Cullen sister escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 34
Capítulo 34: Convite


Notas iniciais do capítulo

oi gat@s voltei, finalmente!



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Junho de 2006 – Carole PDV

Não esperava que meu sobrinho ligasse então foi com surpresa que atendi ao telefone:

— Edward, que surpresa boa!

— Oi tia, também fico feliz que tenha atendido. Você está sempre tão ocupada.

— Nem sempre querido, para você eu abro uma exceção. O que precisa se eu puder lhe ajudarei.

— Não posso ligar sem ter algum motivo?

— Ora Edward você é o telepata da família, mas eu posso adivinhar os seus pensamentos.

— Então dessa vez você errou, não liguei para pedir nada. Quer dizer...

— Pode falar querido.

— Parece minha mãe falando.

— Sabe que somos praticamente irmãs, ela é a que eu nunca tive e talvez poderia e eu sou a que ela nunca teve antes.

— Ah eu sei, ouço os pensamentos dela em você todos os dias.

— Diga a ela que eu também penso nela todos os dias, de verdade.

Edward ri.

— Não ria querido. Mas o que você queria comigo? É claro que você pode ligar sem motivo, mas você nunca fez isso antes; então deve ter algum motivo por trás, eu te conheço, nem tanto, mas ma maior parte do tempo. O que foi?

— Eu vou me casar com Bella.

— Finalmente! Vocês já estão juntos a bastante tempo não é?

— Só dois anos, quase, e se descontar os meses que ficamos separados...

— Isso, vocês passaram por tempos difíceis juntos. É o fundamental.

— É verdade, nossa família também teve muitos. Ela ainda me aceitou de volta depois do que fiz. Dá para acreditar?

— Mas é claro que sim, Edward! Quem, não iria?

— Você.

— Acho que até eu se estivesse no lugar dela.

— Ah tá!

— É sério, eu realmente penso isso.

— Eu sei, conheço sua mente e sei que ela é uma das mais sinceras.

— Obrigada. E meus parabéns para vocês dois. Eu fico realmente feliz por você ter encontrado sua parceira. Esme deve estar nas nuvens!

— É, ela está sim. Ela está tão feliz, acho que até mais do que eu e Bella. Você sabe o quanto ela se preocupava comigo, se eu era jovem demais quando Carlisle me transformou.

— Mas isso tem explicação cientifica, não é apenas zelo de mãe: os meninos crescem mais devagar do que as meninas, psicologicamente quero dizer.

— Sim eu sei.

— Porém eu mesma nunca duvidei de você. Eu sabia que um dia você encontraria sua companheira. Era só questão de tempo, se ela não existia ainda logo apareceria.

— Obrigado.

— Estão todos bem aí? Eu li na internet as notícias sobre Seattle.

Os assassinos deixavam os corpos totalmente exangue. Isso me deixou com a ‘pulga atrás da orelha’.

— Ah sim, sim – responde vacilante.

— Carlisle está aí? – sinto um aperto no coração preocupada com meu irmão.

— ...Sim, acabou de chegar do plantão no hospital.

— Deixe eu falar com ele.

Edward percebe a súbita urgência na minha voz e ouco o barulho do celular sendo passado para outras mãos:

— Irmã, agora está tudo bem, não se preocupe – diz Carlisle me conhecendo tão bem sabendo que estou nervosa. É claro que ele teria ouvido o que eu disse para o seu filho.

— Eu sei que não era gangue nenhuma, parece obra de um bando de vampiros recém-criados. – descuidados e sedentos. - Como vocês conseguiram lidar com eles sozinhos?

Eu sei a força que temos enquanto ainda somos novos, não foi tão fácil, mesmo para um grupo grande como minha família. Teríamos perdido alguém? Quem? Esme? Não, Carlisle não estaria assim tão tranqüilo. Alice? Não, Jasper é muito habilidoso. Rosalie? Não, ela tem Emmett sempre por perto. Mas alguém se feriu, certamente.

— Não estávamos sozinhos, os Quileutes nos ajudaram – explica o médico.

— Quem?

— Uma tribo de nativos que se metamorfoseiam em lobos gigantes.

— Lobos gigantes?

— Sim, mas eles são amigos. Pelo menos esses.

— Carlisle, porque fez isso comigo? Eu poderia ter ajudado. Você acha que eu permitiria que eles atacassem minha família sem eu fazer nada. Não é justo me deixar assim sem notícias. Não sou boba tenho quase 500 anos, sei que foi um exército de recém-criados. Vocês poderiam ter morrido e eu nem saberia!

Eu me importo tanto com ele quanto ele comigo.

— Eu não queria por você em perigo, nem foi tão grave assim. Os lobos são aqueles com quem eu fiz o acordo, lembra?

Estou desperdiçando energia me preocupando à toa, mas não posso evitar pensar no que poderia ter ocorrido com meus parentes.

— Ah sim. Mas porque os Denali não foram ajudar? Os lobos são tão imprevisíveis...

— Estamos todos bem agora, irmã. Não aconteceu nada com nenhum membro da nossa família.

— E Bella? Ela é humana e mais frágil.

Se tivesse acontecido alguma coisa com ela, meu sobrinho não estaria assim tão calmo.

— Ela está bem. Edward ficou com ela longe da batalha maior. No entanto, a capitã foi atrás dele no esconderijo junto com outro, mas Edward e Seth conseguiram vencer.

— Quem é esse?

— Seth é um lobo também. E se tornou muito amigo de Edward.

— Ah. Mas ninguém se machucou?

— Só Jacob, outro lobo amigo de Bella, quando já tinha terminado a luta apareceu um vampiro que estava escondido e tentou atacar a loba da alcateia e ele foi ajudá-la e acabou tendo os ossos esmagados. Eu cuidei dele e Jacob vai ficar bem. Os lobos se recuperam depressa!

— Oh! Mas e os Denali?

— Nossos primos só viriam se eu permitisse que eles tivessem assassinado os Quileutes com o que eu não podia concordar.

— Entendo, mas porque eles queriam fazer isso?

— Porque os lobos mataram Laurent na primavera passada, um vampiro que estava se relacionando com Irina. Mas ele queria matar Bella para sua amiga Victoria, o que seria errado. Se ele tivesse mesmo se comprometido com a vida vegetariana não teria saído do Alasca. Ele traiu os Denali e eles pensam que nós é que fizemos isso.

— Com o tempo eles irão entender.

— De qualquer maneira foi melhor ter os lobos ao nosso lado, pois o bando de recém-criados se dividiu; e, além disso, conseguimos surpreendê-los, porque eles não esperavam encontrar os lobos. Ela não disse isso para eles, nem Victória nem Riley.

— Que bom então. Vejo vocês, no dia do casamento. Verei se consigo alguns dias de folga também.

— Mandarei o convite – diz Alice ao lado do telefone.

— É dia 13 de agosto, de tarde – diz Edward.

— Mande um beijo para Esme.

— Outro para você, irmã – ela responde mais longe do aparelho.

— Tchau, irmão.

— Tchau, cara mia.

...XXX...


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