As novas 12 casas escrita por Elias Franco de Souza


Capítulo 23
Redenção de prata e bronze


Notas iniciais do capítulo

Na última metrópole atacada pelos cavaleiros de Nibiru, no Brasil, Fiore de Capricórnio lava suas espadas com o sangue dos santos de Atena, até que os cavaleiros de patentes mais baixas decidem que já chegou a hora de se insurgirem contra o inimigo mais poderoso.



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Copacabana Palace, o hotel 5 estrelas mais tradicional da cidade do Rio de Janeiro. Era o meio da madrugada quando Jabu despertou com o coração acelerado. Tivera um sonho vívido em que sentia milhares de vidas agonizando ao redor do mundo. Uma mulher de cabelos castanhos, que dormia ao seu lado, despertou logo em seguida, um pouco assustada. A garota sentou-se junto de Jabu e colocou sua mão sobre seu tórax, tentando acalmá-lo. Suas alianças de casado brilharam levemente no breu quando suas mãos se encontraram.

— Seika... Eu preciso ir agora mesmo — disse Jabu, começando a suar frio.

— Jabu? O que aconteceu?

— Eu ainda não entendi o que está acontecendo... Mas milhares de pessoas ao redor da Terra estão morrendo. E um dos locais que está sendo vitimado por forças malignas... Parece ser muito perto daqui onde estamos, no Brasil mesmo — explicou levantando-se.

— Mas Jabu, você não é mais um cavaleiro de Atena... Você se aposentou das ba-...

— Seika! Você não está entendendo! — interrompeu, fitando-a com um olhar apavorado. — Se você pudesse sentir os cosmos que estou sentindo... O Santuário vai precisar de toda ajuda que puder, e mesmo assim eu não sei se a humanidade conseguirá sobreviver.

Ao ouvir Jabu aterrorizado daquele jeito, Seika abafou um grito de susto com as mãos. Subitamente, seus pensamentos voltaram-se para a segurança de seu filho.

— Seiji... — sussurrou para si mesma. — Jabu, prometa que aconteça o que acontecer, você vai proteger o Seiji — exigiu.

Seu marido fitou-a preocupado, porém, segurando suas mãos, assentiu com a promessa.

Cidade de São Paulo. Com mais de 21 milhões de habitante, é a maior região metropolitana da América Latina. Porém, ao invés de uma costumeira madrugada fria de inverno, a capital de estado parecia ser cenário de um filme apocalíptico. Toda a cidade estava cortada por enormes fendas na terra, que engoliam quarteirões inteiros. Em alguns bairros, as fendas eram tão profundas que o magma havia eruptido para a superfície e rios de lava, tão abundantes que engoliam casas inteiras, levavam o fogo através da cidade. E na Avenida Paulista, próximo ao MASP, estava o responsável por toda aquela destruição.

Brandindo suas espadas entre os prédios tombados, o cavaleiro de Capricórnio do outro mundo enfrentava os dois cavaleiros sobreviventes do grupo de santos da Terra que havia se insurgido para detê-lo. O grego Heitor de Auriga e o italiano Matteo de Cérbero giravam suas armas ao redor de Fiore¹ de Capricórnio, um caucasiano de feições frias. Porém, nenhuma maça ou disco atingia o dourado diretamente, pois todos os golpes eram aparados por seus braços afiados. A batalha seguiu assim por vários segundos a fio, sem uma vantagem clara para nenhum dos lados. Até que um dos discos arremessados por Heitor foi subitamente rebatido na direção de Matteo. Sem tempo de reagir, o italiano acabou tendo sua jugular cortada na passagem do disco à direita de seu pescoço. Matteo tentou usar uma mão para estancar a hemorragia, mas Fiore, aproveitando-se da distração, deixou a corrente do Cérbero enrolar-se em seu antebraço e, então, puxou Matteo em sua direção. No instante seguinte, o prateado estava com o braço de Fiore atravessado em seu peito, saindo às costas.

Em choque ao ver seu companheiro ser morto diante de seus olhos, Heitor arremessou seu outro disco mirando o pescoço de Fiore. Porém, o capricorniano girou o corpo para limpar sua espada, e arremessou o corpo inerte de Matteo para o lado ao mesmo tempo em que esquivou do disco. Tomado pela raiva, Heitor arremessara o disco com muita força, e agora ele demoraria a retornar, assim como o primeiro disco que fora rebatido para longe por Fiore. Não vendo alternativa a não ser defrontar-se diretamente com o dourado, Heitor avançou para o contato, mas fintou o corpo para baixo para evitar a primeira arremetida de direita de Fiore, que cortou somente alguns fios de cabelo do prateado. Após errar o golpe, Fiore deu prosseguimento ao giro de seu corpo, para acertar Heitor com o braço esquerdo ao final do giro. Porém, o prateado saltou bem a tempo, fazendo com que o golpe do dourado fosse a esmo novamente. Ao final, Heitor pousou do outro lado, onde recebeu de volta em suas mãos os seus discos cortantes.

— Parece que você não é grande coisa — gabou-se Heitor, preparando-se para enfrentar Fiore novamente.

— Hum... Tem certeza? — rebateu o dourado, brandindo sua espada para o lado.

Nesse momento, Heitor sentiu inúmeros cortes abrindo-se ao longo de seu corpo, por onde esguichou todo o sangue de seu corpo. Em choque, o prateado acabou por cair morto.

— Não pode ser... — disse outra voz. — Como foi que você fez isso?

Espalhados pela rua, havia inúmeros cavaleiros de bronze e de prata derrotados. Porém, ao que parecia, nem todos haviam morrido.

— Ainda está vivo? — surpreendeu-se Fiore, voltando-se para o cavaleiro que falava. Era Nachi de Lobo quem estava estirado no chão, concentrando-se para não sangrar até a morte. — Marcas do Vento²... — explicou ao Lobo. — Eu posso deixar os golpes de minha Excalibur gravados no ar e reativá-los mais tarde. Quando reativado, o corte suga o ar daquele espaço, e o redemoinho produzido pelo vácuo retalha o meu oponente... Foi isso o que eu estive preparando em quanto aqueles dois cavaleiros de Prata me encurralavam. Ou você achou que eu estava apenas me defendendo levianamente? — questionou, com um olhar sádico terrível.

— Maldito... Que tipo de monstro é você? — disse uma segunda voz.

— Mais um? Parece que eu acabei deixando alguns de vocês vivos... — observou Fiore, prestando atenção para conferir os batimentos de todos os corpos. — Sim... Além do Lobo e do Urso, há outros dois... Hidra e Lionet também estão vivos, não estão? — questionou, para a surpresa de Ichi e de Ban, que permaneciam em silêncio. — Não se preocupem. Eu não gosto de deixar animais sofrendo... Vou logo sacrificá-los para dar um fim nisso — afirmou, levantando a lâmina de seu punho.

— Pare! — exclamou outra voz que não pertencia a nenhum dos cavaleiros ali presentes. Era outro santo de Atena que havia acabado de chegar ao local. — Eu não vou deixar você matar meus amigos!

— Jabu?! — questionou Nachi, surpreso. Porém, logo em seguida, preocupou-se com a segurança do companheiro. — Saia daqui! Nenhum de nós pode derrotar esse homem. Apesar de nosso treinamento em todos esses anos para alcançar Seiya e os outros... Ele é muito poderoso!

— Poupe sua voz, Nachi. Eu não pretendo ir a lugar algum — rebateu o cavaleiro de Unicórnio, que já estava com sua armadura.

— Que bom que apareceu mais um... — comentou Fiore. — Eu já temia ficar entediado após matar meus últimos brinquedinhos — completou com um sorriso assustador.

— Jabu... — insistiu Nachi. — Por favor, você tem a Seika e seus  filhos para cuidar...

Jabu nada respondeu. Agora, toda a sua atenção estava voltada ao cavaleiro de Capricórnio. Ambos começavam a elevar o cosmo. E Fiore surpreendeu-se ao ver mais um cavaleiro de patente inferior atingindo o sétimo sentido. Parecia que esse outro mundo em que Fiore havia chegado realmente tinha um grande número de prodígios. Mas nada que fosse ser um problema para o capricorniano.

— Muito bem... Aqui vou eu! — exclamou Jabu.

Saltando na direção de Fiore, Jabu utilizou sua principal técnica.

— Galope do Unicórnio!

— Excalibur!

Enquanto Jabu desferiu uma grande quantidade de chutes na direção de Fiore, o dourado contra-atacou com os movimentos de sua lâmina. “Estão iguais!” Surpreendeu-se Nachi, que acompanhava atentamente os movimentos dos cavaleiros. Apesar de Fiore conseguir desferir 100 milhões de golpes por segundo com sua lâmina, Jabu não ficava para trás em questão de velocidade, e desferia similar quantidade de chutes que, envolvidos por seu cosmo, assumiam a forma de um uma rajada de chifres de unicórnio, como se a besta mística galopasse ferozmente na direção do inimigo. “Porém... Fiore consegue aplicar um número de golpes por segundo ligeiramente maior do que Jabu... Alguns cortes estão passando pelo Galope de Unicórnio!”

Ao final do embate, Jabu e Fiore cruzaram seus caminhos, acabando por ficar de costas um para o outro. Ambos pareciam estar confiantes com o resultado do confronto, porém Jabu foi o primeiro a sentir os ferimentos. Inúmeros cortes surgiram em seu corpo, fazendo o cavaleiro de bronze urrar de dor e cair sobre um joelho.

— Você me surpreendeu com seu poder, Unicórnio — elogiou Fiore. — Porém, ainda não é páreo para um cavaleiro de ouro como eu.

— Tem certeza disso? — rebateu Jabu, com um sorriso convencido.

— O quê?

Observando o próprio corpo, Fiore notou que alguns chutes haviam atingido seu tórax, amassando a armadura, e até mesmo quebrando algumas de suas costelas. O dourado quase perdeu o equilíbrio quando sentiu seus nervos começarem a entrar em agonia.

— Maldito... — balbuciou, enquanto limpava um fio de sangue que escorreu de sua boca. — Apesar de você não conseguir repetir seus chutes a uma frequência tão alta quanto os meus movimentos com o braço, eles são mais fortes e atingem maior velocidade... É a vantagem de atacar com as pernas ao invés dos braços.

— Gostou? — zombou Jabu, já assumindo sua postura de combate novamente.

— Não vá contando vantagem antes da hora... Isso não acontecerá novamente — avisou Fiore, também preparando-se para nova confrontação.

Mais uma vez, os cavaleiros elevaram seu cosmos e partiram um sobre o outro. Jabu desferindo seus quase 100 milhões de chutes por segundo, e Fiore brandindo sua Excalibur ainda mais rapidamente. Dessa vez, quando os golpes cessaram, os cortes em Jabu foram ligeiramente mais profundos. Perdendo sangue, o cavaleiro acabou por tombar no chão. Fiore, apesar de também ter sido atingido inúmeras vezes, conseguia disfarçar a dor que sentia em seu corpo.

“Maldito...” Pensou consigo, enquanto analisava novamente o próprio tórax. “Se não fosse a armadura de ouro, esse cavaleiro de bronze teria me causado danos consideráveis... Espere. O que é isso?!” Olhando o próprio punho, Fiore percebeu que seu antebraço estava fraturado.

— Não é possível! Quando foi que...

— Eu não fiz isso sozinho... — respondeu Jabu, após, a muito custo, conseguir levantar-se novamente.

— O quê?! Você ainda consegue levantar-se?!

— O seu braço direito — apontou Jabu, confiante — já estava danificado antes de nossa luta começar!

— Do que está falando?! Isso é impossível...

— É verdade... — afirmou Nachi, que mesmo caído continuava a observar a luta. — Eu vi quando aconteceu. Foi quando a maça de Matteo atingiu e enrolou-se em seu braço. Naquele momento, micro fraturas já haviam se formado em sua Excalibur. E foi o mesmo braço que você usou para rebater o disco do Heitor daquela forma violenta. Você confia demais na sua Excalibur. Mas ao abusar das sucessivas pancadas que você deixou ela receber, o dano foi se acumulando...

— Por fim, eu consegui partir sua Excalibur com o meu Galope de Unicórnio — gabou-se Jabu.

— Vocês estão dizendo... Que a minha Excalibur foi partida pelo esforço conjunto de lixos como vocês?! — questionou, sentindo-se ainda mais ultrajado por Jabu ter percebido o dano em sua Excalibur antes de si próprio. — Não me façam rir! Essa pitada de esperança de me vencer que vocês estão sentindo... Não passa de uma perigosa ilusão!

Brandindo a Excalibur do outro braço, Fiore criou um deslocamento no ar que quase arrastou Jabu pelos ares. O cavaleiro de Unicórnio teve de cruzar os braços sobre o corpo e curvar-se para baixo para não ser levado pela ventania.

— Eu ainda tenho a Excalibur nos outros três membros do meu corpo. A esperança que vocês sentem não passa de uma armadilha deixada no fundo do baú de Pandora. Vocês precisariam de outros 30 cavaleiros como vocês para quebrar as minhas demais lâminas.

— Isso é o que vamos ver — rebateu Jabu, assumindo postura de combate. — Com um braço a menos, você não vai conseguir desferir tantos golpes por segundo.

— Hahahahaha. Isso seria verdade, se eu fosse um cavaleiro de Capricórnio comum... — gabou-se. — Porém, não é o caso...

Fiore começou a elevar o cosmo de forma assustadora, preocupando Jabu. Porém, o cavaleiro de bronze não podia deixar-se ser intimidado. Havia prometido para Seika que protegeria o filho deles. Por isso, Jabu não podia morrer aqui. Não agora.

— Receba o meu maior golpe... — avisou Fiore, avançando sobre Jabu.

— Eu não vou perder! — declarou Jabu, também movimentando-se para o confronto direto.

— Floreio da Espada Insaciável!

— Joia Reluzente do Unicórnio!

Como se fosse um redemoinho de lâminas, Fiore girou seu corpo sobre si mesmo infinitas vezes, desferindo centenas de milhões de golpes com a Excalibur por segundo. A cada giro, alternava ataques tanto com os braços quanto com as pernas, sem se importar de agravar ainda mais a lesão do braço quebrado. Do outro lado, Jabu concentrou todos os seus quase 100 milhões de chutes em um único ponto, formando um grande e único chifre de luz que atravessou a maioria dos golpes de Fiore, atingindo-o no flanco esquerdo. “Esse golpe, Seiya...” Pensou Jabu. “Foi inspirado em você...”

Com as costelas estilhaçadas, Fiore foi arremessado para longe, enquanto Jabu também caiu no lado oposto. Ambos haviam ficado gravemente feridos. Fiore pode sentir que até mesmo o seu baço havia sido arrebentado, causando-lhe grave hemorragia interna. Porém, Jabu também havia ficado sem forças após ter sido novamente retalhado de cima abaixo. O primeiro que conseguisse levantar-se seria o vencedor.

— Maldito Unicórnio... — amaldiçoou Fiore. — Se uma de minhas lâminas não tivesse perdido o fio, você teria morrido...

— Jabu... Vamos! Se levante! — gritou Nachi, tentando arrastar-se em direção do amigo, mas sem sucesso.

Jabu estava quase conseguindo levantar-se, quando caiu sobre um joelho. Do outro lado, o arrogante Fiore cantou vitória quando firmou ambos os pés no chão.

— Você me surpreendeu nesse último golpe, mas... — disse levantando a Excalibur intacta para o golpe final. — Parece que chegou ao seu limite.

Porém, antes de brandir o golpe de misericórdia, uma dor incalculável afligiu seu coração, paralisando todo o seu corpo. Urrando de dor, Fiore percebeu que havia uma flecha fincada em seu peito, penetrando-o cada vez mais fundo.

— O quê?! O que é isso?! — questionou, tentando segurar a flecha.

Preso sob entulhos do outro lado da rua, um cavaleiro de prata sobrevivente elevava o cosmo enquanto apontava a palma da mão para Fiore. Era o iraniano Zayn de Sagitta, que usava seu cosmo para fazer sua Flecha Fantasma³ afundar cada vez mais no coração de Fiore.

— Eu não acredito! Quando foi que você me acertou essa flecha?! Maldito!

— Essa Flecha Fantasma já estava em seu peito a muito tempo... — falou com dificuldade o moribundo cavaleiro de prata. — Mas só agora eu consegui acordar para começar a fazê-la penetrar seu coração...

— Des-graçado... Isso não vai ficar assim... — repudiou, conseguindo retroceder o avanço da flecha por alguns milímetros.

Porém, nesse instante, centenas de plumas negras começaram a cobrir seu corpo, fazendo-o sentir-se mil vezes mais pesado. Ethan de Corvo, outro cavaleiro de prata sobrevivente, também manifestava seu cosmo enquanto apontava a palma da mão para Fiore.

— Miseráveis... — protestou Fiore, lutando contra a impertinência dos prateados. — Quando é que vermes como vocês vão desistir? Eu não posso ser derrotado! — exclamou, elevando ainda mais o cosmo, e levantando novamente o braço para o golpe final em Jabu.

— Pare! — exclamou Geki de Urso, atirando-se por trás para segurar o braço de Fiore.

Agarrado ao braço direito do dourado, Geki não permitia que ele o baixasse sobre Jabu.

— Eu também não vou deixar! — gritou Ban de Lionet, agarrando-se ao outro braço que Fiore usava para segurar a Flecha Fantasma.

— Eu também estou aqui! — lembrou Ichi de Hidra, que segurou-se em uma das pernas do dourado.

— E eu também! — exclamou Nachi, que conseguiu, enfim, mover-se, para agarrar a outra perna.

— Seu bando de miseráveis... Me soltem! — gritou Fiore, elevando o cosmo para tentar soltar-se.

Porém, a força combinada dos quatro cavaleiros de bronze e dos dois cavaleiros de prata não permitia que o dourado movesse um dedo sequer. Fiore se viu forçado a concentrar todas as suas forças em segurar a Flecha Fantasma, para impedi-la que penetrasse mais fundo em seu coração.

— Vamos, Jabu! O que está esperando! — gritou Geki, desesperado, sentindo que Fiore estava quase conseguindo libertar-se de seu Abraço de Urso. — Acabe logo com ele!

— Amigos... — sussurrou Jabu, que ainda sentia-se fraco após ter perdido tanto sangue.

“Não, eu não posso pensar assim, que estou fraco... Meus companheiros também estão à beira da morte e estão dando tudo de si para conter esse monstro! Eu não posso desperdiçar o esforço deles... Não depois dessa oportunidade que abriram para mim!”

Com o cosmo novamente no sétimo sentido, Jabu deixou de sentir a fraqueza e a dor, e conseguiu ficar novamente em pé. Avançando na direção de Fiore, o cavaleiro de Unicórnio usou mais uma vez a Joia Reluzente do Unicórnio. Porém, dessa vez, o ponto em que concentrou todos os seus quase 100 milhões de chutes foi a Flecha Fantasma cravada no peito do dourado. Empurrando-a para o fundo do coração de Fiore, a força do golpe de Jabu também enterrou o dourado no asfalto, enfim matando o cruel cavaleiro de Capricórnio.


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Notas finais do capítulo

1. Fiore dei Liberi foi um dos maiores espadachins da história, tendo lutado ao longo de duas décadas em inúmeras batalhas na península itálica e estados próximos no século XIV. Também escreveu o mais extenso manual de combate conhecido do período medieval.

2. Inspirado na habilidade Marca do Vento (風の爪痕, Kaze no Tsumeato), da personagem Ayase Ayatsuji, da série Rakudai Kishi no Cavalry.

3. Algumas técnicas eu tomo a liberdade de adaptar o funcionamento original. Então não estranhem se o funcionamento não só das Flechas Fantasmas, mas também de outros golpes, for um pouco diferente do original do mangá ou do anime.



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