Confidências Trocadas escrita por CM Winchester


Capítulo 41
Capitulo 41 por Katherine Black




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Soltei Steph e virei para os homens que discutiam ao nosso redor.
— Se a sua determinação em fechar os olhos levou você a esse ponto Cornélio chegou o momento em que nossos caminhos se separam. - Dumbledore falou. - Você fara o que acha que deve! E eu farei o que acho que devo.
— Escute aqui Dumbledore! Eu o deixei agir livremente. Tenho muito respeito por você. Posso não ter concordado com algumas de suas decisões, mas fiquei calado. Não existe muita gente que deixaria você contratar um lobisomens ou manter Hagrid ou decidir o que ensinar aos alunos sem consultar o Ministério. Mas se você vai trabalhar contra mim...
— A única pessoa que pretendo trabalhar contra é Lord Voldemort. Se você é contra ele, Cornélio então continuamos do mesmo lado.
Fudge ficou em silencio se balançando nós pés e girando seu chapéu nas mãos.
— Ele não pode estar de volta Dumbledore, não pode...
Snape se adiantou erguendo a manga do braço esquerdo.
— Olhe aqui. - Ele falou. - Olhe. A Marca Negra. Não esta tão nítida quanto estava a pouco mais de uma hora quando ficou realmente negra, mas o senhor ainda pode vê-la. O Lord das Trevas marcou com esse sinal todos os Comensais da Morte. Era uma maneira de nos reconhecer e um meio de nos convocar a presença dele. Quando ele tocava a marca de qualquer comensal devíamos desaparatar e aparatar instantaneamente ao seu lado. A marca se tornou mais nítida esse ano. A de Karkarrof tambem. Por que o senhor acha que o professor fugiu essa noite? Nós dois sentimos a marca queimar. Nós dois sabíamos que ele havia voltado. Karkarrof teme a vingança do Lord das Trevas. Ele traiu muitos companheiros comensais para ter a ilusão de ser bem recebido no seio do rebanho.
Fudge recuou balançando a cabeça.
— Não sei do que você e seus professores estão brincando Dumbledore, mas já ouvi ao bastante. Não tenho nada a acrescentar. Entro em contato com você amanha para discutirmos a administração da escola. Preciso voltar ao Ministério! - Ele seguiu para a porta, mas virou para Harry. - Seu premio.  - Deixou uma bolsa de couro na mesa. - Mil galeões. Deveria ter tido uma cerimonia de premiação, mas nas circunstancias... - Ele colocou o chapéu na cabeça e saiu da enfermaria.
— Eu não acredito que ele covarde... - Steph resmungou. - Teve todos os sinais e ele esta fugindo? Que grande Ministro da Magia! Lamentável!
— De fato. - Dumbledore falou antes de virar para a Senhora Weasley. - Temos trabalho a fazer. Molly... Estou certo que posso contar com você e Arthur?
— Claro que pode! Ele sabe quem Fudge é. É a afeição de Arthur por trouxas que o tem mantido no Ministério todos esses anos. O ministro acha que falta a ele orgulho que o espera de um bruxo.
— Então preciso mandar uma mensagem a ele! Todos os que pudermos persuadir da verdade devem ser avisados imediatamente e Arthur esta bem colocado para entrar em contato com as pessoas no Ministério que não sejam tão míopes quanto o Cornélio.
— Vou procurar papai. - Gui levantou. - Vou agora!
— Excelente! Diga-lhe o que aconteceu. Diga-lhe que entrarei em contato com ele em breve. Mas que ele precisa ser discreto. Se Fudge achar que estou interferindo no Ministério...
— Pode deixar comigo.
Ele deu uma palmadinha no ombro de Harry, beijou a mãe e sorriu para Charlotte antes de sair.
— Minerva quero ver Hagrid no meu escritório o mais depressa possível. E tambem se ela concordar em vir Madame Maxime.
Minerva assentiu e saiu.
— Papoula será que você me faria a gentileza de ir a sala do professor Moody onde acho que encontrara lá um elfo domestico chamado Winky em grande sofrimento? Faça o que puder por ela e leva-a de volta a cozinha. Acho que Dobby cuidara dela para nós.
— Claro... Claro que sim. - Ela se apressou em sair.
Dumbledore olhou a porta para ver se estava trancada e se virou para nós.
— Charlotte precisa entrar em contato com sua mãe. Pedir que ela se prepare e continue escondida ate o meu chamado. - Charlotte assentiu.
Senhora Weasley ficou nos observando.
— Acho que já esta na hora de fazer as apresentações. - Ele lançou um olhar Steph e eu.
— Meu nome é Stephanie Potter. Sou irmã gêmea de Harry.
— E eu sou Katherine Black filha de Sirius Black.
Senhora Weasley nos encarava surpresa. Era obvio que não tinha palavras. Snape estava mais branco quase chegando a uma coloração verde. Era obvio que ia passar mal enquanto nos olhava. Principalmente Steph.
— E agora esta na hora de duas pessoas deste grupo se reconhecerem pelo que são. Sirius... Se puder retornar a sua forma habitual.
Então no lugar do cachorro estava meu pai.
— Sirius Black! - Senhora Weasley gritou apontando para ele que me abraçou.
— Mamãe cale a boca! - Rony gritou. - Esta tudo bem!
— Ele! - Snape rosnou. - Que é que ele esta fazendo aqui?
— Esta aqui ao meu convite! - Dumbledore falou. - Como você, Severo. Confio nos dois. Esta na hora de porem de lado as velhas diferenças e confiarem um no outro.
— Esta pedindo de mais do professor que é tão rancoroso ao ponto de pegar no meu pé. - Resmunguei e Sirius mudou sua expressão. - Pode olhar as minhas notas em todas as matérias. Estão ótimas. Mas nunca ganho nada em Poções mesmo que minha poção esteja exemplar! É bom deixar claro isso aqui. - Snape me fuzilou com o olhar e eu sorri.
— Senhorita Black estou tentando fazer um acordo de paz aqui.
— E eu estou dizendo que é quase impossível um acordo de paz aqui. - Retruquei.
— Filha. - Sirius murmurou colocando a mão no meu ombro e eu revirei os olhos.
— Aceitarei a curto prazo que suspendam as hostilidades ostensivas. Os dois apertem as mãos. Estão do mesmo lado agora. O tempo é curto e a não ser que os poucos de nós que conhecem a verdade mantenham unidos não haverá esperança para ninguém. - Eles apertaram as mãos rapidamente. - Já é o bastante para começar. Agora tenho trabalho para cada um de vocês. A atitude de Fudge embora não seja inesperada muda tudo Sirius. Alerte Remo Lupin, Arabela Figg, Mundugo Fletcher, a turma antiga. Fique escondido com Lupin por enquanto entrarei em contato com você lá.
— Mas... - Harry falou.
— Você voltara a me ver em breve Harry. Prometo aos dois. Mas preciso fazer o que posso vocês compreendem não?
— Claro. Claro... Que sim.
— Severo você sabe o preciso lhe pedir para fazer. Se estiver disposto... Se estiver preparado...
— Estou.
Snape saiu e Sirius beijou minha testa antes de sair tambem.
— Preciso ir lá embaixo. - Dumbledore falou. - Preciso ver os Diggory. Harry tome o resto da sua poção. Verei todos vocês mais tarde.
— Hum... Professor? - Charlotte falou antes de levantar da cama. - Posso ir junto. Queria vê-lo... Queria...
— Sinto muito senhorita Lancaster. Mas eles pediram para ninguém visita-lo. Estão se preparando para leva-lo para o hospital. - Charlotte assentiu voltando a se deitar.
— Você tem que tomar o resto da sua poção Harry. - Senhora Weasley falou. - Durma bastante. Tente pensar em outra coisa por um tempo... Pense no que vai comprar com o seu premio!
— Não quero esse ouro. Pode ficar com ele. Qualquer um pode ficar com ele. Eu não deveria ter ganhado. Deveria ter sido o Cedrico!
— Não foi sua culpa Harry.
— Eu disse a ele que apanhasse a Taça comigo.
— Nenhum dos dois tem culpa. - Steph falou encarando Charlotte que estava chorando. - Harry, você não sabia que a taça estava enfeitiçada ok? Estava sendo justo e bom. E você Charlotte não tem que ficar chorando. As coisas aconteceram como deve acontecer. Ele vai acordar!
Hermione bateu no vidro da janela e nós a encaramos.
— Desculpe. - Ela sussurrou e eu suspirei antes de sair da enfermaria.
Queria comer algo e tomar um banho para tentar relaxar. As coisas seriam complicadas agora.
Encontrei com Olívio no corredor.
— Oi. - Ele falou. - Estava te procurando.
— Eu estava na enfermaria.
— Como eles estão?
— Harry esta se sentindo culpando. Charlotte esta uma pilha de nervos. E... Cedrico esta desacordado. Ninguém sabe quando vai acordar e se algum dia ira mesmo acordar. As chances são... Mínimas.
— Que droga! Mas o que será que aconteceu?
— É uma historia longa. - Nos sentamos no chão do corredor e eu contei tudo a ele.
— E você acredita em tudo isso? - Ele perguntou quando terminei meu relato.
— Sim. - Segurei sua mão. - Tem algo sobre mim que deveria saber. Se quiser namorar mesmo comigo.
— É sobre sua adoção? A historia é meio confusa na verdade.
— Foi o melhor que conseguimos inventar. A verdade é que... Minha mãe morreu durante a guerra. E meu pai... Bom... Meu pai é Sirius Black. - Seu rosto ficou branco. - Ele não é o que todos acham. Por favor, confia em mim. Ele é uma boa pessoa. Foi acusado injustamente. Harry, Hermione, Rony... Dumbledore todos sabem a verdade. Não quero ter que mentir para você. Mas quero que saiba que esse segredo é importante por que é a minha vida, a vida da Steph e ate mesmo a vida de Charlotte que esta em risco caso alguém descubra. Voldemort voltou isso é fato! A guerra vai começar. E eu... Quero que você escolha se quer passar isso comigo ou não. - Ele ficou me encarando. - Assim que tiver a resposta me diga e eu irei aceitar. - Me inclinei e beijei seus lábios antes de levantar.
Segui pelo corredor sem olhar para trás. Era uma escolha que ele deveria fazer. E eu teria que aceitar.


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