A Filha de Jacob Black escrita por Sarah Black


Capítulo 43
Capítulo 43




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/792837/chapter/43

Já mencionei o quanto gosto dos sons vindo da natureza? O quando os sons dos pássaros, e o vento batendo em meu rosto me acalmam?

Nesse momento é tudo que consigo ouvir e sentir. Por um breve momento pensei que sentiria dor ou somente um vazio e escuridão, mais ao abrir os olhos tudo que vejo é a tão conhecida floresta de La Push, com suas imensas árvores verdes e úmida. Olho ao redor tentando intender como vim parar aqui. — Devo estar sonhando — Falo enquanto ando em direção à praia, quanto mais eu andava mais longe parecia que a praia estava.

—Perdida? — Olho para minha direita ao ouvir uma voz estranha de mulher. Ela é morena, cabelos lisos até a cintura, olhos castanhos, vestia um vestido branco comprido de mangas. Algo nela mim era familiar, mas não sei dizer o que era. — Então? — Franzo a testa ao ouvir sua pergunta.

—Não. Eu só estou indo para praia — Respondo confusa. Ela sorrir dando dois passos em minha direção — Quem é você? — Pergunto dando passos para trás a olhando com atenção. Aquele sorriso era tão familiar

—Estar indo para o lado errado. A praia é para o outro lado — Ela fala divertida apontando para trás dela — Está muito longe de casa não acha, Sarah? — Como ela sabe meu nome? Questiono erguendo a sobrancelha direita. E como posso estar indo para o lado errado?

—Eu estou em casa — Respondo mesmo achando tudo isso confuso de mais — Quem é você e como sabe meu nome?

—Está? Quer ir à praia, mas não sabe a direção. Está perdida

—Isso por acaso é algum tipo de charada? Porque se for pode parar — Falo irritada dando dois passos em sua direção, mas ela não se moveu ou pareceu ficar com medo, apenas sorrio carinhosa.

—Diziam que meus filhos se parecem comigo — Rosno irritada a olhando com raiva por não dizer logo quem era. — Vamos, você é uma menina esperta. Aposto que se olhar bem

—Seja quem for, não devia estar aqui — Falo lhe dando as costas, começo a anda mais paro ao ouvir sua voz

—A praia é por aqui, querida — Viro a olhando, a mesma estava de lado apontando para trás dela. Sem esperar que eu fale algo ela começa a andar sem olhar para trás. Suspiro a seguindo, a escuto dá uma risada.

Fico a olhando por um tempo, tentando lembram de onde a conheço — Vovô costumava fala que você adora um mistério — Falo baixo parando de anda. — Você está diferente da foto — Volto a falar sorrindo constrangida, ao lembra da foto de cabeceira do vovô, onde estava os dois jovens no dia do casamento.

—Eu disse que era esperta. Parece seu pai — Sarah Black fala sorrindo, abrindo os abraços mim chamando para um abraço. Sem pensa vou até ela a abraçando apertado pela cintura, sinto seus braços passarem pelos meus ombros enquanto me dá um beijo nos cabelos — Minha neta

—Vovó — Sussurro a apertando mais — Por que está aqui? — Pergunto a olhando confusa

—Os anciões precisavam te falar algo, mas acharam que você não ouviria se outro viesse, então cá estou — Enquanto ela fala sua mão direita passa pelos meus cabelos

—Anciões?

—Sim. Ephraim, Taha Aki Black; Levi Uley e Harry Clearwater e eu — Fico a olhando perdida, tentando intender

—Falar o que? — Pergunto com medo da resposta. Ela solta um suspiro segurando minhas mãos. Olho ao redor quando um vento forte começa voltando a olhá-la assustada.

—Está tudo bem. Você só precisa estar em outro lugar agora — Sarah fala sorrindo levando a mão direita ao meu rosto colocando a franja atrás dar orelha — Quando chegar o momento lembra-se quem realmente é Sarah Black — Ela fala tocando meu peito do lado esquerdo bem em cima do meu coração. Antes que eu conseguisse pergunta o que significava isso o vento fica mais forte e ela some. Acabo fechando os olhos pelo vento forte, ao abri-lo eu não estava mais em La Push, mais sim na baixa da floresta de Nova Orleans perto do rio.

—Sarah? O que está fazendo aqui? Não devia estar aqui — Olho para frente ao ouvir a voz conhecida, sua voz estava desesperada e ao mesmo tempo confusa

Mamãe — Falo correndo na direção dela a abraçando apertado sem mim importa com suas perguntas — Mamãe — Sussurro sem acreditar que ela estava mesmo ali, sentindo seus braços ao meu redor.

—Não devia estar aqui — Ela sussurra ainda me mantendo em seus braços, fecho os olhos sentido seus beijos em meus cabelos — O que ouvir?

Fico olhando em seus olhos quando a mesma se afasta, sem acreditar que ela estava mesmo ali na minha frente — Como você estar aqui? Eu não intendo — Falo tentando assimilar tudo

—O que importa aqui é como você está aqui — Sua voz sai preocupada. Suspiro a contando o que eu fiz — Ah querida, eu sinto muito

—Eu não. Ela vai ficar bem — Falo sorrindo de leve. Levo minha mão direita ao seu rosto ainda sem acreditar que eu estava ali a tocando — E eu também — Completo ao ver seu olhar triste _ Claro que vai. Sinto muito por não estar lá quando acorda

—Está aqui agora — Falo voltando a abraçá-la, e dessa vez as lagrimas veio sem aviso. Era tão bom está ali em seus braços, sentir seu calor. — Eu sei que tenho pouco tempo, preciso saber de uma coisa — Falo ao lembra da briga no pântano. Passo a mão direita no rosto secando as lagrimas 

—O que é? — Mamãe pergunta alisando meu rosto com carinho, me olhando como se decorasse cada parte do meu rosto.

—O que sabe sobre um lobisomem chamado Chris? — Seu rosto muda para surpresa, e raiva em segundos

—É um crescente. Namoramos por um tempo, até ele colocar na cabeça que queria ser o Alfa dos lobisomens. Quando descobrir que era por isso que ele estava comigo eu o deixei. Eu nunca quis ser a Alfa, mas todos mim respeitava até mesmo Oscar que era o Alfa. Não por ter medo, mais porque eu era da família e eles sabiam que independe do que acontecesse eu nunca os machucaria. — Ela fala tudo olhando em outra direção, como se falar aqui a deixa-se mal — O que ele fez?

—Você o amava, não é? — Pergunto mesmo sabendo a resposta. Ela apenas me olha concordando de leve com a cabeça — Ele atacou os Crescente noite passada com alguns vampiros —Respondo a olhando com atenção.

—Fique longe dele, está bem? — Fico a olhando com os olhos em fendas tombando a cabeça de lado dando um passo atrás — Não vai obedecer, não é? — Discordo com a cabeça sorrindo de leve

—Davina e Freya sonharam com o Vincent? — Falo a deixando surpresa — Ele disse a elas que algo grande vai acontecer e que as bruxas estão com medo. Acha que tem a ver com minha transformação?

—Eu não sei querida. Não tenho contato com as bruxas mortas do Quartel — Mamãe fala segurando minhas mãos outra vez, e olha para os lados — Você sabe, elas não gostam muito de vampiros — Concordo com a cabeça ao intender — Mais vou tentar descobrir algo e te falo em sonhos. Lembre-se que somos bruxas, e mortas ou vivas sempre vamos estar conectadas. E eu amo você, nunca se esqueça disso. Sempre e para sempre. — Ao falar isso ela me puxa para seus braços beijando meus cabelos.

—Eu também te amo mamãe, sempre e para sempre — Falo a apertando em meus braços quando o vento começa a ficar forte. — Como faço para controlar a sede de sague?

—Não pense muito nela, foque em outras coisas, coisas que te liga a sua humanidade. Mais quando ela vier lembre-se quem é você, e é você que a controla e não o contrário — Sua voz ficar apenas um sussurro em meu ouvido quando um claro acerta meus olhos.

—Sarah, graças a Deus! — Fecho os olhos quando o claro me incomoda, levando as mãos aos ouvidos tentando abafar os sons alto — Calma está tudo bem — Abro os olhos olhando para Zack confusa, os fechando em seguida com força ao ouvir o som alto da buzina do carro.

—Muito barulho — Sussurro me levantando do sofá, mais as mãos de Zack me pega antes que eu caísse, todo meu corpo estava fraco — O que está acontecendo comigo? — Questiono o olhando perdida

—Melhor ficar sentada aqui, está em transição, vai ficar fraca até se alimenta de sangue — Zack fala preocupado me sentando no sofá com cuidado. Quando eu ia dizer que intendi meu celular toca fazendo meu ouvido lateja — É o Jacob

Suspiro o olhando, estendo a mão direita em sua direção em seguida. Preciso saber se a Claire está bem. — Claire está bem? — Pergunto ao atender a chamada, tentando foca em outra coisa a não ser nos barulhos.

—Ela está — Sua voz sai falha, meio engasgada —Como você está filha? Me diz se está bem — Prendo a respiração ao ouvir sua pergunta. Eu ouvia vozes do outro lado da linha, vozes preocupadas

—E o bebê? — Volto a pergunta sem ligar para sua pergunta. Eu não queria falar de mim, Claire era minha preocupação no momento.

—Também está bem. Agora preciso saber como você está, Sarah — Sem respondê-lo desligo o celular o deixando no sofá, logo depois ele liga mais uma vez, mais não atendo. Acabo sorrindo feliz por ter dado certo.

—Aqui, precisa beber — Ergo a cabeça ao ouvir Zack falar o vendo com um copo de sangue na mão. Fico encarando aquele líquido vermelho sentindo meu estomago revirar, a loba que a semanas estava estável dentro de mim se agitar tentando se soltar — Precisa beber — Ele fala quando me afasto escorando a costa no sofá olhando com nojo para o copo, e ali o sague Quileute fala mais alto.

Desvio o olhar do copo para o celular que volta a tocar e dessa vez não era Jacob ou tia Rachel ou qualquer outro que já ligou antes, mas ele, o homem que a semanas tento deixar fora dos meus pensamentos, que me controlo para não ir vê-lo com feitiço de projeção astral como fiz nas primeiras semanas, até eu perceber que isso só mim deixava pior. Era ele, meu Nathan.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Filha de Jacob Black" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.