01 de Janeiro de 2031, Residência Cullen
Forks, Washington

A sala ficou em completo silêncio. Tirando um coração que batia de forma rápida. Coração esse que me mantém viva. E não estou falando do meu.

Sinto Nathan colocar sua mão direita na minha cintura, depois de algum tempo em que Zack e eu ficamos nos encarando. E como eu o conhecia bem. Até mesmo, as batidas do seu coração. Eu sabia que era ciúmes.

Eu queria desviar o olhar de Zack. Mais a verdade era que, eu estava sem reação. Sem saber o que dizer.

O cara que conheci, que chamava de amigo. Estava bem na minha frente. E pior ele é um vampiro.

Mais, desde quando? Essa era a pergunta que se passava nós meus pensamentos confusos. Também podia sentir o cheiro forte, característico de quem praticava magia, vindo dele.

Acabo fazendo careta. — Sarah? — Saio dos meus pensamentos com alguém estalando os dedos na frente do meu rosto me chamando ao mesmo tempo.

Pisco algumas vezes confusa olhando para o lado direito em seguida vendo Nathan me olhar estranho. Sem dizer nada volto a olhar para Zack.

O olhando agora ele parceria, preocupado, com medo. — O que você está fazendo aqui? — Pergunto mesmo com medo da resposta.

—É complicado — Zack responde dando um sorriso sem graça, olhando para sua direita, como se pedisse ajuda.

Ao olhar na mesma direção, vejo Freya se levanta do sofá e ir até ele. Ela o olhava com carinho, como se passasse confiança. — Vocês se conhece? — Pergunto cruzando os braços, os olhando seria.

—Sim — Ele responde voltando a mim olhar. — Desde que nasci.

—Espera um pouco! — Falo olhando para os que estavam na sala com raiva — Esse tempo todo você sabia quem eu era? — Questiono voltando a olhar para Zack que faz uma cara de quem tinha sido pego fazendo algo errado.

—Queríamos ter certeza que estaria bem — Marcel responde sério.

Olho para Zack esperando ele responder. Eu queria ouvir dele. Ergo a sobrancelha já impaciente. Ele abaixa a cabeça — Antes de tudo. Lembra que salvei a vida do Nathan. — Zack fala voltando a mim olhar. Fecho a cara na hora.

—Vou lembra de agradecer depois de ouvir a história. — Falo sorrindo. Ele acaba sorrindo aliviado — Depois eu penso se te deixo vivo.

—Calminha ai Sarah. — Ele fala assuntado dando passos para trás. Ficando quase atrás de Freya. — Pela nossa amizade, pelo menos me escuta — Pede sorrindo, mais saio mais como uma careta.

Eu só não fui até ele porque Nathan ainda mantinha sua mão na minha cintura. Tombo a cabeça para direita soltando um rosnado baixo. 'Amizade? Desde quando amigos mentem?'

—Isso vai ser interessante — Escuto Dominic falar, e logo depois escuto um, tampa. — Ai Garota!

—Sarah, por favor não comece. Nem tudo se resolver com brigas — Jacob fala sério. Ergo a cabeça o olhando.

—É claro que não. — Falo rude. — Quem mais sabia disso? — Pergunto olhando pela sala. Para cada rosto conhecido.

—Somente os nós sabiam, Sarah. — Freya fala se referindo aos Mikaelson, vindo em minha direção, mais para em seguida quando dei um passo para trás. — Como Marcel disse. Queríamos ter certeza que estaria bem. E achamos melhor só nós sabermos disso. — Fico a olhando calada, sem esboça nenhuma reação.

Mentiras e mais mentiras. Minha vida toda é cercada delas. E quando eu penso que acabou, lá vem mais. Às vezes fico pensando em quando tudo isso vai acabar. Em quando vou poder viver minha vida normalmente, como era antes.

Só eu. E meus problemas adolescentes. E a indiferença do meu pai. Nesse momento eu queria só ter tudo aquilo de novo. E que o motivo de Jacob não está aqui era por causa de um imprinting. Sem ter essa história toda de bruxa, lobisomens e vampiros tentando me matar.

Acabo me assustando com algo se quebrando. Pisco algumas vezes confusa e olho para minha direita. 'Lá se vai um vaso'. Com certeza um bem, caro. O que eu nem ligo.

Ao olhar para frente todos me olhavam tenso. Tirando vovô, Tia Rachel, Tio Paul. Eles me olhavam preocupados, como sempre ficam quando algo assim acontece. Por alguns segundos meus olhos pararam em Jacob, em seus olhos. Olhos esses que me deixam tão calma quando pequena. Eram tão gentis. Mais agora eu só vejo a culpa das mentiras.

—O que você é? — Pergunto seria, voltando a olhar para Zack — Ou melhor, quem você é de verdade? —  Volto a pergunta, afinal ele pode estar usado outro nome. O que não seria estranho!

Ele dá um passo a frente ficando ao lado de Freya, colocando as mãos dentro do bolço da calça mim, olhando. — Podemos conversa sozinhos? — Sinto Nathan ficar tenso ao meu lado, apertando de leve sua mão direita na minha cintura. Zack o encarar por algum tempo. Eu não desvio o olhar dele para Nathan, para ver seu rosto. Eu o conhecia bem para saber que ele está de cara fechada demostrando seu ciúmes. — Por favor!

—Só responde — Dessa vez falo rude. Não ligando para seu pedido. Zack respira fundo me encarando.

—Eu me chamo Zack Saltzman, e sou um Herege. — Ele responde tranquilo — E meus pais, não são meus pais de verdade. Os Smith são apenas humanos que hipnotizei para passar pelos meus pais e, trabalhar para o seu. — Eu não conseguia dizer nada. Era como se tivesse algo preso na minha garganta me impedindo de fazer.

Pelo que Nick mim contou, hereges são bruxos sifões que nascem sem magia própria. Para eles a terem, eles têm que canalizar magia de qualquer coisa ou pessoa sobrenatural. A magia canalizada não dura para sempre, então quando eles viram vampiros eles passam a ter magia própria, pois, eles canalizam deles mesmo.

Bruxos sifões existir em um único clã de bruxas, que são o Clã Gemini. E saltzman até onde sei, é uma família que vive na Virgínia em uma cidade chamada Mystic Falls. E são responsáveis pela Escola Salvatore, para jovens super dotados. Resumindo escola para o sobrenatural.

Camy até me chamou para ir até lá, mais achei melhor não. Ela, Nikole, Max e Josh estudam lá. Nick já estudou há muito tempo. Eles dizer que lá é incrível, que é como um lar. Mamãe também estudou nela, assim como minha avó Hope.

Traída era assim que eu estava me sentindo agora. Traída pela pessoa que dizia ser meu melhor amigo. Até isso é mentira, ele só se aproximou de mim para me espionar. Sem dizer mais nada me solto de Nathan, segurando sua mão esquerda em seguida. — Invisique — Sussurro, vejo todos olharem em minha direção.

—Não saiam da Reserva — Essas foram as únicas palavras que ouvir Jacob dizer antes de passa pela porta aberta dos fundos com Nathan.

Eu não sei dizer se Jacob percebeu quando saímos de casa. Ou foi só uma intuição. Até porque poderia ter subido as escadas ou até mesmo ficado lá parados para ouvir o que veria a seguir.

Sigo pela floresta trazendo Nathan comigo. Algum tempo depois, chegamos ao penhasco, demorou mais, pois, fomos todo o caminho andando e a casa dos Cullens não era tão perto da reserva. — Pode avisar antes de fazer algo estranho — Nathan fala depois de voltarmos ao normal. Deixo um sorriso escapa enquanto me sentava no chão.

—Desculpe! — Falo sem olha-lo, mantendo meus olhos no horizonte. 'Como sentir falta disso' penso ao ver o mar, ao ouvir o som das ondas batendo no paredão de pedra, dos pássaros cantando na floresta, do ar gelado entrando em contato com meu nariz.

—Você está bem? — Abro os olhos ao ouvir Nathan pergunta. 'Nem percebi o momento que tinha os fechados'. Escoro a cabeça no ombro direito dele, já que o mesmo tinha se sentado atrás de mim. Me deixando no meio das suas pernas.

—Agora estou — Respondo beijando o pescoço dele em seguida.

—Estou falando serio. Não gosto de te ver assim — Ele fala segurando meu rosto me fazendo olha-lo. Suspiro deixando os olhos em fendas. — Ele é importante para você, não é? — Abaixo a cabeça ao ouvir sua pergunta.

—Era só alguém que pensei ser meu amigo. Mais agora é só um mentiroso — Falo olhando para o mar voltando a escorar a cabeça no ombro dele.

Nathan respira fundo. Pelo conto do olho o vejo me olhar. — Ele parece gosta de você — Fala serio. Até mesmo desconfortável, demostrando seu ciúmes.

—Quem gosta, não mentir, não engana. — Falo rude, me arrependendo em seguida. — Desculpa, não quis ser rude. — Nathan sorrir beijando minha testa.

—Sem problemas. — Fala ainda sorrindo, ficando serio em seguida. — Mais ele ainda gosta de você. E não estou me referindo a amizade.

Me afasto dele o olhando. A testa dele estava enrugada, sem conta na cara fechada. Sem conseguir me controlar, acabo rindo o fazendo me olhar confuso. — E como sabe disso? — Questiono me sentando de frente para ele.

—Não viu a forma que ele te olhar? Além do mais, não tem como não gosta de você. — Nathan fala fazendo caretas. Acabo rindo. — Isso não é engraçado, Sarah — Prendo a boca em linha reta, tentando não rir.

—Você fica lindo assim com ciúmes, sabia? — Falo sorrindo, Nathan acaba revirando os olhos, me olhando serio em seguida.

Fico de joelhos levando minhas mãos as seus ombros o empurrando para trás me deitando por cima dele em seguida o beijando. Sua mão direita vai para minha cintura, enquanto a outra para meus cabelos.

Peso passagem com minha língua o qual ele sede. Levo minha mão direita aos seus cabelos os puxando. Mordo seu lábio inferior o fazendo gemer de leve. Quando pensei que ele mim, afastaria, Nathan nos girar me deixando por baixo mordendo meu lábio inferior, quando apertava minha coxa esquerda, acabo gemendo.

Nathan vai dando beijos até chega em meu pescoço o mordendo de leve. Voltando seus lábios para os meus em um beijo urgente. — Acho que vou te deixar com ciúmes mais vezes — Falo depois de paramos o beijo. Abro os olhos ao ouvi-lo sorrir. Nossas testas estavam uma na outra.

—Não seria uma boa ideia — Nathan fala abrindo os olhos. Ficamos nos olhando tentando normalizar nossas respirações. — E eu não estava com ciúmes. Só disse o obvio.

—Você mentir mal — Falo sorrindo, lhe roupando um selinho em seguida. Sem dizer nada ele se levanta ficando sentado olhando para frente. — O que foi? — Questiono confusa me sentando também.

—Sei que disse que vocês eram só amigos. Mais parece que não é só isso — Nathan fala baixo sem mim olhar. Acabo ficando tença prendendo a respiração. — Tiveram algo, não é? — Ele pergunta se virando para mim, quando eu não disse nada.

Abaixo a cabeça respirando fundo. Como diria a ele que eu e Zack nos beijamos, quando estávamos ficando? — É melhor voltarmos, não quero deixa o vovô preocupado — Falo me levantando sobre o olhar desconfiado de Nathan.

Viro para ir em direção a floresta mais Nathan segura meu braço direito mim fazendo parar. — Pela sua reação a resposta é sim — Fecho os olhos com força. Nathan me abraça por trás beijando minha cabeça. — Mais quando quiser falar sobre isso, vou estar aqui. — Sua voz sai calma. Sem nenhuma acusação ou decepção. Mais eu sabia que, no fundo, ele não estava bem.

Viro de frente para ele o olhando nos olhos — Eu amo você! — Sussurro me colocando na ponta dos pés, passando meus braços pelo pescoço dele.

—Eu também amo você — O beijo depois de ouvi-lo falar. Foi um beijo calmo.

Nós separamos com pequenos selinhos deixando nossa testas juntas.

—Vamos? — Chamo estendo a mão direita para ele.

—Vamos — Nathan fala sorrindo a pegando, fomos em direção a floresta. Paro de anda soltando a mão da dele rasgando as pernas da calça a deixando em um short.

—Pobre calça — Nathan fala rindo enquanto tirava a blusa, me entregando em seguida.

—Valeu — Falo a pegando sorrindo a amarando no tornozelo, acabo sorrindo ao ver Nathan se vira de costa. Tiro a calça, agora short a amarando também. Deu passos para trás. — Prontinho senhor respeitoso — Falo rindo me transformando em loba em seguida rasgando o resto da roupa.

Nathan se vira me olhando rindo. Fazendo sinal com a mão para eu virar em seguida. Acabo rindo, mais saio mais parecido com um latido.

Viro de costa saindo correndo em seguida. Eu sabia que logo ele mim alcançaria. — O que está acontecendo? — Libero os pensamentos ao perceber a mente dos lobos transformados meio assustados.

Sarah, esperar — Nathan fala ao ver o mesmo que eu. Isso só pode ser brincadeira.

Corro o mais rápido que eu conseguia. E por incrível que pareça estava mais rápida. Nathan vinha logo atrás. Dava para ver seus pensamentos preocupados.

Assim que eu cheguei perto da Mansão Cullen as vozes alteradas eram ouvidas. — PAREM COM ISSO VOCÊS DOIS — Tia Rachel gritava assustada.

—JACOB, JÁ CHEGA! — Volto ao normal ouvindo Renesmee grita. Visto o short e a blusa a amarando na cintura a deixando apertada.

—SARAH É MINHA FILHA. MINHA! — Jacob grita enfurecido. Quando eu ai sair da floresta Nathan segura meu braço. Mais somente o puxo com força.

—SUA? EU CUIDEI DELA. EU ESTAVA AQUI SENDO O PAI DELA. ONDE VOCÊ ESTAVA? — Tio Paul grita de volta no mesmo tom de Jacob 'Mais o que é isso?'

Ao sair no gramado vejo Jacob da um soco no Tio Paul o fazendo ir para trás, logo depois ele revida. Ao redor todos estavam olhando assustados sem saber o que fazer. Vovô olhava tudo da porta sem esboça nenhuma reação, mais ao mim ver ele fica assustado, assim como tia Rachel.

Quando voltei a olhar a briga no meio do gramado os dois estávamos se esmurrando. O que me fez questiona como nenhum tinha se transformado ainda, por ser visível a raiva.

Mais foi só eu falar que Jacob da um empurrão em Tio Paul se transformando em seguida, assim como Tio Paul. Sem pensa corro me colocando na frente dos dois, no momento que Jacob foi na direção do tio Paul. — CHEGA! — Grito estendendo o braço esquerdo na direção de Jacob o fazendo parar de uma vez.

—Sarah, sai dai — Tia Rachel fala assustada. Olho para tio Paul o vendo abaixar a guarda.

Volto a olhar para Jacob abaixando os braços. Ele ainda mostrava as presas, olhando em direção ao tio Paul. Todos ficaram em completo silêncio. — Vai em frente. O machuque — Falo baixo o fazendo me olhar. Jacob da passos para trás.

Eu fiquei lá o olhando. Olhando os olhos que eu tanto amava. Lembro de dizer que se eu pudesse escolher eu queria aquela cor. Aquele castanho escuro. — Sabe Jacob — Falo baixo o olhando seria. Ele ergue a cabeça a deixando de lado me olhando curioso com seus olhos de lobo. — Você devia agradecer. Pelo menos eu no seu lugar agradeceria. — Volto a fala apontando para trás de mim. O deixando confuso. — Paul está certo. Ele esteve aqui do meu lado durante 7 anos. Até antes. Onde você estava? — Questiono magoada. Jacob começa a respirar pesado — Você nunca esteve aqui quando precisei, mais ele sim. Cada maldito pesadelo que eu acordava chamando por você, era ele quem estava.

Cada palavra que eu dizia era como se tivesse o acertando com algo, o ferindo. — E pela última vez você não é meu pai. Ter seu nome na minha certidão de nascimento não quer dizer que é. E de próxima vez que quiser machucar o Tio Paul vai ter que passar por mim.

Jacob ergue a cabeça me olhando. Acabo tendo que olhar para cima por ele ser bem maior do que eu, que estava em forma humana. Eu via em seus olhos de lobo a dor. Ele desvia os olhos de mim, olhando para trás. Faço o mesmo vendo Tio Paul reto o olhando, logo depois ele balança de leve a cabeça como se tivesse concordando com algo.

Ao olhar para frente vejo Jacob correr em direção a floresta. E naquele momento percebi que eles estavam conversando.

Volto a olhar para o lado ao sentir algo passando no meu braço esquerdo. Tio Paul me olhava preocupado ainda em sua forma de lobo. Suspiro dando passos para trás me afastando dele.

Posso ter falado tudo que falei, mais a verdade era que ele também estava errado em ter feito o que fez. Mesmo eu não sabendo o porquê de ter começado.

—Sarah onde você vai? — Tia Rachel pergunta mais eu não dou ouvidos, continuo a anda para saída. — Sarah estou falando com você, não finja que não está ouvindo. Ainda sou sua tia! — Ela volta a fala seria. Paro de anda fechando os olhos com força.

Viro para trás olhando em sua direção. Não ligando para os olhares dos Cullens, Mikaelsons, vovô e os trigêmeos. — Eu só preciso ficar sozinha — Falo seria. Sem esperar resposta volto a anda.

Ao chegar na frente da casa vejo o carro do Tio Paul. Abro a porta entrando e por sorte a chave estava na ignição.

(...)

—Sarah! Graças a Deus você apareceu — Claire fala aliviada assim que saio do carro quando o parei na frente da casa do Nathan. — Já estávamos ficando preocupados. — Ela volta a falar me abraçando apertado.

Depois que sair da casa dos Cullens, seguir direto pela estrada que levava a Port Angeles passando o dia na floresta que tinha ao redor da cidade. Eu só precisava pensar um pouco, sem ter um monte de pessoas me olhando como se eu fosse explodir a qualquer momento.

Minha cabeça estava uma confusão. Ainda mais pelo fato de eu ter ativado minha maldição a menos de 24 horas. Uma parte minha estava irritada, mais a outra tentava mim manter calma, sã.

Fiquei o dia todo questionando a se o homem que matei tinha uma família. Em como eles estariam agora? Ou como vai ser quando a lua cheia chega em quatro dias.

—Desculpe, eu só precisava pensar — Falo retribuindo o abraço. — Como vocês estão? — Pergunto me afastando dela, olhando para sua barriga.

—Estamos bem — Claire responde sorrindo, levando sua mão direita a barriga

—Onde estava, Sarah? — Nathan aparece na porta perguntando. Acabo fazendo careta. 'Ele parece irritado' penso ao ver seu rosto.

—Eu estava perto de Port Angeles — Respondo retribuindo seu abraço. — Desculpe, não quis te preocupar.

—Está tudo bem. — Ele fala mais calmo beijando minha testa.

—Vem Sarah, vamos para meu quarto, que eu quero saber de tudo — Fecho a cara ao ouvir Claire fala — Sobre tudo que você apendeu, como foi com os Mikaelson. Fala pelo telefone não é a mesma coisa que pessoalmente. — Acabo sorrindo do jeito dela falar, com carrinha de cachorro sem dono.

—Está bem — Claire acaba soltando um grito com minha resposta. — Pode me fazer um pequeno favor? — Pergunto me virando para Nathan. Ele me olha desconfiado, mais logo depois concorda com a cabeça. — Só diz a tia Rach que estou aqui.

—Porque você não liga? — Ele pergunta confuso, passando sua mão direita no meu rosto.

—Ela vai me encher de perguntas. Sem conta na bronca. E por mais que ela esteja certa. Vou me irrita, e isso não é bom — Respondo baixo o olhando seria.

—Está bem — Nathan fala baixo beijando minha testa em seguida. — Aproveito e falo que você vai dormir aqui — Com essa acabo sorrindo.

Passo meus braços pelo seu pescoço ficando na ponta dos pés. — Com você? — Questiono divertida. Nathan sorrir passando seus braços pela minha cintura mim tirando do chão.

—Ela não deixaria — Responde me dando um selinho. Me soltando no chão.

—Que pena — Falo triste. — Vamos Claire? — Chamo ao vê-la parada nos olhando com um pequeno sorriso.

Solto de Nathan, indo com Claire para dentro de casa, abraçadas. Ao passar pela sala Emily, Sam, Levy e Julia estavam lá. Mais não falei nada com ninguém, subindo as escadas em direção ao quarto da Claire.

Antes de começar a conversa tomei um banho lavando meus cabelos, vestindo uma roupa de dormir da Claire. Um short de moletom e uma regata na cor rosa bebê. 'Claire e sua cores estranhas'.

Logo depois ficamos no quarto conversando sobre as coisas que aprendi em  Nova Orleans. Falei dos meus primos. Claire ficou morrendo de ciúmes da Nikole e Camy, dizendo que eu a trocaria por elas. O que é logico que não vai acontecer.

E como esperado, ela ainda esta com a paranoia que Quil vai deixa-la. Acabo revirando os olhos com sua paranoia.

Naquele momento com Claire, eu deixei de ser o ser sobrenatural mais temido do mundo. E passei a ser só a Sarah humana, com problemas humanos. Não estava ligando se as pessoas lá em baixo estavam ouvindo, isso não importava.

Depois de comermos, o jantar que Emily levou para nós, acabamos colocando um filme para assistirmos. O que mim, esforcei para presta atenção.

Claire dormiu na metade do filme me fazendo sorrir. Ela nunca assistia até o final. Desligo a tv, a embrulhando com os cobertores, já que estava frio, e chovendo.

Me levanto da cama ao ter certeza que todos estavam dormindo. Saio do quarto em silêncio fechando a porta de vaga. Sigo pelo corredor parando na frente da porta do quarto do Nathan a abrindo em seguida.

Ao entra e fechar a mesma, vou até à beira da cama o olhando dormir 'tão lindo' penso sorrindo. Levanto o lençol me enfiando de baixo, mim deitando de lado. — Imaginei que veria — Acabo me assustando com ele sussurrando. Sorrio passando minha mão direita no seu rosto.

—É vidente agora? — Questiono erguendo a sobrancelha. Nathan abrir os olhos mim olhando sorrindo.

—Não. Foi só um palpite — Responde baixinho, passando seu braço esquerdo pela minha cintura mim puxando para perto dele.

Sem dizer nada eu o beijo com carinho. — Usou feitiço para te esconder? — Nathan questiona serio, depois de paramos o beijo. Franzo a testa confusa. — Freya tentou te procura com feitiço. Mais não te achou.

—Privacidade zero — Falo irritada, me deitando de costa na cama. Acabo de perceber que minha privacidade não existir mais. — Usei, e ainda estou.

—Não fica assim. Só queríamos ter certeza que estava bem. — Nathan fala carinhoso, levando sua mão ao meu rosto me fazendo olha-lo. — Sei que não quer ouvir. Mais, você não poder sair por aí, sozinha como se não estivesse correndo perigo. — Mesmo falando baixo sua voz sai preocupada, irritada.

—Que tal dormimos, em? — Questiono mudando de assunto. O que eu menos queria era entra nessa conversa.

—Sarah, não mud… — O beijo impedindo dele termina de falar.

—Hoje não — Sussurro olhando em seus olhos. Meio a contra gosto ele concorda com a cabeça me dando um selinho demorado.

Só espero que amanhã seja um dia normal. Depois de namoramos um pouco, acabamos dormindo de conchinha.