Confidências Trocadas escrita por CM Winchester


Capítulo 10
Capitulo 9 por Stephanie Potter




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Eu não sabia se estava sentindo o baque de verde tudo aquilo ou era Charlotte ao meu lado quase tendo um ataque de pânico.
— Nada bonito! Nada agradável! - Moody falou. - E não há contramaldição! Não há como bloqueá-la! Somente uma pessoa no mundo já sobreviveu a ela e esta sentado bem aqui na minha frente. - Encarou meu irmão.
Ok. Era o baque de ver tudo aquilo. Saber que meus pais tinham sido mortos não foi nada perto do que ver isso, por que eles passaram por isso.
— Avada Kedrava é uma Maldição que exige magia poderosa para lança-la, vocês podem apanhar as varinhas agora, aponta-las para mim, dizer as palavras e duvido que consigam se quer que meu nariz sangre. Mas isso não importa! Não estou aqui para ensina-los a lança-la. Ora se não há uma contramaldição por que estou lhes mostrando essa Maldição? Por que vocês precisam conhece-la. Vocês tem que reconhecer o pior Vocês não precisam se colocar em uma situação que precisem enfrenta-la. VIGILANCIA CONSTANTE!
"Agora... Essas três Maldições, Avada kedrava, cruciatus e imperium são conhecidas como as Maldições Imperdoáveis. O uso de qualquer uma delas em um semelhante humano é suficiente para ganharem uma pena de prisão perpetua em Azkaban! É isso que vão ter que enfrentar! É isso que preciso lhes ensinar a combater! Vocês precisam estar preparados! Vocês precisam de armas. Mas a cima de tudo precisam praticar uma vigilância constante permanente. Apanhem suas penas... Copiem o que vou ditar...
Quando a sineta tocou Charlotte foi a primeira a levantar, ela saiu como um raio pela porta e Katherine e eu saímos atrás dela o mais discretamente possível da sala depois saímos correndo. Encontramos ela no banheiro.
Katherine como parecia a menos abalada de nós duas, ajudou ela enquanto eu ficava encostada na parede observando.
— Tudo bem? - Katherine perguntou depois de um tempo.
— Agora estou... Achei que fosse passar mal na aula.
— Acredite não é a única. - Falei.
— Por que fazer isso? Na frente de todos! Aquelas pobres aranhas! Foi cruel! E vocês... - Ela se calou.
— Esta tudo bem. - Falei tentando soar calma.
Depois de um tempo fomos para o salão jantar. Charlotte não comeu quase nada. Katherine também não. Ate mesmo eu que vivo com fome evitei comer.
Aquelas coisas passavam e repassavam na minha cabeça. Charlotte levantou primeiro e nós a acompanhamos ate a Sala comunal da Grifinória. Nos sentamos em um canto e começamos a conversar sobre qualquer coisa para mudar o assunto e distrair a cabeça.
Acabamos conversando sobre quadribol o mais distante possível de qualquer pessoa, Fred e Jorge se juntaram a nós um tempo depois.
— Tudo bem meninas? - Fred perguntou.
— Sim. - Katherine respondeu. - Então Wood já conseguiu adestrar suas cadelinhas? - Eles riram.
— Ele não vê que elas estão com ciúme. - Jorge falou.
— É que não há nada para ter ciúme. - Ela revirou os olhos.
— Nada para você. Wood só pensa em quadribol. Se você entrar no time vai enlouquecer com ele te fazendo acordar as 6 em um sábado, jogar embaixo da chuva.
— Como se ela não fizesse isso. - Falei e os gêmeos arregalaram os olhos. - Acredite ela já acordou as 6 em um domingo para treinar quadribol... Sozinha.
— Sozinha? - Jorge perguntou.
— Claro. - Katherine respondeu. - Elas sabiam muito bem com quem eu andava ou deixava de andar. E para namorar eu não iria acordar as 6 né? Eu iria ficar ate a 1 hora da manhã acordada se valesse a pena é claro.
— Você... Vocês namoravam alguém? - Fred perguntou.
— Não. - Respondi. - Acho que nenhuma das três tem muita sorte no amor.
— O que aconteceu? - Eles perguntaram juntos.
— Isso não vem ao caso. - Respondi notando a presença de Olívio, Angelina, Alicia e Katia atrás deles.
Charlotte estava tão envolvida em um livro e Katherine tão envolvida em mexer em suas coisas que não notaram a presença dos outros que chegaram bem na hora que Fred fez a pergunta.
— Claro que vem ao caso! - Jorge falou.
— Como vamos saber se temos chance se não sabemos se vocês tem alguém ou não?
— Estamos solteiras e vocês são... São...
— Muito diretos. - Katherine riu. - Gostei de vocês, mas... Não vai rolar meninos. Eu gosto dos certinhos, de errado já basta eu. - Eles riram.
Ficamos mais um tempo conversando depois nos despedimos e fomos nos deitar.
No outro dia tive detenção com o Snape. Ele mandou eu limpar a sala de troféus e deixar brilhando. Quando terminei ele disse que não estava completamente limpo e mandou eu refazer tudo de novo. Fiz de boca fechada mesmo que por dentro eu estava borbulhando de raiva.
Parei em um troféu que tinha o nome do meu pai como melhor apanhador, passei os dedos pelas letras gravadas e sorri. Mas disfarcei o sorriso e voltei a trabalhar.
Voltei ao castelo eram quase 1 da manhã. Estava com muita raiva quando atravessei o buraco da Mulher Gorda. Charlotte e Katherine estavam me esperando com comida e bebida. Já que eu não tinha jantado de noite.
— Como foi?
— Eu já esperava que ia ser horrível. - Falei. - Tudo bem. Eu dei conta.
— Não esperava mais que isso. - Katherine falou. - Falou algo para ele.
— Não. Ele só tem dor de cotovelo por que mamãe escolheu meu pai e não ele.
— Mesmo assim isso não da o direito dele ser tão cruel com vocês. - Charlotte falou.
— Ele é rancoroso. - Katherine falou. - Mas claro que Charlotte tem razão. Nós não somos nossos pais. Mas um dia eu ainda chamo ele de seboso. - Ela sorriu e eu me permiti rir naquela noite.
Os dias passaram mais rápidos ainda. Na outra aula de Moody ele praticou Imperium em nós. Harry e Charlotte foram os melhores em tentar resistir a Maldição.
Os deveres começaram a acumular.
— Vocês agora estão entrando numa fase importantíssima da sua educação em magia! O Exame para obter Níveis Ordinários de Magia estão se aproximando... - Minerva explicou para nos por que tanto dever de casa.
— Mas não vamos fazer exames de nivelado ate a quinta serie! - Dino falou.
— Talvez não, Thomas, mas me acredite vocês precisam de toda a preparação que puderem obter! A senhorita Granger e a senhorita Lancaster foram as únicas alunas desta turma que conseguiram transformar um porco-espinho em uma almofadinha de alfinetes razoável. - Katherine era ótima em transfiguração. - Eu talvez possa te lembrar Thomas que a sua almofadinha ainda se encolhe de medo quando alguém se aproxima dela com um alfinete!
As aulas não eram ruins. Claro que Snape fazia qualquer um odiar poções e historia da magia era realmente chato. Mas fora isso era legal estudar ali.
Snape pediu poções de antidoto e os alunos levaram a serio porque ele disse que iria envenenar algum antes do natal para ver se o antidoto era bom.
Hagrid estava muito feliz com os explovisins. Eles estavam crescendo bastante, mas ninguém tinha descoberto o que eles comiam. Ele sugeriu que fossemos a sua abana em noites alternadas para observar os bichos e fazer anotações sobre seu comportamento.
— Eu não vou. - Draco falou. - Já vejo o bastante dessas nojeiras durante a aula. Obrigado.
— Você vai fazer o que mando ou vou arrancar uma folha do livro do professor Moody... Ouvi falar que você ficou muito bem de doninha Malfoy. - Hagrid falou e Draco ficou vermelho.
Todo começaram a rir.
Voltamos para o castelo conversando com Harry e seus amigos.
— Ele é horrível assim mesmo? - Charlotte perguntou.
— Sim, ano passado ele fez de tudo para tentar despedir Hagrid! - Hermione falou.
— Ele é um Malfoy. - Rony falou. - Vocês por viverem no mundo bruxo sabe a fama que tem os Malfoys.
— Assim como os Black. - Katherine murmurou e Harry a encarou.
Ele parecia querer falar algo, mas ficou quieto.
Quando chegamos ao castelo tinha uma aglomeração de pessoas lendo um aviso.
— Torneio Tribruxo! - Rony leu ficando na ponta dos pés já que era mais alto de nós. - As delegações de Breauxbatons e Durmistrang chegaram as 6 horas, sexta-feira, 30 de outubro. As aulas terminarão uma hora antes...
— Genial! - Harry falou. - É poções a ultima aula de sexta-feira! Snape não terá tempo de envenenar todo nós!
— Você não acredita realmente que ele fara isso acredita? - Charlotte perguntou.
— Eu espero qualquer coisa dele. - Katherine falou.
— Os alunos deverão guardas as mochilas e seus livros em seus dormitórios e se reunir na entrada do castelo para receber nossos hospedes antes das festas de Boas Vindas! - Rony terminou de ler.
— É daqui uma semana. - Ernesto da lufa-lufa falou. - Será que Cedrico sabe? Acho que vou avisar a ele...
— Cedrico? - Rony perguntou.
— Diggory. - Harry falou. - Ele deve estar escrito no Torneio.
— Aquele idiota campeão de Hogwarts? - Rony perguntou.
— Ele não é idiota você simplesmente não gosta dele por que ele derrotou a Grifinória no quadribol. - Hermione falou. - Eu ouvi falar que é realmente bom aluno e é monitor!
— Você só gosta dele porque ele é bonito. - Rony rebateu.
— Perdão eu não gosto de pessoas só por que são bonitas! - Hermione retrucou de volta.
Rony pigarreou alto.
— Então lufa-lufa ganhou de vocês ano passado? - Katherine perguntou.
— Não foi bem assim. Ano passado tinham dementadores em Hogwarts por que estavam atrás de Sirius Black. Os dementadores invadiram o campo e Harry caiu da vassoura. - Rony falou. - Se isso não tivesse acontecido ele teria pegado o pomo.
— Diggory pegou o pomo sem ver o que aconteceu com Harry. Quando viu ele tentou desfazer a partida e propôs jogar de novo. - Hermione falou. - Mas não adiantava mais. Lufa-lufa tinha vencido a Grifinória.
— E Olívio só faltou se afogar no banheiro depois disso. - Fred que tinha chegado no meio da conversa falou e Katherine riu.
— Mas ganhamos a Taça de Quadribol no final. - Harry falou meio incomodado com o assunto.
— Isso ai. Para a felicidade do nosso capitão e todos nós é claro! - Nós rimos.


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