Cullen sister escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 23
Capítulo 23: Resgate




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Capítulo 23: Resgate

Agosto de 1935 - Gatlinburg, Tennesee

Edward e Rosalie não se deram tão bem como Carlisle imaginava. Na verdade, os dois mal se suportam, um diz que a outra é muito fútil e ela rebate dizendo que ele é muito infantil. Os dois jamais poderiam ser parceiros como ele queria que fossem.

Fazia mais de dois anos que Rosalie foi transformada em vampira quando encontrou Emmett durante uma caçada. O rapaz estava a ponto de ser morto por causa de urso que estava atacando-o. ela não poderia deixar que isso acontecesse, pois ele a lembrava do filho de sua amiga, mesmo fazendo caretas era lindo, e resolve salvá-lo.

O animal já tinha ferido muito o jovem, mas ele pode ver quando a moça apareceu para socorrê-lo:

— Um anjo!

Rosalie mata o urso e pega um semi-morto Emmett no colo. Ela não sabia se poderia conseguir fazer o que Carlisle fez então decidiu levar o garoto até sua casa. Por sorte o médico estava ali:

— Carlisle, salve-o, por mim – pede a jovem – por favor – implora em voz baixa por vergonha de implorar algo.

— É claro – o médico atende prontamente o pedido da filha.

Ele faria qualquer coisa para ela sentir menos rancor pelo que lhe fez há dois anos.

...XXX...

Três dias depois Emmett acorda. O rapaz é enorme e nenhum deles poderia segurá-lo, nem todos juntos. O dom de Edward é muito útil para prever com alguns segundos de antecedência o que ele vai fazer.

— Acorde, querido – chama Rosalie sem ainda saber o nome dele.

— Você está bem – diz Carlisle. – pode abrir os olhos agora.

Carlisle fica na frente dela para protegê-la. Edward está diante de Carole. Rosalie se expõe ao perigo.

— Cuidado Rose – diz Esme.

Ela está apreensiva pois não quer que nada aconteça com a filha.

— Não se preocupe mãe – Edward chama Esme de mãe às vezes.

— Você está aqui? – ele acorda assustado. – Esse é o céu então?

— Não, bem longe disso – responde a moça.

— Rose! – diz Carole.

— Então onde eu estou? – pede o rapaz.

— Em minha casa – explica Carlisle – Minha filha o trouxe para cá.

— O que houve comigo? Me sinto estranho, eu estava ardendo e de repente, parou.

O médico avança cuidadosamente para não assustá-lo:

— Fique calmo... Agora você é um vampiro.

— Quê? ‘Tá’ falando sério?

Emmett olha para o doutor e vê nenhum vestígio de piada na sua expressão.

— Bem, eu estava mesmo morrendo. Aquele urso iria me matar.

— Você estava bastante ferido quando minha filha o trouxe para cá – diz Esme.

— Ah, deixa me apresentar, meu nome é Emmett.

— Eu me chamo Rosalie – diz a garota.

— Meu nome é Carlisle e essa é minha família – indica o grupo atrás dele – minha esposa Esme:

‘Olá querido! – ela sorri.’

‘Minha irmã Carole e meu filho Edward.

— Oi! – cumprimenta Carole.

— O senhor deve ser deus, é uma honra conhecê-lo – ele sempre imaginou um homem de barba e cabelos brancos. Mas Ele poderia ser de qualquer forma que quiser, pensa.

Carlisle fica lisonjeado, mas precisa revelar o engano do rapaz.

— Eu não sou Deus, sou apenas filho dele como você, ainda acredito nisso apesar de ser um vampiro – o médico sorri. Eu me esforço para ser o melhor que posso.

— Como assim – indaga Emmett confuso.

— Nós somos vampiros – esclarece Rosalie, não somos deuses nem anjos.

— Sim é verdade, todos nós somos e eu o transformei – admite Carlisle constrangido.

— Que maneiro! Quer dizer que agora eu sou imortal?

—  Praticamente sim – diz Rosalie. – Mas a que preço!

— Tudo na vida tem um preço – comenta Carole.

— Nós bebemos... sangue? – pede o moço.

— Sim, mas não precisa ser necessariamente humano – explica o doutor. – Nós ingerimos apenas sangue de animais para sobreviver. Somos todos vegetarianos.

— Assim parece ser legal ser um vampiro! – ele comenta satisfeito.

Rosalie revira os olhos. Ela  é a única que se ressente por ser uma imortal, por não ser humana. Nenhum deles teve a vida roubada como Carlisle. Apesar do que aconteceu com si mesmo ele nunca fez isso com alguém que tivesse outra maneira de continuar vivendo.

...XXX...

Algum tempo depois Emmett e Rosalie se casam. O ano de recém-criado dele foi muito complicado, mas apesar do tamanho o rapaz é obediente e entendia os limites.

...XXX...

 Logo após terem passado alguns anos na cidade os Cullen se mudaram para o Oeste paraa cidade de Olympia no estado de Washington. Um dia enquanto caçavam encontraram um grupo de nativos que os abordou dizendo que estavam em sua terras.

— Alguém se aproxima! – diz Edward.

— Quem será? Estamos muito distante de qualquer cidade – diz Esme e vai para perto do marido.

— É vampiro? – pergunta Carlisle.

— Não – responde o rapaz.

Ainda era muito cedo para os sentidos apurados dos vampiros pressentirem o que era que estava se aproximado.

— Ah! – diz o jovem médico ao sentir o cheiro dos índios.

— Que cheiro estranho! – comenta Rosalie e fica ao lado de Emmett.

Carole também fica perto do irmão e da irmã.

— Quem são eles? Ou o quê são? – a moça questiona.

— Vamos dizer que viemos em paz – diz Carlisle. – Em quantos são Edward?

— Três.

— Por que estamos com medo se eles são apenas três? – pede Emmett. – Nós somos vampiros, não precisamos ter medo de flechas.

— Dois deles estão em outra forma, de lobo gigante – explica Edward.

— Pois que venham, podemos enfrentá-los.

— Não! Não quero que ninguém se machuque – diz Esme.

— Vamos resolver isso em paz, essa sempre foi minha intenção.

— Eles também tem medo de nós, já conhecem vampiros. Mas não como nós.

— Ah! – comenta o médico.

— Eles estão chegando... – diz o telepata.

— Viemos em paz – diz Carlisle para as árvores.

— Vocês não poderiam caçar aqui nas nossas terras – responde Ephraim Black, saindo corajosamente de trás de uma árvore ao encontro dos vampiros.

— Nós não somos como os outros. Desculpe, não sabíamos que não podíamos caçar aqui.

— Hummm... – Ephraim olha para os olhos amarelos deles. Ele só conhecia vampiros de olhos vermelhos ou negros, jamais viu olhos dessa cor dourada. – Que estranho, seus olhos não são vermelhos nem pretos.

— Nós somos vegetarianos – explica Carlisle, sobrevivemos ingerindo sangue animal ao invés de humano.

O índio olha para a carcaça de um cervo abatido.

— Isso é possível?

— Não é fácil, vivemos assim há décadas, sempre controlando nossa sede.

— O cheiro ainda os atrai mesmo assim?

— Sim, apenas para mim e minha irmã, é mais fácil porque vivi muitos séculos a mais do que os outros.

— Voccês são muitos. Nunca vimos tantos de sua espécie juntos.

— Somos uma família, acredito que o fato de vivermos de sangue animal permita que fiquemos juntos em maior número. Repito não quero brigar.

— Seríamos massacrados, pois somos apenas três. Levi e Quil, podem vir.

Dois rosnados respondem do meio da floresta.

— É seguro, confiem em mim – repete Ephraim.

Só um homem se aproxima:

— Falou chefe – diz Quil.

— E Levi?

— Ele não confia muito nos vampiros.

— Está bem!

— Pode acreditar nós não sabíamos, não fizemos de propósito invadir suas terras, nem sabíamos que tinham donos.

— Na verdade nossa reserva fica muitos quilômetros ao norte.

— Não queremos causar problemas, não faremos isso novamente. Nos expliquem onde ficam suas terras e prometemos que nunca mais pisaremos nelas.

— Tudo bem, nossas terras ficam daqui até a fronteira com o Canadá. Vocês saberão devido ao nosso cheiro.

— Sim, eu senti na vinda, mas não reconheci. Pensei que fosse algum animal.

— Nós assumimos a forma de lobos gigantes para defender nossa tribo e as pessoas de vampiros que bebem sangue humano. Vocês são diferentes, ao menos parecem.

— Nós não vamos machucar ninguém, nos esforçamos para poupar a vida das pessoas – reforça o médico.

— Hmmm... parece que temos algo em comum. Podemos fazer um pacto.

— Pelas vidas humanas – propõe Carlisle.

— Pelas vidas humanas – corda Ephraim. – prometem que nunca irão morder nenhuma pessoa e nunca mais invadirão nossas terras?

— Prometemos – diz Carlisle e todos concordam com ele.

Ephraim e Carlisle apertam as mãos cordialmente selando o acordo.

...XXX...


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