Peripécias escrita por machadorisos


Capítulo 3
Missão (quase) impossível




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Era comum Eijirou passar tardes na casa da família Bakugou. Dias assim eram recheados de brincadeiras e travessuras por parte de Katsuki. Eram gloriosas as missões planejadas e executadas com esmero.

— Escuta, Eiji — Katsuki sussurrou abaixado atrás do sofá — essa é uma missão quase impossível! Você vai me ajudar?

— Vou! — O amigo lhe respondeu confiante.

— ‘Tá! Você é meu vice capitão, então tem que fazer tudo que eu falar! — O loiro levantou um pouco a cabeça para espiar a sala — vamos ter que ser bem quietos...

— Pode deixar! — Eijirou bateu os punhos um no outro em clara animação — você tá pronto ‘Suki?

— Eu nasci pronto! — A quirk estourou uma pequena explosão — vai pelo outro do sofá abaixado ‘pra ninguém te ver! Eu vou por aqui! — apontou para seu lado esquerdo.

Os dois meninos foram se arrastando pelo carpete. Katsuki girou-se, escondendo-se atrás da estante, quando seu pai – que estava confortavelmente acomodado na poltrona – olhou em sua direção.

“Nossa, essa foi por pouco...”, pensou o loiro. Suspirou procurando por Eijirou, encontrando-o escondido atrás do vaso de planta ao lado do sofá. O menino acenou com a cabeça, o rosto demonstrando concentração. O capitão da missão assentiu preparando-se para sair do lugar, mas travou quando escutou a voz de sua mãe na cozinha.

— Masaru, onde estão os moleques?

— Acho que estão lá fora — o homem respondeu olhando o jornal em seu colo.

— Pode dar uma olhada para mim? — Pediu Mitsuki.

— Claro. — Levantou-se e foi para a porta da sala.

Katsuki percebeu que era sua chance. Assim que o pai lhe deu as costas, correu para a mesa de centro e pegou a lata de biscoitos. Chamando seu amigo com o dedo, juntos correram escondendo-se na cabaninha de lençol que tinha próximo a escada que ia para o segundo andar. A cabana tinha muitas almofadas e brinquedos espalhados.

— Olha só, Eiji! — o menino comentou animado — tem gotas de chocolate!

— Você vai me dar um? — Eijirou observava admirado o pequeno tesouro nas mãos do amigo.

— Claro que vou dividir com você, seu bocó!

Masaru voltou para o cômodo e encarou a mesa de centro, rindo, voltou para a poltrona. Mitsuki entrou na sala e o encarou confusa. Seu marido apenas deu de ombros, gesticulando para a cabaninha de lençol.

Duas horas depois, Keiko chegou para buscar o filho. Mitsuki entrou na cabaninha apara chamá-lo, encontrando uma cena adorável:  Katsuki e Eijirou estavam dormindo com as bochechas sujas de farelo de biscoito. Por fim, Keiko concordou em deixá-lo passar a noite com a família Bakugou.

A missão (quase) impossível foi executada com sucesso e tinha gosto de amizade e chocolate.


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Notas finais do capítulo

eu tô diabética, é isso



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