Tales of Star Wars escrita por Gabi Biggargio


Capítulo 33
Juramento (Anakin x Padmé)


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus queridos e queridas ♥ Tudo bem com vocês?

Mais um conto e, como prometido, esse e um Anidala. Eu queria ter escrito o conto sobre o Plagueis, mas eu não estou conseguindo de JEITO NENHUM desenvolver a minha idéia, então vou deixar a idéia na geladeira até conseguir inspiração hahaha Vou tentar escrever esse para a semana que vem.

O de hoje é curtinho, mas escrito com muito amor (até porque Anidala é meu OTP né, então já sabem hahahaha).

Espero muito que gostem ♥



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O mais silenciosamente possível, ele retirou a caneca de chá vazia de cima de seu criado-mudo e a levou até a cozinha. Sabia muito bem como Padmé ficava furiosa quando ele esquecia de fazer isso e a deixava a noite toda ao lado da cama. Afinal, embaixo daquele rosto angelical, havia uma mulher com um temperamento forte. Nada menos do que se esperava de alguém que fora uma das melhores rainhas que já haviam sentado no trono de Naboo. Um conflito com ela era tudo o que Anakin queria evitar. Ainda mais, naquela ocasião.

            De volta ao quarto, ele se vestiu lentamente, esperando não a acordar. Se tudo saísse como planejava, ele iria embora do apartamento antes do nascer do sol. Já havia sido difícil demais se despedir dela uma vez e ele definitivamente não queria passar por isso de novo.

            — Já está indo?

            Enfim, havia falhado miseravelmente.

            — Eu estava tentando não te acordar – respondeu Anakin, virando-se enquanto terminava de afivelar o cinto ao redor da cintura.

            Padmé estava deitada de bruços e com os olhos ainda fechados, mas com o rosto voltado para o marido.

            — Impossível – ela disse. – Eu sempre sinto quando você sai da cama. Eu já estou acordada faz tempo.

            Falta apenas vestir as meias e calçar suas botas, Anakin voltou a se deitar ao lado da esposa, apoiando-se sobre o cotovelo para poder observá-la. Suavemente, seus dedos deslizaram pelas costas nuas da mulher, descrevendo um trajeto de vai-e-volta ao longa das longas cicatrizes que ela tinha, presentes da batalha de Geonosis que ficaram gravados em sua pele para sempre.

            — Vai ser rápido, meu amor – disse Anakin. – Antes que você perceba, eu vou estar de volta.

            — Três semanas, Ani – Padmé rebateu imediatamanete, rolando sobre o colchão, apoiando-se sobre o cotovelo também e, finalmente, abrindo os olhos. – Vai ser tudo, menos rápido. E acredite em mim, eu vou perceber a sua falta. Todos os dias.

            Anakin apertou o queixo de Padmé com o polegar e, enfim, curvou-se para beijá-la.

            — Eu também vou sentir sua falta, amor – ele disse.

            Por alguns instantes, os dois se olharam. Nos traços no rosto de Padmé, a preocupação estava maracada tão fortemente que Anakin não precisava da Força para traduzir esse sentimento.

            — Promete que vai se cuidar? – ela perguntou, a voz fraca, prestes a chorar, tão diferente da grande representante de Naboo que, em poucas horas, estaria dando um poderoso discurso no Senado. – Promete que não vai fazer nada idiota?

            — Não se preocupe – ele respondeu. – Ahsoka vai estar comigo.

            Padmé sorriu. Mas não era um sorriso sincero. Era o sorriso de alguém que tentava convencer a si mesma de que tudo ficaria bem.

            — Alguém tem que ser o cérebro nesse time, não é?

            — O que quer dizer com isso? – perguntou Anakin.

            — Ani, não se faça de bobo – ela disse, segurando procurando a mão do marido sobre o colchão com os dedos. – Nós dois sabemos que as péssimas idéias sempre partem de você. Todas que metem você e o 501 em confusão, pelo menos.

            Anakin permaneceu em silêncio por alguns segundos, apenas observando a esposa. Por fim, ele riu.

            — Realmente, eu não tenho como negar – ele disse, por fim, e, então, seu rosto assumiu uma expressão séria. – O que eu preciso fazer pra você acreditar em mim? Pra você acreditar que não vou me meter em perigo? Jurar seguir o Código à risca?

            — Por favor, nunca faça isso – Padmé respondeu imediatamente. – Apenas jure que vai voltar pra mim.

            Anakin se aproximou dela no colchão, deitando-se ao seu lado e pousando a mão livre sobre a sua cintura antes de a beijar nos lábios. Um beijo que fora sempre tão doce e que, naquele momento, estava salgado devido as lágrimas da mulher que, no escuro, ele não podia ver. Um beijo no qual ele queria se perder para sempre, esquecendo que a guerra ou que os Jedi sequer haviam existido. Um beijo que o fazia atravessar a galáxia e voltar em questão de apenas poucos segundos, apenas para se reencontrar perdido nos braços de Padmé novamente.

            — Eu sempre vou voltar pra você – ele jurou quando, finalmente, se separaram.

            — E eu estarei esperando.

            Nesse exato instante, Anakin se levantou. Em silêncio, ele vestiu suas botas e saiu do quarto, sem olhar para trás. Sabia que, se assim o fizesse, correria o risco de decidir ficar naquele quarto para sempre. E, infelizmente, aquela não era uma opção no momento.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Podem me enviar prompts, se quiserem!

Beijinhos e até a próxima.



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