Nos meus ouvidos apenas vinha o som do motor do carro correndo e meus olhos apenas viam borres verdes das arvores com musgo atravs da janela do carro. O tio Billy resolveu convidar todos ns para fazer uma visita na casa dele. Meus pais estavam bastante animados com isso, eu at que estava feliz com isso e a Nessie era a nica nervosa com esse encontro. Ela sempre estava fazendo alguma, nunca ficando quieta, chegava ate a ser cmico. Melhor voc se acalmar se no quiser que ele perceba Assim que o pensamento chegou na mente da minha irm, ela respondeu com um sorriso amarelo e logo depois ficou tentando se acalmar. O resto do caminho para a casa do Billy foi tranqila, mas assim que meu pai anunciou que havamos chegados na casa em que Jacob tambm vivia, toda a calmaria da Renesmee se dissipou e eu teria que segura-la antes que ela fizesse algo que se arrependesse depois. Segurei o brao da Nessie, mas ao invs de ela estar me guiando, eu que estava a segurando fortemente pelo brao, no dando chance de eles voar para dentro da casa e no fazer uma burrada na frente de ningum. Enquanto amos entrando na casa e nos acomodando nos sofs eu tratava de tentar deixar as emoes de Nessie mais calmas, conseguindo isso aos poucos. Enquanto nosso pais e o Billy conversavam animadamente na cozinha, eu, Renesmee e Jacob conversvamos animadamente no sof da sala. J que j estava perto do meio dia e como a minha era a nica que realmente sabia cozinhar, ela seria a encarregada de fazer o almoo e como ajudante ela teria a minha doce irm. Como a comida ainda demoraria para sair, eu e Jacob iramos dar um passei pela praia de La Push. Quando estvamos indo para a praia, Nessie me olhou com aquele olhar mortal que eu sabia o que queria dizer. Somente mandei um sorriso para ela entender que eu no faria nada e tambm que era bom ela diminuir o seu cime sem sentido. Era capaz de sentir os pequenos gros de areia em meus ps, agora, descalos. Ambos andvamos calmamente, ele andando e eu o seguindo. - Voc esta se dando bem na escola?- Sem saber exatamente o que dizer para comear uma conversa, Jacob tentou puxar uma com uma daquelas perguntas tpicas para conseguir uma conversa. - Eu e Nessie estamos nos dando muito bem na nova escola, eu at consegui fazer um amigo- Na parte do amigo no era totalmente verdade, j que nosso tipo de relacionamento no estava muito claro ainda. -Jura? Agora eu fiquei interessado- Ele tentava se manter o mais simptico possvel para me manter o mais confortvel possvel e estava dando certo. Sentia-me muito bem falando com ele. - Ele se chama Edward Cullen, no sei se voc conhece- Me abria cada vez mais durante a conversa, mas claro, ainda prestando ateno aonde eu deveria tomar cuidado para o que no dizer a ele. - Um dos filhos do Dr. Cullen?- Eu apenas respondi afirmando com a cabea- Eu pensava que eles eram sozinhos- Parecia que havia algo de errado no Jacob em relao aos Cullens, sua maneira de agir mudou desde que comeou a falar sobre eles. - Eu acho que eu consegui porque sento do lado dele... Se eu tivesse tido a chance talvez o tivesse o convidado para vir aqui- - Os Cullens no podem vir aqui na reserva- No primeiro segundo eu achei que no havia entendido direito, mas depois que tive certeza que havia entendido corretamente, me perguntei o porqu disso. - E por que no?- - Isso eu no posso contar- Deu um sorriso maroto para provavelmente tentar me fazer esquecer isso. - Por que no? Prometo que no conto para ningum- Falei com o tom mais mole que eu consegui. Precisava saber o por que, sentia isso. - Ta bom, gosta de historias de terror?- - Adoro- Comecei a me sentir como se tivesse de novo dez anos. Ele comeou a contar sobre algumas lendas da tribo dele e sobre os frios, que eram os Cullens. No ficamos muito tempo, j que logo fomos chamados para almoar, mas foi tempo suficiente para ele me contar todas as lendas. Durante todo o almoo eu fiquei concentrada em meus pensamentos, minha mente formava milhares de imagens para as lendas que eu ouvi h pouco tempo atrs. Sentia uma imensa vontade de conhecer mais sobre os Cullens. Quando voltamos para casa, me sentia pesada e com muito sono. Ao sentir o confortvel colcho em contato com o meu corpo, meu msculos relaxaram e meus olhos comearam a pesar me levando para um sonho. Senti algo ir de encontro a minhas costas fortemente e me fazendo perder o ar em meus pulmes, sentia um peso de algum em cima de mim, me fazendo sentir um pouco de faltar de ar. No consegui ver quem era, no por estar tudo embaado, pois dessa vez tudo estava ntido. A pessoa em cima de mim usava uma capa negra que tapava seu rosto, assim deixando no deixando descobrir a sua identidade. Ela tinha a sua respirao irregular e ofegante. - Voc no pode viver- Ela falava levantando a mo, que apenas agora que eu havia percebido, que segurava algo que eu julgava ser uma pequena espada- Se no fosse por voc, ele no estaria daquele jeito- Quando desviei o olhar dela finalmente pude ver uma outra pessoa, como ele estava sem capa, eu pude ver que era um menino. Ele esta sentado num canto de uma forma totalmente estirada e com um olhar distante, de sert forma ele me fazia lembrar de um boneco quebrado. Seu resto sem expresso olhava para o nada, s que lentamente, mostrando que estava vivo, olhou para mim. Ele apenas me encarava e mesmo que no estivesse fazendo nada, eu sentia que ele queria falar algo para mim. - Ele estaria sorrindo- A pessoa em cima de mim, que pela voz eu sabia que era uma mulher, disse- Voc tem que morrer- Disse finalmente abaixando com tudo a pequena espada que ia em direo em meu peito. O som do despertador do relgio me acordou, quando fiquei mais relaxada, fiquei aliviada em no ter sonhado com a minha morte, isso seria meio perturbador. As cenas do sonho passavam em minha mente, fazendo com que eu no consegui se me concentrar em nada mais a no ser aquelas imagens que me atormentavam me fazendo ficar desgastada mentalmente. Com tudo isso acontecendo eu tinha certeza apenas de uma coisa sobre a minha vida, e eu no tinha a menor idia do que poderia acontecer amanh ou depois ainda.