Be Mine escrita por EloiseFeh


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi! Olha quem aos poucos ta retornando ao dia normal de postagem ahaha Espero que possam gostar desse capítulo um pouquinho mais cedo que o usual, mas é isto! Obrigada pelos comentários no capítulo anterior, eu fiquei feliz demais e reli várias vezes ahaha Sem demoras, ao capítulo ♥



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Ben chegou em seu quarto a tempo de ver Hux, claramente de ressaca, cair no chão com um baque surdo ao tentar desligar o despertador do celular. O moreno observou a cena por mais um tempo até decidir ajudar da maneira mais prática: desligando o celular e deixando o amigo se levantar sozinho.

 

— Por que eu estou aqui? - perguntou Hux, o rosto afundado no chão.

 

—  Phasma reclamou que ela é a única que te vigia e não parou de falar até eu concordar em você vir - respondeu Ben, impaciente.

 

— Que raro uma visita à sua casa.

 

— Parece acontecer com mais frequência do que eu gostaria… - murmurou Ben.

 

O rapaz enxugou o suor de seu rosto em um pano qualquer, a regata preta com certeza teria que ser lavada. Ele não contou por quanto tempo correu. Hux bêbado e, principalmente, a conversa com Rey haviam sido muita coisa pra lidar em uma noite só. Correr parecia ser a única opção para colocar seus pensamentos em ordem.

 

Hux olhou em volta do quarto, ainda atordoado e se levantou em um salto. Tirou seu casaco do chão, ajeitou a gola da camisa da noite anterior e colocou o celular no bolso, iniciando a sua caçada em busca de suas meias e dos seus sapatos.

 

— Meu rosto dói… - reclamou o ruivo, tocando o local que agora estava roxo.

 

— Poe Dameron fez as honras - respondeu Ben, de cara fechada. O rapaz se apoiou no batente da porta observando o amigo rodear seu quarto à procura de suas coisas. - Você arranjou uma ótima confusão…

 

— Provavelmente foi culpa dele - defendeu-se Hux, puxando uma meia de debaixo da cama.

 

— Não se lembra de nada? - perguntou o moreno, Hux deu de ombros. O rapaz soltou um suspiro longo. - Escuta, eu estive pensando…

 

— Que novidade… - murmurou o ruivo, calçando os sapatos. Ben o ignorou.

 

— Eu acho que você tem um problema, ou está começando a ter. Um... problema com bebida. - Hux imediatamente o olhou. - Acho que precisa de ajuda.

 

O ruivo soltou uma risada sonora.

 

— Ah, tá bom… Você me oferecendo ajuda?

 

— Phasma também acha.

 

— Vocês dois acham muita coisa… - retrucou Hux, irritado.

 

— Hux, você nunca consegue se divertir sem beber, seu quarto cheira a álcool, suas mãos tremem quase o tempo todo; meu Deus, você leva engradado de cerveja dentro do carro para absolutamente todo canto! - Bradou Ben, já impaciente. - E ainda tem o seu pai, ele...

 

— Me desculpe, eu não percebi que prestava tanta atenção na minha vida aqui de cima do seu palácio - interrompeu Hux, sarcástico.

 

— Hux, existem pessoas que podem ajudar - disse Ben, tentando manter a calma. Lidar com Hux muitas vezes era uma tarefa que exigia toda a sua paciência. - Eu sei o que seu pai faz e talvez você possa resolver isso.

 

Por um momento, Ben pôde ver um olhar melancólico pousar sobre o rosto do amigo. Hux poderia não ser um exemplo de pessoa a ser seguido, poderia dar razões para ser odiado e Ben achava difícil sentir qualquer empatia por ele. Ainda sim, era seu amigo mais antigo. E algo dentro dele pensou que nunca se perdoaria se não tentasse ajudar. Ben não imaginava como seria viver em uma casa com medo do próprio pai, apesar de tudo o que achava sobre o seu. O ar de melancolia no rosto de Hux passou, dando lugar à uma expressão raivosa.

 

— Solo, a última coisa que eu preciso é da sua ajuda ou de você e Phasma tentando se intrometer na minha vida! Obrigado!

 

— Hux!

 

— Você é só um mimado, pare de tentar me dizer o que fazer!

 

Hux saiu do quarto e foi em direção às escadas, irritado. Ben suspirou e o acompanhou, segurando a vontade de agarrá-lo e terminar o serviço de Poe, para tentar colocar um pouco de juízo em sua cabeça. Ambos desceram as escadas rapidamente, sem esperar a presença dos irmãos que conversavam no andar de baixo. Leia olhou Hux de cima a baixo, Luke se contentou em apenas observar o estado do jovem.

 

— Senadora Organa, Senhor Skywalker - cumprimentou Hux, passando pelos dois.

 

— Precisa de ajuda com o rosto, Armitage? - ofereceu Leia, por mais que não gostasse do rapaz ou de sua família, o garoto ainda era um adolescente com idade para ser seu filho e o tom de preocupação foi evidente.

 

— Não, senhora. Está tudo bem. Noite intensa, sabe? Seu filho vai ficar lisonjeado em contar - respondeu Hux, com um sorriso cínico em direção à Ben.

 

O barulho da porta instalou o silêncio que se seguiu após a saída do ruivo. O par de gêmeos olhou para Ben, confusos e preocupados.

 

— Benjamin… - começou Leia.

 

— Não comecem, por favor… - pediu Ben, revirando os olhos e indo em direção á cozinha.

 

— Se pelo menos nos contasse o que está acontecendo esses dias - disse Luke, acompanhando o sobrinho. Leia deixou que os dois se resolvessem. - Estamos preocupados.

 

A resposta do rapaz veio em uma risada ferida.

 

— Ben, você é um ótimo garoto - continuou o mais velho. - Mas tenho receio pelas suas decisões. Você chega tarde em casa, às vezes de madrugada, sua mãe já me ligou tantas vezes só por causa disso… Suas amizades não são as melhores, sabe o que falam de Brendoll Hux e o próprio Armitage não é diferente. Eu sei o que as pessoas falam de você, o que fofocam sobre você, e além do mais…

 

— O quê? - perguntou Ben, sabendo que o que estava por vir poderia ser algo totalmente fora do seu agrado.

 

— Eu estou preocupado com a influência que você pode exercer em outros alunos - admitiu ele.

 

— Outros alunos? - Ben ergueu uma sobrancelha, claramente irritado pela insinuação do tio.

 

— Você sabe o que eu quero dizer - continuou Luke, sério. - Sua mãe disse que ela veio aqui. Aquela garota…

 

— Não fale dela.

 

— Ela é brilhante, tanto quanto você. Mas ela tenta fazer o certo. E, desde que eu percebi vocês se aproximarem, ela tem caído um pouco. Assim como você.

 

Ben suspirou, tentando conter a raiva.

 

— Você percebe o quão idiota você soa? Está mais preocupado com uma garota qualquer do que com seu próprio sobrinho! - acusou o rapaz. - Sabe, Luke, ao contrário do que você gosta de pensar, eu não sou culpado pela incompetência alheia!

 

Dizer aquilo apertou seu coração. Rey não era uma garota qualquer, muito menos uma incompetente. Se pudesse correria no mesmo segundo para o trailer minúsculo e passaria o resto do dia lá, nem que fosse apenas para ficar sentado em um sofá desconfortável enquanto a garota fazia uma atividade qualquer. Mas a atitude de Luke o irritava e, independente de qualquer opinião sobre a garota, o rapaz ainda tinha a impressão de que Luke não se importava com ele. Era um caso perdido, pensou o rapaz, talvez outros jovens promissores valessem mais o tempo do seu próprio tio.

 

— Com licença - pediu o rapaz, antes de sair de vista.

 

Passou por sua mãe, mas não deixou que ela falasse, murmurou apenas um pedido de desculpas quase inaudível antes de deixar a casa. Leia olhou pro irmão.

 

— Eu sinto falta de quando ele era uma criança - disse ela.

 

— Ele costumava me seguir pra todo lado... - Luke soltou um riso triste. - Pode ser uma boa irmã e me dizer onde errei?

 

— Ele cresceu, Luke - respondeu Leia, andando até o irmão para lhe dar um beijo na têmpora esquerda. - Não somos mais os mesmo de quando éramos mais jovens e muito menos ele.

 

Leia saiu do cômodo, deixando um melancólico Luke sozinho com seus pensamentos.

 

{...}

 

Termodinâmica não era o assunto favorito de Rey, principalmente quando ela tinha que dividir sua atenção entre as mil coisas que fazia na oficina. O último dia do fim de semana deveria ser seu descanso. Mas já estava atrasada com algumas contas, estava cansada, mas era melhor do que pedir um empréstimo e dever ainda mais. Ela tirou os olhos do livro assim que foi chamada. Nunca diziam seu nome ali, mas era fácil saber quando gritavam pela “garota”.

 

Sua mente continuou trabalhando na lista de exercicios de fisica, suas mãos realizando o serviço de forma quase automática. Seus pensamento voaram dessa vez. O fim de semana havia passado com uma velocidade incrível. A festa na casa de Rose, a confusão que Poe arranjou, Finn surtando por causa de um beijo em uma festa; tudo aquilo parecia uma realidade distante da que encarava agora. Naquele dia sentiu-se a garota mais bonita e leve do mundo. Agora estava deitada no chão empoeirado de uma oficina, suja de graxa e vestindo um macacão com quase o dobro do seu tamanho. Nem de longe a visão mais agradável que já havia tido de si.

 

Perguntou-se o que Ben Solo diria se a visse assim. Riria dela? A olharia com aquele olhar convencido e um sorriso indiferente? Ela não ligava, claro, sua mente a lembrou disso com a mesma rapidez em que a ideia do rapaz veio. Mas não conseguia deixar de pensar nele, de pensar no que teria acontecido se Finn não tivesse aparecido de repente. O pensamento fez seu rosto ferver e ela rapidamente terminou o que estava fazendo e voltou para os livros.

 

Céus, como desejava poder ligar para o rapaz naquele momento. Como gostaria de apenas conversar com ele e entender o que se passava naquela mente, quando nem ao menos sabia o que se passava na dela.

 

— Garota!

 

A voz de Unkar atravessou a oficina, chamando sua atenção. Com um aceno, Rey soube que deveria seguí-lo para a sala minúscula que ele gostava de chamar de escritório. O próprio homem quase não cabia em sua cadeira, com o corpo gordo espremido ali. Rey respirou fundo e ficou quieta até o homem falar. Unkar acendeu um cigarro, o cheiro forte fez Rey engasgar uma tossida.

 

— Eu venho recebendo algumas propostas - começou o homem. - Tentadoras, posso dizer. Sobre o trailer nos fundos.

 

— Disse que não está à venda certo? - questionou Rey, com medo da resposta.

 

— Bom… - Unkar deu de ombros.

 

— Unkar, aquele trailer é meu! Eu não quero bater nessa tecla de novo  - argumentou a moça. - Eu trabalhei e paguei. É a única casa que tenho.

 

— Ainda está no meu nome, de qualquer forma - rebateu o homem, nenhum vestígio de empatia em seus olhos. - E você não tem dado tanto resultado com antes. Está ficando preguiçosa!

 

A afirmação foi quase como um tapa.

 

— Eu trabalho todos os dias aqui! Faço os serviços melhor do que ninguém! E eu preciso estudar também!

 

— Pra quê?! - riu Unkar. - Acha que vai ser que nem os riquinhos da sua escola? Você nasceu no lixo, garota. É onde vai ficar!

 

Um leve silêncio se instaurou enquanto Ukar acendia outro cigarro e soprava a fumaça para cima.

 

— É só isso? - perguntou a moça, os grandes olhos tentando esconder a raiva e a mágoa.

 

— Quase... Se não atender a mais demandas, se não passar mais tempo na oficina e mostrar que ainda faz algo, não tem nada que eu possa fazer - respondeu ele, dando de ombros. - Mais trabalho ou rua. Seu trailer é vendido e de qualquer jeito eu ganho. Sinto muito, garota, é como as coisas são.

 

A última frase veio com uma carga imensa de falsidade. É claro que ele não sentia muito. Ela valia menos do que nada para ele. Rey suspirou e, sabendo que não poderia fazer mais nada ali, saiu. Andou até seu trailer, a única coisa que poderia chamar de casa e que poderia perder, sentou-se nos degraus da porta de coração pesado e apoiou o rosto com as duas mãos.

 

— Você tá bem?

 

Rey ergueu a cabeça, vendo o olhar preocupado de Finn, que carregava uma pequena sacola em mãos.

 

— Hey! - disse ela, se levantando e dando um abraço no amigo. - O que está fazendo aqui?

 

— Não te vi desde a festa, pensei em dar uma passada e ver como você estava - respondeu Finn. - Sede?

 

O rapaz ergueu a sacola e Rey pôde ver duas latas de refrigerante soltas ali, ela aceitou com um sorriso e voltou a se sentar nos degraus. Dividiu o espaço com Finn, de forma que ambos ficaram meio espremidos e com metade dos corpos de fora do assento improvisado. Ficaram ali parados por um tempo, apenas observando o movimento de pessoas na oficina e aproveitando o calor da tarde.

 

— Como vai o Poe? - perguntou a moça depois que um gole.

 

— O olho ainda está meio roxo, ele ainda diz que não foi quem começou…

 

— Teimoso como sempre…

 

— Nem me fale - disse Finn, tomando um gole e sorrindo.

 

— Vocês falaram sobre o que aconteceu? - Rey questionou com um sorriso bobo na direção do amigo. Finn retribuiu.

 

— Ele disse que não estava bêbado, mas que era uma coisa que ele queria fazer faz muito tempo e o álcool ajudou. Eu… gosto dele, de verdade - respondeu o garoto, olhando para frente com um sorriso e tentando disfarçar o rubor em suas bochechas.

 

— Eu estou incrivelmente feliz por vocês. - Rey apoiou a cabeça no ombro do amigo, ainda terminando sua lata. - Que bom que veio hoje.

 

— Tem certeza de que está bem? - perguntou Finn mais uma vez, percebendo um certo tom de tristeza na voz da amiga.

 

Rey tentou se lembrar mais uma vez de que nem tudo no mundo queria a prejudicar, que era rodeada pessoas em que ela poderia confiar. Seus amigos eram incríveis e Finn não pensaria duas vezes antes de ajudar. Sua lealdade era invejável. Mas não queria preocupá-lo com tudo que estava acontecendo.

 

Ela poderia perder a única casa que tinha e a possibilidade acumulou tanto peso em suas costas que seus ombros doíam apenas de pensar, quase paralisada pela tensão. Respirou fundo, ainda com a cabeça deitada no ombro de Finn. Ela iria dar um jeito, não importava como. Finn nem iria saber e, se soubesse, a situação já estaria resolvida passado muito tempo. Não tinha porquê alarmar ninguém.

 

— Só cansada - mentiu Rey. - Sabe como é, mexer com motores requer um esforço físico maior.

 

— Sei… - concordou Finn, ainda desconfiado. - Sabe que pode me contar qualquer coisa, certo?

 

— Se eu tivesse algo pra contar, contaria - respondeu ela, olhando para Finn com um sorriso simples nos lábios. - Obrigado por se preocupar. Eu adoro você.

 

— Também adoro você. - Riu o rapaz, abraçando Rey de lado e ignorando a pequena sensação no fundo de sua mente de que ela estava escondendo algo.

 

{...}

 

Ben evitou os olhares da mãe sempre que passava por um cômodo onde ela se encontrava. Estava um pouco envergonhado, era verdade. Sua mãe não merecia ter o irmão e o filho discutindo. Mas Ben não tinha paciência quando se tratava de Luke. Não conseguia ficar muito tempo em casa, uma volta pela vizinhança era a única coisa que o acalmava.

 

Andou por mais uns quarteirões, observando a agitação comum que se dava nas ruas quando o final do fim de semana se aproximava. Algumas crianças brincavam, ele sentiu o cheiro de churrasco vindo de uma casa. O céu recebia um bonito tom de de roxo e laranja, o vento levantava as folhas caídas nas calças e balançava os galhos das árvores, fazendo com que tudo ficasse um pouco mais devagar.

 

Foi só quando as primeiras estrelas apareceram que Ben resolveu voltar, cobrindo-se com o casaco para espantar o frio. A caminhada poderia ter sido mais tranquila, apenas se não tivesse a estranha sensação de estar sendo seguido. E sua intuição não o decepcionou. O rapaz revirou os olhos ao perceber o carro luxuoso que o acompanhava, diminuindo a velocidade para acompanhá-lo até parar. Ben entrou pela porta de trás, em parte receoso, em parte impaciente.

 

— Poderia ter ligado - disse o rapaz. - Me seguir na rua parece um pouco exagerado…

 

— E correr o risco de você desligar na minha cara? Não, obrigado - respondeu Ren, lendo uma revista qualquer.

 

Com um aceno leve, o carro deu partida. Ben se ajeitou no banco e observou o caminho que seguia.

 

— Tenho uma tarefa pra você - disse Ren, largando a revista e olhando para o rapaz. - Alguns dos meus fornecedores e sócios vão se encontrar em uma reunião não oficial. Preciso de alguém de confiança pra vigiar e avisar caso… alguém indesejado apareça.

 

— Ótimo. Posso descer agora? - perguntou o rapaz, seu corpo já se direcionando para abrir a porta mesmo que o carro não tivesse parado.

 

— Ben, eu estou contando com você - continuou Ren. - Me poupe de dizer tudo o que pode acontecer se você não fizer o que estou pedindo tão encarecidamente.

 

— Sim, eu entendi - respondeu o rapaz, tentou engolir a saliva, mas sua boca estava seca. - Posso descer aqui?

 

O carro desacelerou um pouco. Ren olhou para a rua e soltou uma risada.

 

— Não quer que a mamãe veja? - disse Ren, sarcástico.

 

— Por favor - pediu Ben.

 

Ren suspirou e pediu que o carro parasse. Ben saiu rapidamente, fechando a porta com certa força. Observou o carro sumir de vista e caminhou até sua casa. Esfregou o rosto com força, a ansiedade lhe tirando a paz que experimentava apenas alguns momentos antes. Queria sair para fora de seu corpo e simplesmente sumir. Sabia muito bem tudo que poderia perder e arruinar caso continuasse a fazer favores para Ren, assim como sabia muito bem das consequências se os negasse.

 

Sua mente estava tão atormentada que não havia reparado no carro estacionado na garagem. E nem na mesa de jantar arrumada para três lugares. A última coisa que precisava era Luke no jantar naquele dia. Estava quase subindo as escadas quando a voz de sua mãe, o tom de voz aumentando ao sair de uma conversa em voz baixa, chamou sua atenção e fez seu olhar se virar.

 

— Oi, garoto.

 

Nunca sabia como reagir ao ouvir aquela voz, que tanto idolatrava anos antes. Sempre que ele voltava, era uma sensação desgostosa em sua mente e peito, nunca sabia como reagir. Era quase como ver um estranho. Ben parou por alguns segundos no pé da escada e virou-se para encarar a expressão suave e firme de Han Solo.


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Notas finais do capítulo

Então, contem pra mim o que acharam desse, mal posso esperar pra saber. Meu roteirinho está voltando aos eixos e eu estou bem feliz com isso :D
E eu estou realmente bem cadelinha do Hux esses dias, então talvez eu poste uma oneshot GingerRose essa semana. Planejo ela já tem um tempinho e, pra quem gosta de como os dois interagem aqui, vai ser bem legal de ler ♥ Pelo menos eu espero ahaha ♥

Acho que é isso, então obrigada pelo apoio e fiquem bem, até depois!



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