Be Mine escrita por EloiseFeh


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas! Está é, posso afirmar, a primeira fanfic que me atrevo a escrever. Motivada apenas pelo amor a este casal, espero que possam apreciar e amar esse casal tanto quanto eu.

Boa leitura!



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Ben Solo não poderia estar mais entediado. Os primeiros raios de Sol entravam pela fresta da janela, iluminando o quarto escuro e anunciando que daqui a algumas horas ele deveria estar na escola.

Havia passado a noite em claro, óbvio que não conseguira dormir. A insônia que o perseguia durante anos era mais suportável agora, assim como o turbilhão de pensamentos que costumava tirar seu sono.

Ele se levantou de sua cama e abriu levemente as cortinas pretas, deixando que mais luz entrasse em seu quarto. O local não era do mais organizado, mas tinha tudo que ele precisava.

Prateleiras com livros adornavam uma das paredes; A mesa em que estudava estava mais cheia de aparelhos eletrônicos e peças mecânicas do que de qualquer outra coisa. Alguns livros abertos, cheios de anotações, ferramentas e uma luminária faziam questão de deixar a mesa com um aspecto mais bagunçado.

Um saco de areia descia do teto por uma corrente até fica na altura do rapaz. Ben calçou suas luvas e deferiu uma série de golpes, o suor correndo por suas costas enquanto concentrava-se cada vez mais. Sua motivação se esvaiu quando percebeu a hora, já estava atrasado.

Foi direto para o chuveiro, o banho renovou suas energias. Ele desceu as escadas em um passo rápido, as roupas escuras que ele preferia eram um ótimo contraste com as paredes, pintadas em um tom mais alegre.

— Se levantou cedo hoje - disse Leia, vestindo suas roupas formais de trabalho, o cabelo preso em um coque trançado e um sorriso no rosto. - Seu pai saiu novamente, volta em algumas semanas.

— Como sempre... - murmurou o rapaz.

— Deixe disso - Ela afastou os cabelos pretos e longos do rapaz para lhe dar um beijo na bochecha. Ben riu pelo nariz, mesmo em casa ficava embaraçado com as demonstrações de afeto de sua mãe.

Uma buzina soou do lado de fora.

— Minha carona - anunciou Ben, Leia endureceu sua expressão.

— Não gosto deles - disse ela, séria.

— Não são nada demais, mãe. São meus amigos...

Ele deu um abraço rápido em sua mãe e se dirigiu para fora enquanto vestia um casaco. Leia observou o filho partir, o afeto e a preocupação estampados em seus olhos.

{...}

— Garota!

Rey acordou em um sobressalto. Quase batendo a cabeça na prateleira acima de sua cabeça. O trailer tremeu um pouco com as batidas e ela prontamente atendeu a porta.

— Quero você aqui hoje logo depois das suas aulas, sem desculpas, sem atrasos - Unkar Plutt dizia, era corpulento, arrogante e tinha o rosto e corpo sujos por fuligem

— Pensei que tínhamos um acordo - a garota disse. - Ia me dar mais tempo pra estudar esse ano.

— Acordos mudam, pelo menos se quiser continuar vivendo aqui. - Ele se virou e seguiu seu caminho.

A resposta de Rey foi uma batida forte de porta, seguida do arrependimento por ter aceitado aquele trabalho. Mas o que podia fazer? Era a opção se quisesse continuar tendo um teto. Ou pelo menos, algo parecido com isso.

O trailer em que vivia era pequeno e um pouco abafado. Olhando agora, depois de tantos consertos feitos por ela, até que era um lugar tranquilo para viver. Era seu espaço pelo menos.

A cama ocupava todo o espaço no fundo, um pequeno banheiro era acessado por uma portinha um pouco antes. A pequena cozinha era composta por um microondas e uma geladeira velhos, uma forno e uma pia, além de algumas prateleiras. Um pequeno sofá velho ocupava um canto e a decoração era composta de cortinhas em cada janela, alguns vasos de plantas e umas luzes de natal. Davam um aspecto feliz para o ambiente morto e triste.

Ela ainda estava tentando fazer o motor funcionar. Mas se Unkar visse ela mexendo em "seu trailer", provavelmente a acusaria de tentar roubá-lo. Mesmo que ela tenha trabalhado por muito tempo de graça em troca do direito de morar ali.

Mas naquela manhã, ela não queria pensar nisso. Se arrumou o melhor que pôde, as roupas compradas em brechós eram o melhor que podia comprar, mas não se incomodava com isso. Era a vida que sempre teve, não tinha por que reclamar agora. Arrumou o cabelo com seus três coques habituais, eram práticos, permitiam que trabalhasse melhor, alguns fios soltos escapavam e lhe davam um ar mais despojado.

Pronta, pegou sua bolsa e bicicleta e saiu com o rosto iluminado pelo sol. Esperava que fosse o bom dia, era só isso que precisa naquele momento. Um bom e pacífico dia.

 


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? O que esperam? Espero que possa contar com o apoio de vocês!
Até o próximo capítulo!



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