Amor Perfeito XIV - Versão Arthur escrita por Lola
Notas iniciais do capítulo
Boa Leitura ♥
Kevin Narrando
Era inacreditável que as coisas de repente foram parar nas mãos de Luna. Era ela quem tinha o controle do meu pai e ela conseguiria a última peça do quebra cabeça.
— Ela tá muito puta comigo Kevin, como que eu peço algo a ela? – respirei fundo ao ouvir a fala de Arthur.
— Vem. – fui com ele até a cozinha.
— O que você quer? – ela me encarou com mais que seriedade.
— Um favor. – falei rapidamente.
— Como se eu fosse fazer.
— Tão previsível. – resmunguei. - Por isso ele veio. – apontei com a cabeça para Arthur.
— Eu sei que não está satisfeita com nós dois, mas a gente precisa que pergunte algo ao nosso pai. – ela estranhou sua fala e parou o que estava fazendo, dando total atenção a ele.
— Estou ouvindo. – ela falou e cruzou os braços.
— Tenho que atender Rafael, já rejeitei duas vezes, deve ser importante. –Arthur disse pegando seu celular. – Pode ser bonzinho, por favor? – ele perguntou me olhando.
— Tá. – falei sabendo que agora eu não conseguiria me concentrar nessa conversa. – Então... – a olhei. – Sabemos que ele desfez um negócio com Eugênio Glygol, um dos maiores nomes do ramo imobiliário.
— Sim, eu já ouvir falar dele.
— E o que você imagina que eles podem ter negociado?
— Kevin você é bem mais esperto que o Arthur. Você sabe muito bem do que se trata.
— Lavagem de dinheiro. – conclui. – Você sabe que ele é assim?
— Soube quando quase perdi Yuri. Mas não conte a ninguém. Preferi me calar na época e eu vou continuar assim.
— Poderia tê-lo tirado do hotel pelo menos.
— Poderia? – ela deu uma risadinha. – Você não é pai, não tem uma família. Não sabe o que tá falando. – seu incomodo era visível. – O que quer que eu o pergunte?
— Só queria saber por que eles romperam.
— Ele não vai me falar. Ele não vai falar a ninguém. Não posso fazer essas perguntas.
— Mas e se você não perguntasse diretamente, apenas sondasse?
— Não dá Kevin. O seu pai é esperto demais. E eu não gosto de me envolver nessas coisas.
— Jura? Vai bancar a moralista agora? Você pediu ajuda a ele para separar Arthur de Alice!
— Por que tá me lembrando disso? Já faz tempo que isso aconteceu! E uma coisinha dessa não tem nada a ver com o que tá me pedindo.
— Caleb é um criminoso, ele é do mal, ele é o vilão. E eu estou apenas tentando consertar uma merda enorme que ele fez. Deixa eu colocar de outro jeito, ele é uma ameaça ao seu filho. Então você vai dar um jeito e nos ajudar. – Arthur chegou e se colocou ao meu lado, não gostando nada do meu comportamento.
— Do jeito dele ele tá te pedindo um favor. - ele disse com o jeitinho fofo dele.
— Com certeza foi. – fiquei olhando pra ela.
— Ele tá em casa almoçando com sua mãe, vou até lá agora. Vou reclamar sobre você ter dormido aqui com Rafael. E sobre Yuri. E elogiar Arthur. – revirei os olhos. – Depois consigo o que vocês querem.
Assim que ela saiu fui para o quarto do meu irmão com ele, vi que ele queria me dizer alguma coisa e eu não esperava que fosse algo bom.
— Rafael voltou pra casa dele. – sentei na cama. – Ele disse que pensou muito e se arrependeu de deixar o pai sozinho. Perguntei se ele queria que eu o levasse, mas ele disse que já estava a caminho. Aconteceu alguma coisa?
— Minha cota de vacilo se excedeu. Ele me pegou recebendo carinho de Murilo.
— Com carinho você quer dizer...
— Não! A mão dele no meu rosto.
— Menos mal. – ele respirou aliviado. – A culpa não é toda sua, ele sabia onde estava entrando.
— Tenho que ir. Combinei de passar a tarde no clube com Danilo.
— Sério? Essa porra é mesmo séria?
— Sim. Já disse que ele é legal. Você devia me agradecer. Ao mesmo tempo em que estou trabalhando para arrancar a irmã dele da minha vida eu estou tentando fazê-lo desistir de Alice.
— Nunca critiquei. Vai lá com seu amiguinho dodói da cabecinha. Só toma cuidado.
— Sou mais ameaçador que ele. E você sabe disso. – falei antes de sair.
Mandei mensagem para Rafael dizendo que ele podia ter deixado eu me explicar antes dele voltar pra casa e que o certo era eu ter levado ele de volta e ele respondeu com apenas “Tá tudo bem Kevin.” E o pior que não, não estava.
— Me desculpa não devia ter vindo. Não estou bem. – falei com Danilo ao notar o meu humor.
— Seu primo? - o olhei e dei uma risada contida.
— É, mas não é bem isso.
— Minha irmã acha que você tá muito apaixonado pelo loiro. Parece que ela tá certa. Como sempre ela está.
— Não vejo um tom de inveja. Nem raiva ou algo parecido... Você fala com admiração?
— Não. Não admiro Diana. Tenho um sentimento de proteção muito grande por ela. Ela é complicada e só sabe fazer coisas erradas desde nova. – ele começou a demonstrar sinais de nervosismo.
— Que tipo de coisas erradas? – insisti no assunto mesmo sabendo que era inconveniente.
— Você não quer ser meu amigo. – ele se levantou. – Quer saber sobre ela e me fazer te ajudar com ela. Já disse Kevin, eu estou do lado dela.
— Danilo... – não adiantou, ele foi embora.
— Espantei Rafael, Murilo e Danilo no mesmo dia. Estou sendo um bom recordista. – falei entrando no quarto de Arthur. – O que foi? – não gostei nada da sua expressão.
— Caleb. Ele roubou o cara. – sentei e respirei fundo.
— Tá bom. A gente o rouba e paga o cara.
— Você vai se meter com esse povo?
— Vou. Principalmente agora que não tenho nem alguém que se preocupe comigo. – deitei. – Rafael não responde mais minhas mensagens.
— Como você consegue ser criminoso e amoroso ao mesmo tempo?
— Posso pensar em como vou invadir a conta dele amanhã? – ele sorriu compreensivamente.
— Vou sair hoje a noite. Boate em Alela. A meta é pegar todas. E quando eu bater a meta, tenho que dobra-la. Não sei como vou conseguir. – seu suspiro também me fez suspirar.
— O pai do Rafael tá doente? – Otávia perguntou entrando e se deitando na cama de Arthur.
— Não, ele foi porque se arrependeu de deixa-lo sozinho.
— Ele foi pra casa? Não sabia.
— Não é por isso que tá perguntando?
— Não. Ele estava com cara de choro hoje mais cedo. Ia perguntar o que aconteceu, mas ele entrou no quarto e fechou a porta.
— Você não vai até lá. – Arthur me avisou. – Deixa que ele fique com o pai, é o que ele quer e o que ele precisa.
— Vocês dois brigaram? – olhei a sardenta.
— Eu não chamaria de briga.
— Ele pegou Murilo fazendo carinho em Kevin.
— O Murilo esperou só o namorado ir embora pra atrapalhar seu lance. – ela comentou e riu. – Mas a culpa não é dele. Rafael só deve ter se dado conta que tá com um cara que ama outro cara. Isso dói muito.
— Cheguei. – Murilo chegou e se deitou perto de Otávia.
— Minha cama tá confortável para vocês né?
— Vou ir me arrumar, tchau pra vocês. – assim que ela saiu o Murilo ficou me olhando.
— O que é isso que você tem? Por que não consigo te esquecer? – perguntei baixo.
— Acho que você já está esquecendo, só não se deu conta. – ri com sua fala.
— Essa fala chega a ser tão ridícula quanto Arthur questionando meu desejo por Alice.
— Era pra terminar eu já expliquei! – ele se defendeu.
— Cadê ele Kevin? – o olhei.
— O cara por quem estou apaixonado pelo qual você está morrendo de ciúme? Foi pra casa dele.
— Ele consegue ser mais dramático que a minha irmã.
— Não é drama, ele tava mal desde que chegou por ter deixado o pai. – encarei Arthur após ele dizer isso.
— Como eu não percebi? Por que ele não me falou?
— Vocês deixaram de ser amigos para transarem, talvez precisem ser mais amigos.
— E então formar um casal. Tenho certeza que você ainda vai ama-lo.
— Se vocês dois continuarem se olhando uma traição vai acontecer e os dois irão se arrepender.
— Obrigado Arthur. – me levantei. – E você e Alice? – comecei a andar pelo quarto dele.
— Você já sabe. – assim que ele concluiu sua fala Otávia entrou no quarto trancando a porta e se encostando a mesma.
— Eu ainda estou tremendo. – ela afirmou assustada.
— O que foi Otávia? – Arthur perguntou chegando perto dela.
— Vai conta. – a incentivei e olhei pra ele. – Você vai adorar.
— Como você consegue estar totalmente atraído por Murilo e ouvir o que acontece nos outros cômodos?
— Não ouvi nada.
— Como sabe o que é Kevin?
— Deixe-a contar.
— Eu estava com as meninas hoje. Na casa do tio Gus. Conversamos muito sobre tudo... Nossos sentimentos, namoros...
— Dá pra pular o drama e falar logo?
— Ai eu estava perto da janela e vi... Diana entrar no carro de Yuri. Pior é que eles se beijaram. – Arthur me olhou e eu ergui a sobrancelha. – Agora fui tentar conversar com ele sobre isso e ele quase me agrediu. Meu irmão nunca nem levantou a voz pra mim, além das brigas normais e tal... – Arthur queria ir até ele e eu o segurei.
— Não adianta ficar nervoso e bater de frente com ele. Ele tá enfeitiçado e nada vai fazê-lo enxergar que ela tá fazendo isso com segundas intenções.
— Como você sabia? Danilo te contou?
— Fui até as meninas atrás de você quando você saiu e vi os dois. Pretendia pensar nisso só depois.
— Você subestima demais a Diana! – ele ficou ainda mais nervoso. – Ela vai destruir a vida do meu irmão.
— Ele também é meu irmão lembra? - suspirei. - São tantas guerras para lutar ao mesmo tempo, estou ficando até fraco. – respirei fundo. – Você vai até a boate, aparece na mídia. Eu vou pegar o dinheiro do meu pai e dar um jeito nela.
— Não vai dar jeito em ninguém.
— Não me venha com esse papo de bonzinho. – encarei Arthur com raiva.
— Não vai dar.
— É mesmo?
— Porque eu vou! - todos nós ficamos olhando pra ele.
— Huum... – sorri. – Sem namorada, sem amor e cheio de ódio. Eu acho que ganhei um irmão gêmeo. A versão Kevin 2.0 está bem aí a frente de vocês.
Estava com Alexandre tentando resolver a coisa toda da conta de Caleb, já que ele era é um dos mais inteligentes dos meninos.
— Estou inseguro, acho que Larissa vai acabar ficando com alguém hoje lá em Alela. – dei uma risada. – O que foi? Você não se sentiu menor vendo o francês?
— Nem um pouquinho. E ele tem um péssimo gosto pra roupas.
— Não pra homens. – ele riu me irritando.
— Sendo sincero o seu medo é totalmente cabível e eu acho mesmo que ela vai se render a qualquer engraçadinho que chegue até ela.
— Caralho, Murilo ter alguém te irrita tanto assim?
— Não estou irritado Alexandre. Estou sendo um bom amigo. E vamos logo com isso.
Alexandre era bom devo confessar, eu não conseguiria sem um ótimo hacker como ele ao meu lado. Em poucas horas conseguimos resolver isso. Agora seria comigo e também não seria nada fácil.
Arthur Narrando
Já estava indo me arrumar para sair e encontrei Raíssa vindo da copa, ela sorriu e chegou mais perto.
— Arthur eu vou dar um jantar hoje, vai lá. - sorri de volta.
— É que... Alice e eu estamos dando um tempo. – falei um tanto sem graça.
— É sério? – seu susto me fez ficar ainda mais sem jeito.
— É. – respondi e cocei a cabeça.
— O que aconteceu?
—Ah... Algumas coisas.
— É a diferença de idade? – fiquei sem saber o que dizer. – Não. Sua mãe né? Mesmo com Vinicius apoiando o relacionamento ela não gosta. Percebi isso. Vou tentar falar com ela. – ela sorriu. – Não deixem um amor tão lindo como o de vocês se acabar por causa de terceiros. - dei um sorriso triste e ela foi embora.
— Sua mãe é... – falei para Murilo ao subir.
— É... Ela é foda. Ela me fazia questionar meus sentimentos o tempo todo antes de vim.
— Deveria ter feito isso. Fez uma escolha que eu não consigo entender.
— Fiz o que eu achava que era necessário. Cometi um erro? Sim. Agora já é tarde pra isso.
— Hoje você não vai trai-lo né?
— Nunca. Nem devia perguntar isso. Ah... Pensei muito em ir até Rafael e trazê-lo de volta para o Kevin. – nos olhamos.
— É um idiota por se sentir culpado! Rafael sabe que Kevin te ama e não é um carinho seu que deveria fazer isso se tornar mais real.
— Eu não devia ter vindo pra cá. Sabia disso.
— Não fica nervoso com isso. Se a paixão dele for pra valer vai sobreviver a tudo isso e se ele tiver que te esquecer... Vai esquecer. Assim como você também vai nessa tentativa bem insensata.
— Eu te amo e senti saudades.
— Também te amo, sempre sentirei saudades e só não te abraço porque estou indo tomar banho.
Ele riu e foi pra casa. Nos encontraríamos daqui a pouco.
— Arthur isso é muito arriscado, sei que quer Alice de volta e segura, mas muita gente pode se ferir. Inclusive você e o seu irmão. – Sophia afirmou após ouvir minha ideia assim que chegamos na boate.
— Quero Alice de volta, mas é muito mais que isso. Meu pai foi longe demais nos envolvemos nas sujeiras dele. Passou dos limites, não dá pra deixa-lo fazer isso de novo.
— Sei lá Arthur. Você quer simular a entrega de uma bomba a ele. E você mesmo fazer isso, como se tivesse sido comprado pelos inimigos dele.
— Caleb me conhece, ele sabe que eu não vou fazer nada com ele e isso me dá uma vantagem de pega-lo de surpresa. – ela me olhou. – Só preciso da sua ajuda.
— Por que não pede Kevin? Ou um dos meninos?
— Eles não vão apoiar. E sabe disso. Você é esperta o suficiente pra estar comigo.
— Só aceito se estiver todo mundo nessa. Fazer uma bomba parecer real não é tão simples. Assustar o seu pai também não. Se colocar em risco muito menos. Precisamos ser honestos uns com os outros. Sem segredos Arthur. Prometo convencê-los a participar.
— Tudo bem. – respirei fundo.
A boate não foi como eu achei que seria. Pelo contrário, foi bem além, eu jamais imaginaria aquilo em toda a minha vida.
— Porra, tira o óculos tá igual a um cantor querendo se esconder. – uma das meninas disse ao me ver certamente depois do almoço e riu.
— Cadê a comida? – perguntei olhando minha irmã.
— Pirou? Na cozinha ue. Qual é a sua Arthur? Perdeu o cérebro na balada ontem?
— Acho melhor que a gente vá com ele na próxima vez, deixa-lo com Ryan não foi uma boa ideia. – Kevin disse e olhou preocupado. – O idiota não apareceu até agora. Vocês aprontaram o que?
— Preciso de comida. – fui pra cozinha e os meninos me seguiram.
— Conta logo Arthur. – olhei meu irmão e me sentei.
— Ainda não saiu nada? – peguei meu celular pra ver as fofocas.
— Saíram algumas coisas, mas eu quero saber o que fez, você não tá bem.
— Nem lembro o que eu fiz. Eu bebi, peguei várias mulheres, eu... – me veio lembranças de ontem a noite. – Mano! A gente saiu da boate. Fomos pra um tipo de bar, pub, não sei... Havia uma prateleira de bebidas caras atrás do balcão...
— Espera. – Kevin cruzou os braços. – Você usou drogas?
— Não sei. Sabe quanto tempo eu não saia assim?
— Eu devia mesmo ter ido!
— Deixa ele contar. – Murilo mandou e ele claro, obedeceu.
— Dai estava cheio de caras e eu lembro que eu não fui pra lá só com Ryan, outro cara estava com a gente e foi ele que nos levou. E havia mulheres atrás do balcão e era muita conversa e risada e uma música alta.
— Já sei o que é e não gostaria de ouvir o resto. – Kevin falou em um tom de voz tenso.
— Não tenho orgulho disso que fique claro.
— Eu não sei e quero saber, diz Arthur.
— Servi algumas doses e percebi que elas não me deram uma comanda nem um cartão ou nada e questionei... Ela disse que era pago ao final, conforme os serviços que eu usasse. Fiquei confuso já que aquilo era um bar pra beber, que serviço? – Kevin riu.
— Rafael tinha que estar aqui. – ele comentou ainda rindo.
— E então as mulheres riam e interagiam com os caras, lembro-me delas falando besteiras e duas delas se beijaram e do nada jogaram chopp uma na outra. Uma loucura. Um tempinho depois estavam nuas. E o fato é que aquilo era uma puteiro e eu achei o tempo todo que era um bar. – Murilo deu uma crise de riso e Kevin ficou olhando pra ele com um olhar admirado.
— Eu tinha esquecido como sua risada é gostosa. – ele se recuperou e me olhou. – É um bar Arthur. Que só abre após uma da manhã e só funciona pra isso após as três. Você devia saber. Eu sou gay e sei.
— Devo lembrar que sou um rapaz modelo? E que namorava?
— Mas você bem que fico soltinho na universidade.
— Lá não tem esse tipo de coisa. Apenas festas e... – Ryan chegou e eu dei um soco nele.
— Que porra é essa? Tá louco imbecil?
— Você o colocou totalmente em perigo. Ele podia ter sido drogado e sabe-se lá o que mais. Andaram com um cara que vocês nem conhecem. Você se acha o espertão, mas não passa de um otário.
— E você já sabe por que o Murilo não foi? Por que o namorado dele implicou.
— Foda-se o Murilo Ryan. Estou falando de você.
— As meninas também foram, por que não as culpam?
— Porque elas foram embora antes de vocês. Elas não têm nada a ver com isso! Até parece que Larissa, Sophia e Giovana iriam influenciar Arthur em algo. Ainda mais desse tipo.
— Da próxima vez vai de babá do seu irmãozinho então Kevin.
— Por que está tão preocupado assim? – ele olhou para Murilo.
— Você não sabe as coisas que ele passou nos últimos meses.
— É. – ele suspirou. – Essa parte ruim de estar longe.
— Chega. – me levantei. – Só quero comer, tomar remédios para a cabeça e estômago e dormir de novo. E o dia seria totalmente perdido.
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Até amanhã ♥