Entre o Céu e o Inferno. escrita por Sami


Capítulo 4
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Olá, mais um capítulo para vocês e este com o que eu chamo de “chute” para o que vai vir pela frente. Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/789063/chapter/4

CAPÍTULO III

Aquele dia estava sendo estranhamente bom para Alana. Apesar da péssima noite que tivera no dia passado e do sono interrompido devido ao estranho pesadelo que continuava a lhe atormentar durante as noites, para sua própria surpresa, o dia amanhecera diferente para ela. Era um dia pouco ensolarado, as nuvens nubladas não pareciam que iriam dar as caras tão cedo — pois ela gostava de dias ensolarados como aquele — e o movimento da lanchonete estava muito melhor que o do dia anterior.

O relógio marcava exatamente quatro e quinze da tarde e Alana West havia perdido as contas de quantos clientes atendera naquele dia e quando enfim conseguiu uma pausa com o atendimento, começou a cuidar da limpeza do lugar. Limpando o balcão onde alguns clientes gostavam de comer ou beber algo que pediam.

Ao fundo uma playlist criada por Charlie era tocada, o rapaz gostava de músicas pop e fizera uma seleção de músicas para dias como aquele, onde Thomas os deixava como os responsáveis do lugar para que resolvesse assuntos pessoais. O volume era ambiente, nem muito alto para não se tornar um incomodo para os clientes e nem muito baixo para que eles não escutassem o que era tocado, na medida certa para que conseguissem associar que algo tocava enquanto comiam. Deixando o ambiente mais leve e até mais alegre.

Alana havia terminado de limpar o balcão quando mais um cliente entrou, a sineta da porta soou atraindo sua atenção para aquela direção. De forma elegante ele caminhou pelo interior da lanchonete, sua presença sendo percebida e difícil de ser ignorada. Diferente do que ela imaginou, ele sentou-se em um dos bancos próximos ao balcão, o que ela já entendia que seu pedido seria algo rápido de ser consumido.

— Boa tarde minha jovem. — Ele foi mais rápido ao cumprimentá-la.

— Boa tarde. — Ela o respondeu de volta, reparando brevemente no homem sentado a sua frente. O cliente era alto e magro, isso a moça percebera enquanto ele caminhava para aquele lugar. O cabelo era escuro e longo, na altura de seus ombros e seus olhos também negros como seu cabelo eram puxados; um asiático. — O que vai querer?

Perguntou encarando-o. Seu rosto não continha traços comuns, era como olhar o rosto de uma pintura bem feita, apesar daquele mesmo rosto lhe trazer uma sensação levemente estranha em seu interior; o que a deixou um pouco tensa.

— Apenas uma xícara de café. — O homem lhe respondeu, esboçando em seu rosto incomum um sorriso leve que fez com que a sensação apenas crescesse um pouco mais. Poderia ser apenas alguma brincadeira de sua cabeça, afinal, ela não tinha tido uma noite de sono muito boa e por isso mesmo deixou tal pensamento de lado. Era um cliente, não cismaria com um desconhecido por causa de algo tão bobo. — Puro, por favor.

Diferente das comidas e sucos, o café era a única bebida que era preparada naquela área e, como o havia preparado a pouco mais de quinze minutos atrás, o serviu ainda fresco. Atendendo ao requisito do homem que o pediu puro. Despejou o líquido escuro numa xícara média e a colocou já cheia num pires combinando com a mesma, ao lado colocou um sachê de açúcar — caso ele preferisse bebê-lo mais doce — e uma colher pequena para que pudesse mexê-lo.

Ao servi-lo, o homem novamente esboçou aquele mesmo sorriso de antes, este, porém, um pouco mais duradouro. Alana sem saber ao certo como reagir, apenas sorriu de volta em um sinal claro de gentileza e nada mais do que isso e retornou aos seus afazeres, atendendo mais um casal de clientes que entrou e levando as louças usadas para a área onde elas seriam lavadas.

À medida que os minutos se estenderam e tornaram-se horas, a moça percebeu que o homem de olhos puxados estava já na sua sexta xícara de café; todos sempre puros e sem açúcar. Mentalmente ela fez as contas do valor total que seria pago pelas seis xícaras e arqueou uma sobrancelha quando o resultado se aproximava do valor de um dos lanches mais baratos dali. Pelo menos quase uma hora se passara desde sua chegada e a sexta xícara de café parecia ser a última que ele tomaria.

— É uma praticante? — ele puxou assunto muito de repente após um longo tempo no mais perfeito silêncio, pendendo o rosto para o lado esquerdo enquanto parecia olhá-la de cima abaixo como se a analisasse enquanto ela ainda estava de costas para ele.

— Desculpe, o quê? — Alana se virou ao ouvi-lo e perceber que ele estava falando com ela. O homem mantinha seus olhos sobre ela, a mão mexia a colher dentro da xícara fazendo o movimento de um círculo.

— O colar que está usando no pescoço, o usa porque é uma fiel ou apenas como uma forma de proteção? — Sua pergunta foi estranha, o colar com pingente de cruz que ela usava no pescoço era tão pequeno que se mostrou surpresa por ele ter reparado nele.

Talvez já o estivesse observando antes.

Alana pensou em sua resposta, fora criada na igreja, por um pai que era pastor. Tivera muitos ensinamentos aos longos dos anos, seu pai sempre deixando-a com a livre escolha de imitá-lo ou não. Alana passou a tomar suas próprias decisões quando completou quinze anos e, mesmo que não fosse tão fiel como o pai, ainda seguia a mesma fé; apenas não a praticava fervorosamente como ele.

— Eu acho que um pouco das duas coisas — Deu com os ombros, tocando o pingente de forma automática, recordando-se que o mesmo lhe fora dado como um presente anos atrás.

West imaginou que sua resposta seria o suficiente para que aquele assunto fosse encerrado na mesma hora, contudo ela notou que sua fala pareceu apenas deixá-lo mais curioso que antes. E isso a fez se questionar aonde ele queria chegar com aquela pergunta.

— E você acredita mesmo que o crucifixo lhe protege? — Ele perguntou, os olhos levemente estreitos com claro interesse. — Digo, tecnicamente é só um colar com um pingente, certo? Não é como se fosse a mesma cruz ou feito da mesma madeira...

A moça tinha duas respostas para responder a questão que sua mente formulou naquele momento e, ambas pareciam fazerem sentido. Contudo ela não prolongaria aquela conversa, estava em horário de trabalho e mesmo que não estivesse, não iria estender aquela discussão.

— Cada um com a sua fé, certo? — Foi tudo o que ela lhe disse, sorrindo com o canto dos lábios de forma simples e simpática, dando a entender que aquela seria sua resposta final. Mesmo que o homem demonstrasse a mesma curiosidade de antes, ele pareceu entendeu compreender o significado de sua fala e assentiu, deixou uma nota de dez dólares no balcão e saiu. Agradecendo pelos cafés servidos.

Como acontecera quando o desconhecido da noite anterior viera procurar por seu pai, a saída daquele homem pareceu deixar o lugar completamente vazio, mas a sensação deixada por ele passou longe de ser algo bom; como sentiu com o outro desconhecido que fizera praticamente o mesmo que ele ao sair sem mais nem menos. Alana se via tensa, seu corpo parecendo mais pesado do que estava momentos atrás.

Existiam duas explicações, uma era lógica e parecia fazer muito mais sentido e a outra parecia apenas justificar o cansaço de sua mente por não dormir corretamente. Ela preferiu acreditar na segunda opção, mesmo indo contra sua própria razão.


●●●

Alana havia estacionado o carro dentro de sua garagem fazia quase meia hora, por mais que tivesse tentado esquecer do que acontecera nas últimas vinte e quatro horas e seguir o restante de sua semana como se nada de muito extraordinário tivesse acontecido, sua mente constantemente retornava aos dois estranhos com quem esbarrara na lanchonete. Um deles com um interesse incomum em seu colar de crucifixo e o outro que estava à procura de seu pai.

Era normal que muitas pessoas procurassem por seu pai quando o mesmo ainda estava vivo, parte de ser pastor lhe dava tal responsabilidade de cuidar de muitas vidas e isso não se limitava apenas nas vidas daqueles que viviam em Grória e aquela não seria a primeira vez que alguém de fora viera procurá-lo. Mas estranhou, pois a notícia de sua morte precoce e sem explicação lógica já havia corrido pela boca de muitos; estava nos jornais também. Estranhou que o desconhecido não estivesse ciente sobre o assunto. Já o outro... Era óbvio para ela que, a pergunta sobre seu colar era apenas um meio de puxar assunto ou talvez questioná-la sobre sua fé, afinal, era do conhecimento de todos que Alana era filha de um pastor; imaginava que essa informação também fosse do conhecimento do estranho, apesar de ela nunca tê-lo visto antes.

Percebendo que não chegaria a lugar algum com tais pensamentos, Alana enfim sai de dentro de seu carro; ainda que existisse uma parte de si que quisesse continuar remoendo o mesmo assunto, ela precisava jantar e descansar, pois ainda iria trabalhar no dia seguinte.

A moça deixou a garagem com pressa, evitando olhar demais para todo o conteúdo que era guardado ali, pois a maioria se resumia em caixas com centenas de roupas e outros pertences de seu pai. Bem sabia que tinha de se livrar de tudo aquilo, mas não sabia como fazê-lo e ainda acreditava que ele estivesse vivo em algum lugar do país.

A escada que dava acesso à garagem também dava acesso para a cozinha de sua casa e no segundo em que pisou no cômodo e acendeu a luz, rapidamente cobriu o nariz e sua boca com a blusa que tinha em mãos. Tentando não sentir o forte cheiro de enxofre que dominava o lugar. Tal odor lhe causou um forte enjoo, ao ponto de ela sentir tudo o que tinha no estômago se revirar.

— O quê?!... — Questionou sozinha, correndo para abrir todas as janelas de sua casa. Ela não entendeu de onde aquele tipo de cheiro poderia vir, não tinha nenhum bicho de estimação em casa então descartou que houvesse algum animal morto ali, o cheiro também não parecia vir da geladeira o que a deixou confusa.

O fedor estava impregnado, forte o suficiente para que mesmo com as janelas abertas ele não se dissipasse por completo. Foi então até o armário logo abaixo da pia, onde alguns produtos de limpeza eram guardados, jogou um dos mais cheirosos por pontos específicos da cozinha numa tentativa de ao menos mascarar o estranho cheiro.

— Claro, o dia estava bom demais, não é mesmo? — Murmurou consigo mesma, suspirando um tanto cansada. Mesmo que o trabalho na lanchonete fosse leve, ainda existia o cansaço de um dia todo de pé atendendo pessoas, limpar mesas e todas as outras funções que tinha no trabalho.

Percebendo que não se livraria daquele cheiro forte de enxofre, ela decidiu simplesmente ignorá-lo por um tempo; ao menos enquanto tomava um banho para se limpar de um dia todo de trabalho e talvez reorganizar seus pensamentos e decidir o com mais calma como cuidaria do fedor. Alana não demora muito no banho, troca de roupa colocando uma mais leve e confortável.

Quase vinte minutos depois ela imaginou que boa parte daquele odor já teria sumido por completo, mas se viu enganada quando retornou para os dois andares de baixo e continuou o sentindo; parecendo um pouco mais forte naquele momento.

West verifica o horário, era um pouco mais de nove e meia da noite. Lembrou que Kelory — sua amiga de infância — trabalhava numa dedetizadora nos finais de semana e então decidiu ligar para ela. Apesar de não fazer a mínima ideia de onde tal cheiro tinha origem, acho que seria melhor chamar algum especialista.

Estava digitando o número quando sentiu um arrepio correr por sua espinha. Aquilo fez com que ela parasse imediatamente de digitar o número da amiga, estática ela engole seco, sentindo uma sensação estranha logo em seguida. Como se houvesse mais alguém ali com ela.

Com a morte de seu pai, Alana precisou acostumar-se a ficar sozinha na casa. Geralmente quando retornava do trabalho já encontrava com o homem e jantavam juntos. Mas agora, estava com uma casa relativamente grande demais para apenas uma pessoa, completamente sozinha; era de se esperar que qualquer ruído ou o que fosse de estranho lhe assustasse.

Contudo o arrepio que sentiu foi algo bem diferente do que apenas um medo bobo por estar sozinha em casa.

Seus tantos pensamentos assustados foram rapidamente interrompidos quando o som da campainha soou por sua casa, fazendo-a saltar em seu lugar e soltar um grito devido ao susto tomado. Seu coração acelerou e segundos depois ela passou a rir de si mesma, percebendo o quão boba foi por ter se deixado assustar com algo tão bobo como uma campainha.

Alana se dirigiu até a porta, perguntando-se quem seria e o que estaria fazendo num horário como aquele; especialmente quando se tinha um toque de recolher para ser obedecido por todos os moradores de Grória. Foi surpreendida ao ver sua vizinha ali parada, a senhora Glesser, ou para os mais íntimos: apenas Vívian.

Ela estava pronta para lhe cumprimentar, mas o cheiro de enxofre que sentia antes pareceu mais forte no segundo em que abriu a porta, na realidade, parecia estar vindo daquela mulher.

— Senhora Glesser... — A chamou com a voz um tanto fraca e percebendo que a mulher sequer parecia tê-la escutado. Vívian continuou parada na sua porta e então um detalhe em sua perna lhe chamou a atenção, algo que fez com que West se sentisse estúpida por não ter percebido antes.

A perna esquerda da mulher estava engessada. Isso a fez se perguntar como ela chegara andando até sua porta e não explicava o que a mulher estava fazendo ali.

Eram duas perguntas, ambas sem resposta.

— Vívian? — A chamou pelo primeiro nome já demonstrando uma certa preocupação com ela, não sabia o que poderia ter acontecido que a fez chegar até sua casa, mas bem sabia que não seria correto deixá-la ali. Não naquele horário e não naquele estado. — Não acha melhor entrar e...

Sua fala é interrompida quando a mulher abre a boca e solta um tipo de rosnado alto para ela, a assustando. Alana abre a boca para dizer algo, mas então a fecha, pensando que aquilo poderia ter sido alguma peça que sua mente já cansada poderia estar pregando nela; mesmo que fosse quase impossível de se acreditar nisso.

— Senhora Glesser — Ela tenta novamente, agora a chamando pelo sobrenome como uma forma de respeito e, como aconteceu na primeira vez, recebe um rosnado como resposta. Este sendo mais alto e estranhamente mais raivoso também.

Suas mãos começam a suar, o coração passa a bater um pouco mais acelerado que antes e ela se vê notavelmente mais nervosa. Existia dois tipos de pensamentos em sua mente naquele momento, um deles acreditava que Vívian estava apenas brincando com ela e iria lhe assustar daqui a pouco, já o outro era que aquilo era apenas um sonho estranho. Acordaria deitada em sua cama para mais um dia normal.

A segunda opção parecia a mais certeira.

Munindo-se de uma coragem falha e quase inexistente, Alana respira fundo e estica o braço para tocá-la e talvez tentar ajudar a mulher a entrar. Imaginando que ela não estivesse passando muito bem. Assim que sua mão toca o ombro da mulher já idosa, a mesma reage de forma surpreendente e assustadora.

Num movimento rápido ela segura o braço de West, impedindo que ela a tocasse, o rosnado sai outra vez de seus lábios e esse foi completamente diferente dos outros dois. Foi como ouvir milhares de gritos de puro desespero e agonia, soando como se estivessem dentro de sua mente. A aparência da mulher então mudou num piscar de olhos e Alana realmente achou que estivesse louca. Os olhos azuis da mulher estavam fundos e a boca aberta e torta a fazia babar, West não fazia ideia do que aquilo significava, mas era óbvio que a senhora não estava bem.

— Eu vou ligar para a polícia ou para uma ambulância — Ela avisa para a mulher, mostrando o celular ainda em mãos, seja lá o que estivesse acontecendo com ela, eles iriam resolver. — Vívian...

Ao chamá-la pela quarta fez tudo parece piorar. Alana recua alguns passos quando vê a mulher se curvar para frente e ouviu quando os ossos foram estralados, mesmo que parecessem que estivessem sendo quebrados. As duas mãos se ergueram e os dedos se torceram como se formassem garras e suas pernas — até mesmo a que estava engessada — se esticaram para então serem torcidas também. O som dos ossos daquela mulher sendo estralados ficou gravado em sua mente e seria difícil de esquecer.

Seu rosto... Parecia ainda pior que antes. A boca estava bem mais forte ao ponto de parecer que se quebraria muito em breve, os olhos mais fundos e Vívian estava pálida, incrivelmente pálida.

— Céus... O quê?!... — Ela exclamou com a voz trêmula e falha. Sem um tipo de reação especifica para o que seus olhos estavam vendo naquele momento. Suas mãos tornaram-se geladas e trêmulas, sua mente pensava no que fazer e como reagir ao que estava vendo ali.

A moça pensou em se aproximar da mulher, talvez ajudá-la de alguma maneira, mas parou outra vez quando a luz da sala começou a piscar de forma constante até explodirem. Deixando aquele cômodo escuro. Aconteceu muito rápido, mais atrás da mulher ela avistou o que seria um tipo de vulto passar muito rápido e então, Vívian se lançou para frente caindo de quatro no chão numa posição animalesca e assustadora. Sua feição era a mesma de antes, mas seu rosto parecia completamente desfigurado agora.

Ela avançou até a jovem, rosnando alto como uma besta e antes mesmo que West conseguisse fugir, a mulher simplesmente pulou sobre ela e a impossibilitando de mover-se. Nesse momento Alana já estava tomada de um medo que não a deixava nem pensar direito, seu coração estava acelerado demais e seu interior tomado por um desespero palpável.

Inutilmente ela começou a se debater, tentando ao menos tirar a mulher de cima de si, Vívian, porém, tomada do jeito que estava continuou a grunhir cada vez mais alto. Perturbando a jovem com os gritos e gemidos de agonia que pareciam sair de sua boca.

— Sem proteção! — Em meio aos tantos rosnados e sons perturbadores que saiam dos lábios daquela mulher, a frase dita foi o suficiente para que o corpo de Alana West fosse dominado por uma rigidez incomum. Seus olhos se arregalaram, o coração parecendo que pularia de seu peito, as mãos e pernas trêmulas... Ela então travou.

Vívian nesse meio tempo ergueu parte do tronco e de seu rosto, a boca foi aberta ainda mais e soltou mais um grunhido alto. Se Alana estivesse com as mãos livres, ela teria as usado para cobrir os ouvidos e assim não escutaria aquele terrível som. Sua ação foi fechar os olhos com força e esperar, seja lá o que viesse depois.

O grunhido então parou após longos segundos, o cheiro de enxofre também não estava mais ali. Apenas ela e o silêncio de antes.

Ousou então abrir os olhos e não viu Vívian sobre si, ela estava jogada no chão, o celular ao seu lado com parte do número da polícia discado, mas somente ela.

Ela então fez uma observação óbvia: Aquilo foi real.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nos vemos em breve!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Entre o Céu e o Inferno." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.