Obi Wan acordou desgostoso naquela manhã. Sem um pingo de ânimo para enfrentar o dia que lhe aguardava. Embora devesse estar se preparando para se encontrar com Anakin,Padmé e as crianças no final de tarde, o mestre jedi preferiu passar boa parte do seu dia de folga na biblioteca do templo. Queria ocupar sua mente com alguma coisa, alguma coisa que o fizesse esquecer da briga que teve com uma certa loira noite passada. Para isso, apanhou uma pilha de livros e os colocou ao seu dispor sobre a mesa na qual apoiava os cotovelos. Com o queixo apoiado nas mãos, ele fingia prestar atenção nas letras miúdas do livro que escolhera para passar o tempo. As vezes, pulava algumas páginas que julgava ser desinteressantes ou lia rápido demais para que seus olhos tivessem tempo de absorver as informações e processa-Las. 

No quinto livro, as pálpebras de Obi Wan já estava se fechando sozinhas e com o silêncio instaurado na biblioteca, não demorou muito para que sua cabeça pendesse para a frente, caindo sobre o livro refém aberto em uma página totalmente aleatória, a qual ele nem havia prestado atenção.

Um bipe insistente e irritante do comunicador acoplado em seu antebraço o despertou de seu cochilo e ele não teve alternativa se não atender ao chamando. Ainda com os olhos semicerrados, obi Wan demorou um pouco para focar no holograma tremeluzente de Anakin que se projetou do comlink.

— Mestre. Por tudo o quê é mais sagrado... Pelas orelhas de mestre yoda. — Anakin parecia terrivelmente perturbado. — Me diga que está chegando.

 Kenobi deu um bocejo e estralou o pescoço. Há quanto tempo estava dormindo? Não fazia ideia. Apesar de ter pegado no sono, sentia se ainda mais cansado que antes de adormecer.

— Na biblioteca. —  Respondeu evitando outro bocejo. Ao ver que Anakin não entendeu, completou. — Estou na biblioteca. Que horas são afinal? Ainda é cedo para o jantar não é?

Pelo assombro no rosto de seu ex padawan, percebeu que estava um pouco, se não muito, atrasado.

— Obi wan — Anakin disse entredentes. — Se você não chegar aqui, nós próximos 5 minutos... Cabeças irão rolar. — O rapaz engoliu em seco. — Mais precisamente a minha cabeça vai rolar. Por favor mestre. Venha depressa.

Obi Wan passou a mão pelos fios desgrenhados de seu cabelo e soltou um suspiro cansado.

— Na verdade... Eu estava pensando em chegar um pouco mais tarde Anakin.

— Não se atreva mestre.  — Anakin parecia estar se escondendo de alguém — Eu preciso de você aqui nesse instante!

— Está falando com quem? — O holograma de Ahsoka surgiu ao lado do de anakin e quando esta viu Kenobi do outro lado, sorriu de orelha a orelha — Mestre obi Wan! Que saudade. Você não vai vir para o jantar em comemoração ao dia da vida?

Ver a jovem togruta radiante por vê lo fez com que se sentisse um pouco mais animado para comparecer ao tão esperado jantar. Não se viam ha alguns meses, desde que ela deixou Maul sob sua custódia e partiu logo sem seguida, junto com Bo- Katan e Satine para Mandalore. Decidira ajudar a reestruturar a nação mandaloriana fragilizada pelas ações de Darth Maul. Suas reais intenções, sabia Obi Wan muito bem, era se manter longe de tudo aquilo que um dia lhe fez tão mal: a Ordem Jedi. Mesmo que Ahsoka não tenha deixado claro, não foi difícil para o mestre jedi chegar à conclusão de que ela não voltaria a frequentar o templo Jedi tão cedo. A mágoa que a togruta sentia ainda era muito recente e estava enraizada em seu coração. Levaria algum tempo até Ahsoka conseguir superar tudo aquilo.

Por isso, Obi Wan  não conseguiu disfarçar sua surpresa ao ver a Togruta tão a vontade e animada, como nos velhos tempos. Seu semblante era sereno e alegre, como quando era mais jovem. Talvez ela estivesse mais próxima de voltar do que ele imaginara é isso lhe trazia certo conforto. As coisas realmente pareciam estar dando certo. Ou melhor, quase tudo.

— Ahsoka. Fico muito feliz que tenha resolvido aparecer para o jantar — O ruivo sorriu de forma divertida ao ver que a togruta tentava inutilmente tirar um Luke lambuzado de chocolate de cima de seus montrals. — Tenho certeza de que a proposta fora tentadora demais para recusar, estou certo?

Com uma pequena ajuda de Anakin, Ahsoka finalmente conseguiu tirar Luke de sua cabeça. Ao ajeita-lo cuidadosamente nos braços, soltou um suspiro e voltou a sorrir.

— Eles estão friccionados mestre. — Disse a togruta enquanto afastava as mãozinhas nervosas de Luke de seus Lekkus. — Leia é mais comportada. Mas Luke, ele quer arranca-los de qualquer maneira.

— Eu imagino. — Obi Wan comentou distraidamente ao massagear a barba. Lembrava-se perfeitamente do quanto fora difícil fazer Luke parar de puxar os fios de seu queixo e do quanto era doloroso quando ele conseguia.

 — Será que podemos deixar de papo furado de lado e focar no que realmente importa? — Anakin exclamou irritado. —  Obi Wan, você precisa vir para cá agora!

Kenobi ainda estava meio sonolento, mas podia notar a apreensão do jovem através do holograma. Estava prestes a perguntar o motivo, mas engoliu em seco quando a sombra de Padmé apareceu por trás do rapaz e pela sua cara carrancuda, não estava muito contente em vê-lo.

Habituado a vê-la sempre com uma expressão calma e tranquila, o ruivo sentiu um nó crescer em sua garganta quando Padmé lançou lhe um olhar cortante. O pior de tudo e que ele não fazia ideia do por que ela poderia estar brava com ele.

— Obi Wan. — o tom de voz da senadora era seco. — Era exatamente com você que eu queria falar. —  Ela se espremeu entre Anakin e Ahsoka. — Eu sei que o seu relacionamento com a Duquesa Satine é complicado, mas não podia deixar para discutirem a relação depois do dia da vida? —  A togruta e o seu  ex- aprendiz encararam a Senadora entre eles, visivelmente intrigados. — Satine não vem mais para o jantar e eu peço a você, como sua amiga, que resolva essa situação. Estou preparando esse encontro há semanas e eu ficarei muito chateada se algo estragar isso.

Um silencio cortante pairou entre os presentes. Ahsoka parecia terrivelmente interessada no assunto, enquanto que Anakin parecia prestes a desmaiar de tão pálido que estava.

O mestre Jedi pigarreou e desviou o olhar dos hologramas por alguns segundos. Estar sob os holofotes era vergonhoso para ele.

— Eu não achei que ela fosse desmarcar. — Disse Obi Wan timidamente. — Eu estava até cogitando a ideia de chegar mais tarde, justamente para evitar um desconforto maior para ela. Eu realmente não esperava que ela fosse...

— Mas ela desmarcou e parecia bem magoada. — Padmé cruzou os braços e fuzilou o mestre Jedi. — O que você fez a ela?

— Eu não fiz nada Padmé. Nos apenas conversamos e... — A senadora ergueu a mão e ele parou de falar.

— Não precisa se justificar para mim Obi Wan. Apenas resolva essa situação desconfortável e a traga para o jantar. — Padmé suavizou seu semblante endurecido. — Esse não é o momento para haver desavenças entre nos. Hoje é um dia especial e precisa ser comemorado em família. - Ela sorriu amigavelmente para o ruivo. — E eu sei que ela faz parte da família.

Anakin, que até então estava segurando a respiração, se permitiu respirar novamente. Porém, ao relaxar os ombros, voltou ao seu estado petrificado quando a esposa o encarou com aquele olhar de poucos amigos.

— O que foi?- Perguntou o rapaz exasperado. — Você acabou de dizer que não é o momento para brigarmos entre nos. Que é um momento de paz e harmonia.

— Isso não se aplica a você querido. — Padmé apontou o dedo para o rosto assustado do marido. — Agora volte para a cozinha e limpe a bagunça que você fez.

— Mas foi Ahsoka quem começou a guerra de comida Padmé. — Anakin Tentou se defender. Com as mãos erguidas e posicionadas ao lado da cabeça como um criminoso, ele se afastou de mansinho do olhar assassino da esposa. — Ela deveria me ajudar pelo menos.

— Ahsoka é convidada Ani. — A senadora fechou os olhos e soltou um suspiro impaciente. —Além do mais, ela esta cuidando das crianças.

Obi Wan permaneceu quieto, observando o caos se instalar no apartamento de Padmé. Resolver as coisas com a Satine seria o menor dos seus problemas caso a fúria da jovem mãe se abatesse sobre ele novamente. Por isso, achou por bem acatar as ordens dela. Não queria correr o risco de ser envenenado sem querer pela Senadora durante o Jantar. Já bastava Anakin estar em maus lençóis.

Sem opções, o mestre Jedi encerrou a comunicação, mas antes conseguiu captar um ultimo vislumbre da situação caótica na cobertura da Senadora: Luke conseguira novamente escalar a cabeça de Ahsoka; Anakin de cabeça baixa marchando em direção a cozinha e Padmé arrumando graciosamente seu coque desfeito.

É... Era melhor ele se apressar.

Encontrar Satine não seria difícil. Complicado mesmo seria conseguir falar com ela. Após a conversa desastrosa que tiveram noite passada, Obi Wan duvidada fortemente que ela estaria disposta a recebê-lo em seus aposentos. O enxotaria antes que ele tivesse a chance de lhe dizer oi.

Enquanto caminhava em direção ao prédio do senado – conseguira informações de uma fonte segura de que Satine estaria em uma reunião por lá – Kenobi repassava mentalmente o teor da conversa, ou melhor, da discussão que teve com a loira. A conversa iniciou de forma prazerosa. Ambos dizendo que estavam com saudades um do outro. Aos poucos, entretanto, o clima foi esquentando. Satine queria expor o relacionamento deles a todos, não queria mais se esconder. Já Obi Wan preferia manter-se na surdina mais um pouco, até ter coragem para anunciar ao conselho Jedi que estava em um relacionamento serio. O que deveria ser uma conversa agradável rapidamente tornou-se uma discussão acalorada quando Satine tocou num ponto um tanto quanto polemico: Casamento.

O tema é claro, pegou o mestre Jedi de surpresa  e sua hesitação não passou despercebida pela Duquesa já aborrecida. Dali em diante, o caos tomou conta. Satine precipitou-se e achou que Obi Wan não tinha interesse em se casar com ela. Já o Jedi, irritou-se com a afobação da Duquesa. Tudo era muito recente e ele não esperava que esse assunto viesse à tona tão de repente. Esquecera que Satine costumava agir por impulso e quando disse que deveriam ir devagar e não deixar-se levar pelo calor do momento, o estrago estava feito. Esse seu infeliz comentário foi a gota d´agua para a loira, que imediatamente encerrou a comunicação e o bloqueou definitivamente.

— Seria tão mais fácil se ela simplesmente entendesse... — Murmurou o ruivo para si mesmo, enquanto massageava o queixo. — Por que é que ela tem que complicar tanto as coisas?

— Por acaso esta falando de mim Mestre Kenobi?

O ruivo empacou no meio do corredor. A voz familiar soou aos seus ouvidos de forma melodiosa e agradável, apesar de sentir no fundo de sua alma que Satine queria parecer tudo, menos agradável para ele. Hesitante, ele se virou e seus olhares se cruzaram instantaneamente. Por uma fração de Segundos, Obi Wan teve a certeza de que a loira hesitou também, mas logo retomou a sua postura firme.

— Duquesa. — Obi Wan fez uma reverencia e sorriu. —  Sim e fico feliz de conseguir sua atenção, mesmo que seja dessa forma pouco conveniente. Será que podemos conversar? — Ele engoliu em seco quando captou o olhar duro de Bo-Katan sobre si. Ela estava parada ao lado da irmã, de braços cruzados e fuzilava fortemente o Jedi. — Em particular.

— Duquesa. — Bo-Katan rosnou. — Não temos tempo para isso. Precisamos pensar em uma contraproposta para os termos apresentados no Senado. Estamos ficando sem tempo.

— Eu sei minha irmã, eu sei. — Satine inspirou fundo e passou a mão pelo rosto.

Era estranho para o mestre Jedi ver duas irmãs tão diferentes, que até pouco tempo eram inimigas mortais, agora atuarem lado a lado. Ao mesmo tempo em que se sentia feliz por ver que sua amada Duquesa fizera as pazes com a própria irmã, sentia-se também preocupado com o que isso poderia significar no futuro.

Mandalore estava se reerguendo aos poucos, assim como toda a galáxia. E a republica, mesmo estando fragilizada por causa dos últimos acontecimentos, tentava-se manter no centro de tudo, servindo como uma espécie de suporte para os sistemas mais comprometidos. Apesar dos esforços, os mandalorianos continuavam com um pé atrás com relação a formar uma aliança com a Republica galáctica. Por isso, as negociações nos últimos dias andavam um pouco tensas demais, de ambos os lados. Nenhuma parte queria ceder às condições impostas pela outra.

— Eu entendo que estejam sobre muita pressão. — Obi Wan mediu as palavras cautelosamente para as duas irmãs. — E quero que saibam que estou ao lado de vocês. Infelizmente, a Republica tende a tomar algumas atitudes questionáveis, mas garanto a vocês que...

— Não precisamos de suas promessas Mestre Jedi.  O que nos precisamos, você não pode nos dar. — Bo-Katan disse rispidamente. — Duquesa, irei deixa-los a sós.

A Mandaloriana não deu tempo para nenhum dos dois rebater. Simplesmente lhes deu as costas e marchou em direção ao final do corredor. Satine a observou se afastar com melancolia e isso serviu como um sinal para o mestre Jedi agir antes que fosse tarde demais. Não teria outra oportunidade. Era agora ou nunca. Indo totalmente contra o que ele cultivara durante toda a sua vida, Kenobi só pensava no que tinha que fazer para reconquistar sua amada e fazer com que ela o perdoasse.  Padmé tinha razão. Depois de tudo pelo que passaram brigar tornara-se algo fútil e banal. Haviam superado tantas coisas... Era hora de valorizar o que realmente importava e deixar de lado as duvidas e incertezas e seguir o coração. E naquele momento, o coração do ruivo indicava claramente o caminho pelo qual ele deveria seguir.

Obi Wan até então estava com a mão esquerda escondida atrás das costas e a Duquesa só se deu conta de que ele escondia alguma coisa quando ele ergueu o braço esquerdo acima da própria cabeça. De inicio, a loira não entendeu o que significava aquela pequena e mirradinha plantinha adornada com um belo laço vermelho que o ruivo segurava sobre a cabeça, mas quando Obi Wan avançou até ela e a laçou com a mão direita, Satine imediatamente percebeu quais eram as reais intenções do mestre Jedi.

A Duquesa não teve tempo de se afastar. Kenobi a puxara para perto de si e seus corpos se tocaram como há muito tempo não se tocavam. Ela podia sentir o hálito fresco do ruivo próximo ao seu rosto. Sua cintura ser delicadamente envolvida pela mão quente e aconchegante do seu amado Jedi.

— Eu estou chateada com você. — Satine sussurrou enquanto deixava-se levar pelo calor que surgiu do contato entre seus corpos. Um calor que fazia sua pele corar. — Não pense que isso — Ela o fitou com desejo. — Muda alguma coisa.

— Eu duvido. — Obi Wan a provocou. Um sorriso maroto surgindo no canto dos lábios.

— Estamos no meio do corredor... Alguém pode nos ver... — Satine sentiu suas pernas tremerem. Com medo de desabar sobre os joelhos, a loira segurou a cintura do Jedi com força.

— Isso seria lamentável. — O mestre Jedi inclinou-se para mais perto do rosto da Duquesa. — Mas é um risco que estou disposto a correr. Você não?

Seus rostos estavam praticamente colados. A respiração de ambos seguindo o mesmo ritmo, como se fossem um só.

— Não foi o que me pareceu ontem... — A voz da loira saiu num sussurro.

— O que aconteceu ontem é passado. — Obi Wan fechou os olhos e sorriu. — Eu estava errado e venho humildemente pedir o seu perdão, Duquesa.

— Mas não muda o fato de que tudo o que disse é verdade. —Satine desviou o rosto subitamente, contendo ao máximo sua frustração. —  Você esta certo. Temos que ir devagar e... Nem sabemos se o que há entre nos vai dar certo. — Ela hesitou. — Somos tão diferentes. Não sei se vamos conseguir superar tantas divergências.

— Satine. — Obi Wan disse serenamente. — Esperamos tempo demais. Não sei o que o futuro nos reserva, mas seja o que for, será maravilhoso por que estaremos juntos. Isso é tudo o que importa.

— Quer dizer que você aceita se casar comigo? — Satine voltou seu olhar para o jedi. —Conforme as tradições Mandalorianas?

— Pensei que era eu que tinha que lhe pedir em casamento. — Obi Wan soltou uma risada.

Satine sorriu também. Dessa vez, ela não hesitou quando o mestre Jedi inclinou-se sobre ela. De olhos fechados, ela recebeu de bom grado o beijo caloroso e ardente do ruivo em seus lábios. Uma sensação indescritível de prazer se apossou de seu corpo e ela sentiu novamente as pernas bambearem, mas não teve medo de cair. Nem se preocupou em se se segurar. Sabia que Obi Wan estaria por perto para segura-la.

Após alguns minutos eles se afastaram, sorrindo como se tivessem acabado de fazer a maior loucura de suas vidas.

— Então isso é um sim? — Perguntou ela ao acariciar o queixo coberto pela barba ruiva do jedi.

— Eu não teria outra resposta para lhe dar, meu amor. — Obi Wan depositou um selinho carinhoso nas costas da mão livre da Duquesa.

De mãos dadas, eles caminharam em direção ao final do corredor. Estavam indo para o jantar que a essa altura, Obi Wan rezava para a força, que já estivesse pronto e que nenhuma cabeça tivesse sido cortada.

— O que essa plantinha tem de especial? — Satine perguntou curiosa enquanto caminhavam sem pressa.

— Se chama visco. —Obi Wan beijou-lhe na testa. — Dizem que tem um poder especial, capaz de fazer florescer o amor em qualquer tipo de situação. Descobri sobre o visco enquanto folheava um livro na biblioteca hoje mais cedo. Não imaginava que pudesse vir a calhar algum dia, para ser sincero.

— Bom. — Satine se aconchegou nos braços do Jedi. — Por garantia, é melhor pendurarmos uma na soleira da porta, quando nos casarmos.

— Eu concordo. Disse Obi Wan sorrindo, feliz consigo mesmo por ter se arriscado e seguido seu coração.

Aquele seria um Dia da Vida pelo qual ele seria eternamente grato. O fato de poder comemora-lo estando ao lado de sua família, ao lado das pessoas que ele mais amava não tinha preço. E quem sabe no próximo ano, pensou o Jedi, a família não crescesse ainda mais?

Independente do que fosse acontecer nos próximos meses, nada poderia atrapalhar sua felicidade naquele momento. Eles se amavam tanto que qualquer coisa poderia ser superada... Nada os impediria de serem felizes juntos.