Em meio ao Caos escrita por Val Rodrigues


Capítulo 8
Capitulo Oito




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/788422/chapter/8

— Oi mãe. Theo falou e ela correu para abraça-lo.
— Você esta bem? Bella perguntou se afastando e avaliando-o minuciosamente, fazendo com que Edward e Theodoro, começassem a rir.
— Estou bem mãe. Ele respondeu e Bella voltou a abraca-lo.
— Mas como?
— Seth assinou a alta dele enquanto eu estava na visita. Edward se pronunciou.
— Por que não me avisou? Perguntou olhando para Edward. _ E onde conseguiram estas roupas?
— Ele que conseguiu. Theo apontou e Edward a olhou com cara de culpado.
— Eu comprei em uma das lojas perto do Hospital.
— Por isso você demorou tanto? Eu ja estava ficando aflita. Bella ralhou.
— Ele disse que a senhora ia gostar da surpresa. Theo falou e ela olhou para Edward emocionada.
— Gostar? Eu amei. Falou voltando a abraça-lo. _ Estou tão feliz, mal posso acreditar que você esta aqui denovo. Vamos entrar. Falou caminhando abraçada com ele e Edward sorriu ao ver a felicidade no rosto dela.
— Olha quem chegou. Bella falou abrindo a porta e revelando Theo atras dela.
— Theo. Rene falou correndo para abraça-lo.
— Oi vó. Disse sendo esmagado pelo abraço dela.
— Você nos deu um baita susto garoto. Que bom que esta melhorando. Charlie falou abraçando o neto. E logo em seguida, Lavinia estava se jogando para cima do irmão.
— Vai com calma. Seu irmão ainda precisa se recuperar. Nada de exageros. Edward falou se fazendo presente.
— Escute o seu pai. Ele é medico. Charlie e falou começaram a rir.
Nada poderia arrancar o sorriso daquela familia.
..............................

Isabella fechou a porta do quarto tentando fazer o minimo de barulho possivel e desceu as escadas com Edward logo atras.
— É tão bom te-lo aqui novamente. Sinto como se um enorme peso fosse arrancado dos meus ombros. Murmurou emocionada sentando-se na varanda. O sorriso colado no rosto.
— Eu sei. Entendo bem o que esta falando. Disse olhando fixamente.
— O que foi? Por que esta me encarando?
— Você fica linda sorrindo assim. Ele falou e ela sorriu.
— Acho que eu não consigo parar de sorrir. Falou levando as mãos as bochechas.
Seguindo o movimento dela, Edward fez o mesmo colocando as mãos sobre as delas, olhando-a intensamente.
— Edward. Murmurou.
— Sim? Perguntou sem desviar o olhar e ela se moveu o beijando.
Edward desceu as mãos por sua cintura, enquanto ela o enlaçava pelo pescoço em um beijo saudoso e apaixonado.
Bella suspirou enquanto sentia seu rosto ser preenchido de beijos e logo depois sua boca ser tomada novamente com vontade.
— Vamos voltar Bella. A gente ainda pode recomeçar. Ele pediu dando varios selinhos e ela suspirou se afastando um pouco.
— Eu não sei se é uma boa ideia Edward.
— Você não me ama mais? É isso?
— Eu amo sim. Ela respondeu aquecendo o coração dele.
— Então por que não? Quis saber.
— Eu não quero voltar a ser aquela pessoa Edward. Amargurada, infeliz, com a lingua ferina. Não quero mais. Suspirou e o olhou resolvendo colocar para fora tudo o que sentia e pensava. _ Eu acho que o nosso casamento chegou a esse ponto porque nós paramos de agir como casal. Lembra como eramos no começo? Naquele unico comodo com banheiro? Perguntou retoricamente, mas ainda assim ele acenou concordando. _ Não tinhamos muita coisa, mas eramos tão unidos. Perdemos isso no caminho, perdemos o companheirismo, a capacidade de apoiar um ao outro, de dividir as preocupações, as angustias. E sabe o que eu mais comecei a odiar no nosso casamento?
— Eu? Ele perguntou e um pequeno sorriso triste nasceu nos labios dela.
— O fato de me sentir sozinha. Eu odiava o fato de estar sempre sozinha. Fisica e emocionalmente. Era cruelmente desgastante e eu não quero passar por isso novamente.
— Eu não quero e não vou deixa-la sozinha de novo Bella, mesmo que não estejamos juntos, você vai poder sempre contar comigo, eu prometo. Falou convicto e ela o olhou.
— Você me pediu para recomeçar. Perguntou se eu te amava. Mas não me disse se ainda me ama tambem. Observou e ele sorriu levando a mão ao rosto dela deixando um carinho ali.
— Eu tambem amo você. E o que eu mais quero agora, depois de todo este susto, é reconstruir nossa vida. Eu quero ter minha familia de volta. Podemos Bella? Podemos voltar a ser uma familia? Perguntou e ela acenou, emocionada demais para falar. _ Serio? Perguntou.
— Sim.
— Eu amo você. Falou a levantando e ela sorriu se agarrando a ele.
— Shi. Pediu colocando o dedo nos labios. _ Estão todos dormindo, não podemos fazer barulho.
— De volta aos velhos tempos? Perguntou lembrando o tempo de namoro e ela riu ainda mais.
— Não. A partir de hoje, vamos olhar apenas para frente.
— Me parece uma otima ideia.
A beijou novamente. Mas desta vez ambos sabiam, era o inicio de um novo tempo.
...............................

— Bom dia. Bella desceu as escadas beijando o rosto de Renne, Theo e Charlie que a olhou com interrogação no olhar e foi ao armario pegar uma xicara.
— O que deu nela? Charlie perguntou e Renne riu da felicidade da filha dando de ombros.
— Eu estou feliz pai. Ela respondeu sentando-se ao lado de Edward a mesa recebendo um sorriso. _ É tão bom saber que não vou mais ter que ir aquele hospital. Meu filho esta aqui. Falou rindo, respondendo a pergunta do pai e Edward sorriu para ela.
— Sei. É só este o motivo? Renne questionou vendo os dois trocarem olhares e sorrisos.
— Na verdade, nós temos algo para contar. Edward se pronunciou e todos olharam para ele. _ Bella e eu nos acertamos. Falou buscando a mão dela.
— Isso significa que não vão mais se divorciar? Theo perguntou.
— Isso mesmo filho. Bella respondeu.
— Que bom. Fico feliz por vocês. Renne falou contente.
— Agora tenham juizo e vivam direito. Charlie se pronunciou. _ Nada de ficarem brigando por ai. Theodoro, se eles começarem a brigar, você me fala que eu mesmo vou ate lá dar um jeito nos dois. Pediu e Theo acenou.
— Pode deixar Charlie. Não vamos desperdiçar esta chance. Edward garantiu.
— É pai, fique tranquilo. Ja aprendemos a lição. Bella completou começando a comer. _ Vocês não acham que o dia esta lindo hoje? Ate amanheceu ensolarado.
— É verdade. Ha dias que o tempo andava chuvoso, parece que hoje vai esquentar. Renne concordou.
— Pai, o que senhor acha de usarmos a churrasqueira hoje? Já faz tempo que não é usada.
— Faz tempo coisa nenhuma. Eu sempre uso, não é Renne?
— É. Você assa um bife ou dois, algumas linguiças e nós ja estamos cheios demais para continuar comendo. Renne falou e ele teve que concordar. _ Eu gosto da ideia, mas não temos quase nada para o churrasco aqui.
— Vamos ao mercado. A gente compra tudo e faz o almoço. Bella sugeriu animada.
— Eu vou com o Edward, e você fica ajudando sua mãe na cozinha. Charlie decidiu.
— Eu quero ir tambem. Theo falou.
— Melhor não Theo. Você acabou de receber alta, é bom evitar novos riscos.
Theo baixou o olhar chateado.
— Escute o seu pai garoto. Ele sabe o que esta dizendo. Charlie pediu e Theo acenou.
Uma parte minuscula de Edward se enciumou que ele tenha aceitado o "não" de Charlie e não dele, mas logo ele tratou de empurrar aquilo para fundo da memoria, terminando o café.
— Vou esperar por você no carro. Charlie falou levantando-se da mesa.
— Ja estou acabando. Falou se apressando em tomar o café.
— Não precisa correr Edward. Bella falou.
— É melhor não deixa-lo de mau-humor. Falou piscando para ela antes de deixar um beijo em seus cabelos e sair.
Como que lembrando-se de algo, voltou a mesa, se colocando a mesma altura que o filho e murmurou matreiro.
— Ei, eu vou trazer aquele refrigerante de uva que você adora. Falou arrancando um sorriso de Theo.
..........................................

— O que você esta fazendo? Edward falou chegando de mansinho abraçando Bella por tras que pulou de susto.
— Edward. Essa sua mania de chegar assim ainda vai me matar do coração. Ralhou e ela riu.
— Amor, você ainda é jovem. Seu coração é forte.
— Engraçadinho. Ralhou se soltando.
— Ficou brava? Serio? Era brincadeira amor. Ele disse a abraçando novamente.
— Se eu morrer, eu quero ver como você vai ficar. Disse e ele congelou no lugar.
— Não brinca com isso. Ele disse serio de repente e ela parou de lavar a salada. Desligando a torneira girou em seus braços, ficando de frente para ele.
— Eu estava brincando. Não precisa fazer esta cara. Pediu tocando o rosto dele e deixando um selinho ali.
— Eu sei. Disse a soltando. _ Vou ajudar o Charlie na churrasqueira antes que ele venha me chamar.
— Esta bem.
— Ah, eu ja ia esquecendo. Edward disse voltando a cozinha. _ Minha mãe ligou quando eu estava no Supermercado, ela ficou toda feliz com as noticias sobre o Theo e de quebra me deu um sermão por não ter avisado ontem.
— Serio? Bella perguntou sem conseguir segurar a risada.
— Pode rir. Dona Esme sabe ser linha dura quando quer.
— É muito engraçando imaginar você falando com ela no meio do Supermercado, ouvindo uma bronca.
— Acho que eu devia ter contado para sobre o que me distraiu. Ou quem. Provocou e ela deu um tapa de leve em seu ombro.
— Bobo. Me ajuda a levar as saladas para a mesa, por favor. Ela pediu lhe entregando duas tigelas. _ Você contou a sua mãe que nos acertamos? Ela perguntou quando eles colocaram as saladas na mesa da varanda e Edward não comentou nada a mais.
— Ela disse que soube assim que eu resolvi vir encontrar com vocês.
— Minha sogra é esperta. Bella falou sorrindo sendo interrompida pelo toque do celular de Edward.
— É o diretor do Hospital. Ele disse ficando serio.
— Eu vou ver o que falta na mesa. Disse se afastando.
............................

— Você precisa ir. Ela disse assim que Bella voltou com uma pilha de pratos nas mãos.
— Sim. O coração dela vacilou uma batida no peito.
— Quando?
— Preciso estar la amanhã de manhã.
— Nossa. Isso foi rapido.
— O diretor disse que esta recrutando todo mundo que estava afastado. Parece que a situação la piorou. Ele explicou e ela acenou em silencio. _ Eu não quero que pense que eu estou abandonando vocês e escolhendo o trabalho, não é isso. Por favor me entenda. Tem pessoas ficando doentes, colegas meus Bella, eu não posso me acovardar e ficar aqui enquanto eles estão na linha de frente enfrentando tudo.
— Eu entendo Edward.
— Entende? Ela acenou. _ Mesmo? Quis confirmar e ela repetiu o gesto.
— Se fosse antes, talvez eu não entendesse e até me ressentisse do seu trabalho, mas depois do que o Theo passou, eu percebi o quanto é importante você estar la. É claro que isso não vai me imoedir de ficar preocupada e com medo de ve-lo se expor assim, tendo contato com pessoas contaminadas e se colocando em risco, mas eu te apoio no que precisar.
Edward a abraçou sentindo que mais um obstaculo importante havia sido vencido ali.
— Obrigado amor. Ele murmurou beijando os seus cabelos.
— Mas antes, eu quero que me uma coisa. Pode fazer isso?
— O que? Ele perguntou a olhando.
— Prometa que vamos realizar tudo o que planejamos. Que quando tudo isso passar, vamos viver juntos e mostrar aos nossos filhos como é ter uma familia de verdade. Prometa Edward. Prometa que vai voltar para mim.
Edward a olhou, analisando sua expressão amedrontada, mas firme ao mesmo tempo.
Buscando a mão dela entre as suas, ele deu um em seu dedo anelar, onde a aliança de casamento pousava ali.
— Que tal isso? Quando toda esta fase passar, vamos ter uma festa casamento de verdade, com tudo o que você tem direito desta vez. Algo bem planejado, para compensar o nosso casamento apressado.
— Não tinhamos opção na epoca. Meu pai nos mataria se você não colocasse uma aliança no meu dedo antes da gente se mudar. Ela tentou brincar para distrair da situação.
— Eu sei. Por que você acha que eu comprei esta aliança? Entrou na brincadeira. _ O que me diz? Você quer casar comigo denovo? Ele perguntou e ela mordeu o labio emocionada.
— Você esta mesmo me pedindo em casamento no meio da varanda da casa dos meus pais?
— Estou. Acha que eu preciso pedir a permissão de Charlie novamente?
— Não seja bobo Edward. Ela respondeu divertida.
— Então? O que me diz?
— Sim. Eu aceito me casar com você de novo. Então, você não pode ficar doente la, entendeu?
Falou seria e ele bateu continencia antes de abraça-la mais uma vez.
— Eu não vou. Tenho que dar a minha esposa um casamento de verdade. Murmurou. _ Vamos ter uma festa inesquecivel.
— Eu vou cobrar. Ela disse o beijando. _ Sou boa nisso.
— Você é sim. Eu amo você Isabella Swan Cullen. Amo demais.
— Eu te amo tambem. Falou voltando a beija-lo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Em meio ao Caos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.