Amor Perfeito XIV - Versão Arthur escrita por Lola


Capítulo 11
Vivendo no Limite


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura ♥



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"Nosso amor é incondicional."

Arthur Narrando

Vinicius decidiu levar Alice pra casa e ele não ter me deixado fazer isso já me deixou um pouco cismado, mas eu tinha que parar de bobeira, ele estava passando por muita coisa pra ser implicância com nós dois. Aproveitei que nossos avós haviam saído da sala e me sentei no sofá maior puxando Kevin.

— Cara, eu to muito feliz. – falei e olhei pra ele. – Eu me sinto como se tudo que eu quisesse a minha vida toda estivesse acontecendo agora e da maneira certa dessa vez. Parece que nada é capaz de atrapalhar a gente.

— Eu preciso mesmo ficar ouvindo isso? – ele tentou se levantar. Peguei seu braço e o sente de novo.

— Precisa, porque você é a pessoa mais importante da minha vida. – encostei-me a seu ombro e entrelacei nossas mãos. – E eu sei que você fica feliz com a minha felicidade e, além disso, devo muito disso a você.

— Agora eu posso ir? – o olhei. – Eu só quero ficar sozinho Arthur.

— Mas não vai. A gente tem três idiotas e cinco garotas para encontrar daqui a pouco. Eu não vou deixar você se afastar de jeito nenhum.

— Sabe... – até que enfim ele iria desabafar. – Eu sei que isso tudo é por causa do meu pai e que eu estou em uma posição que não posso reclamar e devo espera-lo quieto. Mas se algum dia eu disser que perdi a esperança vou esquecê-lo. E esse vai ser o segundo pior dia da minha vida. - nos olhamos. - O primeiro foi quando ele foi embora.

— Isso não vai acontecer. Essa esperança nunca morre. Olha... O que você precisa é de um movimento dele. Vou parar de ligar. Quando ele me procurar, porque ele vai, vou ser mais fechado. Sem eu falar sobre você, ele vai achar que você tá bem. E vai acabar te procurando.

— O importante agora é que ele melhore. Se ajuda não ficar comigo, então não importa se eu vou desistir depois.

— Vocês se amam como eu e Alice nos amamos. Não tem porque e nem como não ficarem juntos. Agora vem comigo no meu quarto, vou tomar banho.

— Não, eu vou ir tomar também. Onde que é pra encontrar esse pessoal esquisito? – o olhei e dei uma risada alta.

— Vulgo seus amigos? – dei um sorriso. – Na pracinha do amor. Parece que tá tendo comemoração do fim do abrigo. – ele se despediu e se foi. Fiquei pensando como Kevin tinha um jeito próprio de ser amável e que se as pessoas não entendiam o humor dele, quem diria o seu lado sentimental.

Kevin Narrando

Já tinha acabado de me arrumar para ir encontrar com aqueles idiotas que hoje eram meus amigos quando meu celular começou a tocar. Gelei quando vi o nome do Murilo na tela. Sentei no sofá e atendi.

— Essa me pegou de surpresa. – falei enquanto o olhava.

“Como você está?”— reconheci pelas bochechas rosadas que ele estava com vergonha.

— Se meu coração voltar ao ritmo normal eu vou ficar bem. – coloquei a mão no peito. Ele deu uma risadinha.

“Liguei para o Arthur duas vezes e ele não atendeu... Não tinha pra quem ligar para falar de você... Acabei te ligando.”

— Ele deve estar dirigindo. E que bom que ele não atendeu. – sorri involuntariamente. – Como você está?

“O dinheiro patrocina o conforto né? Estou ótimo.”

— Ainda está indo na psicóloga que te aconselhou a não ficar comigo?

“Sim. E se ela fosse a única contra estava bom.”

— O que você quer me dizer?

“Como você consegue fazer isso até pelo telefone?”

— Diz logo Murilo.

“Fiquei com um cara.”— parei de olhar para ele. - “Estou contando porque mesmo terminando com você eu senti que estava te traindo.”

— E o que achou?

“Frustrante. Não era você.”— fiquei em silêncio. – “Diz alguma coisa.”

— Não tenho nada a dizer.

“Você não pode ficar triste, você e Kemeron...”

— Não. Não acontece nada entre a gente. E ele sabe muito bem que eu quebraria a mão dele se ele a encostasse em mim.

“Não duvidaria.”— sorri com a forma como ele falou. – “Já esqueceu o que contei?”

— Como foi a crise no dia que chegou?

“Horrível. Parecia que eu estava tendo um ataque cardíaco e depois eu estava no hospital. Liguei pra recepção e não consegui falar nada. Se o funcionário não tivesse vindo me ver eu nem sei como eu estaria hoje.”— ouvi um barulho e ele olhou para frente. – “Oi, estava falando de você.”.

— Kevin? – ouvi uma voz diferente perguntar.

“Como você sabe?”

— Você tá feliz. Vou esperar lá fora. – e o barulho da porta se fez presente de novo.

— Por que ele está em seu quarto?

“Meu pai mandou que ele ficasse aqui comigo desde o dia da crise.”

— Se ele sabe meu nome vocês conversam sobre a gente. É ele o cara que você ficou?

“Tá doido? Não. Eli é dez anos mais velho que eu.”

 - A maldição dos mais velhos. Eles sempre são mais interessantes.

“Você tá querendo dizer que estou interessado nele?”

— Não sei. Você está?

“E estaria te ligando?”

— Você pode ser apaixonado por uma pessoa e amar outra. São dois sentimentos diferentes.

“Você está com ciúme dele e inventando essas coisas.”

— Eu não posso ter ciúme, você não é mais meu. Só me fala um pouco sobre ele.

“Ele é legal, engraçado, me faz rir, a gente se diverte muito juntos. No inicio eu odiava o jeito dele, mas aí ele me viu sofrendo e tentou me ajudar... O pai dele é chef de cozinha e por isso ele também sabe cozinhar muita coisa difícil, como sorvete, acredita? E ele diz que é fácil ainda. Ele é muito responsável também e isso é tão irritante. Ele...— ele parou de falar e ficou me olhando. – Isso não tem nada a ver, eu só penso em você.”

— Menos quando está com ele. – vi o quanto ele estava incomodado com tudo aquilo. – Você não fazia ideia né? Ou pelo menos achava que não podia ser. – ele não respondeu nada. - Estou dizendo essas coisas porque eu te amo demais e eu quero que você seja feliz. Se estiver apaixonado, vá em frente Murilo. Talvez seja o meu aval que você esteja procurando.

“Você não tem noção do que eu sinto por você né?”

— Só estou tentando ser alguém melhor.

“Não seja esse Kevin altruísta e empático porque não gosto e você não é assim.”

— Não gosta? – sorri. – Como você gosta?

“Do debochado chato e extremamente lindo. Caralho, eu te amo demais Kevin.”

— Não acredito que estou ouvindo isso de novo.

“Que fique claro que isso não é um recomeço.”

— Eu sei. Mas é bom sonhar.

“Vou desligar.”

— Espero a próxima ligação, se ela acontecer.

“Não sei nem por que eu liguei.”

— Você ligou pra deixar essa chama acesa e eu não me importo. Sou a favor, na verdade. Você também queria o meu apoio para pode ir em frente sem culpa. Esperava que eu desse um show e te desencorajasse ainda mais, mas eu não vou, sabe que precisa tentar.

“Como você sabe de tudo isso?”

— O seu olhar quando o viu. A forma como fala dele. E o mais importante, você ligou no horário que ele chega. Tudo isso.

“É, mas você não sabe uma coisa... Não conseguiu perceber... Não estou bem Kevin. Hoje eu dei uma nova crise. E se Eliot não estivesse perto de mim, não sei como seria.”

— Está tentando justificar a sua escolha? Sério?

“Não. Estou dizendo o óbvio. Você nunca teve que lidar comigo nesse sentido. Quando eu surtei no abrigo você não estava comigo e aqui também não. Então é como se fosse só lembranças boas porque só teve partes boas.”

— Eu lidaria com a crise no abrigo se não tivemos brigado aquele dia.

“Lembra o motivo da briga?”

— Contei quem meu pai era de verdade. E nos ofendemos.

“Sempre ele.”

— Não diga que eu só ficaria com você bem Murilo. Se isso fosse mesmo verdade eu teria parado de te procurar. Enfrentaria a pior de suas crises ao seu lado.

“Eu estou pirando. Não estou conseguindo entender o fato de sentir algo por ele e amar tanto você.”

— Não sou tão forte. Não sou seu conselheiro amoroso. Não faz isso comigo. Vamos desligar e você faz o que sabe que sente vontade.

“Desculpa. E obrigado. Eu te amo muito.”

Desliguei e pensei seriamente em sumir. Só sair sem rumo e deixar tudo pra trás. Mas não adiantaria. O sentimento ainda iria estar aqui dentro de mim. Suspirei e fui até o meu destino.

— Os irmãoszinhos chegaram quase juntos. -  Larissa falou ao me ver e cheguei perto de Arthur.

— Por que não atendeu o Murilo? – perguntei baixo. Alice estava ao seu lado, mas parecia distraída com Sofia.

— Esqueci o celular em casa. Ele te ligou? – concordei gestualmente. – O que ele disse?

— Nada que valha a pena ser contado.  

— O QUE? – ouvimos Otávia gritar e olhamos pra trás, Rafael estava vindo puxando uma mala de rodinha e com uma mochila nas costas.

— Viva a tecnologia! Graças a ela encontrei vocês rápido demais.  – ele falou sem dar nenhuma explicação do que estava fazendo ali. Ele e Arthur ficaram se olhando. – Como eu te mandei para o inferno eu não me senti no direito de pedir para me buscar, então eu vim sozinho. E eu trouxe a minha transferência. E acho que você vai ter que conversar com a sua mãe e... – meu irmão não o deixou terminar de falar e o abraçou.

— O que te fez mudar de ideia?

— Acho que na verdade já cheguei lá aquele dia decidido.

— Desgraçado. Vem, vou te levar lá em casa pra você guardar suas coisas.

— Não, fica aí com sua namorada. Eu levo. – falei e sai andando. Abri o porta malas e o esperei, peguei meu celular e havia mensagens de Kemy. Minha sorte era ele não estar na cidade.

— Vamos? – a voz despertou minha atenção, o olhei e então comecei a dirigir. Ao chegar o levei até o quarto do Arthur.

— Não sei em qual quarto de hóspedes ele vai querer que você fique, então... Esse é o quarto dele. – encostei-me à porta apoiado em meus braços e permaneci olhando pra ele.

— Tudo bem. – ele respondeu e tirou sua mochila, a colocando na cama.

— Você tá cansado? – perguntei só pra puxar conversa.

— Até que não. A viagem é rápida. – ele me olhou. - E aí como você tá? Ainda chorando por Murilo? – fiquei calado. – Vi que ele tá gostando de lá né?

— Sabe qual é a novidade? – ele me olhou curioso. – Eu não me importo.

— O que você quer dizer com isso?

— Não sei. – respondi sem tirar os olhos do dele. – Foi você que perguntou sobre ele.

— Você está namorando agora né?

— A maldita foto que ele me marcou. – respirei fundo. – É o meu ex namorado.

— A rotatividade é rápida né? – dei uma risadinha.

— Disso você entende bem.

— Você tá fazendo aquilo de novo. – ergui a sobrancelha. – Aquilo que fez no dia que fumamos. Com o olhar. Esse tipo de magia louca que eu não entendo. – sorri. – Não. Para com isso.

— Por quê? – ele me encarou com raiva.

— Eu dei em cima de você por dias. Se quisesse você podia ter dado um jeito de falar com ele pra ouvir que tudo estava acabado. Você não queria. Por que agora? – fiquei olhando pra ele, passava os meus olhos de um ponto a outro de seu rosto e o deixava mais confuso ainda.

— Por que eu?

— Por que agora? – dei um sorriso.

— Vamos ficar nos questionando ou vamos ao que interessa?

— Esse daí sou eu.

— Você ainda não sabe como sou. Pelo menos não nesse contexto.

— Essa é a resposta do porque você. Você me deixou curioso.

— O motivo de ser agora é que... Estou livre, disposto, atraído... Sem me prender mais a ninguém.  – ele veio pra cima de mim. – Aqui não. Vem.

— Não. – ele me puxou e fechou a porta. Ele me beijou e eu realmente estava sem expectativa alguma, mas devo confessar que superou a expectativa que eu nem tinha.

— Preciso passar no hotel rapidinho. – falei quando já estávamos em meu carro. Digitava uma mensagem para Alice e esperava que ela falasse para o Arthur sem dar nenhum tipo de reação comprometedora perto dos outros.

— Se você dirigir e olhar pra frente vai ser melhor. – olhei para ele e depois voltei a digitar. Acabei e joguei o celular no carro. – O que você vai fazer no hotel?

— Pegar uma coisa. – estacionei. – Espera aí, não demoro.

Ainda bem que eu tinha passe livre por ali, cumprimentei o recepcionista e fui direto para o elevador para subir até a sala do meu pai. Nunca entenderia porque o ego e ambição dele era tão grande a ponto dele ter feito uma sala no último andar. Ele sempre precisava estar lá embaixo com Gustavo. Idiota.

— Oi. – me sentei. – Então... Tenho uma proposta.

— Já arrumei alguém. – ele respondeu sem nem me olhar. – Você acha mesmo que estou na sua mão né? Se enxerga Kevin. Você é só um garotinho.

— Ue... Mas foi você que disse isso e não eu. – ele continuou sem olhar pra mim. – Quero pra um amigo.

— Que amigo? – ele enfim me olhou. – Desde quando você tem amigos?

— Quer saber? To cansado e fazer esse teatro é exaustivo. É pra mim. Estou na bad e quero relaxar.

— Sobe o morro e pega maconha. Isso é coisa séria. Você não vai tomar nenhum remédio que você nem tem noção de como age no seu corpo e nem colocar um pó embaixo da língua e ficar mais agitado que o seu primo quando tá tendo uma crise. Você enlouqueceu?

— Tá responsável demais para quem vende essa porcaria toda.

— Você pode conseguir com outras pessoas. Por que veio até a mim? Quer ouvir que eu me importo? Está carente Kevin?

— São quase dez horas da noite, eu não estou afim de me esforçar a essa altura do dia.

— Sai fora que eu tenho que trabalhar.

— Se você me der eu paro de má vontade com o Kemeron e o faço ficar feliz e aos poucos o manipulo a convencer o pai a perdoar a divída.

— Ele não é capaz disso.

— Se o pai é sujo, o filho também deve ser, como nós. – dei um sorriso maldoso. – Se não for por bem, vai ser por mal. Ele o chantageia. – ele pensou um pouco. – Ele não vai ameaçar matar o filho. Você me colocou no meio disso sem nem pensar nas vantagens maiores... Para o pai dele as coisas se tornam mais complicadas ao descobrir que o filho ama o filho do agora “inimigo” dele.

— Eu amo quando você fica assim. De onde veio toda essa disposição?

— Cadê?

— Por que Kevin?

— É minha fuga, único jeito de ficar aliviado.

— Toma. – ele finalmente me entregou. – Cuidado. Tudo isso é perigoso demais. E você não está acostumado.

— Tchau. – entrei no carro e Rafael me olhou curioso.

— Cadê o que você foi pegar?

— No meu bolso. Você pergunta demais. – olhei pra ele. – Sua sorte é ter uma beleza tão chamativa.

— Quer dizer que sem a carcaça eu não valho nada?

— Você vale? – perguntei e depois o olhei.

— É... Não. – ele respondeu e riu. – Onde estamos indo?

— Tá vendo? Que porra Rafael. Cala a boca.

— O Murilo era chato assim também, eu aposto. – fiquei sério e continuei olhando pra frente.

— Não fala esse nome mais hoje, por favor.

— Pelo visto não tem volta mesmo. Devo ficar feliz? – o olhei e dei uma risadinha rápida e fiz sinal negativo.

— O quanto idiota você consegue ser?

— Mas eu estou falando sério.

— Não, porque eu tenho namorado. E você é um hétero, apenas um hétero desregrado.

— Mas se eu estou ficando com um cara eu não sou tão hétero assim.

— Olha... Eu conheço de longe um cara que não gosta de caras e você definitivamente é um deles.

— Então... Por quê?

— Você quer experimentar e eu não vejo nada de mal nisso. Eu mesmo fiquei com garotas.

— Mas se você tem tanta certeza por que tá fazendo isso? Pra que tá sendo a minha cobaia?

— Porque é o que eu preciso hoje. – respondi e entrei no motel.

— Suite presidencial? Você tá louco? Cada minuto que passa nada que você faz e fala tem sentido.

— Preciso de ar. Ficar em um lugar fechado não vai ser legal.

— Você quer passar a noite desabafando? Vamos apenas conversar. Parece que é o que você precisa. – ele falou quando saímos do carro. Fechei a porta da garagem o olhando.

— E desperdiçar a atração sexual que temos? Jamais. E o preço da suíte não cobre uma sessão de terapia. – ele começou a rir.

— Cada vez mais eu entendo porque Mu... – ele se calou. – Foi mal.

— Você calado é tão melhor. – o encostei à parede e o beijei. Demoradamente. Quando fiquei completamente sem ar continuei andando e peguei uma água, tomei o remédio e peguei a outra coisa. – Quer? – o ofereci e fui abrir o teto solar.

— Caralho! Você tá bem louco hoje. Vou por uma música. – ele falou depois de engolir aquilo. – Não bebe álcool, dá uma... – não esperei ele terminar de falar e abri o pequeno litro de vodka e tomei um gole grande.

— Dá o que? – sorri.

— De onde saiu esse instinto de loucura?

— Viver a vida no limite deve ser melhor. Resolvi experimentar.

— Eu já passei pelo que você está passando. Acredite... Nada alivia. Quando você estiver normal vai ser muito pior.

— Você nunca a superou. Mas eu vou supera-lo. Vou esquecê-lo.

— Mandando essas coisas pra mente? Transando comigo? – ele parecia querer rir.

— Voltando a ser o que eu era antes dele. Vou apagar essa parte da minha vida.

— Não entendo muito bem de amor e tal, mas eu vi que o que vocês viveram foi muito intenso. Você acha mesmo que isso é possível?

— Eu amo essa música. – comecei a dançar. – Tá quente. – tirei minha blusa.

— Os efeitos. – ele riu. – Vamos pra hidro?

— Tira a roupa. – ele tirou sem parar de olhar pra mim. Quando ele acabou eu o puxei e ele se encaixou em minhas costas enquanto eu tentava andar.

— Você conseguiu isso aqui porque você é o cara mais sexy, perturbador e inexplicável que já conheci em toda minha vida. – sua voz soou suave em meu ouvido e eu me arrepiei. Talvez tudo tivesse uma proporção maior com o uso daqueles venenos porque aquelas palavras mexeram demais comigo. E eu tenho certeza que elas contribuíram para a noite ser ainda mais perfeita.

"Mas agora sei, estou melhor dormindo sozinho."


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Notas finais do capítulo

eita
até amanhã ♥



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