Quem lhe ensinou a amar? escrita por La Rue


Capítulo 9
Amor


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos, tudo bem com vocês? Como prometido estou aqui postando mais um cap. e acredito que até sábado consiga postar o de Fios do Destino – que eu sei que vocês estão bem ansiosos para ler.

Eu queria muito ter postado até esse cap. atual antes da conversa que Silena tem com Annabeth em Fios do Destino. Mas deixarei as lamurias de lado. Acredito que assim alguns leitores vão entender melhor os sentimentos da Filha de Afrodite naquele momento.

Bem fora isso eu não sei se revisei bem, pois ando com enxaqueca esses dias, mas o que vale é a intenção não é mesmo?!

Boa leitura a todos e vamos ao cap.!



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A única coisa que fez de fato as duas semideusas se afastarem uma da outra foi o som da trombeta de concha, era o aviso que a disputa estava encerrada, o chalé de Athena e seus aliados haviam perdido Annabeth sequer conseguia acreditar que isso havia acontecido. Clarisse deveria sair de cima da garota, mas a forma que ela estava lhe olhando era tão intensa que a única coisa que desejava era se perder no meio daquela tempestade intensa que eram os olhos da filha de Athena, sentia-se mal, ela não deveria se sentir daquela forma, não era certo.

—Acho que você já pode sair de cima de mim. - comentou Chase visivelmente constrangida, estavam tão próximas que ela conseguia sentir a respiração pesada da morena contra o seu rosto.

La Rue não respondeu e passou alguns segundos ainda assimilando o que havia acontecido, se afastou passando a mão pelo rosto e tentou acalmar os seus pensamentos. Era aquela sensação estranha novamente, aquilo estava lhe deixando com raiva, inquieta e angustiada… Por Hades, o que ela estava sentindo? Ela não suportava mais se sentir daquela forma seja perto ou longe da garota aquelas importunações não estavam lhe fazendo bem.

—Você está bem, La Rue? - a tom usado foi levemente receoso, Annabeth sentou sobre os calcanhares enquanto analisava a fisionomia um tanto abatida da filha de Ares.

A garota apenas confirmou com a cabeça, mesmo que não parecesse tão bem assim, aquele era o efeito colateral de ter recorrido ao fio para poder saber a exata localização da campista. Chase se aproximou com cautela e analisou o ombro que havia sido atingido por sua faca. Por mais que não tivesse sido um corte profundo ainda estava sangrando de forma considerável, seria prudente fazer os primeiros socorros.

—Acho melhor cuidarmos da assepsia o quanto antes. - comentou oferecendo ajuda para Clarisse se levantar assim que apanhou o boné dos Yankees e guardando novamente sua faca na bainha. - deve ter algum filho de Apolo pelas redondezas com algum kit de emergência.

Clarisse tentou resmungar alguma coisa sobre não precisar de ajuda, mas Annabeth lhe olhou daquela forma que normalmente usava quando queria impor sua vontade a alguém. A morena estava visivelmente cansada para poder prosseguir com o seu mau humor e assim as duas caminharam por alguns longos minutos até encontrarem novamente a maioria dos semideuses.

Quíron se aproximou juntamente com um de seus pupilos e analisaram as recém-chegadas. Como Annabeth não estava machucada foi liberada para ir até o seu grupo visivelmente desanimado e os parabenizou, enquanto os filhos de Ares comemoravam com a arruaça que sempre gostavam de fazer enquanto erguiam a filha de Afrodite nos braços. Silena Beauregard ostentava em suas mãos um estandarte de cor rosa com uma pomba ao centro… Ela conseguira capturar a bandeira de Athena.

—Parece que temos uma nova heroína. - brincou Clarisse se aproximando após colocarem a conselheira do chalé 10 em terra firme novamente.

Silena se aproximou com aquele sorriso de tirar o fôlego tão digno das crias de Afrodite. A morena selou os lábios nos seus de forma demorada, pegando-a completamente de surpresa, bem como alguns dos filhos de Ares que deram tapinhas em suas costas atrapalhando o beijo delicado entre as duas. Era a primeira vez que Silena fazia algo do tipo e ela ficara completamente aterrorizada, apesar de ter sido bom… Agradeceu pela maioria dos semideuses ali presente já terem se dispersado pelo acampamento.

—Está machucada? - Silena tinha o tom levemente preocupado, os dedos pousaram de forma muito cuidadosa sobre o curativo que Quíron havia feito.

—É apenas superficial. - tranquilizou-a correndo o polegar pelo queixo da morena de olhos azuis intensos. - e então, animada para receber a sua coroa de louros, filha de Afrodite?

Silena envolveu seu pescoço com os braços e se aproximou novamente com um sorriso charmoso e o olhar sugestivo.

—Eu quero outra coisa de você hoje… - confessou deslizando o nariz pelo pescoço da semideusa.

Clarisse se esqueceu de como respirar corretamente, suas mãos tremeram na cintura da garota enquanto sua mente ligava o alarme de perigo. 

 

~***~

 

Estava ansiosa desde que escutara tais palavras da semideusa, combinaram de se encontrar pouco tempo depois e ela já estava pensando em todas as possibilidades desastrosas que aquilo poderia acarretar. Silena lhe daria um sinal, enquanto isso ela se mantinha debilmente agachada próximo à janela, se algum semideus passasse por ali teria problemas… Se as harpias que também faziam a ronda lhe pegassem fora do chalé de Ares ela estaria ainda mais ferrada.

A janela foi aberta, era o sinal, ela tentou pular sem estragar as rosas que se espalhavam pelo parapeito, Silena não ficaria nada satisfeita se não fosse cuidadosa, porém seu esforço resultou em uma aterrissagem não muito perfeita.

—Está tudo bem? - Beauregard parecia ansiosa, checou se a semideusa estava intacta antes de fechar novamente a janela. - não podemos fazer muito barulho, ou meus irmãos vão desconfiar.

—Você… Tem certeza? - a voz saiu levemente insegura, mas acima de tudo não queria que Silena se sentisse forçada a nada.

Beauregard apenas sorriu de forma doce, diminuiu ainda mais a distância entre as duas e capturou os lábios da guerreira delicadamente com os seus. Sem pressa ou receio os beijos tornaram-se intensos, Silena mantinha o rosto da morena entre as suas mãos enquanto Clarisse mantinha o corpo delicado contra o seu em um abraço firme, como se aquele contato ainda não fosse o suficiente para as duas.

As mãos trêmulas da guerreira alcançaram de forma insegura a bainha da camiseta laranja que a namorada usava, conteve um gemido baixo ao sentir o calor que emana da pele de Silena contra o seu toque… Era viciante demais para poder conter os seus impulsos.

A filha de Afrodite aparta os lábios do beijo envolvente enquanto suas mãos se empenham em se livrar do casaco vermelho que Clarisse utilizava para conter o clima mais frio, alcançou o pescoço da mais alta sugando brevemente o ponto de pulso e deslizando a língua pelo local. La Rue respirava de forma pesada, a filha da deusa do amor notara pela primeira vez o quanto o tom verde dos olhos da campista estava denso, sentia como se sua própria alma pudesse ser tocada, era lindo, hipnótico e fazia seu corpo inteiro se arrepiar. Beijou-a com intensidade novamente enquanto guiava a garota até sua cama.

—Eu quero você Clarisse… - murmurou de forma sincera e intensa, sem nunca se afastar da garota. Suas palavras tomaram os sentidos da campista do chalé 5, fazendo uma nova onda de calor percorrer o seu corpo sentindo uma leve pressão no ventre.

Os joelhos de Clarisse cederam ao encontrar a cama e ela leva o corpo da conselheira juntamente com o seu, Silena ajeitou-se melhor, posicionando um joelho de cada lado da morena e sorriu daquela forma bonita de sempre. Trocaram mais um beijo apaixonado e intenso até que Beauregard se afastou apenas o suficiente para retirar a própria camiseta, mantendo seus olhos fixos aos da semideusa.

Aproxima-se novamente, deslizando os lábios contra os de Clarisse para logo em seguida distribuir pequenos beijos em seu rosto e pescoço. Ela ri ao sentir a pele arrepiada e beija levemente os lábios da namorada antes de se afastar para observá-la. Elas permanecem em um silêncio tranquilo e acolhedor, sorrindo uma para a outra por um momento e a morena de olhos azuis desliza os dedos pelos cabelos castanhos, descendo pelo maxilar bem delineado com o dedo indicador.

—Eu te amo… - confessa pela primeira vez aquilo que já havia tomado de conta do seu peito de forma avassaladora há muito tempo.

O sorriso que Clarisse lhe deu foi à coisa mais linda que já pode presenciar na sua vida, nada, jamais conseguiria se equiparar as sensações que o sorriso da filha de Ares provocava em seu ser.

—Eu quero sentir sua pele na minha. - sussurrou a semideusa pegando a mão de Silena e entrelaçando seus dedos com os dela, entrando em devaneios aos reparar no contraste bonito entre a pele das duas. - eu quero provar você. - seus lábios tocam a fronte de Beauregard de forma muito carinhosa. - eu quero você... De todas as formas.

—Eu também preciso de você. - murmurou Silena deitando o rosto contra o pescoço e a clavícula da morena.

—Mas eu... Eu nunca fiz isso antes. - sua voz sai mais instável do que gostaria, não gostava de se sentir frágil, mas ao sentir seu nervosismo a filha de Afrodite deposita um beijo em seu maxilar e no queixo. - não quero que seja ruim pra você.

—Isso seria impossível. - Silena fala em tom confortador. - o que eu sinto por você é o suficiente para fazer com que seja perfeito… - seus dedos acariciam os lábios bonitos de Clarisse. - eu posso te ensinar...

—Pode? - La Rue mordeu o canto do lábio, desviou do olhar intenso, ainda estava insegura. - Eu quero que seja especial… - citou mais uma de suas inquietudes.

—É a primeira vez que vou te ter… - Silena se afasta mais uma vez, se apoiando contra o quadril da morena e segurando seu rosto de forma carinhosa. - se existe algo mais especial do que isso eu desconheço completamente.

Ela não precisou escutar mais nada, chutou as botas dos pés da melhor forma que conseguiu enquanto Silena começa a subir sua camisa do acampamento, a conselheira do chalé 10 desabotoou sua calça em seguida e La Rue levanta o quadril para ajudá-la a remover a peça completamente, sentindo-se corar sob o olhar da morena de olhos azuis. As mãos da guerreira foram guiadas até o zíper do short, ela compreende o pedido mudo e começa a deslizar o fecho para baixo enquanto Silena se inclina sobre seu corpo distribuindo beijos úmidos por seu pescoço e clavícula.

Livrou-se do short com uma destreza invejável, Clarisse acompanha todos seus movimentos ao deitar-se ao seu lado. Silena sorriu de forma contida e fez um gesto delicado para que se aproximasse um pouco mais, a garota do chalé 5 se posiciona sobre a campista e umedece os lábios.

—Você pode me tocar se quiser… - sussurrou deslizando os dedos pelo rosto da guerreira.

La Rue deposita um beijo na palma da morena, hesitantemente ela tocar a pele dos ombros da garota com a ponta dos dedos, para logo em seguida deslizar as alças brancas do sutiã pelos braços de Beauregard, revelando seus seios. Seu toque é leve como jamais acharia que seria algum dia, seus dedos contornam um dos seios, percorrendo o mamilo lentamente. A respiração da morena de olhos azuis está entrecortada e seu coração bate fora de ritmo, Clarisse se inclina com cuidado, depositando o peso do corpo em um dos cotovelos e conectando seus lábios aos da namorada, deixando sua língua deslizar de encontro à dela e suspirando quando os braços da filha de Afrodite envolvem suas costas e solta seu sutiã.

A guerreira se inclina novamente após descartar a peça e começa a explorar a pele do pescoço e clavícula da conselheira com mais atenção e curiosidade. Ao chegar aos seios seus olhos encontram os azuis escurecidos de desejo antes de capturar o mamilo entre os lábios, sentindo-o intumescer quase que instantaneamente contra a sua língua, provocando um gemido baixo nas duas com a sensação compartilhada.

Clarisse distribui vários beijos pelo abdômen antes de subir para o rosto e conectar seus lábios brevemente, acariciando os cabelos negros e parando para observá-la.

—Aconteceu alguma coisa? - questionou com tranquilidade.

—Nada… - um sorriso singelo surge nos lábios bonitos da filha de Ares. - você é tão linda...

O coração da semideusa bate em um compasso diferente e ela passa os braços pelo pescoço da guerreira, trazendo-a para um beijo e deslizando sua perna por entre as da morena, fazendo-a tremer com novo contato. Rapidamente Silena inverte as posições entre elas, correspondendo a cada carícia feita pela semideusa com igual intensidade. Suas mãos corriam pelo corpo forte bem como seus lábios e língua acompanhava a exploração, arrancando suspiros pesados de Clarisse a cada novo toque.

Sua língua percorre o abdômen da morena e desce até às suas pernas com beijos quentes que vão dos joelhos até a parte interna das coxas. Silena corre os dedos por seu quadril e encaixa os indicadores nas laterais da peça íntima, umedecendo os lábios ao constatar que a umidade ultrapassara o material. Ela olha para Clarisse antes de começar a deslizar o tecido para baixo, a morena não oferece resistência e levanta o quadril para facilitar a retirada da mesma. Distribui novamente os beijos pelas coxas até pressionar os lábios gentilmente contra a umidade de Clarisse, o gemido que teve como correspondência saiu menos contido que os anteriores.

A morena de olhos azuis sorri com a reação provocada e começa a mover a língua, registrando com a mesma o sabor da outra. Clarisse solta um protesto quando a garota se afasta e involuntariamente move seus quadris para cima, procurando contato. A próxima coisa que ela registra são os lábios de Silena contra os seus e uma mão que substitui a língua entre suas pernas.

Beauregard corre os dedos pelo local, provocando a entrada da morena, fazendo-a gemer contra seus lábios. Ela aproveita esse momento para penetrá-la com dois dedos ao mesmo tempo em que desliza sua língua de encontro à da Clarisse ao sentir a resistência.

La Rue registra as duas coisas e não sabe qual é responsável pelos sons que ela está emitindo agora, se é sentir os dedos de Silena se movendo firme e lentamente dentro de si ou o seu próprio gosto na língua da semideusa. As duas respiram com dificuldade e se movem em sincronia após estabelecerem um ritmo, a coxa de Clarisse contra o centro de Silena, a necessidade da conselheira deixando rastros pela pele da guerreira. A filha de Afrodite acelera o ritmo à medida que os gemidos da outra garota se tornam mais frequentes.

—Clarisse… - respira de forma pesada adorando a sensação de possuir a morena, sentindo-se muito próxima do seu próprio êxtase.

Para La Rue, tudo estava nublado, exceto os olhos azuis em tom escuro que permaneciam presos aos seus o tempo todo.

—Silena, mais rápido… - pediu usando uma das mãos para guiar o quadril da morena em seus próprios movimentos contra sua perna. - eu amo você. - murmurou, unindo seus lábios uma última vez antes de se deixar ser consumida pelo prazer.

 

~***~

 

Clarisse acordou lentamente com o som dos pássaros, mas no chalé 5 não havia som de pássaros, normalmente era o som de xingamentos, pessoas trocando socos e ameaças e o som alto de rock, deixou seus olhos se abrirem brevemente… A única coisa a sua frente era uma parede em tom rosa pastel que ela demorou um pouco para reconhecer. Inspirou profundamente e se moveu devagar, braços e pernas a envolviam em um abraço apertado e ela podia sentir a respiração de Silena contra a sua nuca.

A sensação do corpo da garota junto ao seu lhe passava segurança de uma forma que ela não imaginava ser possível. Não demorou muito para que o som dos pássaros e o sono entorpecessem seus sentidos e ela acabou voltando a dormir, com imagens da noite anterior preenchendo seus sonhos e fazendo um pequeno sorriso aparecer em seus lábios.

 

~***~

 

Silena começou a despertar após um sonho bom e intenso, as sensações invadiram seu corpo à medida que os efeitos do sono desapareciam. Os cabelos castanhos de Clarisse acariciavam sua face, a pele firme do abdômen sobre o seu toque morno, suas pernas entrelaçadas de forma reconfortante, às costas da guerreira contra a sua fronte. A respiração tranquila que fazia sua cabeça girar e, por fim, os batimentos cardíacos dela contra os seus evidenciando que ambas estavam em perfeita sincronia.

A filha da deusa do amor sentiu-se tentada a beijar a pele exposta no ombro da sua guerreira, mas acabou contendo a necessidade que tomava os seus sentidos. Clarisse parecia tão tranquila que sequer lembrava a garota briguenta, mal encarada e reclusa do infame chalé de Ares. A conselheira fechou os olhos e se concentrou em respirar o aroma que emanava no corpo da outra, tentando voltar a dormir. Nem mesmo o som dos pássaros em sua janela, ou os raios ainda frios do sol adentrando as frestas lhe fez despertar novamente, ela abraçou um pouco mais o corpo da mais alta contra o seu, o resto do mundo poderia esperar, esse momento era precioso demais para ser interrompido.

 

~***~

 

O murmúrio de uma antiga canção em grego fazia par com o movimento dos dedos que subiam e desciam por seu braço preguiçosamente, foi assim que Clarisse finalmente despertou, por mais que aquilo tudo fosse convidativo demais. Ela abriu os olhos e sorriu de forma satisfeita, levantando um braço para entrelaçar seus dedos aos que estavam acariciando sua pele.

Silena parou de cantar aos poucos e repousou os lábios contra o ombro da morena, murmurou um "bom dia" contra a pele da guerreira e beijou-lhe os cabelos castanhos.

—Bom dia… - retribuiu virando-se para a líder do chalé, porém sem sair do seu abraço e repousando a testa na da garota. - ontem a noite foi...

—Sim. - concordou sem qualquer necessidade de ouvir o adjetivo para saber como a semideusa estava se sentindo.

Silena deposita um beijo delicado nos lábios de La Rue e volta a murmurar a melodia que parecia conhecida para a guerreira, mesmo que nunca tivesse de fato lhe escutado antes, deixando-se absorver em tudo o que aquele momento significava.

—Eu não quero sair daqui… - confessa Clarisse contra os lábios da morena.

—Você não precisa. - é a resposta da garota de olhos azuis antes que a outra capturasse seu lábio inferior e puxa levemente.

Clarisse sorri e aprofunda o beijo, levando uma mão ao rosto da morena, Beauregard apoia a testa contra a sua e corre seu polegar pelos lábios levemente inchados a sua frente.

—Eu amo tudo em você. - ela sorri e beija demoradamente o queixo de La Rue que lhe abraça, para logo repousar o rosto contra sua têmpora. - sabe que horas são? - perguntou de forma preguiçosa. 

—Ainda deve ser cedo… - comentou Clarisse afagando os seus cabelos enquanto olhava para o teto. - o sol não está alto e não estamos escutando nenhum movimento do chalé. - a sensação boa que se espalhava pelo seu corpo era como se tivesse dormido por dias a fio.

—Isso significa que a gente pode ficar na cama mais um pouco? - constata Silena, brincando com os dedos pelo seio descoberto da morena.

Clarisse sorri e morde o lábio com o toque, como justamente ela tinha tanta sorte em ter alguém como Silena ao seu lado?! Procurou pelos lábios de Beauregard novamente, elas teriam ainda algum tempo antes de finalmente começarem a pensar nos problemas do dia.


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Notas finais do capítulo

E então meus queridos, o que vocês acharam?
Eu gostei, achei fofinho, apesar de que eu sei que vai ter leitor que não vai curtir ele kkkkk...
Obrigada por estarem sempre por aqui, continuem a se cuidar e vejo vocês ainda essa semana se Deus quiser em Fios do Destino.

Cap. seguinte nos conheceremos como Clarisse e a pequena Lucy se conheceram... Até!



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