— Me desculpe... novamente — Hiiragi disse, com voz chorosa, quando sentou-se ao lado dele.

Shizusumi apertou entre os dedos o casaco, grosso como xerga, que vestia; apesar de tudo, odiava vê-lo cabisbaixo.

— Eu não entendo... Por que fez aquilo?

— É óbvio, não? — Hiiragi questionou, descrente.

— Não tenho certeza... Você estava agindo estranho, e depois do... beijo... tudo fez ainda menos sentido.

— Não foi minha intenção, mas quando soube que ela se confessaria para você, —relembrou — fiquei com medo de... te perder.

— Então temia que eu esquecesse nossa amizade?

— Não! — Exasperou, sem comedir as palavras seguintes. — Acho que gosto de você, Shizusumi.