My Dear Babysitter - Concluída escrita por Julie Kress


Capítulo 28
Seattle Aquarium


Notas iniciais do capítulo

Hey, amores!!!

Mais um capítulo saindo.

Boa leitura!!!



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P.O.V Do Freddie

Sam arrumou Hannah e Noah, receberíamos minha mãe em casa para comemorármos os 10 meses da minha caçulinha. Minha bebê estava crescendo tão rápido, ela já ficava de pé se segurando nos móveis, balbuciava algumas coisas e sorria bastante. Cada dia mais espertinha, prestava atenção em tudo. Hannah estava uma gracinha no vestido novo com o lacinho na cabeça.

Ajudamos a Sam com os preparativos. Até compramos bexigas coloridas. As crianças se divertiram bastante, até nos sujamos e caímos na gargalhada.

Minha mãe chegou por volta das 18h. Ela trouxe presente para os netos, nunca chegava de mãos vazias. Sam havia caprichado em tudo. Minha mãe estava feliz por tê-la como nora.

Era uma pequena comemoração íntima em família.

Eu não tinha muitos parentes em Seattle, já havíamos marcado o almoço de domingo com nossos amigos. Sábado levaríamos as crianças ao aquário central.

Sam estava simplesmente linda no vestido azul-celeste com um cinto amarelo marcando sua cintura fina. Os cachos definidos emoldurando seu belo rosto com os traços delicados realçados com a maquiagem leve.

Ela não precisava de muito para ficar linda. Quanto mais simples, mais bela. Minha namorada parecia mesmo uma princesa. Eu só a admirava cada vez mais.

Sam e mamãe conversavam animadas na cozinha.

Fiquei na sala montando legos com o Noah. Ally assistia um de seus desenhos sobre princesas e monstros. Hannah arriscava alguns passos no andador que havia acabado de ganhar da avó.

— Freddie? - Ouvi Sam me chamar.

— Continua montando a torre, filho. Eu já volto. - Falei enquanto levantava.

Fui até a cozinha, elas estavam rindo de algo.

— Filho, que horas o bolo vai ser cortado? - As duas me olharam.

— Não sei. Vocês decidem. - Respondi.

— Eu estava falando para a Sam sobre você. Contando uma história na verdade, do seu aniversário de 5 anos. - Mamãe disse risonha.

— Não acredito que fez xixi no colo do pobre palhaço. - Sam ria se divertindo.

— Mãe! - Exclamei envergonhado.

— Ele surgiu correndo aos prantos e se escondeu debaixo da minha saia. - Minha mãe parecia ter prazer de contar as histórias constrangedoras sobre minha infância.

— Para a minha defesa, eu era criança... - Cruzei os braços.

— Você devia ser tão fofo. - A loira fez bico.

— Não era só de palhaços que ele tinha medo, o Freddinho também tinha medo de Papai Noel e de Bonecos de Neve. - Contou.

— Mamãe! - Bati na própria testa.

Sam se debruçou sobre o balcão dando boas gargalhadas.

— No Halloween, quando ele tinha 8 anos, o Freddie inventou de se fantasiar de Fantasminha, decorei uma cestinha para ele poder carregar os doces, saí com ele e seus amiguinhos da vizinhança, paramos numa casa onde havia uma daquelas abóboras assustadoras enormes e o pobrezinho correu de pavor e tropeçou na fantasia, os doces caíram para todos os lados, ele chorou tanto... - Era oficial, ela queria matar a Sam de tanto rir e me matar de vergonha.

Minha namorada riu tanto que até começou a lacrimejar.

— Melhor eu voltar a brincar com o Noah. - Falei.

[...]

Decidimos cortar o bolo, Sam fez um lindo bolo de chocolate com M&M's. O preferido dos meninos, Noah parecia uma formiguinha louco por doces. Ver a felicidade dos meus filhos não tinha preço. Eles fizeram muitos docinhos e biscoitos com formatos variados. Além do bolo, Sam fez uma lasanha de frango, minha mãe não era muito fã de doces. Dei a ideia, além do mais era a minha lasanha favorita.

Sopramos as velinhas para a Hannah.

Ela estava tão alegre batendo palminhas. Sam cortou o bolo e deu o primeiro pedaço para a bebê, minha caçulinha se lambuzou toda.

Servimos as crianças e nos servimos, minha mãe estava admirada com a nora. Ela havia feito tudo com carinho. Ally sentou ao lado da Sam quando nos reunimos à mesa.

— Você leva jeito com crianças, Sam. Pretende ter filhos? - Mamãe perguntou.

— Bom, ainda não penso em ter filhos, dona Marissa. - Respondeu.

Ela me olhou toda corada, apenas sorri para ela. Ainda era muito cedo, claro que eu ficaria feliz de ter mais um filho.

— Entendo. Hannah ainda é muito pequena. Gosto de você, Sam. Gosto de verdade. Você é uma boa moça. - Minha mãe disse a encarando. - Você cuida dos meus netos, trouxe alegria a essa casa e faz meu filho feliz. Vejo o quanto o mudou. - Aquilo era verdade.

— Freddie e as crianças são importantes para mim. Nunca pensei que faria parte de uma família como esta. Me sinto especial. - A loira confessou.

Senti meu coração se aquecer.

— Você já é especial, querida. - Mais uma vez mamãe fez a Sam corar e sorrir. — Obrigada por tudo que têm feito. Torço muito para que sejam felizes. Vocês são tão lindos juntos. - Mamãe se emocionou. - Posso te dar um abraço, Sam? - Perguntou.

— Claro, dona Marissa. - Sam levantou para abraçar minha mãe.

[...]

P.O.V Da Sam

Fizemos as crianças colocar os pijamas e escovar os dentes. Hannah adormeceu em meu colo quando conversávamos com sua avó na sala de estar. A coloquei para dormir. Noah estava eufórico, comer doces o deixou agitado. Ally estava até mesmo comportada, Freddie me ajudou lavar a louça e arrumar a cozinha.

Fui para o meu quarto, ele seguiu para o dele. Tomei uma ducha e coloquei meu pijama. Eu sabia de suas necessidades, do quanto ele queria quebrar a barreira entre nós, mas eu simplesmente não podia correr para a cama dele, por mais que estivéssemos namorando, tudo tinha um limite.

Freddie me respeitava e me entendia.

Apaguei as luzes e me joguei na cama, o dia tinha sido longo.

Uma batida na porta, ouvi meu nome ser chamado.

— Sam? - Não era impressão minha.

— Oi. - Respondi.

— Posso entrar? - Meu coração acelerou.

Eu ainda ficava nervosa, sentia o gostoso friozinho na barriga. Até quando nos beijávamos, eu ainda tremia em seus braços.

— Pode. - Estiquei o braço, liguei o abajur e me sentei na cama.

Eu não dormia mais com a porta aberta, não havia mais necessidades. Eu confiava nele.

Freddie entrou e me ajeitei para o lado lhe dando espaço, meu moreno subiu na cama e deitou ao meu lado.

— Insônia? - Perguntei.

— Só quero um momentinho à sós com você. - Me abraçou.

— Você tá quentinho. - Afaguei seu braço ao meu redor.

— Obrigado, Sam. Você é incrível. - Beijou meu ombro.

— Não foi nada, Hannah e os meninos mereciam. - Me aconcheguei nele.

— Minha mãe amou o bolo. Estava mesmo uma delícia. - Começou a tocar meus dedos, sorri me sentindo aquecida com seu corpo.

Seus toques me causavam algo inexplicável.

— Quer um beijo de boa noite? Não é querendo te expulsar, mas tô com sono. - Falei.

— Poxa... - Me apertou naquele abraço e eu ri.

Freddie não queria me soltar.

— Está tão bom assim... Só quero poder dormir com você. - Sussurrou.

Eu também queria, mas ainda não era o momento certo.

— Sei disso, mas você sabe... - Hesitei.

— Entendo, tudo bem. - Beijou meu rosto. - Descanse, minha linda. - Me soltou se afastando.

— E o beijo de boa noite? - Virei para olhá-lo.

Ele sorriu voltando para perto de mim e me deu um selinho.

— Durma bem. - Acariciou meu rosto.

— Você também. - Sorri.

Ele foi para o quarto dele, deitei de lado e abracei o travesseiro que havia ficado com o cheiro do meu namorado.

[...]

Era mais um dia de rotina, não acordávamos tão cedo aos finais de semana. Era sábado, despertei por volta das 9h com o chorinho de Hannah. Freddie já estava de pé quando apareci toda descabelada e com o pijama amassado, o que na verdade era um conjuntinho velho de baby-doll.

— Bom dia. - Abafei um bocejo passando por ele.

— Bom dia. - Ouvi sua risada.

Quando cheguei ao quarto da bebê, o berço estava vazio.

— Freddie! - O chamei.

Ele apareceu com a pequenina no colo. Como eu não tinha visto ela?

— O que foi? - Perguntou risonho.

— Oh! - Esfreguei os olhos. - Devo estar sonhando acordada. - Ele riu com gosto.

— É melhor voltar para a cama, eu me viro. Sério, descanse mais um pouco. - Colocou ela no trocador.

— Não, vou só tomar um banho para despertar. - Falei.

— Okay. Os meninos não vão acordar tão cedo. Sem pressa. - Tirou o body da bebê.

— Você já preparou o café? - Perguntei.

— Não. - Descartou a fralda no cesto que tinha ali.

— Vou só tomar banho. Você dá banho nela e eu preparo o café. - Falei.

Freddie assentiu e colocou a Hannah no berço, ela ficou sentadinha. Ele foi preparar a banho dela.

Tudo se tornava mais fácil quando ele estava em casa para me ajudar.

40 minutos depois...

— Ansiosa para ir ao Seattle Aquarium? - Perguntou passando manteiga na torrada.

— Você nem imagina. Fui uma vez só, fui no meu aniversário de 13 anos. O irmão da minha amiga nos levou. - Falei.

— Caramba, faz muito tempo... As crianças adoram. Ally é louca por focas. O Noah gosta de ver as tartarugas. - Contou.

— Não costumo sair muito. - Eu disse.

— Não me diga que nunca foi ao Space Needle? - Me encarou.

— Nunca fui. - Senti meu rosto aquecer.

— Vou marcar reservas no SkyCity. Você vai amar. - Ele se animou com a ideia de me levar para sair.

Um programa de casal.

— Eu sempre quis jantar no SkyCity. - Aquilo me deixou feliz.

— Podemos ir semana que vem. - Sorriu.

— Combinado, então. - Concordei.

Tomamos café-da-manhã, as crianças acordaram por volta das 10h.

Iríamos ao Seattle Aquarium às 15h:30min...

[...]

— Papai, olha os leões-marinhos! - Ally apontou para um bando de animais adoráveis.

O aquário era uma explosão de vida e cores. Parecia um lugar mágico com animais fantásticos.

— São incríveis, filha. - Ele sorriu.

Hannah ia no meu colo, ela estava abraçada com um golfinho de pelúcia. Noah tinha uma tartaruga e a Ally uma foca de pelúcia. Ganhei uma baleia. A bebê olhava para tudo, sorria e apontava para os animais ao nosso redor.

O lugar possuía uma boa variedade de espécies e uma área interativa bem bacana, onde as crianças puderam tocar em alguns invertebrados como estrelas, ouriços, anêmonas e pepinos-do-mar.

— Olha o Nemo, tia! - Noah mostrou um peixe-palhaço que nadava sozinho.

Começamos a rir, era um peixinho muito fofo.

Freddie passou o braço ao meu redor.

— Tem medo de tubarões? - Indagou.

— Não. Eles são irados! - Falei.

— Você tem medo de quê? - Me olhava curioso.

Dei de ombros. Nenhum daqueles animais marinhos me assustavam.

— E você? Não vai me dizer que tem medo de golfinhos. - Zombei.

Ele riu, sua risada era gostosa de se ouvir.

— Boba! - Beijou meu rosto.

— O papai têm medo de enguias. - Ally o entregou.

— Alyson! - Exclamou.

— Ele também têm medo de abelhas. - O pequeno contou.

— Na verdade sou alérgico. - Freddie sorriu sem jeito.

— Tadinho. - Peguei sua mão. - Vamos ver os tubarões agora? - Eu queria ver tudo, cada pedacinho daquele lugar.

Fomos ver os tubarões. Eram bichos ferozes e lindos. Noah ficou atrás de mim abraçando minhas pernas, Freddie sentou a Ally nos ombros para ela ver melhor. A bebê tinha os olhos arregalados, ela só tinha curiosidade.

Passeamos por todo o Seattle Aquarium, tiramos muitas fotos. Fotos nossas e daqueles animais incríveis.

Vimos os filhotes de golfinhos e as lulas gigantes. Simplesmente amei o cardume de peixes coloridos. Eles tinham nadadeiras enormes. Pareciam flutuar na água.

Aproveitamos cada momento.

Famílias. Casais. Adolescentes.

Tinha tanta gente visitando o lugar.

Lá fora entramos numa das lojinhas, os meninos queriam peixinhos de estimação. Freddie comprou um aquário com cinco Bettas. Cada um de nós escolheu um peixinho. Escolhi um roxo, ele quis o vermelho, Noah pediu um azul, Ally escolheu um Betta dourado e escolhemos um rosa para a bebê.

Ele comprou o Kit completo para cuidarmos dos nossos peixinhos.

Passeamos pela linda orla, vimos algumas balsas no mar aberto e a famosa Roda-Gigante. O porto estava movimentado. Paramos para lanchar numa das barraquinhas.

Já havíamos passeado no Pike Place Market, o mercado público.

— Eu ainda vou te trazer à muitos passeios aqui, a vista lá de cima é perfeita. - Ele apontou para a Seattle Great Wheel.

Nunca fui naquela Roda-Gigante.

Eu sempre quis ir nos passeios de barco. Seria tão romântico.

— Pai, eu quero um barquinho. - O pequeno correu para uma tenda de artefatos.

Estávamos perto do Píer 57.

Fomos ver todos os brinquedos e objetos de decoração. Tudo artesanal.

Ally devorava um pirulito enorme.

Freddie segurava o aquário. Eu levava duas sacolas, Hannah estava resmungando no meu colo. Estava com sono. Ele comprou o barquinho para o filho.

Nosso passeio em família foi maravilhoso. Amei cada momentinho com eles. Nos divertimos muito.

Freddie estava me proporcionando tantas coisas incríveis. À cada dia, eu me via mais apegada a eles.

Não havia mais dúvidas, eu estava apaixonada por aquele homem maravilhoso que me fazia tão bem.


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Notas finais do capítulo

Gostaram deles comemorando mais um mês de vida da bebê???

Sra. Benson está se saindo uma boa sogra. Assim que deve ser kkkkkkkk

Sam é a melhor namorada e babá do mundo...

Freddie está cada vez mais fascinado por ela.

O que acharam dos momentinhos em família???

Até o próximo. Bjs



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