— Mari, você acha que eu preferiria te odiar? – Vinicius achara a proposta absurda. – Meu coração não é tão frágil assim, sabia?

— Mas…

— Não existe “mas” sobre isso. Você é minha melhor amiga, e eu jamais desistiria disso. Prefiro que seja minha amiga do que não seja nada.

— Eu nunca retribuirei de outra maneira… – expressou, timidamente.

— Eu conheço você, Mari. Sei como você é. Sobriamente, nunca teria dito nada que te constrangesse. Esqueça essa ideia! Apaixonar-se nem é tão sofrível – brincou, embora o traque de suas palavras fosse impossível de ignorar. – E eu nunca me arrependeria de me apaixonar por você.