As novas 12 casas escrita por Elias Franco de Souza


Capítulo 34
Rompendo as correntes


Notas iniciais do capítulo

Após derrotar Malik de Leão, o líder dos cavaleiros de Nibiru chega à Casa de Virgem acreditando que ela estará vazia, porém encontra uma adversária determinada a derrotá-lo.



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Após derrotar Malik de Leão, Richard chegou à sexta casa esperando que ela estivesse vazia, já que tinha a informação de que a armadura de virgem era atualmente guardada por um dos Cinco Lendários, ausentes do Santuário. Porém, ao caminhar até o centro da casa, ouviu um tilintar metálico, vindo das sombras. “Isso é... Um som de correntes?” No instante seguinte a esse pensamento, o leve tilintar transformou-se num grande estrondo, quando uma corrente chocou-se e enrolou-se em seu punho direito; sua mão havia levantado por puro reflexo, protegendo seu rosto de um ataque no último instante.

— Quem está aí?! — bradou, em direção à escuridão de onde vinha a corrente.

Sem perder a tensão na corrente que puxava o braço de Richard, uma amazona de Andrômeda aproximou-se a graciosos passos, revelando sua bela silhueta e suas mexas douradas.

— Eu sou Helena de Andrômeda — respondeu a abafada voz, por detrás da máscara. — E serei a responsável por cavar sua cova.

Richard gargalhou.

— O único guardião na sexta casa é uma amazona de bronze? Minha cara... Eu posso ser sádico, mas até eu fico incomodado de espancar garotinhas.

— Você vai engolir essas palavras, depois que eu te colocar de quatro e te fazer abanar o rabo para mim — rebateu a amazona, sem alterar o tom de voz.

Mal Helena concluiu a ameaça, uma imensa descarga elétrica afligiu Richard através da corrente. O choque foi tão forte que, gritando em agonia, o cavaleiro caiu sobre um joelho.

— Está quase lá — continuou a amazona. — Irei continuar a te adestrar até que você vire um cão obediente.

Porém, ao invés de se intimidar, Richard apenas abriu um sorriso sarcástico. E então, surpreendendo a amazona, devolveu a descarga elétrica. Uma carga muito mais forte atingiu-a, chegando ao ponto de explodir os elos da corrente de Andrômeda, e fazendo Helena ser lançada ao chão.

— Para eu abanar o rabo para uma mulher... — debochou o dourado, levantando-se enquanto estalava alguns músculos. — Ela teria que pegar no meu osso primeiro... Foi muita presunção a sua, achar que poderia eletrocutar o cavaleiro que domina o relâmpago — explicou, com raios surgindo nos olhos.

Ignorando o comentário, Helena conclamou sua corrente triangular de volta à vida, com suas partes se juntando no ar e de volta ao seu antebraço. Então, agitando as duas correntes no ar, a amazona disparou um ataque duplo e em linha reta até Richard.

— Tola... — cuspiu o dourado, antes de sua imagem ser atravessada pelas correntes, como se fosse ar.

Depois da imagem deixada por Richard desvanecer aos poucos, o dourado surgiu novamente atrás da amazona, e a surpreendeu com um soco no queixo, lançando-a para o alto. Em seguida, o dourado desferiu uma sequência incrível de socos, que assumiram a forma de feixes de luz, continuando a golpeá-la em pleno ar, até a garota ser por fim arremessada contra uma coluna, que desmoronou sobre ela.

Vendo que a amazona demorava a sair debaixo do mármore, Richard caminhou até ela e, fincando os dedos na rocha, moveu-a para o lado. Helena estava com avarias adicionais na armadura, especialmente na ombreira esquerda, cujo buraco revelava um corte profundo no braço da garota.

— Por um momento achei que você poderia me entreter — disse o cavaleiro, colocando a mão na garganta da amazona e levantando-a no ar. —  Mas, realmente, você não passa de uma garotinha...

— O golpe assinatura dos cavaleiros de leão... — esforçava-se para falar, tentando abrir os dedos que constringiam sua garganta. — O Relâmpago de Plasma é mesmo impressionante...

Richard gargalhou e, antes que a garota fosse enforcada, largou-a no chão.

— Sinto te decepcionar, garota, mas aquilo não foi o Relâmpago de Plasma. Foi uma mera sequência de golpes à velocidade da luz.

— O que... — questionou, sem entender, quando o cavaleiro pisou em seu peito.

— Se eu tivesse carregado os meus socos com o poder do relâmpago — começou a explicar, enquanto esmagava o tórax da garota contra o chão — não estaríamos tendo essa conversa. Sem falar que eu não dei nem metade dos golpes por segundo que eu poderia dar — finalizou, dando um chute no estômago da garota, que lançou-a contra uma parede.

Cansado de brincar com uma oponente inferior, Richard deu as costas e dirigiu-se à saída que levava à próxima casa.

— Espere... — rogou a amazona, enquanto esforçava-se para tentar levantar. — Ainda não acabamos aqui.

— Você pode não ter acabado... Mas eu acabei — declarou, sem virar-se ou diminuir o passo. — Depois de eu finalmente ter enfrentado um oponente adequado na Casa de Leão, não tenho interesse em perder tempo com você...

— Não vou deixar que fique fazendo pouco de mim... — sussurrou para si mesma, remoendo os insultos. —  Onda Relâmpago!

Atirando o braço direito à frente, a corrente triangular disparou em ziguezague, desenhando um raio em seu trajeto. Quando Richard percebeu o ataque, tentou reagir. Mas, movendo-se à velocidade da luz, a corrente driblou a defesa de Richard no último instante, atingindo-o no lado direito de seu peito. Empurrado para trás, Richard deslizou alguns metros pelo chão antes de parar e se ajoelhar, cobrindo o sangramento com a mão esquerda. Rasgando sua armadura, um corte penetrava sua carne. O leonino logo percebeu que o ferimento era superficial. No entanto, isso não o impediu de ficar irado

— Des-graçada! Eu poupo a sua vida e é assim que me retribui?! — questionou, levantando-se. — Pois bem. Se quer morrer como uma vadia qualquer, atenderei o seu desejo! — declarou, entrando em postura de ataque.

— Você não me assusta... — rebateu, preparando suas correntes. — Se preciso for, morrerei por Atena!

— Outra puta... — sussurrou consigo. — Então tome isso! — exclamou, atirando uma Cápsula do Poder.

Uma coluna de ar rarefeito abriu-se até Helena, por onde viajou uma grande massa de descarga elétrica na forma de plasma. Sem o tempo de reação necessário para acompanhar um golpe à velocidade da luz, a amazona foi envolvida pelo impacto de um relâmpago, que lançou-a no alto e reduziu a pó todo o seu peitoral e ombreiras.

Vendo-a despencar no chão novamente, Richard percebeu algo de estranho na amazona. Por algum motivo, o poder dela era extremamente inconstante, alternando momentos em que atingia a velocidade da luz e o sétimo sentido, com outros em que se quer se aproximava do poder de um dourado.

— Tsc... Apesar de me surpreender hora ou outra, você me decepciona bastante... Não sei o que se passa com você, mas até eu posso dizer que há algum fator externo à nossa luta abalando o seu psicológico — reprovou, irritado.

— Cale... A boca! — gritou, usando todas as suas forças para colocar-se em pé novamente. — Não vá achando que pode me julgar...

Elevando o cosmo, Helena começou a espalhar suas correntes em várias camadas circulares pelo chão ao seu redor. Observando o brilho metálico dos elos, que reluziam no escuro como estrelas, Richard teve a impressão de estar olhando para uma galáxia em espiral.

— Parece a nebulosa de Andrômeda... — comentou o dourado, um pouco mais interessado. — O que pretende fazer com essa configuração?

— Tente me atacar, e você vai descobrir — desafiou a amazona.

— Tudo bem... Mas dessa vez eu não irei me conter. Usarei o verdadeiro Relâmpago de Plasma!

— Ótimo...

Richard entrou em sua melhor postura de ataque, e começou a queimar seu cosmo. Helena também se preparou, e a tensão no ar, provocada pelo choque das cosmo-energias, foi subindo. Então, com ambos reagindo praticamente ao mesmo tempo, o cavaleiro disparou os seus cem milhões de golpes por segundo, enquanto a amazona elevou todas as camadas de correntes de uma vez só, mudando a forma delas e transmutando-as em dezenas de pontas triangulares que fluíam na mesma direção.

— Morra! — exclamava o dourado

“Não vou perder!” Pensava a amazona.

Porém, o resultado não foi o esperado. Mesmo esforçando-se ao máximo, ainda faltou algo no cosmo de Helena. Todas suas correntes foram despedaçadas pelos relâmpagos, que abriram caminho até não sobrar nada que a separasse dos ataques ferozes do leonino.

— Está acabado! — declarou o cavaleiro.

Os últimos relâmpagos confluíram até Helena, e chocaram-se violentamente em seu corpo, lançando-a ao alto. Com a armadura completamente despedaçada, e cortes profundos em todo o seu tórax e abdômen, a amazona despencou, desacordada. Além de sua maltrapilha roupa de treino, agora ainda mais rasgada e manchada de sangue, a única vestimenta que restava em seu corpo era sua máscara.

— Eu não sei por que eu simpatizei com você, mas algo fez com que eu me segurasse no final... Agora, trate de ficar aí e não se levantar mais... — despediu-se o dourado, dando as costas.

— Espere... Ainda não... — grunhiu a amazona, com a voz abafada. — Ainda não acabou...

Ao virar-se e ver que a garota já estava se levantando novamente, o dourado ficou em choque. Afinal, de onde vinha toda essa determinação? Por acaso ela queria morrer?! Todo esse esforço só traria ainda mais sofrimento.

— Por que você não fica no chão?! — questionou, incrédulo. — Por que continua a se levantar?!

— Em outras condições, eu talvez até aceitasse a derrota, mas... Estando aqui... Não. Justamente aqui, eu não serei humilhada!

Uma rachadura tardia terminou de se formar na máscara da amazona, que se partiu e caiu no chão, revelando seu belo rosto e seus olhos de cor turquesa. Helena era surpreendente bela. Tão bela que, mesmo com suor e sangue manchando sua face, Richard não pode deixar de sentir-se hipnotizado pelas simetrias perfeitas da adversária. Não era atração o que sentia, já que era um homem de meia-idade, calejado por décadas de batalhas, e que não interessava-se por jovens que considerava meras crianças. Mas era impossível não reconhecer, de forma honesta, que aquela garota possuía uma beleza singular. Era o tipo de menina que qualquer homem na idade de Richard teria orgulho de ter como filha.

— Quem diria que por detrás daquele modo de lutar tão agressivo... Escondia-se um rosto como esse... — Richard queria dizer mais, mas não sabia como expressar um elogio adequado.

Essa era uma das razões para a amazona continuar a usar uma máscara, a despeito de ter poder suficiente para não ser incomodada por conservadores do Santuário como Christopher ou seus amigos. A maneira com que as pessoa reagiam à sua beleza era algo que a incomodava. Porém, nessa batalha contra Richard, Helena parecia não dar ouvidos a esses comentários, pois estava completamente focada em elevar o cosmo que, mesmo depois de atingir o sétimo sentido, continuava a se expandir. Surpreso, o cavaleiro colocou-se em posição de defesa, pois não tinha a menor ideia do que ela faria com todo aquele poder, visto que a garota já não tinha mais as correntes de Andrômeda para atacar.

No entanto, antes que a amazona concluísse suas preparações de cosmo, uma distorção no espaço-tempo apareceu na Casa de Virgem, envolvendo Richard completamente.

— Isso é... — disse Helena, interrompendo a queima de seu cosmo, sem acreditar no que via surgir.

— Os Quatro Portões de Buda?! — completou Richard.

Cercando Richard de cada lado, levantaram-se quatro enormes portas, cada uma com um símbolo diferente. E elas pareciam ser as únicas saídas daquela dimensão que o cercou.

— Maldição... — xingou Richard. — À essa altura eu já não esperava mais que essa defesa fosse ativada... Até eu terei dificuldades para escapar disso.

— Está acabado, invasor — disse uma voz serena, porém imponente, ecoando por toda a Casa de Virgem. — A sua travessia, nas Doze Casas, acaba aqui.

— Essa voz... — observou Helena, olhando em volta, à procura de seu dono.

Foi então que, acima de Richard, no alto, surgiu a projeção da imagem de um cavaleiro de Virgem. Sentado na posição de lótus, não era possível ver seu rosto nitidamente, pois estava oculto pelas sombras da Casa de Virgem.

— Então você é um dos Cinco Lendários? — questionou Richard, sentindo-se um pouco intimidado. — Eu não esperava que vocês fossem defender as suas casas mesmo estando ausentes...

— É inevitável. Eu, como o Grande Mestre, não posso permitir que vocês continuem ferindo os jovens cavaleiros desse Santuário. Portanto, você encontrará o seu fim aqui, em um desses quatro portões...

Ressoando o cosmo com ainda mais força, a projeção astral do virginiano invadiu a mente de Richard com um insuportável eco estridente¹. Prostrando-se e contorcendo-se no chão, o leonino não tinha ideia de como tanta dor pudesse estar sendo afligida em sua mente, mas entendia que isso estava acontecendo para forçar-lhe a escolher logo uma das quatro portas.

— Escolha um dos quatro portões — insistiu o virginiano. — O Portão da Vida, em que você enfrentará uma passagem de eterno sofrimento, vagando sem propósito nesta dimensão para todo o sempre. O Portão da Morte, em que você será jogado em uma escuridão infinita, que consumirá toda a sua vida, terminando por lançá-lo no mundo dos mortos. O Portão da Doença, em que você será acometido por uma enfermidade incapacitante, da qual você ficará impossibilitado de se levantar. Ou o Portão da Velhice, em que você envelhecerá instantaneamente até o seu último dia de vida, ficando sem forças para seguir em frente. Seja qual for a sua escolha, será a última...

— Não fode com a minha cara! — xingou Richard, ainda contorcendo-se devido ao ataque mental. — Não irá me enganar! Não escolherei nenhuma, não importa o quanto me torture!

— Então... — disse a projeção, em tom de lamento. — Sofrerá até que sua mente fique em pedaços...

O Cavaleiro de Virgem aumentou a intensidade do eco na mente do leonino, torturando-o ainda mais. Porém, quando Richard já parecia estar em seu limite, a concentração do virginiano foi interrompida pelo elevar do cosmo de Helena. Surpreendendo os dourados, a garota já voltava a ultrapassar o sétimo sentido novamente.

— Por que agora? — exclamou Helena, vendo que conseguira a atenção do virginiano, que a ignorava até então — Por que só agora?! — insistiu.

— Eu... Não sei do que você está falando... — respondeu o Cavaleiro de Virgem, constrangido em receber a cólera daqueles olhos azuis.

— Desde pequena... — continuou ela — Eu sempre te admirei... Meu sonho... Sempre foi seguir seus passos — falava, enquanto se aproximava da prisão dimensional, com o cosmo queimando ainda mais intensamente. — No entanto, onze anos atrás, quando você me abandonou, você foi embora sem se despedir ou deixar qualquer explicação...

Richard começou a trocar seu olhar atentamente, ora para a garota, ora para a projeção do virginiano, tentando entender qual seria a relação entre os dois. Provavelmente, supunha, o motivo que esteve deixando o psicológico da amazona abalado, desde o início da batalha na Casa de Virgem, estaria relacionado a isso.

— Ainda assim — continuou Helena. — Eu segui com o meu sonho, pois, achei que, se eu fizesse você se orgulhar de mim, você voltaria para casa — confessou, com lágrimas escorrendo de seus olhos de safira. — No entanto... A despeito de tudo o que eu sofri em todos esses anos, eu nunca tive reconhecimento algum de você! E nem a mamãe teve notícias de você! Então... Por que só agora você resolve aparecer?! Você nunca veio me salvar quando eu precisei de você como pai e filha... Mas como amazona de bronze e cavaleiro de ouro você vem?! — questionou, explodindo o cosmo.

Uma rajada de ventos cósmicos varreram tudo ao redor de Helena, pressionando a dimensão dos Quatro Portões de Buda que aprisionava Richard.

— Espere, Lena... — rogou o virginiano. — Por favor, se você continuar...

— Não! — recusou-se. — Você não tem mais o direito de me chamar por esse nome! — revoltou-se — Um pai que não tem coragem sequer de mostrar o rosto para a própria filha... A Lena que você conhecia cansou de esperar por você! Se quiser se dirigir a mim, se dirija por Amazona de Andrômeda!

Explodindo ainda mais seu poder na forma de ventos cósmicos, Helena destruiu a dimensão que aprisionava Richard, e desmaterializou a projeção do Cavaleiro de Virgem, afastando sua influência da sexta casa. O leonino ficou assombrado com o poder da garota, vendo que ele superava até mesmo o cosmo que o havia aprisionado.

— Levante-se, Cavaleiro de Leão. Apesar de eu tê-lo expulso dessa casa, tenho certeza que meu pai ainda vai testemunhar quando eu te derrotar... Portanto, eu não pretendo fazê-lo de forma covarde, com você caído no chão.

— Entendo — disse o leonino, levantando-se com dificuldade, devido às rajadas de vento que empurravam seu corpo. — Então era disso que se tratava a sua raiva... Me solidarizo com seu sentimento. Alguns pais conseguem ser verdadeiros filhos da puta — cumprimentou-a com um sorriso sincero, sentindo que havia encontrado um ponto em comum com alguém desse mundo, e entendendo por que havia simpatizado com a garota mais cedo.

Assim como Helena, que já começava a concentrar seus ventos cósmicos na mão direita, Richard também entrou em posição de ataque, preparando seu cosmo dourado.

— Seja qual for de nós dois o derrotado — continuou Richard, ficando excitado com o prosseguimento da luta — você vai dar uma bela lição naquele seu velho.

Queimando o cosmo ao máximo, ambos movimentaram os punhos para atacar. Richard foi mais rápido e disparou a Cápsula do Poder primeiro. Porém, o atraso de Helena foi proposital. Mesmo de mãos nuas, a garota mirou o punho no ataque de Richard. Com a grande quantidade de ventos cósmicos concentrados em sua mão, esperou até a massa de plasma estar bem próxima de si para, então, liberar a Tempestade Nebulosa. Com isso, o impacto inicial da grande explosão de ventos desintegrou o Cápsula do Poder por completo e, a seguir, propagou-se para arrasar tudo o que encontrou em seu caminho. Piso, colunas, teto... Tudo foi sendo destruído, até chegar em Richard que, capturado pela violenta tempestade, foi varrido para longe, junto de metade da Casa de Virgem. No fim, em meio à poeira que restou daquela parte da sexta casa, não havia nem sinal do dourado.

— Eu... Consegui... — sussurrou para si mesma, caindo exausta.


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Notas finais do capítulo

1. Essa habilidade funcionaria de maneira contrária, porém tendo resultado similar no adversário, ao Espaço Anecoico, de Shijima de Virgem em Next Dimension.



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