O Amor Deprimente. escrita por patricila


Capítulo 3
De volta ao trabalho------------------( Charles)


Notas iniciais do capítulo

Claro mais uma vez eu me diverti bastante escrevendo-a, espero que vocês gostem deste capitulo.
deixem review, obrigado, e boa leitura...



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Ao chegar no meu doce lar joguei minha bolsa na cama, e imediatamente tirei meus sapatos que estavam me “matando”, tomei banho durante uns 30 minutinhos estava cansada, mais a água geladinha me resfriou e me acalmou um pouco, vesti um pijama confortável de ursinhos, deitei na cama desliguei as luzes e fechei as janelas e porta, porém não conseguia dormi, acho que me arrependi de não estar com Charles. Então desisti de tentar dormi e liguei a teve que ficava em frente da cama numa cômoda pequena, onde eu colocava algumas peças de roupas, passei de canal até achar algum filme interessante para ver, tinha terror mais não estava com o clima para isto, havia um romance, porém estava sozinha demais e provavelmente iria ficar mais triste, até que eu consegui achar uma comédia, o filme era incrível quase chorei de tanto ri, nesses tipos de situação a melhor solução é assistir um bom filme de comédia para esquecer todas as suas duvidas e arrependimento, ou será que é tristeza?Na verdade acho que é tudo isso. Quando o filme entrou no break, pensei em ligar para Charles, talvez ele estivesse acordado ainda, e eu teria mais uma chance, peguei o telefone e disquei os números, tocou duas vezes e quando ele atendeu não tive coragem de falar, então desliguei na cara dele, 2 minutos depois e meu telefone tocou então atendi, quem seria me ligando tarde da noite?

-Alo? Quem é?

- Isis você é muito estranha, me liga e quando atendo o telefone desliga por que hem?

-Quem está falando? –perguntei fazendo-me de boba.

-Para de se fazer de boba Isis, eu sei que você conhece minha voz até melhor que eu.

-Como você sabe que ti liguei?

-Meu Deus Isis, identificador de chamadas, em que mundo você vive?Ou esta se fazendo de boba de novo?

-Desculpa, esqueci que você tem esse troço.

-Esta bem, vai me dizer o que você quer comigo?

-Estava dormindo?

-Não, para de me enrolar Isis, fala logo.

-Estava pensando, se você gostaria de vim me buscar?

-Desculpa, mas estou com sono deixa para amanhã.

-Ham, esta bem, tchau beijos.

-Tchau!

Depois de ter passado por esta humilhação desisti de ver o final do filme e tentei dormi até que consegui. No dia seguinte acordei seis da manhã para ir ao trabalho, tomei banho quente e vesti uma saia lápis preto e um blusão branco,calcei minha sandália de salto médio, fiz um coque simples e uma maquiagem natural apenas com uma sombra mais escura, e peguei minha bolsa vermelha media,chamei taxi e prossegue para o trabalho. Chegando lá reencontrei alguns amigos, porém fui direto para minha minúscula sala, queria saber quantas matérias pendentes havia para ser feitas, restavam pelo menos cinco matérias a ser feitas. Quando se passaram uma hora e meia Charles veio até minha sala:

-Oi, como está?

-Hi Haney. - falei surpresa com a presença dele.

-Aqui está aquele trabalho que te falei.

-Me deixa ver.

-Marquei um horário para você ir ao asilo conversar com os velhotes. –falou enquanto eu olhava a matéria.

-Tenha mais respeito Charles, um dia você vai ter a mesma idade deles. E a chefia Amanda sabe? –perguntei meio desconfiada.

-Claro, falei com ela ontem.

-Ontem?Que horas? –perguntei com medo da resposta.

-Não me lembro, você vai sair daqui uma hora, não se atrase, o horário de visita termina rápido. –falou ele fugindo da verdadeira resposta.

Talvez fosse por isso que ele não quis que eu fosse a casa dele de noite quando liguei, será que Charles e a Amanda estão tendo um caso? Há não pode ser, eu não posso estar sendo enganada de novo, talvez eles conversassem pelo telefone, acho que estou ficando maluca.

-Isis, você tem que terminar este trabalho até amanhã no fim do expediente.

-Nossa! Você não falou que tinha prazo.

-Foi o único jeito que encontrei para convencer a chefia a deixar você fazer este trabalho, e se for muito boa ter a oportunidade de ganhar a tão sonhada promoção.

-Vai ser difícil, mas acho que consigo.

-Consegui sim, não se atrase querida, ou melhor, chegue adiantada, porque não vai agora mesmo?

-Até vou, mais será que a chefia deixaria sair agora?

-Isis, você está fazendo seu trabalho, obvio que ela vai deixar.

-Então já vou.

-Tchau, vai na sombra.

-Não tem como está caindo um pé d’água, tchau! -despedi-me dele dando risadinhas.

Peguei minha bolsa e sai com a sensação de estar esquecendo algo. –Será que estou esquecendo alguma coisa?Minhas chaves, sombria, dinheiro, documentos, esta tudo aqui, deve ser meu nervosismo. Chegando na porta do edifício parei um taxi e fui ao um asilo mais próximo dali, demorou vinte minutos para chegar, era como uma mansão de aparência retro de cor bege, com um imenso jardim lindo cheio de flores mais lindas que fazia o lugar ter um ar fresco e cheiroso, havia uns bancos para os anciões sentarem e jogar xadrez, ler um jornal ou apenas para conversar aproveitando aquele lugar lindo. Entrei numa sala para visitantes e conversei com uma moça que trabalha lá:

-Bom dia a Sr deseja algo?

-Sim, gostaria de fazer uma matéria sobre os idosos que vivem em asilos, e gostaria de ter a permissão de conversar com um desses Srs.

-pode me acompanhar, por favor.

-Obrigado.

-A moça me levou em uma sala que pendurava-se uma plaquinha escrito diretoria, ela bateu na porta e entrou:

-Pode entrar, sente-se, por favor. Convidou-me a Sr de pela clara, olhos castanhos e cabelos pretos, devia ter uns cinqüenta anos.

-Obrigado. -agradeci sentando-me a mesa juntamente com ela.

-Em que posso ajudá-la.

-Gostaria de conversar com um idoso.

-A Sr tem algum parente aqui?

-Não, eu gostaria de fazer uma matéria sobre asilo, eu quero entrevistar alguns deles ou até mesmo só um, para por nesta matéria que vai ser publicada na revista “Age new”.

-Para que dia a Sr gostaria de marcar a visita?

-Para hoje mesmo.

-Sim, mas o horário de visita é daqui à uma hora.

-Não tem problema, se a Sr me permitir eu posso esperar dando uma olhadinha pela mansão.

-Até permito se a Sr me apresentar seu crachá de repórter da revista.

-O crachá! Há meu Deus sabia que estava esquecendo alguma coisa. - falei pondo a mão na cabeça.

-Desculpe-me, mas não será possível a Sr conhecer a nossa mansão.

-Estou com os meus documentos, será que a Sr não pode aliviar para mim?Isso é muito importante, tenho que entregar esta matéria amanhã de tardezinha.

-Sinto muito.

-Por quê? Não pode deixar eles ao menos receber uma visita?

-No passado fizemos isso, em troca um dos meus idosos foi roubado, foi um susto muito grande para ele, infelizmente acabou enfartando. Era uns dos meus melhores amigos daqui, nunca mais vou repetir o mesmo erro, nem por um rostinho bonito ou por dinheiro.

 -E por que roubaram ele?Eles não são pobres?- perguntei calmamente.

-Querida não é atoa que este asilo é chamado de mansão. Todos eles são ricos, que não tiveram sorte de ter uma família boa que pudessem cuidar deles com todo amor que merecem.

-Me perdoe, e obrigado por me atender. – falei com os olhos cheios de lagrimas.

-Estarei esperando-a com o sei crachá.

-Tchau! Obrigado. – despedi-me dela.

Sai às presas daquela sala com a mão na boca, para não chorar na frente dela, aquele assunto me toca muito, mas nunca pensei que um dia ia chorar por causa daquelas palavras, acho que nunca me importei tanto com este assunto, não por causa da promoção que poderia ganhar, mas sim por causa dos meus avôs. Tive uma idéia, vou ligar para Charles, talvez ele possa me trazer o crachá, pequei meu celular e disquei os números, tocou três vezes:

-Alo Charles?

-Não quem esta falando?

-Este celular é teu?

-Não, é do Charles, você não ligou errado, posso saber quem é?

-Uma amiga do trabalho dele, com quem estou falando?

-Engraçado porque também sou uma amiga do trabalho dele, ou melhor, namorada por pouco tempo.

-Oi, provavelmente nos conhecemos, qual o seu nome?

-Amanda, e o seu?

-Amanda? A chefe dele?

-Sim querida.

-É a Isis que esta falando.

-Isis? Como esta indo querida a sua matéria?

-Bem, na verdade liguei para pedir um favor ao Charles. Não sabia que vocês estavam namorando.

-Pois é, estou tão feliz, não sei como você quis terminar com ele fofa.

-Ele falou isso pra você? Que eu terminei com ele.

-Sim, ele chegou, vou passar para ele, tchau.

Fiquei ali de pé como uma cachoeira derramando lagrimas como nunca.Desliguei o celular antes que ele pudesse atender. Ele mentiu para mim, fingiu que estava arrependido, eu sou uma idiota como posso acreditar nele?Será que nunca vou amar alguém que me ame? Estou cansada de sofrer tanto assim por causa de homem especialmente Charles, por que, por que ele fez isso comigo?Quero morrer, quero morrer, não da mais para viver assim, ele esta acabando comigo, não quero essa vida.

Eu fiquei ali chorando rios de lagrimas, me questionando, sofrendo, tentando suportar a dor de ser enganada por um homem que você é perdidamente apaixonada, foi difícil para mim esse dia, mas suportei até o fim com muita dor, principalmente quando tinha que dialogar com uma pessoa e ter que ri sem vontade sem animo, o pior riso que uma pessoa pode ter, o riso da dor.

-Posso ajudá-la?- perguntou-me um senhor idoso.

-Não, o que tenho ninguém pode me ajudar.

-Posso ajudá-la a desabafar, é melhor por pra fora do que quardar dentro de você, confia em mim, minha idade diz tudo, já vivi coisas nessa vida que você poderá passar só daqui alguns anos. –falou o idoso com calma fazendo Cesar o meu choro.

-Não sei se é uma boa idéia, posso deixá-lo deprimido com minha história.

-Isso pode deixar por minha conta.

-Perdoe-me senhor, não posso conversar agora eu tenho que entrevistar alguns senhores daqui, mas eu esqueci meu crachá na sala do meu trabalho, enfim a diretora não deixou fazer uma visitinha e nem conversar com alguém que seja daqui. Desculpas.

-Minha jovem, ninguém manda em mim, sou maior de idade, faço da minha vida o que eu quiser. Mas te entendo por não querer andar por ai com um velhote do lado.

-Não, jamais teria vergonha de andar por ai com o senhor. Deixa te perguntar o senhor pode sair para rua?

-Claro que posso não sozinho, mas posso sim, tem vezes que me perco então tenho que sair com as enfermeiras.

-Que bom, então hoje vou te acompanhar. O seu nome?

-O velho Josh.

-prazer sou Isis.

-Lindo nome, igual da minha amada.

-Onde ela esta?

-Infelizmente não estas mais conosco neste mundo.

-Sinto muito.

-Obrigado minha jovem, vamos sair deste lugar?

-Como quiser.

-Ótimo, estou precisando ver lugares novos.

-Acho que também estou.

Saímos dali andando pela rua e conversando, tive sorte por ele me ver só assim consegui a minha entrevista e terminarei minha matéria.

-Me diga Isis, por que estava chorando tanto?

-Só vou falar sobre isso quando o senhor falar mais sobre o asilo, as condição etc.

-Chantagem, tudo bem irei falar, escute com muita atenção por que não irei repetir.

-Ok, estarei anotando no bloquinho o mais importante.

 

continua...

 


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Notas finais do capítulo

continua...
deixe review!!!
volte sempre.
obrigado.



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