A Fera da Lua escrita por WM Aries


Capítulo 1
Capítulo 1 - A chegada; parte I




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Um vilarejo próximo às montanhas do norte no território do protetorado de Horlando, contrata um grupo, para dar cabo de uma grande criatura que vem atacando seus rebanhos na última estação. O Grupo de quatro membros já estava em viagem numa carroça para chegar a essa pequena cidade que vive ao pé da montanha, tendo um clima agradável, porém severo. O Grupo estão todos na mesma carroça indo em direção ao território para dar cabo a essa criatura.

Além do grupo de vocês, há dois guardas na parte de trás da carroça com cavalos e um junto do dono da carroça, o guarda ao lado da pessoa que conduz o cavalo se vira para papear - Então, quando chegarem na cidade vocês serão recebidos pelo representante da cidade. E pelo que soube tem havido uma baixa no rebanho e vocês estão indo lá investigar isso se me foi bem informado, o que vocês acham que pode ser o motivo? - O guarda estava com o rosto virado para o grupo puxando assunto - Ah, quase esqueço. Sou Fritz e vocês?

— Eu sou Damkrit, e esse é o meu rato Nataniel – Diz ele tirando o rato do bolso. E fazendo Fritz recuar levemente, porém Damkrit ignora ele e começa a brincar com o rato.

— Coé meu nome é Lillie - Ela apresenta-se e olha para Damkrit pensando “o cara tem um rato kkkkkkkkkkkk perdi”.

— Prazer sou Jorgun Segundo filho de Jorgun primeiro, ex segundo sargento e atualmente um vingador – Ele apresenta-se com uma pose exibindo seus músculos.

— Eu ouvi falar de você Jorgun, fez parte do exército, mas acabou deixando ele. Entendo porque está nessa carroça. Minhas condolências... – O guarda fala com respeito.

— Agradeço – Jorgun responde.

Lillie olha para o guarda, vendo se ele tem algo de valor ou interessante para roubar. Ela percebe que o guarda usa placas de aço, uma espada larga e o que tinha de mais de valor era sua armadura, era um Guarda sem muita coisa consigo e parecia mais interessado em conhecer o grupo que estava na carroça do que especificamente um de vocês. Lillie tenta roubar a espada sem ele perceber, ela vai puxando a espada até que um dos guardas a cavalo passa do lado dela e a encarando e Fritz percebendo o seu amigo ali ao lado coloca a mão em sua bainha, fazendo-a desistir do furto - Chefe... – Diz o outro guarda, sendo subitamente cortado por Fritz que faz sinal com a mão. O guarda no cavalo assertiva e Fritz volta a falar - Vou ficar de olho em você. – O outro guarda diz para Lillie.

Fritz tossia com a mão fechada na boca, olhando para vocês em seguida - O que vocês acham que pode ser a causa do rebanho ter diminuído de tamanho?

Coé tchola passa essa espada pra cá – Lillie tenta novamente persuadir o guarda para obter a espada, porém ele negou com a cabeça. Ela tenta perguntar “por que”, mas é ignorada pelo guarda.

— Provavelmente alguma criatura está atacando o rebanho. – Jorgun sugere enquanto pensa “Se for da sua tosse tenho certeza que é coronavírus”.

— Pode ser, mas não lembro de notícias que tinha alguma criatura por aqui... – Fritz responde a Jorgun, que procede a olhar em torno da carroça a procura de algo, ele observa a paisagem, o clima está bom, ele olha para os lados e tem algumas árvores espaçadas e algumas pedras fora da estrada. Ele poderia achar que alguém se esconde nas árvores, mas seria difícil não ser facilmente notado por Jorgun.

— Suave eu até vou, mas com uma condição – Lillie começa a falar depois de ser ignorada, tentando novamente persuadir o guarda.

— Ou a gente pode te deixar aqui e vai por sua conta e risco o que acha? – Fritz responde já perdendo a paciência com a ladra.

Jorgun se dirige para a ladra - Se eu fosse você desistia de roubar esses caras, conheço o cara que treina os guardas e ele tem um treinamento bem rígido.

Hmm, então porque eu estou aqui já que vocês não precisam?  - Lillie indaga e logo em seguida se arrepende - Tá, deixa pra lá, bora ou n bora mano

Fritz toma postura e pondera para Lillie - Você está aqui porque o Conde requisitou um grupo que possa resolver o problema que ele está tendo com o rebanho. Você quis participar da investigação por conta, por isso estás aqui. Ou será que devemos te colocar junto de seus pais? - As palavras ásperas do Guarda deixaram os outros dois nos cavalos se olhando, mas ainda com sua atenção a carroça - Tudo tem seu tempo. – Ele finaliza e muda de assunto - Ainda falta pouco pra chegarmos.

Damkrit guarda o Nataniel no bolso ao ouvir que faltava pouco para chegar, enquanto pensava “A coisa ficou séria então kkkkkk”. Já dava para ver ao longe a pequena cidade a margem da montanha bem distante.

Jorgun não tinha um mérito por isso, mas alguns elogiavam a sua visão que parecia a de um falcão quando estava no exército. Ele podia ver uma formiga a 18 metros de distância no escuro, podia olhar para cima, avistar os grãos da neve e veria as estrelas como se estivessem na palma de sua mão, a maioria não passam de histórias de Taverna... Ou não? O caminho que parecia bem distante foi cortado um por desvio leve, mas extremamente perspicaz, fazendo o grupo chegar na pequena cidade de Horlando.

— Chegamos... - O dono da carroceria avisava, ele era um tanto corcunda e tinha cabelo na régua. Ele deixava o cavalo em frente a cidade e lá estava o representante dela com sua mulher esperando pelo grupo - Podem descer agora. – Diz o dono da carroceria. Os guardas ficaram na carroça e Fritz conversava - Onde é a estalagem, Conde Romerio Brita?

— É logo após a ferraria – Romerio dizia enquanto apontava para a direção - botamos uma placa ontem. – Ele falava enquanto aproximava-se do grupo - Muito obrigado por virem, queiram me acompanhar pela cidade. - Estendendo a mão em sinal de cumprimento.

Todos descem da carroça com sucesso, exceto Katen... Ela era boa em descer das carroças, mas pelo jeito que ela não falou nada... Parecia que hoje não era seu dia de sorte, tropeçando da carroça e caindo no chão rural do lugar.

Jorgun aperta a mão dele e começa - É uma grande honra poder servir alguém como o senhor.

Romerio assertiva contente - Ah, por favor, não precisa disso tudo. Sou apenas o representante desse vilarejo, não tem nada mais recompensador que a presença de vocês, eu que agradeço por vocês virem até essa humilde pequena cidade. - Ele passa de um em um para cumprimentar todos. Ele parecia um pouco preocupado e seu olhar estava cansado - Por favor, me acompanhem até minha casa. De lá contarei os detalhes do serviço. – Todos seguem o Conde, e Katen permanece em silêncio.


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Notas finais do capítulo

Esse é apenas o começo.



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