My Dear Babysitter - Concluída escrita por Julie Kress


Capítulo 12
Marissa Benson


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal!!!

Aqui está mais um capítulo de MDB!!!

Boa leitura a todos!!!



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P.O.V Do Freddie

Minha mãe sabia como deixar qualquer um sem graça, e isso não era diferente com a Sam. Sendo muito sincera, Marissa Benson sempre falava tudo que vinha em mente. Ela nunca gostou muito da Melissa, até no começo do nosso namoro, ela implicou bastante, e foi bem difícil lidar com isso.

Melissa também não ia muito com a cara da minha mãe, a achava inconveniente e intrometida demais. As duas nunca foram amigas, e também não havia discussões entre elas, apesar de tudo, se suportavam. Ambas faziam um pequeno esforço por mim.

Mas quando Melissa estava muito irritada, sempre falava mal da minha mãe pelas costas, não para mim e sim para as amigas, escutei várias vezes suas reclamações sem que ela soubesse. O que me chateava bastante. Apesar de não gostar muito da ex-nora, a minha mãe sempre respeitou a minha ex-mulher.

E vê-la se aproximando da Sam, curiosa a seu respeito me causava uma boa sensação. Nem sempre Marissa Benson gostava de uma pessoa logo de cara, aquilo chegava a ser até uma raridade. Minha mãe estava observando a maneira que a Sam tratava os meus filhos, principalmente os cuidados com a Hannah que precisava de mais atenção por ser um bebê.

— Fique com ela. Vamos fazer o jantar. - A babá me entregou a minha caçula.

Bom, a Sam não era apenas a babá dos meus filhos. Ela estava se tornando uma amiga para mim, eu já apreciava a sua companhia.

Ajeitei a minha pequena em meu colo.

Sempre tive amigos, embora eu tivesse mais amigos homens. Acontece que eles construíram suas próprias famílias, ainda nos encontrávamos de vez em quando, e na época que eu era casado, Melissa e eu sempre ia para a casa de nossos amigos em comum para um almoço de domingo.

Depois do divórcio, me atolei no trabalho. Não saí mais, nem mesmo para curtir um barzinho aos finais de semana. Nunca fui de beber até ficar chapado, mas uma cervejinha uma vez ou outra não faz mal para ninguém.

Minha mãe e Sam foram se ocupar na cozinha. Ally não tirava os olhos da TV, ela estava vendo um seriado antigo sobre uma família caipira, era do estilo comédia bem família, com momentos de seu cotidiano, a vida simples do campo e um lar cheio de parentes barulhentos, cada episódio tinha uma história que poderia servir como lição de aprendizado.

'Valorize sempre a sua família, mesmo que ela seja uma completa bagunça.'

— Pai, olha o que eu fiz. - Noah me entregou o caderno de desenhos.

Ele desenhou uma família... Dois adultos e três crianças. Um típico de desenho feito por uma criança de 4 anos com poucas habilidades. Com traços tortos, apenas bonequinhos rabiscados, um pouco borrados.

— É lindo, filho. Você também desenhou a sua mãe. - Comentei olhando para a boneca adulta que tinha um bebê no colo, representando a sua irmãzinha.

— Essa não é a mamãe, é a tia Sam. Aponta o lápis de cor amarelo, vou pintar o cabelo dela. - Tirou o lápis da caixinha e me entregou junto com o apontador. - A tia Sam tá com a Hannah no colo. - Sorriu.

— O desenho ficou bem legal, filho. - Fiz carinho na cabeça dele.

Aquilo só comprovava que a moça que cuidava dos meus filhos era muito especial... Noah já a considerava como parte da família.

Sorri, aquilo era comovente.

[...]

P.O.V Da Sam

— Minha querida, isso não é um mero talento, é um dom. - Dona Marissa elogiou após provar o meu molho.

— Obrigada. A senhora deve cozinhar muito bem, melhor que eu já que é experiente. - Sorri, lisonjeada.

— Quando uma mulher cozinha bem, ela com certeza é boa em outras coisas. Um homem não é pego apenas pelo estômago, ele também é conquistado por outros dotes femininos... - Comentou me deixando mais envergonhada.

Se fosse a minha mãe, usaria palavras obscenas.

— Não estou tentando conquistar ninguém. - Terminei de fatiar o pimentão e o joguei na panela com outros vegetais.

— E nem precisa. - Sorriu, assentindo.

O que ela queria dizer com aquilo?

— O que faz durante as folgas? - Remexeu a panela onde a carne estava sendo refolgada.

— Freddie e eu levamos as crianças para passear. - Respondi.

Ela abriu um sorriso enorme e juro que vi até seus olhos brilharem.

— Maravilha. - Disse satisfeita. - Meu filho estava mesmo precisando de uma boa companhia feminina e...

— Não me leve a mal senhora, mas sou apenas a babá e eu não estou fazendo nada além do meu trabalho, eu não tenho esse tipo de interesse, respeito muito o seu filho! - Me apressei em explicar.

— O Freddie também te respeita, não é mesmo? Sei muito bem que o meu filho é um cavalheiro. Eu só estava dizendo que é bom que sejam amigos. Isso não tem nenhum problema. - Esclareceu e eu me senti uma boba.

— Sam! - O moreno apareceu na cozinha me chamando, um pouco agitado.

— Oi. - Ele estava segurando a Hannah que choramingava.

— Onde está o remédio dela? O nariz dela começou a entupir. - Afagou as costas da bebê.

— Vai lá querida, eu me viro aqui. - Sua mãe falou.

Lavei as mãos e as sequei rapidamente, e por algum instinto, peguei a bebê do colo dele e Freddie me acompanhou até o quartinho de Hannah.

— Os remédios ficam aqui. - Abri a caixinha rosada, logo achei o remédio nasal. Equilibrei a pequena que ainda choramingava, as mãozinhas seguras na minha blusa.

Entreguei frasco para ele que o destampou.

Ajeitei a Hannah em meu colo, deitando a cabeça dela. Ela estava agitada e o nariz não parava de escorrer...

Freddie me entregou um lencinho higiênico. Limpei o nariz da bebê.

— Já vai passar, já vai passar, bonequinha. - Apliquei o remédio em gotas, era um inalador nasal.

Ela fungou e agitou os bracinhos, começando a chorar, incomodada.

Seu pai estava observando tudo, sem saber o que fazer.

— Não se preocupe, não arde e nem nada. Ela vai ficar bem. - O tranquilizei, passando ela para ele.

— Eu sei disso. - Sorriu para mim, mais relaxado.

— Vou colocá-la no berço. - Falei. - Vou preparar a mamadeira depois. É melhor deixarmos ela quietinha. - Tampei o frasco.

Ele assentiu e me entregou ela, a coloquei no berço. A pequena estava sonolenta, logo colocou o dedão direito na boca e adormeceu.

Voltamos para a cozinha, Ally já estava apressando a avó.

— Não sei de quem essa menina herdou todo esse apetite. O Freddie não era uma criança comilona. - Dona Marissa disse risonha. A mãe dela vivia fazendo dietas e...

— Mãe! - Freddie a repreendeu. - Minha filha está na fase de crescimento e a senhora sabe disso. - Ele começou a me ajudar pondo os pratos na mesa.

— Quando eu não quero comer, vocês reclamam. - Ela cruzou os braços, nos fazendo rir.

[...]

P.O.V Do Freddie

— Estou impressionada com os seus dotes culinários. - Mamãe elogiou a Sam.

E não era para menos, a moça realmente cozinhava muito bem.

— Obrigada, dona Marissa. - Estava toda vermelhinha.

— Ah, por favor, me chame apenas de Marissa. - Minha mãe limpou a boca e sorriu.

— Ela sabe fazer geléia de uva e iogurte, vovó. - Meu filho contou alegre.

— Ela só fez geléia de uva porque o papai gosta! - Disse Ally e eu quase me engasguei.

Sam rapidamente desviou o olhar, mamãe olhou para mim e ergueu uma das sobrancelhas.

— Comam, crianças. - Falei, evitando olhar para a loira.

— O Freddie ama torta de pêssego, depois te passo a receita. - Ela disse para a Sam com a maior naturalidade do mundo. - O segredo está na calda. - Sorriu e eu senti vontade de enfiar o rosto no prato.

— Oh, claro... Deve ser uma delícia. - A moça disse, envergonhada.

Olhei para a minha mãe que estava atenta a nós dois.

Voltamos a comer.

Mamãe havia feito uma sobremesa de morango com calda. Nos serviu e as crianças ficaram alegres.

— Parece sorvete. - Noah pegou a colherzinha de plástico.

— Qualquer dia eu trago os álbuns de fotos do meu Freddie. Ele era o bebê mais fofo do mundo. - Ah, não. A minha mãe não mudava mesmo.

— Sério? Estou ansiosa para ver essas fotos. - Sam sorriu.

— O papai tinha bochechas fofas e bumbum grande. Parecia aqueles bebês de fraldinhas cheias. - Minha filha riu e ainda fez as duas mulheres rirem de mim.

Por quê a minha mãe tinha que tocar no assunto?

— Verdade, Sam. O Freddie era um bebê muito fofinho, me arrependi de não ter assinado o contrato do comercial de fraldas. - Graças a Deus que ela não assinou.

Sam riu novamente e o som de sua risada era contagiante.

— Podemos ver o nossos álbuns de foto papai? A tia Sam ainda não viu! - Foi Noah que deu a ideia.

— Depois nós vemos filho, se a Sam quiser. - Eu disse.

— Eu adoraria. - Sorriu e seus sorrisos eram tão lindos.

[...]

P.O.V Da Sam

— Foi um prazer te conhecer, querida. - A Sra. Benson estava se despedindo.

— Igualmente. - Ela me abraçou, eu não era acostumada com esse tipo de afeto.

Só a Carly tinha o costume de me abraçar.

— Tchau, querida. - Se afastou.

Ela já tinha se despedido do filho e dos netos.

— Apareça qualquer dia para me visitar, peça para o meu filho levar você. - Pegou a bolsa.

— Pode deixar. - Assenti.

E ela foi embora, seu carro era branco, eu não reconheci a marca. Era pequeno, lembrava um fusquinha.

Freddie trancou a porta e se virou para mim.

— Espero que minha mãe não tenha te constrangido muito. - Coçou a nuca.

— Sem problemas. Eu gostei dela. É uma mulher muito gentil e simpática. - Fui sincera.

Se ele conhecesse a minha mãe, aí sim ia ver o que de fato era constrangedor.

— Que bom saber, ela também gostou muito de você. - Comentou.

— Que tal vermos os álbuns de fotos agora? - Sugeri.

— Okay. Vou lá buscar. - Concordou, aprovando.

— Vou chamar as crianças. - Falei.

Ainda era 19h:23min e as crianças só iam dormir às 20h:40min. Hannah já estava dormindo, alimentada, e ela não acordaria tão cedo.


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Notas finais do capítulo

E aí???

O que acharam do capítulo???

Curtiram???

No próximo teremos alguns momentinhos Seddie...

A Sra. Benson já deve estar até sonhando com o casamento Seddie kkkkkkkkkkkkkk

Até. Bjs



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