Nothing Holding Us Back escrita por Lo


Capítulo 7
Capítulo 7: Something new


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal!

Voltei, finalmente, com um capítulo novo para vocês!

Boa leitura, conversamos lá embaixo ♥



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Capítulo 7 

“Sometimes the future changes quickly and completely  and we’re left with only the choice of what to do next. We can choose to be afraid of it, to stand there trembling, not moving, assuming the worst that can happen or we can step forward into the unknown and assume it will be brilliant.” 

Londres, 14 de Julho de 2019, Casa dos Potter, 1:04 p.m.

Harry estava sentado na sala terminando de digerir as horas de conversa entre ele e Ginny. A sensação de euforia o atingiu após algum tempo, bem como a vontade de começar a fazer mil e um planos de todas as formas possíveis. Por um lado queria absurdamente contar à Albus que ele era seu pai, por outro, teve medo da reação do menino. Ele esperava que, como Ginny dissera, tudo desse certo. 

Ginny, no que lhe dizia respeito, estava o mais aliviada que se lembrava de estar em muito tempo. Antes daquela manhã, ela não conseguia imaginar um universo no qual conversar com Harry era tão fácil agora quanto quando eram adolescentes. Mas ele tinha o dom de fazer as coisas parecerem extremamente fáceis, e agora ela se lembrava perfeitamente disso. 

A ruiva ainda se lembrava do dia em que Albus a perguntou onde estava seu pai. Ele tinha 4 anos quando foi para a escolinha pela primeira vez, e não demorou mais que duas semanas para que ele perguntasse à mãe: “Onde está meu papai, mamãe?”. Ginny sempre soube que aquele dia chegaria, e achava que estava pronta para responder àquela pergunta, mas não estava. Chorou lágrimas dolorosas e silenciosas durante a noite em seu quarto após uma conversa com o filho na qual o contou uma verdade resumida. A versão para a criança era que ele nunca tinha conhecido o pai porque ele morava muito longe e ela não pode contar a ele sobre o bebê. 

O alívio era grande demais em finalmente poder contar a verdade ao filho, porque ela sabia bem o quão chateado ele ficava quando a escola tinha algum evento e o pai dele não estava lá para assisti-lo como os outros. Ele tinha tido a figura masculina dos avós sempre presentes, Ron quando podia aparecer também era um ótimo exemplo para o menino, mas nada poderia substituir o relacionamento com o pai. 

A ruiva encarou o próprio reflexo no espelho e torceu o nariz ao perceber o quão inchado seu rosto estava. Dedicou-se nos minutos que se seguiram a lavar o rosto, hidratar e aplicar maquiagem o suficiente para que parecesse melhor. Enquanto seguia o ritual que poderia fazer até de olhos fechados, sentiu seu corpo arrepiar-se levemente ao lembrar da sensação do corpo de Harry perto do seu. Sentiu-se a menina de 16 anos novamente, que corava a cada vez que ele a olhava profundamente e ria de todas as suas piadas. 

— Você não tem mais 16 anos, Ginny, pelo amor de deus! - murmurou para si mesma, revirando os olhos para os pensamentos infantis. Assim que terminou a maquiagem, trocou de roupa e deixou o quarto novamente. Ainda no topo das escadas pode ver Harry encostado despretensiosamente no sofá enquanto digitava algo no celular. 

Harry a notou imediatamente e então desprendeu sua atenção do celular para olhá-la. O barulho dos saltos que Ginny agora calçava não poderia passar despercebido. Ele percebeu primeiro a troca de roupa, depois o rosto sem nenhum resquício do choro. Os cabelos ruivos caiam pelos ombros dela e contrastavam com os olhos azuis vívidos. Sorriu sozinho ao notar a mulher linda e independente que ela havia se tornado, e constatou que aquilo combinava perfeitamente com a personalidade forte dela. Quando Ginny parou à frente dele, extremamente corada pelo modo com que ele a estava encarando, Harry olhou para os pés da mulher e riu. 

— O que foi? - Ginny questionou corando ainda mais, se é que aquilo era possível 

— Para que salto alto, Gin? - indagou retoricamente e ela sorriu aliviada 

— Porque eu gosto, ué! - respondeu displicente e deu de ombros — Quer que eu chame um uber? 

— Não precisa, minha mãe deixou a chave do carro dela comigo! - informou simplesmente — Vamos? 

A ruiva ainda estava envergonhada pelo modo com que ele a tinha olhado, mas ignorou qualquer problematização que seu cérebro quisesse formular e passou na frente dele, caminhando em direção à garagem onde estava o carro de Lily. 

— Por favor, me diga que você aprendeu a dirigir direito - ela disse, escolhendo apelar para o lado mais leve deles que ela conhecia. 

— Digamos que sim - ele respondeu com a voz animada e mexeu no cabelo antes de finalmente ligar o carro — Mas se eu dirigir como um caminhoneiro agora você pode culpar o carro que é ao contrário. 

— Que pena que você não tinha essa desculpa antes - a frase da ruiva fez os dois rirem descontraidamente, provavelmente ambos com muitas lembranças invadindo sua cabeça. — Faz tantos anos que eu não venho aqui! - Ginny exclamou nostálgica quando Harry estacionou o carro na frente do restaurante. Ele pensou se tinha sido uma boa ideia escolher aquele lugar. 

— Podemos ir em outro lugar se quiser - Harry afirmou, sentindo-se levemente envergonhado. 

— Claro que não! - ela respondeu já descendo do carro. Harry a seguiu — Eu amo a comida daqui! 

Era um restaurante chinês bem pequeno e que servia uma comida maravilhosa. Ele e Ginny às vezes iam ao local durante o horário de almoço da escola, e Harry sempre voltava ali em todas as vezes que voltou para Londres durante as férias ou feriados. 

— Lembra daquela vez que tivemos a brilhante ideia de matar aula para vir mais cedo e eu tive uma prova surpresa com o Sr. Flitwick? - Harry questionou já rindo 

— Eu nunca vi sua mãe tão brava quando naquele dia - a resposta veio seguida de uma gargalhada. Harry pensou no quanto gostava daquela espontaneidade dela — E eu levei a bronca junto ainda, muito injusto! - completou indignada 

— Eu nunca tinha matado aula na vida, Gin! - lembrou ainda sorrindo para a lembrança — E também eu acho que naquela época ela ainda não gostava de você 

— Ei, Lily sempre gostou de mim! 

— Ela negaria até a morte, mas sabemos que ela ficou com muito ciumes quando você chegou roubando a atenção dos três filhos dela - contou já incluindo Ron que era, desde sempre, considerado parte da família. Ela sorriu — Boa tarde! Para mim será um Yakissoba de Frango e uma água com gelo e limão, por gentileza - pediu à garçonete que havia acabado de parar ao lado deles — Gin? 

— Hm, o mesmo, porque favor! - direcionou-se à moça e sorriu agradecida. — Eu estou morrendo de saudade do Ron! 

— Eu também! A última vez que eu vi aquele pegador de irmãs alheias foi no natal - Ginny revirou os olhos teatralmente para o ciúmes de Harry com a irmã 

— Impossível você nunca ter pensado que eles não ficariam juntos! 

— Ela é minha irmãzinha e Ron se aproveitou dela - ele retrucou indignado e a ruiva riu sabendo que era brincadeira. 

Eles comeram enquanto conversavam como se 8 anos não tivessem se passado. Harry contou um pouco sobre os Estados Unidos e como era Harvard. Já Ginny compartilhou mais da vida dela e Al nos últimos anos. Quando voltaram para casa, o relógio já marcava quase 4 da tarde. Entraram na sala ainda vermelhos de rir de alguma lembrança que Harry tinha acabado de comentar e deram de cara com Ron, Hermione e James no sofá da sala, conversando tranquilamente. O trio parou de falar imediatamente e olhou para os dois recém chegados. Harry segurou a risada e Ginny notou apenas Hermione erguendo uma de suas sobrancelhas perfeitamente delineadas. 

— Finalmente! Achamos que vocês tinham morrido - James disse com um sorriso torto no rosto. Era o mesmo sorriso de Harry. — Al estava perguntando por você, Gi!

— Nos perdemos na hora enquanto conversávamos, pai - Harry respondeu pelos dois. Ron levantou-se para cumprimentar os dois 

— Que saudade, cabeça de fósforo! - o ruivo disse escandaloso como sempre e engoliu Ginny em um abraço tão forte que ela perdeu a respiração por alguns segundos. Ela riu quando ele a soltou, e bagunçou os cabelos do rapaz, provocando-o. 

— Eu também senti sua falta, monstrinho! - respondeu sorrindo para ele 

— Eu devia ter adivinhado que você tinha acertado minha prima, quatro olhos - Ron falou alto o suficiente para que todos ouvissem a brincadeira. Ginny corou imediatamente enquanto todos riam, inclusive Harry — Aquele moleque tem a mesma cara feia que a sua! 

— Eu sempre fui muito mais competente que você, convenhamos! - Harry respondeu à altura, e os dois se abraçaram rindo. Hermione observava a cena com um sorriso tão grande preso ao resto que Ginny quis fugir, sabendo exatamente o que ela estava pensando: que ela sempre estivera certa e Harry adoraria a ideia de ter um filho. 

Enquanto Harry e Ron se juntaram aos dois Potter no sofá, Ginny retirou-se da sala com a desculpa de ver Albus, e subindo as escadas ainda sentia suas bochechas corarem com vergonha das brincadeiras de alguns minutos antes. Quando entrou no cômodo especialmente decorado para seu filho, o encontrou trocando de roupa enquanto Lily organizava a bagunça que ele tinha feito. 

— Oi, meu amor! - falou tranquilamente ainda parada na porta do quarto. Albus virou-se para ela imediatamente sorrindo. Ginny seguiu até ele e sentou-se na cama, puxando o menino para um abraço — Como foi o passeio? Você se comportou? - questionou olhando para Lily e a mulher assentiu sorrindo. 

— Foi muito legal, mamãe! - o menino respondeu quase gritando — A gente foi em um lugar que dava pra passar a mão em um bicho preguiça! 

— Meu deus! Você não ficou com medo? - a ruiva questionou interessada ao perceber a alegria dele. Lily olhava para os dois com carinho 

Ginny ouviu calmamente cada história por quase 30 minutos, e observou atentamente as fotos que ele mostrava no celular da avó, pedindo para que ela completasse suas narrações. Quando finalmente todos se juntaram na sala, Albus se dedicou a contar as mesmas histórias para Hermione, Ron e Harry. 

O clima quente e gostoso do verão londrino fez com que todos concordassem com Ron quando ele sugeriu que ela uma ótima noite para tomar cervejas e assar carne na churrasqueira. Como Lily e James precisavam de ao menos alguns minutos de descanso, Ginny se ofereceu para ir ao supermercado comprar o necessário. 

— Tudo bem, então vou tomar um banho e preparar algo para acompanhar enquanto você vai, Gi - Mione anunciou assim que os pais deixaram a sala. 

— Mamãe, a gente pode chamar o Scorpius para vir? - Al questionou com os olhinhos brilhando. Ele adorava brincar com o menino que morava a algumas casas da residência dos Potter. Ginny sorriu 

— Você sabe que não é pra mim que tem que pedir, filho - declarou já segurando a bolsa e a chave do carro de Hermione na mão. 

— A gente pode, tia? - perguntou à Hermione, que riu e apertou as bochechas do menino

— Claro que pode, Al! - a morena respondeu sorrindo para ele, que comemorou imediatamente. 

— Então vamos com a mamãe, e nós passamos na casa de Scorpius para perguntar aos pais dele se ele pode vir - Ginny determinou, oferecendo a mão para Albus segurar 

— Vamos com a gente, tio Harry? - ele pediu olhando animado para o moreno que estava jogado no sofá. Ginny sentiu uma pontada de ciúmes ao ouvir o convite, ela estava acostumada a ser o centro do universo de Al. 

Harry sorriu para o menino, não contendo a felicidade pelo convite e levantou-se. 

— Você acabou de perder o seu bebê - Ron murmurou alto o suficiente para que apenas a ruiva ao seu lado ouvisse. A voz do ruivo era divertida, como se ele tivesse percebido o ciúmes que ela sentira. Ginny apenas revirou os olhos, tentando disfarçar e deixar o sentimento de lado. 

Um hora e meia depois, Ginny e Harry estavam encostados no carrinho do supermercado, observando as duas crianças brincarem, enquanto esperavam pacientemente a fila do caixa andar 

— Acho que poderíamos conversar com Al amanhã - Ginny murmurou após alguns minutos de silêncio dos dois adultos. Harry a olhou profundamente, imediatamente atento ao que ela havia dito 

— Você acha que é uma boa ideia? - questionou incerto

— Harry, ele gostou de você desde o primeiro dia! Vocês se conhecem há duas semanas e Albus claramente se sente super à vontade na sua presença - a ruiva constatou olhando para os olhos verdes de Harry. Ele estava inquieto e aparentemente nervoso com a ideia de finalmente contar ao menino a verdade. O rapaz sentiu um arrepio gostoso ao sentir a mão pequena da ruiva tocar a sua com suavidade. — Vai dar tudo certo 

— Espero que sim, Gin - ele respondeu baixo, mas sorriu. Estava feliz com o fato de que ela estava tomando algumas atitudes. 

Exatamente 30 minutos depois, os quatro estavam de volta à casa dos Potter. As crianças desceram imediatamente após Ginny estacionar o carro, correndo em direção ao quintal dos fundos. A ruiva e Harry que ficaram para trás, descarregaram as compras. Da cozinha, já se podia ver James e Ron ao redor da churrasqueira já acesa. 

— Finalmente! Vocês foram comprar as coisas na fábrica? - Mione reclamou assim que os dois apareceram com as sacolas — Eu vou morrer por inanição desse jeito - completou dramática 

— Não fala besteira, cabeçuda - Harry respondeu, dando um tapa na nuca da morena que riu 

— Crianças… - Lily chamou a atenção dos filhos e Ginny apenas riu, lembrou-se de repente do quanto adorava o relacionamento que os dois irmãos tinham. 

— Você tem exatamente a mesma idade de Albus e Scorpius - Ginny brincou, empurrando Hermione de leve para abrir as sacolas que estavam sobre a bancada 

— Eles têm! - Lily confirmou balançando a cabeça negativamente enquanto ria dos filhos 

— Mãe! - os dois Potter gritaram ao mesmo tempo, indignados com a confirmação, mas riram em seguida

— Vai ter comida ou não? - James indagou ao entrar na cozinha. Harry e Lily saíram da cozinha logo atrás de James, ele com uma cerveja, e a ruiva com uma taça de vinho branco. 

— Você está feliz - Ginny acusou a amiga quando finalmente ficaram sozinhas no cômodo, guardando os produtos recém comprados. 

— Estou - confirmou com um sorriso no rosto — Mas isso é assunto para mais tarde - completou misteriosa, o que fez a ruiva revirar os olhos — Como foi conversar com Harry? 

— Pra ser sincera, libertador - respondeu sem conseguir olhar a morena nos olhos — Eu meio que tinha esquecido que Harry é um ótimo ouvinte

— Um problema a menos por enquanto - Mione comentou tranquilamente 

Quando as duas foram finalmente se juntar à família, Harry e Ron estavam correndo atrás de bola bola com os meninos, e assim ficaram até que Ginny gritasse para que todos fossem comer. 

— Ah não, mãe! - Al respondeu imediatamente 

— Ah não, Gi! - Ron respondeu igual ao sobrinho, provocando a ruiva que revirou os olhos para ele. 

— Eu estou morrendo de fome! Vamos lá meninos - Harry chamou já seguindo em direção à enorme mesa onde os outros estavam sentados. Os pequenos o seguiram na mesma hora e, dessa vez, Ron revirou os olhos indo na direção da prima 

— Seu faz tudo está de volta - sussurrou o ruivo, lembrando-se do apelido que ele recorrentemente chamava Harry quando ele e Ginny namoravam.

— Cala a boca, Ron! - a moça respondeu rindo 

Quando Ginny finalmente voltou a prestar atenção ao seu redor, notou Harry ao lado dos meninos pegando comida

— Tia, o tio Harry deixa a gente pegar nossa comida, tá vendo? - Scorpius se exibiu assim que a ruiva aproximou-se dos três, Harry apenas riu do comentário do menino. 

— É porque nós já somos grandes, mamãe! 

— Quero só ver vocês comerem tudo o que estão colocando no prato, hein?! - respondeu falsamente brava e olhou incisiva para Harry. Ele a olhava presunçoso — Filho, cuidado para não derrubar - pediu ao ver a mão de Albus vacilando no prato já cheio de comida, e estendeu a mão para segurar o prato pelo menino 

— Gin - Harry chamou, fazendo com que ela o encarasse imediatamente — Deixa eles - pediu com um sorriso torto, o que fez Ginny bufar 

— Se eles derrubarem, você vai limpar! - retrucou, e Harry gargalhou da manha dela, o que somente fez com que ela ficasse mais brava. Albus não costumava comer sem que alguém colocasse comida em seu prato porque ele sempre colocava mais comida do que era capaz de comer e porque quase sempre não aguentava o peso do prato e o derrubava. 

— Ele só precisa aprender a fazer sozinho, fica tranquila, se derrubar eu limpo - a resposta veio tão firme que a fez ficar levemente envergonhada. Ele estava certo, ele precisava aprender a fazer determinadas coisas sozinho. Mas era extremamente difícil para ela, como mãe, aceitar que seu filho não precisava mais dela para cada coisa que estava fazendo. 

A ruiva sentou-se novamente ao lado da amiga, mas não deixou de observar como Harry oferecia cada coisa que tinha para comer e, ao mesmo tempo, respondia às perguntas dos meninos sem titubear. Cinco minutos depois os três já estavam sentados à mesa com os outros. 

— Já que agora estamos todos aqui, gostaríamos de anunciar algo - Ron falou de repente, chamando a atenção de todos os adultos na mesa. Hermione  imediatamente corrigiu sua postura e sorriu para seus familiares que encaravam o casal ansiosos

— Ron e eu vamos nos casar - a morena anunciou animada e olhou para o agora noivo sorrindo de orelha a orelha. 

 Demorou alguns segundos para que todos assimilassem a notícia. Lily foi a primeira a gritar animada e levantar-se para abraçar a filha 

— Ah, meu deus! Meu bebê vai casar! - a voz da ruiva estava extremamente animada, o que fez Ginny rir, esperando o momento em que ela poderia abraçar a melhor amiga. 

— Eu estou muito feliz por você! - Ginny falou sincera, sorrindo abertamente para Hermione, que olhou para ela com os olhos brilhando. As duas se abraçaram por algum tempo. Hermione não era só a melhor amiga. Ela era a irmã que a ruiva não tivera. E para Ginny, ver os sonhos de Hermione se realizando era quase como se fossem os seus próprios. 

— Você vai ser uma dama de honra! - Mione gritou animada, e as duas riram animadas. 

— Harry? - Lily chamou o filho, que ao contrário dos outros, tinha se mantido na mesma posição o tempo todo. Mione o olhou com expectativa, e então ele se levantou 

— Meu, eu sabia que você queria pegar a minha irmã, mas isso já está ficando demais - o moreno falou olhando diretamente para Ron, e então todos caíram na gargalhada quando os dois amigos se abraçaram. Quando Harry finalmente abraçou Hermione parabenizando-a, o clima voltou ao normal. O restante daquela noite foi voltado inteiramente para o iminente casamento, que atraiu conversas animadas de todos da família.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é isso, queridos!

Quero que vocês me contem um pouquinho o que acharam de Harry e Ginny nesse capítulo, e também do aparecimento do Ron! ♥

Peço desculpa pela demora em aparecer, tive muitos problemas com internet e os períodos que estava funcionando, eu estava tentando adiantar as tarefas da faculdade!
Espero que para o capítulo da semana que vem as coisas se normalizem!

Se cuidem, fiquem em casa e usem máscara!

Beijinhos



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