Amor Perfeito XIV - Versão Arthur escrita por Lola


Capítulo 65
Mudanças


Notas iniciais do capítulo

*foto da campanha citada no capítulo.
Boa Leitura ♥



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Rafael Narrando

Quando Arthur disse que se atrasaria para a faculdade e depois vi Kevin saindo mais cedo eu soube que havia algo errado, só não imaginava que fosse algo que eu iria gostar tanto. Cheguei na cobertura e o encontrei me esperando.

— Então é por isso que Arthur vai dormir na casa dele hoje? – sorri.

— Eu disse a ele que não precisava... Mas ele afirmou que morreria de diabetes se ficasse. – rimos juntos. Lentamente me aproximei e o abracei.

— Tá muito lindo. – olhei a mesa. – Você é mesmo maravilhoso.

— Não só lindo como gostoso e aposto que tá com fome. – ri mais ainda.

— Quando eu não estou?! – sorriu antes de me beijar.  – Sabe... Se eu imaginasse que namorar era tão bom eu teria começado a namorar muito antes.

— Ah... Mas não seria tão bom. – ele fez aquela carinha fofa que só ele tinha. – Nunca vivi um relacionamento hétero, mas o que ouço dizer é que a mulher tem sempre razão e o homem vive pra mima-la, então... Não acho que seria uma experiência boa pra você.

— Nossa relação não é muito diferente, só é mais balanceada... No caso você tem sempre razão, mas vive para me mimar. – rimos novamente. – Posso falar que eu te amo? – perguntei baixinho.

— Já disse. – suspirou. Ficou me olhando comer enquanto eu pensava como eu podia ama-lo cada dia mais um pouquinho. Meu celular começou a tocar e vi que era o meu pai.

— Oi pai. – atendi a chamada de vídeo.

— Tá escuro. – Kevin falou baixo e iria se levantar, fiz sinal que não precisava.

— Ele tá me vendo. – avisei.

“Estou atrapalhando?”— questionou sem graça.

— Claro que não. Estou jantando com Kevin, ele preparou um jantar romântico pra mim acredita?

“Acredito. Esse garoto é mesmo uma fofura.”— dei uma risada alta.

— Fofura pai? – ele coçou a cabeça.

“Sou das antigas, é o meu jeito de falar. Não ria de mim Rafael.”

— Tá bom, desculpe. Mas olha que lindo o que ele preparou. – mostrei a mesa.

“Você tem sorte né meu filho?”— sorri.

— Ligou só pra saber se eu estou bem? – ele deu um suspiro.

“Não posso te ligar?”

— É que você não é de ligar muito. Quer dizer... De uns tempos pra cá tem ligado mais. Quando eu estava na universidade quase esquecia o tom da sua voz.

“Claro! Você só sabia aprontar e depois ficar ocupado correndo atrás do prejuízo. Agora você é outra pessoa, estou orgulhoso e, além disso, as coisas entre a gente mudaram muito meu filho, você sabe disso.”— dei um sorriso grande e sincero.

— Acho que o motivo está bem a minha frente.

“Você se transformou e me transformou também. Acho que sua mãe ficaria orgulhosa.”— desviei o olhar. A gente não falava dela. – “Bom... Vou desligar e deixar vocês dois aproveitarem o jantar.”— virei o aparelho para nós dois e nos despedimos dele.

— Obrigado. – o agradeci emocionado.

— Isso não é mérito meu.

— É sim. Você melhorou muito a minha relação com o meu pai.

— Poderia ter sido um desastre, sabe disso né? – pela sua expressão acho que se lembrou do próprio pai. – Ele é que se abriu a isso e se tornou um homem melhor. Se ele quisesse teria feito tudo ao contrário.

— É. – suspirei. – Acho que tenho sorte afinal.

O resto daquela noite foi tão perfeita quanto eu já esperava. Ás vezes surgia um medo de tudo dar errado de uma hora pra outra ao ver como as coisas estavam fluindo bem. Só que eu tinha que confiar que iria dar certo.

Kevin Narrando

A notícia de Alice no hospital novamente foi um baque. E logo nesse dia eu não tive tempo sequer de ir visita-la. Sei que ela tinha que ser prioridade, mas eu não conseguia sair daquele hotel. Nem a aula fui.

— Voltarei tarde pra casa hoje. – avisei na ligação para Rafael.

“Pra onde vai?”— questionou com o ar de desconfiança usual.

— Reunião. Bem demorada. Com um dos fornecedores que só tinha esse horário livre.

“Ok.”— sabia que ele iria ficar desse jeito.

— Então não espere por mim, não passarei aí.

“Quando volta?”

— Não tenho certeza Rafael.

“Tá bom.”

— Não gostou né?

“Estou de boa.”— e o seu tom de voz foi só piorando. Eu me despedi dele e mesmo saindo tarde da reunião fui pra cobertura.

— O que tá fazendo aqui? – perguntou ao acordar comigo deitando atrás dele.

— Você ficou todo bravo. – fechei os olhos. Ele se virou ficando de frente pra mim. – Vou tomar um banho e venho dormir com você. – selou nossos lábios. – Nem bebi nada pra você não pensar besteira. E tudo que eu precisava era de um uísque, eu te odeio tanto Rafael.

— E eu te odeio por me acordar. Anda, vai lá e volta rápido. – balancei a cabeça antes de ir, aceitando meu destino que era ser contrariado por ele.

No outro dia fui ver Alice logo cedo e vi que ela estava bem. Só que o dia da alta dela também foi o dia em que uma fatídica noticia assolou a todos. E ficou pra mim a missão de contar ao principal envolvido. E de lidar com a tristeza dele.

— Então... – apareci no quarto de Yuri. – Senta aqui no chão comigo. - me sentei ao lado de sua cama e encostei a cabeça.

— Por quê? – ele estranhou, mas veio se sentar.

— Sente esse frio? – segurei na pedra abaixo da gente.

— Você tá usando drogas? – dei um pequeno sorriso.

— Não. Estou só te fazendo uma pergunta.

— Tá. Eu sinto.

— É estranho pensar que as pessoas ficam nessa temperatura quando morrem? – o olhei.

— Que mórbido Kevin!  Aonde quer chegar?

— O que você acha da morte? – olhei dentro dos seus olhos.

— Nunca parei pra pensar nisso. Alguém morreu? Minha vó tá bem? – iria se levantar, mas eu o segurei.

— Sua vó é mais saudável que nós dois juntos. Só quero saber o que você pensa a respeito do assunto.

— Nunca é só pra saber. Estou começando a ficar preocupado.

— Quero que você abra sua cabeça pra morte... – não tinha jeito melhor de dizer aquilo. – As pessoas ela partem Yuri e no caso, ás vezes sem nem chegar a nascer. – ele ficou me olhando e demorou vários minutos para entender.

— Não. – negou impetuosamente. – Não pode ser.  Não é isso que você tá querendo dizer.

— Sophia passou mal... Ela teve um sangramento e foi levada ao hospital. Infelizmente ela perdeu o bebê de vocês com quase seis meses.

— Eu já a amava. – falou com dificuldade após um bom tempo. Depois começou a chorar. Continuei na mesma posição encarando o teto. – Minha mãe já sabe?

— Sim. Todo mundo já sabe. A maioria foi para o hospital. Não fui eu que me habilitei a vim te contar, mas todos acharam que eu seria a pessoa ideal.

— Você é meu irmão no fim das contas. – pareceu concordar com todos.

— Arthur tá pior que você. Parece que era o filho dele.

— O sonho dele é ser pai. E ele já estava se apegando ao sobrinho mesmo que na barriga da mãe. Por falar nela... Como Sophia está?

— Ela vai ficar lá hoje, mas parece que não vai ficar muito tempo, ela tem alguns procedimentos e exames pra fazer. Emocionalmente eu não sei, imagino que péssima. Você precisa se fortalecer para ir vê-la.

— E como eu faço isso?

— Dominando o seu psicológico. Encontrando uma força interior muito grande e contendo seu sofrimento para que agora só se preocupe com o sofrimento dela. Foi ela que perdeu um bebê, era dentro dela que essa vida estava. Se você já está assim imagina como ela deve estar.

— E se eu apavorar e começar a chorar?

— Não tem problema. É esperado. Só não deixe que tudo o que você tá sentindo te faça não se preocupar com ela e esquecer a figura importante que ela tem nessa história toda.

— Acho que todos sabem que você é sábio. – sorriu entre as lágrimas.

— Na verdade eles sabem que eu sou tranquilo. Poucas vezes me desestruturei. E como você disse... – o olhei. – Eu sou seu irmão.

— Mesmo que tenhamos um pai nada admirável.

— Nada. – concordei. – Tá pronto pra ir para o hospital? – ele balançou a cabeça positivamente e eu o acompanhei. Aquele dia acabou de uma forma péssima. Ignorei todas as chamadas de Danilo que eu sabia que era sobre trabalhos que deixei na mão dele e que ele não soube executar. Cheguei em casa cansado, após faltar a faculdade mais um dia dessa semana.

— Estou te esperando há horas. – minha mãe reclamou a me ver.

— Você tá sabendo que o meu irmão perdeu o filho dele? – joguei minha chave na mesa e fiquei olhando pra ela. Ela fez uma expressão de espanto.

— Não. – colocou a mão peito. – Acabei de chegar da capital. Coitado do Yurizinho. Como ele está?

— Vai se recuperar. Por que estava me esperando?

— Preciso de você. – agora sua expressão era de quem iria pedir alguma coisa.

— Estou cansado, destruído, pula a parte dos joguinhos e fala logo mãe.

— É que... Você sabe que é lindo não sabe? – ameacei andar. – Kevin! – a encarei. – A sua campanha fez muito sucesso. Muito mesmo. E eu recebi uma proposta maravilhosa, você fará apenas algumas fotos. É bem rápido.

— Tá mãe. – concordei. – Marca e me fala antes. Posso ir dormir agora?

— Como assim? – veio até a mim e segurou meu braço. – Não vai resmungar e me fazer insistir?

— Depois de hoje não. Posso te perder amanhã, não quero me lembrar de momentos como esse em que eu podia ter feito algo por você e não fiz. – seu olhar era um misto de admiração e surpresa.

— É incrível o quanto você está mais amoroso. – beijou meu rosto antes que eu fosse para o meu quarto. Acho que no fundo ela tinha mesmo razão. E no final de tudo não era só o pai de Rafael que havia mudado.

Arthur Narrando

Esse mês de abril estava sendo entupido de coisas ruins e a principal dela conseguiu mexer muito comigo. Ainda bem que o tempo estava passando relativamente rápido e o mês já estava acabando. Esperava que maio trouxesse coisas boas e apagasse um pouco da dor que ficou em todos nós.

Alice não iria mais fazer o tratamento e isso também me deixou mal. Era um caminho para que ela melhorasse e agora nem isso ela teria mais. E ela estava mesmo em total regressão. Sentia até o seu olhar diferente. E ás vezes eu confesso que terminar talvez tenha sido sua melhor atitude. Ela não estava bem em ter um namorado e não ter emoções. E eu a entendia.

Voltei a trabalhar com Ravi e consequentemente com Rafael. Achei que isso seria bom, mas não era bem assim na realidade.

— Vai mesmo querer discutir comigo? – perguntei a ele pela segunda vez.

— Não nascemos para trabalharmos juntos.

— Você é uma mula. E empaca. Eu digo e você discorda, eu retruco e você continua discordando.

— Por que você tem sempre que retrucar?

— Talvez por acreditar que esteja certo.

— Você sempre tá certo né Arthur?! – respirei fundo.

— A gente vai acabar brigando.

— Já estamos se ainda não percebeu.

— É... – Kátia entrou, ela era uma das funcionárias de Ravi. – Tenho que confirmar com vocês esses projetos. – Rafael a atendeu e assim que ela saiu eu o encarei.

— Que merda foi essa? – franziu a testa. – Notei o jeito que ela te olhou.

— Pode ser que ela me deseje... Mas eu não tenho nada a ver com isso.

— Se fosse alguém olhando assim pro Kevin você iria enlouquecer. Seu show seria extremo Rafael.

— O que você quer que eu faça? Ela sabe que eu namoro. Tá vendo o tamanho dessa aliança no meu dedo? E ela sabia antes mesmo disso.

— Seja mais sério. Menos receptivo. Postura é tudo.

— Vai se foder Arthur. – saiu me deixando falando sozinho. Não sei se nossa amizade não se abalaria ao fato de trabalharmos juntos, o que era estranho porque estudávamos juntos e saiamos até que bem.

Era aniversário de dezessete anos do Alexandre e iríamos sair para comemorarmos. Quando chegamos a choperia vi que Sophia finalmente estava melhor. Seria difícil superar cem por cento, acho que era uma dor e um buraco que sempre ficariam. Ninguém devia viver essa experiência. Alice estava ao meu lado e olhava para todos e ao mesmo tempo pra ninguém.

— Podemos conversar? – meu irmão perguntou ao chegar. Suspirei e fui. Pedi Alice que ficasse ali no mesmo lugar até que eu voltasse. Agora todo cuidado com ela era pouco.

— Fala rápido. – pedi a olhando de longe.

— Pode ser um pouco mais calmo com o Rafael no trabalho? – o encarei.

— Se ele for menos arrogante, atrevido e imprudente eu posso sim.

— Se ele fosse assim o Ravi não estaria gostando tanto dele e nem teria dado até um aumento a ele. O que foi Arthur? Tá incomodado? Tá levando para o pessoal? Tá com ciúme do Ravi é isso?- fiquei em silêncio. – Eu não sou seu inimigo. Eu não quero brigar com você. Mas se você continuar o estressando desse jeito eu vou ficar muito puto contigo.

— Não é isso. Não tem nada a ver com Ravi. – olhei para os lados.

— Ah. – colocou em prática sua inteligência. – Pelo visto tá tudo saindo do controle né? – abaixei o rosto. – Como ela está? – olhou Alice.

— Exatamente como há dois anos. – meus olhos ficaram inundados de lágrimas. – Inexpressiva, sem vida... As emoções e sentimentos estão estritamente ligados e hoje eu entendo o motivo de ela não querer ficar comigo. Vejo que ela não sente nada por mim mais. – olhei pra cima.

— Não é melhor terminar Arthur? Sabemos que ela não vai se importar nem um pouco. Você só tá se ferindo desse jeito.

— Que tipo de canalha eu seria? É como abandonar alguém que tem câncer ou esclerose múltipla. Não Kevin. Essa não é uma opção.

— Viver descontando suas dores nas pessoas também não é uma opção. – afirmou com a voz suave.

— Tenho que voltar. Ela não pode ficar muito tempo sozinha.

— Ela não tá sozinha. A mesa tá cheia de gente.

— Eles não sabem cuidar dela. – ficamos nos olhando.

— Você nunca vai conseguir enxergar o quanto problemático isso é. Ela não é sua filha Arthur. Não é seu bebê. Sei que ela exige cuidado e admiro toda sua atenção, mas não faz isso. Não age dessa forma.

— Vou achar um meio termo. Ainda estou me adaptando.

— Eu queria te falar outra coisa. – esperei. – O lafranhudo tá vindo pra cá mês que vem. Ele passou praticamente três meses em Alela sem nem aparecer aqui, apesar de me ligar todos os dias. E... Sei que vou me estressar com ele. Então, por favor, não faça com que eu tenha que acalmar meu namorado. É sério. Estou te pedindo.

— Tá bom Kevin. Já entendi. – acabei com aquilo e voltei pra mesa.

— Demorei? – perguntei no ouvido de Alice.

— Não. – foi apenas o que ouvi. – Ele parece preocupado. – analisou um tempo depois. Olhamo-nos. – Sabe... – começou a dizer baixinho. – Eu acho que ele fica sem jeito de conversar comigo agora. É como se eu fosse outra pessoa. Deve ser estranho pra ele não deve?

— Sim. – entrelacei nossas mãos. – Na verdade é estranho para todo mundo. É que... Você é a pessoa mais... – fiquei olhando em seus olhos.

— Não chora. – respirei fundo.

— Você é a pessoa mais significativa, afetuosa e humana de todos e estar assim te torna insensível. Isso é o seu oposto.

— Entendi. – se virou pra frente.

— Você quer ir embora?

— Você pediu para que eu não me isolasse. Não vou te deixar se isolar comigo. – sorri.

— O que você acha Arthur? – Ryan perguntou rindo. – Estamos falando sobre o signo de Alexandre. É touro e acho que isso significa alguma coisa.

— Significa que faço aniversário em maio. – o loiro respondeu reclamando. – E eu nem acredito nessas bobeiras.

— Ele nem namora como vai levar chifre? – a maioria riu da pergunta. Nós dois trocamos olhares. Eu era o único que sabia que essa noite ele iria pedir Larissa em namoro. Percebi que Yuri e Giovana se mantinham afastados. Desde que Sophia perdeu o bebê ele ficou muito próximo a ela para dar apoio e cuidar dela e isso fez com que a garota que ele amava que já estava com dúvidas em relação aos dois, se afastasse completamente.

— Quando as meninas vem aqui de novo Arthur? – Aline se referiu a Fabiana e Alícia.

— Nas férias de julho. Elas estão morrendo de saudade de todos.

— Será que Murilo vem também? – instantaneamente o clima na mesa pesou.

— Não. – Alice respondeu rápido. – Ele não veio nas três vezes que estive no hospital, não veio para dar apoio a Soph e Yuri e nem quando minha mãe chorou de saudades nas últimas ligações. Acho bem difícil Murilo voltar a Torres. – sua indiferença era assustadora. A Alice que a gente conhecia e estávamos acostumados já estaria chorando. Pra falar a verdade ela nem conseguiria anunciar tais palavras. Quando ela tinha emoções ela não pensava assim.

— Vamos mudar de assunto. – Rafael fez um semblante de animadinho. – Adivinhem que vai fazer cinco meses de namoro amanhã? – ele e Kevin se olharam sorrindo.

— Quando chegar aos seis acaba. – Alê brincou e riu. – Calma. – pediu ao meu irmão. – Só pra descontrair.

A garçonete trouxe a torta do lugar que encomendamos e quando ela foi servir os pratos no de Larissa estava o pedido de namoro. Ela quase não acreditou e agarrou o pescoço dele aceitando.

— Não faz essa cara de amargurada Giovana. Ninguém precisa saber que ele te pediu por mensagem. – Ryan zombou da garota.

— Nossa que engraçado. Vai fumar Ryan! – eles começaram uma mini discussão que estava muito engraçada. Ao mesmo tempo em que tudo estava fora do lugar todos ali se completavam tanto e até Alice, que agora não era a mesma Alice de antes, fazia parte desse contexto e eu não via como ser diferente. Só que sempre faltaria Murilo. A alegria dele, as brincadeiras dele, o jeitinho dele... Esse era um buraco que teríamos que lidar talvez pra sempre. E nos acostumar com Alice robótica também era uma dificuldade, contudo, passaríamos todos juntos por essas duas coisas e por mais coisas ruins que por ventura viessem a acontecer.


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Notas finais do capítulo

Até amanhã ou sexta ♥



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