No Sudeste do Alaska, existe uma cidade chamada Sitka, cuja a população é de 8 881 habitantes. A entrada nessa cidade só é possível por meio aquático ou aéreo, e foi nessa cidade que Jacob e eu decidimos viver nos últimos três anos.

Após o nascimento dos gêmeos minha família finalmente decidiu tirar suas tão sonhadas férias que haviam sido adiadas quando eu descobrir que ao invés de um bebê Jake e eu teríamos dois bebês, o que foi bastante assustador no início mas no final das contas até que nos saímos bem como papais de primeira viagem.

Como meus avós estavam a muito tempo em Forks as pessoas começavam a falar sobre sua aparência, mesmo eles tendo apelado para perucas grisalhas, tudo estava em paz e eles precisavam finalmente aproveitar um momento de calmaria de sua eternidade.

Esme e Carlisle haviam partido para o polo norte, meu avô tinha um laboratório onde faria algumas pesquisas e ajudaria populações que habitavam por lá, Tia Rose e Tio Emmett haviam partido para Grécia, Alice e Jasper para a Colômbia nossos pais em uma segunda lua de mel para o Brasil.

Lice e Seth também decidiram sair de Forks, agora eles moravam com o pequeno Harry na florestas montanhosas da Virginia, não havia preocupações com a cidade pois a matilha de Sam poderia protege-la de ameaças futuras, afinal de contas não haviam vampiros somente em Forks, existiam em muitas partes do mundo, então Jake deu a liberdade a Seth para que ele formasse sua própria matilha.

Eu olhava a lua nova sentada na cadeira de balanço enquanto amamentava nossa pequena Estrela, tínhamos escolhido esse nome a nossa filha porque, bom, nós tínhamos fabricado ele debaixo das estrelas, me certifiquei que ela havia realmente adormecido e como nossa pequena não choramingou quando a tirei de meu seio me levantei caminhando pelo quarto e com cuidado a deitei em seu berço a cobrindo com seu cobertor, me certifiquei que as janelas estavam fechadas e deixei o abajur ligado saindo do quarto da bebê.

Caminhei pelo corredor parando na porta do quarto dos gêmeos Jay e Jessen, fiquei em silêncio observando Jake fazer os meninos dormir, como ele passava o dia trabalhando em sua oficina de barcos ele sempre me ajudava com as crianças a noite.

— O menino maluquinho ia pra escola jogar bola – ele sussurrou virando a página do livro – O menino maluquinho era muito doidinho, ele adorava um bom carrinho.

Jay riu – Doidinho igual o Jess – disse o garotinho.

— Num sou doidinho – Jess reclamou.

— Jay seu irmão não é doidinho, peça desculpas.

— Desculpa irmão – disse Jay.

— Ta bom – Jess respondeu bocejando.

— Amanhã o papai termina a história hora de dormir.

— Eu concordo – falei sorrindo enquanto entrava no quarto.

—Viu a mamãe ordenou, o que os homens da casa fazem quando a mamãe ordena? Perguntou Jake de forma engraçada.

— obedecemos – os meninos responderam.

Sacudi a cabeça me aproximando da cama de Jessen e o cobri com o cobertor dando um beijo em sua testa enquanto Jake arrumava Jay em seguida me afastei indo para cama de Jay enquanto Jake dava boa noite a Jessen, Jake olhou se as janelas estavam fechadas e segurou minha mão e caminhamos juntos até a porta do quarto.

— Boa noite amamos vocês – falei ao parar na porta.

— Também te amamos mamãe e papai – os meninos responderam juntos.

Trocamos olhares e saímos do quarto – Como foi seu dia? Ele perguntou me puxando pela cintura e selando meus lábios.

— Perfeito como sempre- respondi acariciando os ombros dele – Jay e Jessen quebraram a janela da cozinha com a bola de basebol e Estrelinha dormiu e mamou e depois dormiu.

Jake riu baixinho – Não acredito que perdi isso – ele respondeu dando um selinho em meus lábios – seu dia sem sombra de dúvidas foi melhor que o meu, o senhor Clilton reclamou dos barcos.

Fiz uma careta – quando o senhor Clilton não reclama?

— Quando ele não leva os barcos? Ele respondeu me pegando em seu colo e eu dei uma risadinha baixa- Mas eu não quero falar do senhor Cliton agora – ele completou caminhando comigo até o nosso quarto.

— Eu tenho absoluta certeza que não – falei em meio a meus risos – ele não tem uma lingerie nova.

— Own – Jake murmurou após entrar no quarto me deixando na cama e aproximou-se da porta passando a chave – Lingerie nova?  Ele perguntou retornando para a cama.

— Achei que ia gostar – sussurrei acariciando a nuca dele.

— Sim eu gosto, mas eu gosto mais ainda quando está sem elas.

Mordi meu lábio inferior ao sentir os lábios de Jake em contato com minha pele, naquela noite novamente nós faríamos amor, como todas as noites de nossa eternidade feliz.

Fim