenas no da Nessie para que não se torne tão repetitiva a leitura.
Beijos Liz



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Na manhã seguinte quando eu desci para o café da manhã, Charlie já havia saído Bela estava na cozinha acompanhada de Edward eu não precisava ler mentes para perceber seu desespero.

— Aconteceu alguma coisa?

Olhei para a mesa e Charlie havia deixado o jornal em cima da mesa, na primeira pagina policial havia uma frase destacada em negrito seguida da noticia do dia.

SEATTLE ATERRORIZADA CORPO DE ESTUDANTE É ENCONTRADO.

Nesta madrugada foi encontrado o corpo do estudante desaparecido, Riley Biers, o jovem estava desaparecido a cerca de um mês. A polícia acha que a recente onda de homicídios e desaparecimentos seja trabalho de um serrial-killer.

— Morto...

Sussurrei me encostando no balcão com o jornal nas mãos, Riley estava desaparecido e mesmo sendo um grande babaca ele não merecia aquilo.

—Eu lamento muito Carlie! Disse Edward com sua voz melódica e ao mesmo tempo tensa, eu acenei com a cabeça puxando a cadeira e me sentando sem tirar os olhos do jornal- Nós vamos ter que fazer alguma coisa... rapidamente.

— Então são vampiros que estão fazendo isso? Perguntei já sabendo qual seria a resposta, o semblante de minha irmã denunciava isso, eu sabia que essas coisas de vampiros era algo extremamente perigoso mas naquele momento minha ficha havia finalmente caindo, eu me senti dentro de um pesadelo.

Bela afirmou com a cabeça e direcionou seu olhar para o namorado- O que Alice diz? Perguntou ela.

— Esse é o problema – Edward respondeu. - Ela não consegue ver nada... apesar de já termos decidido um milhão de vezes que nós vamos investigar. Ela está começando a perder a confiança. Ela sente como se estivesse perdendo muito esses dias, que alguma coisa está errada.

— Talvez as visões dela estejam desaparecendo – Afirmei.

Os olhos de Bela se arregalaram - Isso pode acontecer?

— Eu não sei. Respondeu o vampiro;

— Então o que ha de errado? Insistiu Bela.

— Profecias autorrealizáveis, eu acho. Nós continuamos esperando que Alice veja alguma coisa pra que possamos ir... e ela não vê nada e nós não iremos até que ela veja alguma coisa. Então ela não pode nos ver lá. Talvez nós tenhamos que fazer isso às cegas.

— Você tem um forte desejo de assistir aula hoje? Nós só estamos a dois dias das provas finais; eles não vão nos ensinar nada novo – Perguntou Bela olhando para mim.

— Eu acho que posso viver sem escola por um dia, além disso, não acho que depois da noticia de hoje haverá aula, no mínimo uma reunião no ginásio em homenagem a Riley, mas o que vamos fazer? Perguntei deixando o jornal sobre a mesa.

— Eu quero falar com Jasper – Disse Bela olhando para Edward.

Olhei para ambos e suspirei, eu não costumava fazer visitas aos Cullen apesar de me dar bem com ele – Eu vou avisar o Jake! falei me levantando, não que eu precisasse da autorização dele para ir a qualquer lugar mas vampiros eram vampiros, Bela e eu ainda éramos presas então por precaução eu achava mais seguro deixar um lobo de sobreaviso.

Edward riu.

— Merda! Sussurrei, eu havia esquecido que ele podia ler meus pensamentos.

— O que foi? Bela perguntou curiosa.

— Nessie compartilha do mesmo pensamento que Jacob – Respondeu ele.

— Fofoqueiro...murmurei.

Bela me lançou um olhar de reprovação – Você esta com medo?

— Claro que não, mas da mesma forma que você precisou avisa-lo que ia ontem a reunião eu também devo avisar o Jake.

— O que houve com aquela história de relacionamentos abusivos? Perguntou Bela me provocando.

— Ah não enche! Resmunguei indo para a sala e pegando o telefone.

Quando chegamos a mansão encontramos Carlisle, Esme, e Jasper assistindo atentamente o noticiário, apesar do som estar tão baixo que era impossível pra mim ouvir. Alice estava sentada no topo de uma grande escadaria, com o rosto nas mãos e uma expressão desencorajada. Ao entramos, Emmett entrou pela porta da cozinha, parecendo perfeitamente tranquilo. Nada nunca incomodava Emmett e era isso eu adorava nele.

— Ei, Edward. Faltando aula, Bella? - Ele sorriu pra mim – E ainda corrompendo  irmã mais nova?

— Nós dois estamos - Edward lembrou ele.

Emmett riu. - Sim, mas é a primeira vez delas no colegial. Elas podem perder alguma coisa, a propósito, onde esta seu poodle Nessie?

— Esta aqui na minha bolsa de transporte não está vendo? Respondi.

Edward sorriu passando pelo seu irmão favorito – Podia ter ficado sem essa- murmurou ele e jogou o jornal pra Carlisle - Você viu que agora eles estão considerando um serial-killer? - ele perguntou.

Carlisle suspirou. - Eles estavam com dois especialistas no CNN debatendo essa possibilidade hoje.

— Nós não podemos continuar assim.

— Que tal irmos agora? - Emmett disse com um entusiasmo repentino. - Eu estou morto de chateação.

Um assobio ecoou de cima das escadas até embaixo.

— Ela é tão pessimista - Emmett murmurou pra sí mesmo.

Edward concordou com Emmett. - Nós vamos ter que ir alguma hora.

Rosalie apareceu no topo das escadas e desceu lentamente. O rosto dela estava suave, sem expressão, seus olhos se direcionaram para mim e então ela desceu suavemente com uma sutileza que me fazia pensar que seus pés não tocavam a escada e ela flutuava.

Carlisle balançou a cabeça. - Eu estou preocupado. Nós nunca nos envolvemos nesse tipo de coisa antes. Não somos Volturi.

— Eu não quero que os Volturi venham aqui - Edward disse. - Isso nos dá muito menos tempo de reação.

— E todos aqueles humanos inocentes em Seattle? Acham que é certo deixá-los morrer desse jeito.

— Sabemos que não Carlie - Carlisle respondeu.

Edward ficou em silêncio e fez uma careta de concentração, olhou para a porta de vidro e suspirou.

— O que há de errado? – perguntou Bela.

Ele balançou a cabeça. - Nada. - Os olhos dele estavam apertados enquanto ele olhava para o outro lado.

— Você está escutando Jacob, não está? – Ela o acusou.

— Não é muito fácil ignorar uma pessoa quando ela está gritando.

— Como? - eu pensei nisso por um segundo. - O que ele está gritando? - eu sussurrei.

— Eu estou absolutamente certo de que ele mesmo dirá a você – Ele respondeu em um tom torto.

Pensei em pressiona-lo com o assunto, quem sabe ele não me diria, mas  Jacob tocou sua buzina – duas vezes impacientemente.

— Isso é falta de educação - Edward rosnou.

— Esse é Jacob – respondi rindo e me apressei para sair antes que Jacob realmente fizesse alguma coisa que levasse os dentes de Edward ao limite.

Eu acenei pra Edward e Bela antes de entrar no Rabbit e, à distância, parecia que ele realmente estava chateado com a história da buzina... ou com o que quer que Jacob estivesse pensando.

— Salvei a princesa - Jake falou em um tom alegre, mas a voz dele estava embargada. Eu examinei o rosto dele enquanto ele descia a estrada, dirigindo seu carro no caminho de volta pra La Push, porém eu percebi algo diferente nele, Jacob parecia doente, talvez até estivesse doente. As pálpebras dele caíram e o rosto dele estava absorto. Seu cabelo cheio estava saindo em direções variadas; ele estava quase chegando no queixo dele em alguns lugares.

— Jake você esta bem? Perguntei em um tom de preocupação.

— Sim pequena, só estou cansado - ele respondeu antes de dar um bocejo gigantesco. - O que você quer fazer hoje?

— O que acha de fazermos algo na sua casa - eu sugeri, Jacob não parecia estar com disposição pra fazer muito mais do que isso. - Nós podemos andar na praia mais tarde.

— Como quiser meu anjo - ele disse, bocejando de novo.

Jacob estacionou o carro e eu não esperei que ele abrisse a porta para mim, caminhamos de mãos dadas até a porta e entramos, a casa de Jacob estava vazia, eu achei estranho, Billy nunca saia de casa;

— Onde está o seu pai?

— Na casa dos Clearwater. Ele tem ido bastante lá desde que Harry morreu. Sue fica sozinha.

Jacob se sentou no sofá que não era maior do que uma poltrona e foi um pouco pro lado pra me dar mais espaço.

— Muito gentil da parte dele, Sue precisa de apoio.

Claro, deve ser difícil pra Seth e Leah, perder o pai...

— Uh-huh - ele concordou, perdido em pensamentos em seguida pegou o controle remoto e ficou passando os canais sem parecer prestar atenção nisso e novamente bocejou.

— O que há com você, Jake? Você parece um zumbí.

— Eu dormi umas duas horas na noite passada, e quatro horas na noite anterior – respondeu ele, em seguida esticou seus longos braços lentamente, e eu pude ouvir as juntas dele estalarem enquanto ele se flexionava. Ele colocou o braço em cima do encosto do sofá atrás de mim, e se encostava pra descansar a sua cabeça na parede. - Eu estou exausto.

— E porque você não está dormindo? - eu perguntei o encarando.

Ele fez uma careta. – Por causa do Sam, está sendo difícil pois ele  não confia de verdade nos sugadores de sangue da sua irmã, eu estou fazendo turno duplo por duas semanas e ninguém me tocou ainda, mas ele ainda assim não confia. Então eu estou sozinho por enquanto.

— Turnos duplos? Jake, isso é errado! Você precisa dormir Bela vai ficar bem.

— Não é por causa dela - Os olhos dele ficaram mais alerta abruptamente e se voltaram para mim – Sabem se já descobriram quem esteve no quarto? Hà algo novo?

Eu ignorei a segunda pergunta. - Não, nós não descobrimos nada sobre o nosso visitante.

— Então eu vou ficar por perto - ele disse enquanto os olhos dele se fechavam.

— Jake... - eu comecei a choramingar.

— Ei, isso é o mínimo que eu posso fazer, eu oferecí servidão eterna. Eu sou seu escravo por uma vida.

— Eu não quero um escravo! Reclamei.

Os olhos dele não se abriram. – Então o que você quer?

— Eu quero o meu namorado e melhor amigo Jacob, e eu não quero ele meio-morto ou se machucando em alguma tentativa desmandada de...

Ele me cortou. – Apenas isso? Seu grande corpo se curvou no sofá e seus lábios se aproximaram dos meus me dando um beijo terno

Eu correspondi ao beijo e ele olhou pra mim para observar a minha reação.

— E se eu disser que te amo consigo desfazer essa pequena tromba?

Eu ri baixo – Jake.

— Vai ficar tudo bem – Ele sussurrou-me puxando para um de seus abraços de  urso - Então, algum plano especial para a semana que vem? Você vai a formatura da sua irmã –

Eu me dei conta de que a formatura da Bela ainda tinha uma significância horrível não somente para mim, mas para ele, - Nada de planos especiais - eu disse cuidadosamente, esperando que ele ouvisse a confiança nas minhas palavras sem precisar de explicações detalhadas, na verdade eu não queria falar nisso, não me sentia pronta para isso mesmo se tratando de uma escolha e decisão da minha irmã - Bem, eu vou ter que ir a uma festa de formatura que não é minha- eu fiz um som de desgosto. - Alice adora festas, e ela convidou a cidade inteira para uma noitada. Vai ser horrível porque a maioria das pessoas que estarão lá eu não conheço.

Os olhos dele se abriram enquanto eu falava, e um sorriso aliviado fez o rosto dele parecer menos cansado. - Eu não fui convidado. Eu estou magoado - ele zombou.

— Considere-se convidado, apesar de não ser minha festa eu posso levar um convidado.

— Obrigado - ele disse sarcasticamente, os olhos dele se fechando mais uma vez.

— Eu queria que você pudesse vir - eu disse, sem nenhuma esperança. - Ia ser divertido. Pra mim, quer dizer, você não vai deixar sua namorada numa festa cheia de sanguessugas famintos. Vai?

— Claro que não - ele murmurou. – Eu não seria louco - a voz dele parou.

Alguns segundos depois, ele estava roncando.

Pobre Jake, eu sorri estudando seu rosto sonhador, e gostei do que ví. Enquanto ele dormia, todos os traços de defesa e de amargura desapareceram, e de repente ele era apenas um garoto, o meu melhor amigo e o cara que eu amava, antes que toda essa bobagem de lobisomem se metesse no caminho. Ele parecia muito mais jovem. Ele era apenas o meu Jacob.

Eu fiquei sentada no sofá esperando que ele dormisse um pouco e compensasse o que ele havia perdido, troquei os canais da tv, mas não havia muito coisa passando, parei em um programa culinário, sabendo, enquanto eu assistia, que eu nunca havia me esforçado tanto no jantar de Charlie.

Jacob continuava a roncar, ficando mais alto. Eu aumentei a TV e quando dei por mim eu estava totalmente relaxada e quase dormindo também, me curvei no sofá e pensei em tirar uma soneca também. Talvez eu até tivesse, mas os roncos de Jacob eram impossíveis de ignorar. Então, ao invés de dormir, eu deixei minha mente vagar.

Bela em breve sumiria da vida de Charlie e Reneé,  eu sabia que caberia a mim fazer de tudo para amenizar o sofrimento deles, mas ela estava feliz, lembrei da citação que eu havia lido em um livro “Filhos são como navios… Ao olhar um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora. Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, ao destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos. Dependendo do que a natureza lhes reserva, poderá ter que desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos.” Bela era um navio e Edward seu novo porto.

Mas os pensamentos mudaram de direção, agora eles pertenciam ao lobo, o lobo gigante desconhecido da noite anterior, eu me perguntei o que ele havia tentado me dizer em eu ser o começo.

Então, por apenas um segundo, eu tive a mesma visão estranha da noite anterior, porém de uma forma diferente,  Bela em uma varanda, vestindo roupas de um outro tipo de mundo, uma linha vermelha como um rastro de sangue e do outro lado estavam Jacob e eu.

Jacob bufou e virou de lado. O braço dele escapuliu das costas do sofá e me pressionou no corpo dele, eu ignorei o fato de como ele era pesado! E quente e segundos depois eu estava soando.

Tentei escapar do braço dele sem acordá-lo, mas eu tive que empurrá-lo um pouco, e quando o braço dele caiu de cima de mim, os olhos dele se abriram. Ele ficou de pé num pulo, olhando ao redor ansiosamente.

— O quê? O quê? - ele perguntou, desorientado.

— Sou só eu, Jake. Desculpe por ter te acordado.

Ele virou pra olhar pra mim, piscando e confuso. - anjo?

— Oi, dorminhoco. Falei sorrindo.

— Oh, cara! Eu peguei no sono? Eu lamento! Por quanto tempo eu fiquei fora?

— Alguns anos luz. Eu perdi as contas.

Ele se jogou de volta no sofá ao meu lado. - Uau. Desculpe-me por isso, sério.

Eu alisei o cabelo dele, tentando arrumar o emaranhado selvagem. - Não se sinta mal. Eu estou feliz por você ter dormido um pouco.

Ele bocejou e se esticou. - Eu estou inútil esses dias. Não é de se estranhar que Billy nunca está em casa eu ando muito tão chato.

— Você é legal - eu assegurei  selando os lábios dele.

Ele sorriu – Vamos dar uma volta. Eu preciso caminhar senão eu vou desmaiar de novo.

— Jake, volte a dormir. Eu estou bem. Eu vou ligar para o Charlie e peço para  ele vir me pegar. – Eu tateava os meus bolsos enquanto falava, e me dei conta de que eles estavam vazios. - Droga, esqueci meu celular.

— Não! - Jacob insistiu, pegando minha mão. - Não, fique. Você mal chegou aqui. Eu não posso acreditar que perdi esse tempo todo. Ele disse me puxando do sofá enquanto falava, e guiou o caminho pro lado de fora, abaixando a cabeça enquanto passava pelo arco da porta.

O ar invernal pareceu deixar Jacob mais alerta enquanto ele andava me arrastando com ele. - Eu sou um idiota - ele murmurou pra sí mesmo

— Qual é o problema, Jake? E daí que você pegou no sono - eu levantei os ombros.

— Eu queria falar uma coisa para você. Eu não consigo acreditar nisso.

— Me diga agora – Falei olhando para o rosto dele.

Jacob encontrou meus olhos por um segundo, e depois desviou o olhar rapidamente na direção das árvores. Quase pareceu que ele estava ficando corado, mas era difícil dizer com a pele escura dele, foi quando eu me lembrei do que Edward me disse quando me dissera mais cedo- que Jacob me diria o que quer que ele estivesse gritando na cabeça dele. Eu comecei a mordiscar o meu lábio.

— Olha - Jacob disse. - Eu estava planejando fazer isso de forma diferente. - Ele riu, e parecia que ele estava rindo de sí mesmo. - Mais sutilmente - ele acrescentou. - Eu ia trabalhar nisso, mas - e ele olhou para as nuvens, mais escuras com o progresso da tarde - Eu estou sem tempo pra trabalhar.

Ele riu novamente, nervoso. Nós ainda estávamos vagando lentamente.

— Jake... eu murmurei sentido que agora era eu quem começava a me sentir envergonhada.

Ele respirou fundo. - Eu quero te fazer um pedido.

Nós paramos e as sobrancelhas de Jacob se uniram, jogando seus olhos fundos nas sombras. Eles eram pretos cor de piche quando ele olhou para os meus.

— Você sabe que eu sou apaixonado por você, Nessie - ele disse com uma voz forte, segura. - Eu te amo. E eu quero que você se case comigo.

Eu encarei ele por um longo minuto, sem fala, na verdade eu não sabia o que responder a ele, não que eu não o amasse, eu o amava, mas casar? Talvez Jake tivesse esquecido que só tínhamos 16 anos.

Enquanto ele observava a minha expressão abobalhada, a seriedade abandonou o rosto dele.

— Tudo bem - ele disse sorrindo. – foi besteira isso.

— Jake - eu me senti como se houvesse alguma coisa grande enfiada na minha garganta. Eu tentei limpar a obstrução. – Eu não sei eu...preciso pensar nisso.

Eu me virei, mas ele agarrou meus ombros e me virou.

— Não, espere. Eu sei que é cedo para isso, esqueça isso, tudo bem?

— Não...eu quero me casar com você Jake, é claro que quero só acho que é cedo demais.

— É - ele acariciou a minha bochecha direita com a ponta dos seus dedos – Eu pedi você em casamento, mas não disse que precisa ser agora.

— Jacob - eu o encarei em seus olhos escuros, tentando fazer ele me levar a sério. - Eu te amo e você é minha vida, eu só quero que as coisas aconteçam no tempo certo.

De repente, ele estava sério de novo, seu dedo deslizou até meu queixo com segurando firmemente pra que eu não pudesse desviar o meu olhar do seu.

— Eu também te amo Carlie Swan, até que o meu coração pare de bater- Os lábios dele apertaram nos meus os entreabrindo e me beijou  suavemente, a sua outra mão acariciou a minha nuca como se acreditasse que eu quisesse escapar, minhas mãos subiram ao seu rosto quente e os seus os lábios se moldaram aos meus de uma forma perfeita, eu podia sentir a respiração quente dele na minha boca e só paramos quando arfei buscando por ar.

—Eu acho que esse beijo foi um sim – Ele disse afastando seu rosto do meu e pousando suas mãos em minha cintura.

—daqui a cinco anos! Sussurrei sorrindo.

— Cinco anos de noivado? Sorriu me puxando novamente contra seu peito.

— Podemos casar virgens... Sugeri.

Jacob gargalhou – Eu disse que quero me casar com você e não que faria voto de castidade.

Meus lábios se entreabriram e eu dei um tapinha na testa dele – Você é impossível Jacob Black.


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