Love is in the air escrita por Alina Black


Capítulo 14
Punição




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Já era noite e após um banho eu procurava algo para vestir, estava pensativa sobre o que havia ocorrido, mas cedo, após algumas horas de reflexão decidi agir como se nada tivesse acontecido, mostraria a Alec que não me importava com nada além de mim.

Ainda estava de roupão de banho quando ouvi o bater na minha porta, caminhei lentamente e ao abrir um funcionário falava de forma gentil.

— Boa noite senhorita, serviço de quarto.

— Mas eu não pedi!

Ele ignorou minha resposta e entrou com o carrinho no quarto – Bom apetite e boa noite!

Ele sorriu e saiu do quarto.

Confusa eu fechei a porta olhando para o carrinho, dentro de um dos pratos havia um envelope, havia comida suficiente para duas pessoas, seria alguma surpresa?

Um pouco receosa eu abri o envelope.

“Você ficará no quarto esta noite, divirta-se!”

— O que? Murmurei.

Desconfiada eu comecei a examinar os pratos, havia tudo que eu costumava comer, camarão, feijão francês, batatas e mousse de chocolate e debaixo de um dos pratos havia mais uma foto do meu diário.

Eu suspirei, precisava avisar aos outros que eu não iria.

Caminhei até a mesa de cabeceira e peguei meu celular mas estava sem bateria, lembrei então que havia deixado meu carregador com a Leah.

Eu precisaria de uma boa desculpa.

Coloquei uma calça de moletom e uma camisa grande e não escovei os cabelos, queria parecer doente, então fui até a porta mas assim que girei a maçaneta eu não consegui abrir.

Eu estava trancada?

Fiquei em pânico, meu corpo começou a tremes e meu coração disparou, Jacques havia me prendido em meu próprio quarto? Sentia que estava prestes a desmaiar.

Eu sentei no chão deitando os meus braços em meus joelhos e escondi meu rosto, me perdi em pensamentos, quem poderia estar fazendo isso comigo? Alguém da equipe, algum funcionário do hotel, meu ex? não fazia a menor ideia.

Eu levantei e novamente tentei abrir a porta e ela abriu facilmente, me senti dentro de um filme de terror, desesperada eu sai correndo sem direção, bati na porta de Leah, de Peter, de Alec e ninguém atendeu.

Entrei no elevador e as portas começaram a fechar, mas pararam me deixando em choque – Olá novamente senhorita! O mesmo funcionário que havia entregado o jantar entrava no elevador.

Eu respirei fundo – Boa noite, quem fez aquele pedido para o meu quarto?

— Eu não sei, apenas faço as entregas não anoto os pedidos! Ele respondeu.

— Quem lhe mandou ao meu quarto?

—Se o pedido não foi feito do seu quarto o hotel não tem permissão de dizer! Ele respondeu.

O celular voltou a vibrar no meu bolso, com menos de 10% da bateria, era uma nova mensagem.

Jacques: Está esfriando, melhor voltar ao seu quarto.

Eu não respondi nada.

As portas do elevador se abriram e o funcionário saiu, apertei novamente o botão e voltei ao meu quarto, fiquei por alguns segundos analisando a situação.

—Foda-se! Sussurrei.

Em seguida peguei o melhor vestido e me arrumei indo ao encontro dos meus amigos.

Ao chegar eles já estavam em uma mesa, Leah acenou para mim assim que me viu, dando uma rápida olhada percebi que Alec não estava com eles, achei estranho.

— Hey,ai esta você! – Leah falou sorrindo.

— Desculpe estava no telefone e nem vi o tempo passar- Respondi me sentindo infantil.

— Se atrasou, Alec acabou de sair- Peter falou entrando na brincadeira.

— Okay obrigado! Revirei os olhos.

— Espero que você nos fale mais do que ele! Peter sorriu.

— Estava jogando no celular? – Max nos interrompia

Mil perguntas vieram a minha mente, mas claro que eu não podia perguntar, só queria uma bebida, todo aquele papo tinha me deixado sem fome, esperava que minha decisão de ir ao encontro deles não me trouxesse nenhuma consequência.

— E então Renesmee, gostou do parque de diversões? Max perguntou, ele parecia querer paz, então decidi dar uma chance.

— Sim gostei muito.

— Espero que seu dia não tenha sido muito cansativo, não prefere comer no quarto? Ele perguntou.

Olhei para ele desconfiada, será que ele estava me dando um aviso, Max é o Jacques?

— Você sabe que a empresa paga bem pelo serviço de quarto – Ele completou – Me desculpe por insistir.

Um empregado do hotel o interrompia, Max virou para o homem falando com ele gentilmente- Com licença, um envelope chegou para o senhor!

Max pega o envelope um pouco intrigado enquanto Peter, Leah e eu trocamos olhares.

— Realmente o serviço do hotel é muito bom – Leah falou rindo – Pela cara de Max é um envelope sem remetente.

— Sim! Respondi.

Eu estava com medo, pensei em voltar ao quarto mas me sentiria pior, talvez eu precisasse dividir com alguém, talvez com Matt meu irmão mais velho, confiávamos um no outro com certeza ele guardaria segredo.

Após o jantar voltei para o meu quarto, ao colocar o cartão magnético na porta senti uma mão tocar em meu ombro.

—Rápido, antes que alguém nos veja! Max falou me empurrando para dentro do meu quarto.

— O que?

—Eu quero você! Ele falou me olhando fixamente, antes que eu pudesse esboçar qualquer reação ele me empurrou com força prendendo meus braços contra a parede me beijando descontroladamente.

Max fedia a álcool, eu tentei empurra-lo, mas ele era mais forte.

— Me solta! Eu murmurei com a boca presa na dele enquanto me debatia em seus braços.

—É aquela carta? Ele me olhou confuso – Você me convidou, quer fazer jogo duro? Ele voltou a me beijar enquanto eu virava o rosto.

— Você está maluco? Não se que que carta está falando!

Ele me olhou confuso e me soltou em seguida me entregou a carta, era um convite para ele vir ao meu quarto escrito por mim, mas eu não havia escrito aquilo, com certeza Jacques havia falsificado a minha letra.

— Não foi você?

—Claro que não! Respondi me afastando.

Ele me olhou desapontado e saiu do quarto.

Fechei os olhos e respirei fundo, mas levei um grande susto assim que meu celular tocou, com as mãos trêmulas eu peguei o aparelho e li a mensagem que havia chego.

Jacques: Isso ensinará você a não me desobedecer nunca mais.

Eu joguei o celular na cama irritada, em seguida me sento tentando manter a calma, em seguida levanto pegando o celular e decido sair, precisava de ar puro.


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