Cullen sister escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 33
Capítulo 33: salvação internacional




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Carole PDV

Dessa vez eu decido ligar para o telefone fixo da mansão, mesmo agora sendo de madrugada eu sei que alguém, quem estiver em casa vai atender. O aparelho chama apenas uma vez antes de ser atendido:

— Carole! Como você está querida? – me saúda Esme, pois certamente ela viu o identificador de chamadas mostrando uma ligação internacional vinda do Brasil.

— Oi irmã! Que bom falar com você!

Ouço Carlisle se mover ao lado da esposa, imperceptivelmente para um humano, mas não para mim. Ele deve ter perdido a corrida por milésimos de segundo, Esme foi mais rápida e pegou o fone antes de meu irmão:

— Não gosta quando eu atendo irmã? – diz com a voz entre magoada e divertida.

— Não me entenda mal Carl, você sabe que não foi o que eu disse. Eu liguei para a mansão porque achei que talvez você estivesse trabalhando, e para ser sincera esperava que Esme me atendesse, só para variar um pouco. Só acho que sempre mandar recado aos outros por você fica meio chato.

— Eu não me incomodo – diz Carlisle.

— Nem eu – concorda Esme.

— Tudo bem, eu deveria saber. Mas vocês também me conhecem e eu me sinto mal, como se estivesse abusando.

— Jamais você é inconveniente irmã!

— Você não atrapalha nunca, querida!

— Como estão as coisas aí? No fim desse ano eu volto.

— Estou ansioso para isso – responde Carlisle.

— Você quer que eu fique ao alcance de seus olhos, irmão!

— Sim, você sabe, eu sou seu irmão mais velho é minha função cuidar de você.

— Obrigada pela preocupação. Eu estou muito bem aqui, fique tranqüilo.

— Você sabe que se precisar pode voltar ou me chamar que vou correndo.

— Eu sei, irmão.

— Você sabe como eu sou.

— Nós duas sabemos – incluo Esme na conversa.

— Sobre sua pergunta, agora está tudo bem – ela responde.

— Isso parece mais confusão.

— Podemos dizer que sim, e essa vez foi das grandes. Até houve um resgate internacional. Quase morri do coração.

— Isso sim seria algo muito difícil; deve ter sido muito grave.

— Foi mesmo!

— Quem?

— Adivinha.

Penso rápido e só meu sobrinho poderia fazer minha irmã sofrer tanto:

— Edward.

— Ele estava envolvido sim, mas dessa vez, devemos ser justos, excluindo suas tendências dramáticas, ele foi vítima de um mal entendido que quase o levou a acabar com a própria vida.

— Como?

— Ele foi até Volterra, pois achava que Bella estava morta.

— O que houve?

— Edward deixou Bella no fim do ano passado após Jasper tê-la atacado durante a festa de aniversário que preparamos para ela, quando ela se machucou com um embrulho de presente, o meu e de Carlisle.

‘Nem um presente ela sabe abrir!’ penso.

— Que descuido!

— Foi uma confusão, mas Emmett segurou o irmão impedindo que ele fizesse alguma besteira e o levou para fora; Carlisle cuidou de Bella então.

— Mas não era só o dedo? Isso não precisa de médico.

— No começo era sim, mas Edward empurrou a namorada tão forte para trás assim que leu a intenção na mente do irmão que a fez cair sobre a mesa onde estavam os pratos e copos de vidro e ela acabou se cortando mais com os cacos.

— Porque não usaram utensílios de plástico?

— Ninguém sabia que isso iria acontecer. Além, do mais ela se machucou primeiro com papel.

— Todos são adultos aqui, ou assim pensávamos. Se Bella estivesse na casa dos amigos humanos não teria mesmo passado de um corte no dedo, pois ninguém teria jogado-a sobre a mesa. Ela poderia ter tropeçado, mas não seria nada tão grave como foi aqui – explica Carlisle.

— Mesmo assim Bella foi buscá-lo na Itália?

— Sim, ela foi muito corajosa.

— Ela sabia o perigo que corria?

Penso nos Volturi e quero distância deles.

— Alice explicou tudo para ela. Mesmo sabendo que Edward  poderia não voltar para ela, Bella foi salvá-lo por mim e pela família dele.

— Que menina incrível, vou adorar conhecê-la!

— Sim, ela é mesmo muito especial! – concorda Esme. – Seu cheiro e sua personalidade são as características que mais chamam atenção nela, você vai ver.

— Espero que sim.

— Confie em mim.

— Então eles dois estão juntos de novo?

— Sim, eles voltaram a namorar. Edward está muito comprometido agora, viu do que Bella é capaz. Ela é bem mais do que ele pensa.

— Se ele pudesse ler a mente dela, isso não seria tão difícil.

— Acho que você tem razão. Mas o fato de não poder ver os pensamentos da namorada, foi uma das coisas que o atraiu.

— Certamente, ele sempre pode ler a mente de todos a sua volta até ano passado.

— É verdade.

— Então está bem, preciso sair para caçar.

— Boa noite irmã, se cuide - recomenda Carlisle.

— Boa noite querida! – diz Esme e ouço seu beijo.

— Boa noite para vocês; espero não ter interrompido nada – me ocorre a ideia de que se eles estão juntos eu atrapalhei algo.

— Não se preocupe, chegamos a casa há pouco, pois fomos caçar – esclarece Carlisle com a voz um pouco divertida. – Mas a sugestão pode ser praticada agora.

Fico envergonhada, se fosse humana certamente teria ficado vermelha como um pimentão. Realmente, nós preferimos caçar de noite.

— Tudo bem irmã? – Esme percebe a mudança na minha respiração.

— Sim, estou ou vou ficar. Sabem que eu sou assim, meio antiquada.

— Para uma virgem você é bem safadinha irmã – Carlisle ri.

Até conhecer Esme ele era virgem, praticamente ontem. E morando com quatro casais é claro que eu ouvi por ser uma vampira coisas que deveriam ser íntimas, mas acabei escutando mesmo sem querer.

— Ah boa noite para vocês e aproveitem!

— Não fique brava, irmã – pede Esme.

Quase desliguei o telefone.

— Não estou – solto o ar que prendi.

— Boa noite, Carole!

— Boa noite Esme!

Agora desligamos a ligação.

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