Cowboys and Angels escrita por Alina Black


Capítulo 54
Armadilha




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Após realizarem o exame o casal se despediu dos advogados, havia sido um dia cansativo e quando finalmente chegaram na casa de Edward já havia anoitecido – Tem certeza de que não se importa que eu durma na casa dos meus pais hoje? Perguntou a ruiva assim que Cowboy estacionou o carro diante do prédio.

Jacob sorriu – Cê sabe que morro de saudade de oces três, mas eu entendo que cê sente falta da sua mãe, eu também num sei se vou consegui durmi eu tenho umas contas par calcular.

— Jake – a ruiva murmurou virando seu corpo no banco do carro e prendeu o rosto dele entre suas mãos – Vai dar tudo certo.

Jacob sorriu concordando com a cabeça – Eu tenho fé que sim Ruana – lentamente ele aproximou o rosto do dela lhe dando um beijo calmo e doce como dois namorados se despedindo depois de uma noite juntos.

Renesmee sorriu – Eu amo você.

—Eu também amo ocê minha Ruana.

Ambos trocaram olhares e caricias e então saíram do carro.

O Cowboy pegou a bolsa do filho enquanto Renesmee carregava o menino dormindo em seus braços, ambos entraram no apartamento de Edward Cullen.

Após deixar a esposa e o filho em segurança na casa dos sogros o Cowboy desligou o alarme da sua caminhonete e entrou colocando as chaves e dando partida, após dobrar a segunda curva na direção da estrada principal sentiu o chocar de seu carro com o outro veículo – Diacho! Murmurou ele estacionando o veículo, ao sair de dentro uma mulher loira que estava no carro o qual havia batido no seu o encontrou.

— Eu sinto muito! Disse a loira o olhando da cabeça aos pés – Eu não prestei atenção na curva – tentou ela se justificar.

— Sem problema – murmurou Jacob ao perceber o nervosismo da mulher, o Cowboy olhou para sua caminhonete e percebeu que não havia tido nenhum tipo de prejuízo, em seguida voltou o olhar para a mulher – A senhora está bem?

— Sim, obrigada! Respondeu ela de forma gentil – Mas infelizmente meu carro não, eu sei que pode parecer abuso depois de mim mesma ter batido seu carro, mas meu celular descarregou poderia me emprestar o seu, preciso pedir que venham me buscar.

— Claro – respondeu Jacob entregando seu celular a ela, a mulher realizou a ligação e em seguida entregou a ele.

— Meu pai não está em casa – reclamou ela – droga.

— Algum problema? Perguntou o Cowboy ao ver a preocupação da moça.

— Não tenho como voltar para casa – respondeu ela.

— Cê mora longe daqui? Perguntou o Cowboy.

—Não, na verdade estou indo trabalhar, sou bar girl, estou indo para meu trabalho na Melrose Avenue – em seguida ela suspirou – ou melhor eu estava.

Jacob formou um bico em seus lábios – bom, se a senhorita aceitar eu posso levar ocê até lá fica no caminho da minha casa.

A loira sorriu – você faria isso? Obrigada de lá posso pedir um gancho para meu carro.

— Mas é claro, vamo senão cê pode se atrasar.

A mulher sorriu, rapidamente caminhou até seu carro pegando uma bolsa e então entrou na caminhonete onde Jacob a esperava, seguiram pelas movimentadas ruas de Los Angeles e Jacob estacionou diante de uma boate em um bonito prédio na Melrose Avenue, Avenue Club.

— Muito obrigada! Disse ela tirando o cinto – Não sei como agradecer você.

— De nada! Respondeu o Cowboy assentindo.

A loira abriu a porta do carro, porém antes de sair olhou para ele – Não quer tomar uma bebida? É por minha conta, como agradecimento.

Jacob sorriu – eu num dispenso uma boa cachaça, e até mesmo essas bebida que cês tomam, mas to dirigindo então num vou pode aceitar.

A loira sorriu – Claro que bobagem minha, mas pode beber algo sem álcool, aceite só para que eu possa agradecer,

Jacob olhou para a loira pensativo por alguns segundos, olhou para a boate e como a mulher parecia amigável acabou cedendo – Ta bom – disse ele aceitando o convite.

Ambos saíram do carro e entraram no local, o Cowboy observou atentamente os jovens dançando e bebendo em suas mesas ignorando os olhares curiosos e risadinhas por ele estar com um chapéu de Cowboy em sua cabeça, acompanhou a moça até o balcão se sentando.

— Eu vou preparar algo para você! Disse ela sorrindo- Sem álcool – enfatizou ela.

Jacob concordou, tirou o chapéu da cabeça observando tudo ao seu redor, o som alto, em seguida olhou para a loira que pegava uma garrafa e conversava com um homem que entregou a ela um minúsculo pacote, ao perceber que a moça olhou em sua direção, desviou o olhar e fingiu estar olhando em outra direção.

A mulher então aproximou-se novamente sorrindo – Tenho uma bebida ótima de frutas – afirmou ela dando as costas e ficando de frente para o balcão de preparo de bebidas, os olhos de Jacob estreitaram-se então ele teve uma pequena dedução.

A mulher virou seu corpo retornando com a bebida amarela em um copo enfeitado com laranjas – Prontinho e é por conta da casa.

O Cowboy olhou para a bebida e olhou para a mulher em seguida deu um sorriso com o canto dos lábios – Sabe moça lá no campo que é onde eu vivo, nós tem uma mania, quando a moça oferece algo pra bebe pro homi ela da o primeiro gole pra dar sorte.

A loira sorriu timidamente – Não entendi – murmuro ela.

Jacob afastou o copo com uma das mãos deixando próximo a ela – Que que ocê de um gole.

— Está desconfiando de mim? Perguntou ela aumentando seu sorriso.

O Cowboy torceu os lábios – Mas é claro que não, é só uma mania do povo da vila.

A expressão da mulher mudou se tornando mais séria – Sou alérgica a laranjas.

— É mermo? Indagou ele – Cê acho mermo que eu ia cair no golpe da bebida? Perguntou Jacob- Oia moça, eu posso ser do campo mas burro num so.

— Desculpe! Disse a loira desconcertada – Mas eu acho que você está confundindo...

A expressão de Jacob se tornou mais séria, ele virou o rosto na direção dos barmen que olhava para ele e então o chamou, imediatamente o rapaz o atendeu – pois não? Disse o rapaz olhando para a loira.

— Quero que me chame o dono disso aqui.

— Eu vou chamar os seguranças – murmurou a loira.

— É mermo? Disse Jacob a encarando – Cê sabia que eu tenho dinheiro pra comprar esse luga todo? Os olhos de Jacob se voltaram novamente ao rapaz – Me chama o dono.

—Sim senhor – respondeu o rapaz gaguejando e entrou por uma pequena porta.

— Acho melhor você ir embora...

Jacob cruzou os braços diante do peito e a encarou – Cê ta com medo do que?

A loira se calou.

O rapaz retornava acompanhado de um homem que gentilmente se aproximou se apresentando – Pois não, eu me chamo Georger e sou o responsável pelo estabelecimento, algum problema senhor?

O Cowboy suspirou virando seu corpo na direção do homem e a loira desviou o olhar – Eu me chamo Jacob Black, eu quero que ocê prove a bebida que sua funcionária me deu.

O home olhou confuso para a mulher – por quê?

— Tá batizada.

— É claro que não está! Disse a mulher em um tom mais alto de voz tentando se defender.

Jacob olhou para o homem e olhou para a bebida.

—Diga a verdade Rebeca, colocou algo na bebida dele? Perguntou o homem em um tom de repreensão.

A mulher se calou e Jacob riu.

—Senhor eu sinto muito! Disse o gerente constrangido – isso é proibido no meu estabelecimento.

Jacob colocou ambas as mãos sobre a mesa e encarou a loira que demonstrava seu nervosismo – Diz pro seu amigo playboy que o tiro saiu pela culatra, cê achou mesmo que eu ia cai num golpe desse?

O gerente encarou a mulher – Quem mandou você fazer isso?

A loira hesitou.

— É melhor dizer ou demito você – insistiu o homem.

—Alec – murmurou ela – Alec Volturi.

O Cowboy sorriu se levantando.

— Senhor eu sinto muito – disse o gerente enquanto Jacob caminhava na direção da saída tirando o aparelho celular do bolso, o Cowboy parou olhando para o homem que recuou – cê num se preocupe não, e num precisa demiti a moça – Disse ele saindo da boate.

Caminhou apressado na direção da caminhonete desligando o alarme enquanto realizava uma ligação, após entrar no carro respirou fundo – Palyboyzinho idiota, cê achou mermo que eu ia cai num golpe desse...sussurrou esperando que atendessem a ligação.

Após o quarto bip alguém atendeu.

—Alô, Eliot, é o Jacob preciso falar agora com ocê;


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