Os alunos estavam reunidos no beco diagonal para comprar os materiais que precisariam para começar o ano letivo. Hermione tinha entrado numa loja de artefatos que vende cartas, bola de cristal e etc coisas que claramente a professora Trewlany ficaria fascinada.
— Hermione. - Rony falou entrando na loja assustando a garota.
— Rony. - Ela o repreendeu colocando a mão sobre o coração que batia descontroladamente. - Quase me matou de susto.
— A mãe pediu que eu viesse atrás de você, ela ficou preocupada já que você sumiu do nada.
— Eu tive que entrar nessa loja. - Ela respondeu olhando as partes dos colares. - Não sabia que existia.
— É um lugar novo, fiquei sabendo pelo Percy que veio aqui na semana passada, dizem que esse lugar é...amaldiçoado.
— Você acredita nessas baboseiras? Garanto que é tudo invenção para ganhar mais dinheiro atraindo curiosos.
— Ora, Ora, Ora. - Disse uma voz rouca aguda atrás dela. - Olha o que temos aqui uma descrente.
Rony sentiu um arrepio percorrer toda a espinha quando visualizou a mulher atentamente. Ela vestia um vestido longo roxo na parte de cima e branco na parte de debaixo que ia até os pés. Seus cabelos eram pretos, longos e cacheados, seus olhos eram verdes claros que parecia carregar tantos sentimentos obscuros que era inevitável encarar seus olhos por mais cinco segundos, algo que emanava dela não era bom, pelo a contrário parecia capaz de qualquer coisa.
— Eu não sou descrente, eu sou lógica e não tem nada racional que explica isso. - Hermione respondeu finalmente se virando para olhar a mulher que estreitou os olhos perante sua resposta.
Hermione também sentiu o mesmo calafrio que Rony, mas não deixou transparecer encarando a mulher na mesma intensidade.
— Hermione. - Rony tocou no ombro da garota tremendo da cabeça aos pés. - Vamos embora. - Disse numa voz fina que poderia deixar qualquer um com dor de cabeça.
— Se acha que isso não existe. - Disse a bruxa olhando os dois adolescentes com sorriso de escárnio. - As doze badaladas um novo amanhecer, opostos irão ser e só o amor irá prevalecer. Dias surgirão e só terão uma solução.
— Está jogando uma maldição na gente? - Hermione perguntou incrédula.
— Isso não existe. - A mulher pronunciou imitando Hermione a minutos atrás e gargalhou, uma gargalhada alta e descontrolada que deixou todos os pêlos do Rony em pé.
— Vamos embora. - Rony falou mais firme pegando o braço da garota e saíram daquela loja. - O que foi aquilo?
— Eu não sei, mas provavelmente fez aquilo para nos assustar não existe maldição, vamos embora. - Hermione falou mais para se convencer, pois sabia que algo estava errado.