Saint Seiya: Big Will - A Saga dos Deuses escrita por Wellington Junior


Capítulo 5
Capítulo 4 - Convite para a Guerra


Notas iniciais do capítulo

Um dos Cabiros de Hefesto, conhecido como o mensageiro dos deuses, chega ao Santuário. Enquanto isso, um jovem treina em Rozan.



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 Um Homem caminhava tranquilamente carregando a urna de uma armadura de Ouro nas costas com uma criança sentada nela. Era noite e o Céu estava estrelado.

 – Olhe com atenção, filho. – Disse o Homem apontando para o Céu – Todos os Cavaleiros de Atena são protegidos por uma constelação.

 O filho olhava admirado para o céu – E qual vai ser a minha papai?

 – Você saberá um dia.

 – O Vovô disse que amanhã você vai pro Santuário. Todo mundo fala que você vai ser o Cavaleiro de Ouro mais poderoso. Eu também acho issoComentou a criança.

 – Sim, eu vou. – O Homem olha por um momento para seu filho e percebe sua tristeza – Não fique assim, Satoru. Você precisa ser forte. Eu treinei por muitos anos e logo serei apresentado oficialmente como um Cavaleiro. Um dia será você. Precisa aguentar o treinamento com o Vovô assim como eu aguentei. Eu irei te visitar algumas vezes para te treinar também e passar um tempo com você, a Mamãe e a Naomi sempre que possível.

 Satoru sorriu. Naquele momento, o céu começou a ficar tomado por nuvens negras. O ambiente mudou repentinamente. Ventos fortíssimos assustavam os moradores que corriam para dentro de suas casas.

 – Papai o que é isso?

 – Sinto um cosmo sinistro se aproximado.Pensou o pai de Satoru.

 Uma figura misteriosa caminhava na direção dos dois. Aparentava ser um Homem comum mas seu cosmo era tenebroso. Um manto negro cobria seu corpo e não era possível ver claramente seu rosto. Satoru abraçou seu pai. Quando o garoto tentou mais uma vez olhar para a figura misteriosa, um borrão preto preencheu toda a sua visão. Algum tempo depois, Satoru estava caído no chão , aos poucos abriu seus olhos e notou que estava em cima de alguém. Era seu pai, trajando o que parecia ser uma armadura de Ouro. Satoru se assustou e percebeu que seu pai estava coberto de sangue. Quando o garoto colocou as mãos no rosto, ele se apavorou ao sentir o sangue do próprio pai, que agora estava morto.

 – Pai? – Satoru o cutucou, chorando e apavorado. – Acorda, você disse que iria nos proteger, proteger Atena, esse mundo... PAAAI!

 Satoru deu um grito. No entanto, ele percebeu que estava em uma cama com alguns curativos. – Foi só um pesadelo. – Ele comentou enquanto colocava a mão no rosto.

 – Finalmente acordou. – Comentou uma menina, sentada em uma cadeira ao lado da cama.

 Por um momento Satoru estranhou a sua presença, ele não tinha reparado nela. – Desculpa, eu não te vi aí. Seu nome é Kin, certo?

 – Sim. – Ela sorriu. Kin se levantou e recolheu alguns curativos, colocando tudo em uma caixa – Você estava falando enquanto dormia.

 – É só um pesadelo que eu sempre tenho.

 – Como você se sente?

 – Bem melhor – Satoru se levantou da cama bem devagar. – E o Shun, ele não está mais aqui?

 – Meu mestre foi para o templo de Atena. Hoje está tendo uma reunião dos Cavaleiros de Ouro.

 – M-mestre? – Gaguejou Satoru. – Shun é seu Mestre?

 Kin sorriu – Sim, ele é. Venha comigo, eu vou te mostrar o Santuário e nós podemos conversar melhor. Quer dizer, se você estiver realmente em condições.

 – Eu estou bem, vamos!

 

Casa de Áries – Santuário de Atena

 Atena e todos os Cavaleiros reunidos em seu templo, desciam as doze casas para receber o mensageiro enviado pelo deus Hefesto. Ao chegarem nas escadas da Casa de Áries, se depararam com uma enorme e magnífica carruagem dourada, um pouco antes da escadaria, acorrentada em um bode com pelos tão brancos como a neve. Um Homem estava ajoelhado, com a cabeça abaixada e trajava uma espécie de armadura. Ela era vermelha, reluzente e cobria quase todo o seu corpo. Seu elmo, assim como a maior parte de sua vestimenta, era muito parecido com o da Armadura de Gêmeos, possuindo duas faces e uma de cada lado. Uma das faces era ligeiramente sorridente e a outra um tanto quanto soturno. Era possível notar dois bastões vermelhos em cada lado da sua cintura. Edward de Corvo também estava presente, ele foi o responsável por receber o mensageiro de Hefesto no Santuário.

 – Senhorita Atena, espere aqui. – Pediu Adônis. Todos os Cavaleiros ficaram na frente de Saori enquanto o Cavaleiro de Peixes caminhava até o mensageiro. Edward iria dirigir a palavra a Adônis, mas o Cavaleiro de Ouro se adiantou – Obrigado por acompanhá-lo, Edward. Pode ir. O Cavaleiro de Corvo fez um sinal de positivo e se foi.

 – Então você é o tal guerreiro do deus Hefesto? – Perguntou Adônis.

 – Sim, eu sou Deva de Agni, um dos Cabiros do senhor Hefesto. – Ele respondeu ainda ajoelhado e de cabeça baixa.

 Todos os Cavaleiros de Ouro estranharam a revelação de Deva.

 – Cabiros de Hefesto? – Indagou Híades de Touro.

 Seiya caminhou alguns passos e perguntou – Hefesto? Cabiros? O que vocês querem? – Seiya o encarou firme, o receio pela resposta alimentava ainda mais a sua inquietação. Atena apenas observava.

 – Na era mitológica, os Cabiros eram conhecidos como os gênios benfeitores que habitavam a ilha de Lemnos, onde foram ajudantes de Hefesto. São conhecidos como “Os homens de Hefesto” – Informou Hyoga.

 – Hefesto é o deus do fogo e conhecido como o ferreiro dos deuses, é um dos doze deuses do Olimpo. – Disse Shaula.

 – Rapaz. – Chamou Kiki – Nos diga, o que veio fazer aqui?

 – Se me permitem – Deva se levanta lentamente e abre seus olhos. Sua pele era parda e os olhos possuíam a cor vermelha. Ele retira seu elmo, o colocando de baixo do seu braço. Assim como o seu traje e seus olhos, os cabelos de Deva eram vermelhos – Como eu disse, eu sou Deva de Agni. Assim como o deus Hindu do fogo, possuo o poder de conferir imortalidade aos mortais e de remover todos os pecados de alguém no momento de sua morte. Eu devolvo a virgindade a tudo que toco. Sou eternamente jovem e imortal.

 – Essa cosmo energia... – Pensou Shun – É extremamente poderosa. Ela está nos envolvendo completamente. – Os Cavaleiros de Ouro ficaram impressionado com o cosmo de Deva.

 – Hefesto juntou doze crianças que perderam suas famílias após a Guerra Santa entre vocês, Cavaleiros, e Poseidon. Ele nos criou e treinou para ajudá-lo em seu propósito. O que estou vestindo é uma Clâmide de Hefesto, forjada pelo próprio. Inclusive, seu poder se resistência é infinitamente superior aos das armaduras de Ouro. Hefesto sempre respeitou os Cavaleiros de Atena pelos seus feitos ao longo da história e resolveu formar seu exército para, quando necessário, auxiliar os Cavaleiros de Atena. Também somos os protetores de Lemnos. Explicou calmamente Deva.

 – Tudo bem mas qual o motivo de sua vinda? – Perguntou Shaula – Sabemos que o Olimpo pretende castigar a humanidade e já mandaram Anjos Celestes para atacar o meu mestre. Você é subordinado de um dos doze deuses do Olimpo, então, você veio para começar uma Guerra conosco?

 Deva ficou em silêncio por alguns segundos encarando Shaula. Os Cavaleiros esperavam a resposta – Então, eles já agiram? Amazona de Escorpião, Hefesto possui total admiração pelos Cavaleiros de Atena. Ele construiu um grande vínculo com a humanidade e repudia completamente as atitudes do Olimpo. Hefesto se afastou dos outros deuses a vários séculos atrás e desde então, vive em Lemnos e no Monte Etna, como um simples aldeão ajudando os necessitados. Por muito tempo ele não quis se intrometer nos conflitos de outros deuses mas ele tomou uma atitude e é por esse motivo que estou aqui. Sabemos que o Olimpo pretende atacar a humanidade e, a pedido de Hefesto, trouxe uma mensagem para Atena. – Deva pegou um pergaminho na sua carruagem e apontou na direção de Atena. Adônis iria pegar primeiro mas a deusa advertiu.

 – Está tudo bem, Adônis. – Ela caminhou até Deva.

 – Saori, espere. – Chamou Seiya, mas a deusa balançou a cabeça informando que estava tudo certo. Quando Saori ficou frente a frente com Deva, o cabiro se ajoelhou e entregou o pergaminho com ambas as mãos.

 – Senhorita Atena.

 Saori sorriu e pegou o pergaminho, o abriu e começou a ler. O silêncio pairou no local. Os Cavaleiros estavam ansiosos para saber do que se tratava a mensagem. Shun não parava de olhar para Deva, o seu cosmo estava chamando muita a sua atenção. Na verdade, estava chamando a atenção de todos. Porém, Shun possuía o cosmo mais poderoso entre os Cavaleiros de Ouro e até ele, estava incomodado com o cosmo de Deva.

 – O que?? – Saori se assustou ao terminar de ler o pergaminho.

 

Cinco picos antigos de Rozan – China

 Os cincos picos antigos de Rozan é uma região montanhosa situada na China. Embaixo das águas da cachoeira, encontra-se a sagrada armadura de Bronze de Dragão. Durante 250 anos que permaneceu adormecendo nas profundezas da cachoeira, a armadura de Dragão foi se fortalecendo e se tornou muito mais resistente, principalmente nos punhos e no escudo do Dragão. Shiryu conquistou a armadura muitos anos atrás após reverter o fluxo da cachoeira. No entanto, desde que se tornou o Cavaleiro de Ouro de Libra, sucedendo seu mestre Dohko, a armadura de Dragão voltou a repousar no fundo da cachoeira.

 Shiryu estava sentado diante da grande cachoeira, assim como seu mestre fazia ao ter ficado mais de 243 anos vigiando o selo que aprisionava os 108 espectros de Hades. Ele vestia seu traje tradicional e observava alguém treinando. Essa pessoa estava chutando e socando a grande cachoeira de Rozan. Era uma garoto com cabelos negros que iam até o ombro, pele clara e estatura mediana. Ele trajava uma camisa e calça roxas.

 – Shoryu, não acha que já treinou bastante? – Pergunta Shiryu.

O menino terminou de desferir alguns socos e chutes e respondeu – Sim, pai. A propósito – Ele salta e aterrissa do lado de Shiryu – Quando você vai me conceder a sagrada armadura de Dragão?

 Shiryu permanece em silêncio e se levanta. Ele começa a caminhar em direção a uma pequena casa em que Shunrei observava os dois – Nós já falamos disso. A resposta é não.

 Shoryu fica confuso e cerra os punhos – Pai, isso não é justo. Qual é o propósito pro senhor ter me treinado desde criança então? Eu já tenho 13 anos. Não foi por volta dessa idade que você se tornou Cavaleiro também?

 Shiryu para – Eu já te expliquei. Eu te treino pra você desenvolver o seu cosmo e aprender a se defender. Dessa forma, você também pode proteger sua mãe quando eu não estiver aqui – Diz Shiryu sem olhar para o seu filho.

 – Pai, espera! – Grita Shoryu

 – Essa conversa acabou, Shoryu. Agora vamos entrar, sua mãe já preparou o almoço – Respondeu Shiryu enquanto caminhava.

 Shoryu sente uma grande frustração. Ele fecha os olhos e começa a elevar o seu cosmo. Shiryu parou de caminhar e olhou para seu filho. Shunrei fez o mesmo. Shoryu vira para a grande cachoeira e continua elevando seu cosmo. Ele salta e aplica um poderoso golpe

 – Cólera do Dragão! – Shoryu desfere um gancho de direita emanando uma poderoso cosmo e disparando uma rajada em forma de Dragão. O fluxo da cachoeira de Rozan instantaneamente começou a reverter. Shoryu se ajoelhou e ofegou um pouco após o golpe. Shunrei ficou impressionada e sorriu. No entanto, Shiryu se virou e caminhou até a casa. Shoryu olhou na direção de seus pais e percebeu que Shiryu não esboçou reação alguma. Ele abaixa a cabeça e soca levemente o chão, se lamentando.

 

Santuário de Atena

 Saori se assustou com o conteúdo da mensagem de Hefesto

 – O que isso significa? Hefesto quer guerrear contra o Olimpo? – Indaga a deusa.

 Todos os Cavaleiros se olharam entre si surpresos

 – Guerra contra o Olimpo? O que isso quer dizer? – Pergunta Seiya.

 – Por mais que o Olimpo já tenha agido, enviando anjos celestes para atacar meu mestre, nós precisamos ter calma antes de tomar qualquer atitude precipitada – Aconselha Shaula

 – Não é só isso – Informa Atena – Ele quer que a nossa ajuda para essa guerra.

 – Como é? – Pergunta Shun – O que isso significa? – Shun pergunta para Deva

 – Vocês acham mesmo que o Olimpo vai demorar para punir a humanidade? Hermes, o mensageiro dos deuses e um dos 12 deuses do Olimpo foi até o Lemnos, no palácio de meu mestre para saber o motivo dele formar um exército. Eles sabem que o senhor Hefesto está ciente do que irá acontecer. Vocês mesmos disseram que anjos atacaram Seiya. Se esperarmos eles nos atacarem, será o fim da humanidade. O senhor Hefesto montou um exército e está se aliando a outros deuses para essa guerra. Atena, você é a deusa da guerra e da sabedoria, vai mesmo ficar de esperando o Olimpo agir? É por esse motivo que Hefesto quer a ajuda dos Cavaleiros.

 – Mesmo assim – Hyoga dá um passo a frente – Atacar o Olimpo não é uma tarefa tão simples, Deva. E se nós recusarmos?

 Os Cavaleiros fitaram Deva aguardando uma resposta – Então, nós teríamos que derrotar vocês.

 – O que disse? – Seiya cerrou os punhos e partiu pra cima de Deva desferindo um soco de direita. Deva parou o ataque de Seiya com apenas um dedo.

 – O que? Ele parou meu golpe com apenas um dedo? Mas eu coloquei toda a força nesse golpe.

 – Tenha calma, Sagitário. – Pede serenamente Deva.

 – Seiya, acalme-se – Orienta Atena. Shun coloca a mão nos ombros de Seiya e o puxa lentamente.

 – Então quer dizer que vocês pretendem lutar contra nós? – Pergunta Adônis

 – Não. O nosso plano é contar com a colaboração de vocês. No entanto, se ficarem no caminho nós não teremos escolha a não ser derrotá-los. Se recusar a ajudar Hefesto nesse momento é o mesmo que ficar contra a humanidade. Por que defenderiam o Olimpo? Atena, você é a deusa protetora da terra.

 – Deva, entenda, uma guerra contra o Olimpo poderia destruir toda a humanidade. Não é assim tão simples – Explica Atena

 — Atena, se ficarmos de braços cruzados e o Olimpo nos atacar, a humanidade será destruída da mesma forma. E isso não vai demorar para acontecer.

 Karkinos, o Cavaleiro de Câncer senta em uma das escadas – Eu concordo com ele.

 – O que está dizendo Karkinos? – Pergunta Adônis.

 – É uma questão de quem vai atacar primeiro. A guerra pelo visto é inevitável, sempre foi. Se ficarmos parados, vamos ser destruídos.

 – Exatamente – Diz Deva.

 – Guerra nunca é a solução para nada. Sempre que alguém tenta vencer uma guerra antes dela começar, pessoas inocentes morrem – Avisa Shun.

 – Pessoas inocentes morrem todos os dias – Afirma Karkinos – Se o Olimpo atacar, elas vão morrer da mesma forma. A questão é se ficaremos esperando ou se tomaremos a dianteira. Somos Cavaleiros, no fim, sempre teremos que lutar.

 Hyoga se mantém calado, olhando para baixo, pensativo.

 – Eu irei até Hefesto então – Diz Atena – Eu mesma pedirei a ele que reconsidere.

 – Saori você não pode fazer isso – Avisa Seiya.

 – Ele tem razão, Atena – Diz Híades – Não podemos deixar que corra tal risco.

 – Atena, eu garanto a você que Hefesto não irá reconsiderar. Mas, se quer encontrá-lo, você tem total permissão.

 – Como saberemos se vocês não vão fazer nada com ela? – Pergunta Raiden de Leão

 – Exatamente – Concorda Shaula.

 – Hefesto desconfiou que Atena iria querer visitá-lo. Ele permitiu que ela fosse acompanhada de quantos Cavaleiros ela quisesse.

 Hyoga se aproxima de Atena e a avisa – Atena, não podemos tomar qualquer atitude precipitada nesse momento. Pode ser um plano pra atacar o santuário enfraquecido caso muitos Cavaleiros a acompanhe. Não é melhor esperar aquela pessoa chegar?

 – Não, Hyoga. É por isso mesmo que apenas dois Cavaleiros vão comigo. Cavaleiros que eu tenho total confiança em suas capacidades. Você e Kiki.

 – Saori! – Seiya se aproxima de Atena – Você não pode ir. Mas, se for, permita que eu vá com você.

 – Não, está tudo bem Seiya. Você precisa treinar com a Marin. Pode deixar que Hyoga e Kiki vão me acompanhar – Ela sorri.

 – Saori...

 – Atena, você tem certeza? – Pergunta Adônis.

 – Sim, absoluta. Eu quero que todos vocês permaneçam no Santuário.

 – Então está decidido. – Kiki se aproxima de Atena, assim como Hyoga. Deva prepara a carruagem e faz um sinal para eles entrarem. Atena, Hyoga e Kiki entram.

 – Saori, espera! – Grita Seiya. O Cavaleiro de Sagitário se aproxima de Saori e ela coloca uma das mãos no seu rosto.

 – Seiya, confie em mim, tudo vai ficar bem – Ela sorri. Seiya fica um pouco confuso. Ele sentia uma vontade enorme de acompanhar Saori mas no momento que ela o tocou, seu coração se acalmou e ele sentiu uma tranquilidade e ficou imóvel. A carruagem sobre aos céus, brilhando e se vai. Todos os Cavaleiros ficam observando.

 – Saori... – Diz Seiya.

 

Palácio de Hefesto, Lemnos.

 Aglaia estava sentada em seu trono enquanto penteava os seus longos cabelos. Uma serviçal a ajudava com a tarefa.

Muito obrigado por estar me ajudando – Ela sorri.

 – C-claro senhora Aglaia – Gagueja um pouco a serviçal.

 Hefesto entra no grande salão e caminha até Aglaia.

 – O que houve, Hefesto? Você não iria retornar para o monte Etna? – Ela pergunta

 – Iria sim, mas, acabei de saber que Atena está vindo.

 – Então, ele te avisou?

 – Sim – Confirma Hefesto enquanto se senta – Eu farei Atena entender que nós precisamos enfrentar o Olimpo de uma vez por todas. Quando isso acontecer, nós estaremos em vantagem. É a única peça que falta no meu exército.

 

Santuário

 Dois soldados rasos faziam a guarda de uma das entradas do Santuário. Um deles estava cochilando e o outro de pé. O que estava de pé avista, de longe, alguém se aproximando. Não era possível enxergar quem era.

 – Parado aí! – Ele ordena. O outro soldado acorda com o grito e olha para a figura misteriosa. – Quem é você?

 Uma outra pessoa trajando uma armadura de Ouro surge do lado do soldado, corta a lança com apenas um braço e avisa:

 — Soldado, a pessoa que você estava apontando essa lança se trata do novo Grande Mestre do Santuário.


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