Falling for you escrita por Juh11
Notas iniciais do capítulo
Um pouquinho atrasada, mas ainda valendo (se eu ainda não dormi, ainda não trocou o dia).
Estou simplesmente amando esse desafio e amando ainda mais conseguir respeitá-lo.
Agradeço a todos que estão acompanhando e comentando a história, boa parte da minha motivação vem do retorno de vocês.
Espero que gostem desse capítulo tanto quanto eu!
POV’s Suigetsu
Ela tinha ouvido, disso eu tinha certeza. O silêncio ao entrar na sala e a maneira que ela falou com o Juugo, eu tinha certeza de que ela ouvira nossa conversa do corredor. O que não fazia sentido eram os olhos chorosos de Karin, eu nunca a vira desse jeito.
—Acho melhor você ir atrás dela. — Juugo externou o que eu estava pensando. Então ele também tinha notado. Concordei com a cabeça e me retirei do laboratório.
Onde estaria Karin? Eram 16:45 e ela já tinha entregue as amostras para o Juugo, o que significava que ela não estava no outro laboratório. Ainda era muito cedo para ela ir ao seu quarto. Bom, um dia inteiro trancada no laboratório significava querer ver o exterior por um tempo, então tentei ir ao jardim nos fundos do laboratório.
Por sorte, eu estava certo e ela estava lá, sentada no banco de madeira encostado na parede, o jaleco embolado em seu colo. Os olhos cheios de lágrimas se tornaram raivosos quando me viram. TPM das brabas esse mês...
—Eu já mandei você ir a merda, Suigetsu. — ela gritou comigo, evitando me olhar de novo.
—É, eu sei, mas acho que errei o caminho, né? — vi a tensão no corpo dela diminuir, bom sinal. —Posso me sentar aqui? — perguntei indicando o espaço do banco à esquerda dela.
Karin secou as lagrimas por baixo dos óculos embaçados e puxou o jaleco mais para si.
—Me deixe limpar isto. — falei retirando seus óculos, em seguida, peguei o lenço que estava no bolso da minha calça.
—Não me diga que esta usando seu lenço de assoar nariz para limpar os meus óculos. — ela falou irritada, mas pelo menos não estava chorando.
—E se for? — falei rindo enquanto observada a revolta se espalhar pelo rosto da ruiva. Uma coisa tinha que admitir, ela também era limpa sem óculos.
—Me devolve isto, cabeça de peixe! — ela exclamou esticando o braço na tola tentativa de alcançar os óculos que estavam na minha mão esquerda. Ela estava bem próxima e eu podia sentir o cheiro floral do seu perfume. E então tomei uma atitude que deixou ambos surpresos.
Eu abracei Karin Uzumaki.
Se ela não me matasse agora, talvez pudéssemos recomeçar aquele dia e eu podia deixa-la feliz.
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