Glimpse of The Sun escrita por Brigadeiro


Capítulo 1
One


Notas iniciais do capítulo

Postando isso aqui por pura e espontânea pressão da conspiração que a Lanan montou contra mim, mas tá valendo.

Escrevi isso logo depois de assistir ao filme pela primeira vez, mas foram dias e dias de revisão e modificação até ficar ligeiramente razoável aos meus olhos.Mas eu simplesmente tinha que tentar entender mais um pouco do Hades como pai, e quando eu quero entender alguma coisa, eu escrevo sobre ela.

"Thanks for a glimpse of the sun" é a frase que o Hades diz pra Mal quando está saindo do Palácio, no fim do filme. Significa "obrigada pelo vislumbre do sol".

Em português eles mudaram pra "valeu o passeio" ou algo do tipo e eu detestei. Porque na minha mente o vislumbre do sol sempre foi a Mal, e não Auradon.

Espero que gostem.



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  ~ Glimpse of the Sun ~

ou

~ O Dia em que Hades Foi Embora ~

 

Malévola não estava no castelo. E isso era sempre uma notícia a ser comemorada.

Quando ela decidia sair e aterrorizar outras pessoas que não as de sua própria família, Hades podia sentar-se com Mal no salão do Castelo da Barganha e brincar com a menina como se só existissem os dois no mundo.

Mas não naquele dia.

— Malie — ele chamou, e a garotinha levantou sua cabeça da pilha de folhas que rabiscava para atender ao pai.

Gesticulando com o dedo indicador, ele a chamou e ela foi até ele, o passo já firme para o de uma criança que mal tinha completado os dois anos. Ela estava terrivelmente geniosa naquele dia e esses eram os momentos preferidos dele.

— O que acha de irmos embora daqui? — Hades perguntou a ela, como se a bebê fosse entender perfeitamente o que aquilo significava. Há tempos estava planejando aquilo e, depois de dias sem sair do Castelo e enlouquecendo-o até o limite, Malévola finalmente tinha deixado o marido e a filha a sós novamente. Era a sua chance.

Mal continuou encarando-o, esperando por mais.

Ele tirou sua brasa do bolso, seu segundo bem mais valioso, e colocou na frente de Mal, sem deixar que ela pegasse. O único objeto, além de Mal, que ele desejava levar consigo para longe daquela pocilga enlouquecedora. Ele já havia literalmente morado no inferno, e ainda assim achava seu antigo reino mais agradável do que dividir uma casa com Malévola.

— Pedra — ela esticou a pálida mão em direção ao objeto azul e ele tirou de seu alcance um segundo depois.

— Ah-ãn. Ainda não — ele sorriu travessamente. Mal franziu o cenho e gritou frustrada, para a diversão de seu pai. Então, começou a escalar as pernas dele para chegar até o que ela queria. Ele a observou se esforçar para subir até seu colo e, uma vez que ela tinha conseguido chegar lá em cima, ele a arrumou entre seus braços e mostrou a pedra para ela novamente. — Muito bem, segure firme — ele deixou que ela segurasse a pedra azul. — Você poderá usá-la um dia.

Mal trocou olhares com ele como se soubesse exatamente do que o pai falava, antes de voltar seu olhar para a pedra. Ela não tinha muitos brinquedos. Nenhum, seria o número correto da conta. Hades teria corrido pela Ilha e trazido todos que encontrasse até sua garotinha, mas Malévola dizia que ela só os teria quando pudesse roubar seus próprios brinquedos.

Assim, Mal tinha poucas coisas para distraí-la da vida que a Ilha oferecia. Fora os cabelos divertidos de seu pai que ela adorava puxar, é claro.

Irritada pela inércia da brasa, Mal a jogou no pai, como se tivesse nascido para atirar pedras em quem estivesse mais próximo. Hades passou suas mãos por debaixo dos braços da garotinha e a ergueu acima de sua cabeça.

— Você acha que pode comigo, garota? — e a chacoalhou no ar, fazendo Mal rir. Ele piscou com um dos olhos, e riu quando ela tentou imitar fazendo uma careta feia ao fechar os dois olhos. — Não, é só um. Tenta de novo. Assim.

Ele piscou novamente, mas ela imediatamente começou a tentar agarrar os fios de cabelo azul dele, e Hades desejou que aquela barreira odiosa fosse abaixo apenas para que ele pudesse ter sua cabeça em chamas para fornecer uma atração adequada á monstrinha.

Ou para que ela pudesse ter seus próprios poderes florescendo como seria o certo.

Olhando para sua filha, Hades sabia que ela poderia governar o submundo inteiro sozinha se quisesse.

Tão pequena e contida por uma barreira mágica, e ainda sim ele conseguia sentir o poder que existia nela. Por mim agonias, sua Mal poderia governar o Olimpo inteiro sem nem fazer esforço.

Mas não. Não só o Olimpo. Ela merecia muito mais.

— Um dia, você irá sair dessa Ilha, Malie — ele disse a ela, que parou para prestar atenção nas palavras do pai. — Você irá sair daqui e reinará sobre Auradon. E então terá todos os reinos aos seus pés. Como você merece.

— Só se ela for má o bastante — a voz de Malévola ecoou pelo cômodo frio, e o deus do submundo xingou ao perceber que ela estava de volta antes do previsto. — E esperta o bastante para me escutar, talvez. Mas não se você continuar agindo como se ela fosse frágil e fraca! Ponha a criança no chão.

Hades bufou, mas continuou com Mal no colo.

— Ela é herdeira do deus do submundo — foi o que ele respondeu, entediado. Só a voz de Malévola nos seus ouvidos já o fazia querer correr para o mais longe possível. — É claro que ela é má.

Malévola encarou o homem, parado no meio da sala com a criança em seu colo. Ela sabia exatamente o que ele estava planejando fazer, e de jeito algum deixaria que acontecesse.

— Mal fica.

Ele apertou mais a garotinha em seus braços, amaldiçoando a percepção rápida de Malévola.

— Não.

— E você faria dela a herdeira de que reino, exatamente? O submundo foi destruído após sua queda, todos sabem. Até o Olimpo agora pertence à Auradon — Malévola o lembrou, com aquele risinho escapando do canto da boca que o fazia tremer de ódio.

Se magia negra funcionasse debaixo da barreira, o reino inteiro teria sido amaldiçoado apenas pelo tamanho desprezo com o qual Malévola podia pronunciar o nome ‘Auradon’.

— Desculpe, não me lembro da última vez em que estivemos no seu — ele fingiu pensar. — Acho que Aurora não nos convidou, ela é quem governa por lá agora, não é?

O riso de Malévola sumiu. Hades deveria ser a única pessoa na face da terra que tinha a coragem para provocá-la daquela maneira. Avançando agressivamente, ela puxou Mal dos braços do ex-deus.

A bebê estava tão acostumada com os movimentos abruptos de sua mãe que já nem chorava mais. Mas seus braços se esticaram enquanto ela tentava se soltar das mãos frias da vilã.

Ela é má — Hades repetiu com convicção, encarando a esposa que estava prestes a abandonar.

— Não o bastante. Não ainda — Malévola elevou sua voz. Odiava ver o que Mal estava se tornando em todo o tempo que passava com Hades. — Eu vou ter um grande trabalho pela frente para torná-la grande o bastante. Ela tem a herança de todo o mal em seu sangue! E você está corrompendo isso com... Argh, amor!

— Não é amor — Hades se defendeu, embora tivesse suas dúvidas. — Mas ela é um bebê, precisa de atenção.

— Pff. Você aprendeu isso em qual panfleto de Auradon? — seus olhos se inflaram em verde brilhante, um resquício do grande poder mágico adormecido dentro dela. — Toda essa atenção está deixando ela mole!

— Você está exagerando.

— Estou? Olhe.

A vilã colocou a filha no chão, que imediatamente correu até as pernas de seu pai, abraçando suas panturrilhas. Com a bochecha encostada na barra da calça dele, ela sorriu.

— É uma vergonha.

Hades olhou para baixo, para a criança aos seus pés, e se perguntou se Malévola tinha razão.

Lembrou-se dos dias que a deixavam sair do Castelo da Barganha. Quando saia com ele, ela apenas corria para afugentar os abutres e corvos pelo chão, e brincavam de fazer caras más. Quando era Malévola sua companhia, porém, a bebê mantinha o semblante fechado e se interessava por maltratar animais e beliscar outras crianças.

Ele fez uma careta ao pensar sobre o assunto. Mal era seu único consolo naquela Ilha, e sua única esperança, também. E a única que transformava seus dias de castigo eterno, agradáveis. Um vislumbre do sol em meio àquela Ilha sombria. Seria possível que sua presença estivesse mesmo fazendo mal a ela?

— Mal não vai a lugar algum com você. Se quer nos abandonar, pois bem — Malévola o puxou de volta de seus pensamentos. — Esqueça que um dia existimos e desapareça!

— Nada me agradaria mais do que jamais ter que ver a sua cara de novo, mas eu não vou deixá-la! — ele gritou, apontando para Mal no chão.

— Você a enfraquece — a fada maligna insistiu. — Se continuar assim, como ela poderá amaldiçoar reinos inteiros quando crescer?

Hades franziu o cenho.

— Porque amaldiçoar um reino se ela pode governá-lo?

Hades jamais deixaria escapar em voz alta perto de sua horripilante mulher, mas esperava que Mal fosse mais esperta que sua mãe ao crescer.

Malévola o xingou.

— Porque não permitirei que ela seja tão estúpida! Nós reinaremos juntas sob os escombros do reino que ousou nos prender aqui, e um novo império das trevas surgirá...

— Sob o seu comando, blá blá blá — Hades desdenhou a promessa que sua desagradável companheira repetia sem cessar. — Malie não é sua arma pessoal de vingança, Malévola.

— PARE DE CHAMÁ-LA ASSIM, SEU INÚTIL! — a senhora do mal inflou seu peito, no auge de sua irritação. — Você a faz se esquecer da raiva e do ódio, você faz parecer que este lugar pode ser agradável para ela e nem percebe como a está arruinando com isso! Mal ficaria bem melhor sem você!

Hades respirou fundo, se aproximando da figura hostil de Malévola à sua frente.

— Se eu tivesse meus poderes agora, faria você se arrepender de suas palavras.

— Se eu tivesse os meus, você nem teria mais vida.

— Eu era um deus! — ele gritou, ele gostava de repetir aquilo quando tentava exigir respeito.

Malévola o olhava com repulsa. Hades era apenas a sombra do que já tinha sido um dia.

— De que isso vale se seu coração agora parece humano? — ela cuspiu nos pés dele, perto de onde sua filha estava sentada no chão, observando a discussão. — Essa garota te estragou. Você esmoreceu nas tentativas de escapar depois que ela nasceu. Eu vejo em seus olhos que sua sede de vingança já não é a mesma.

Ele não respondeu. Sabia bem o que Malévola pensava sobre ele, mesmo que ela não jogasse na cara dele todos os dias, estaria evidente em cada olhar de desdém que trocavam.

Tinham se unido anos atrás quando perceberam que eram os mais poderosos entre os trancafiados naquela Ilha maldita, e que unir suas forças poderia resultar em algo.

Foi interessante no começo. Malévola conseguia ser agradável quando realmente queria, e a ilusão de quem foram um dia os atraiu mutualmente. Mas logo ficou evidente que nem as magias mais poderosas combinadas os faria ser de volta quem um dia foram. E reinar sobre a Ilha perdeu a graça em pouco tempo. Não havia glória ali.

E nem tão pouco amor. Apesar de todos os motivos e momentos que os fizeram ficar juntos no auge de suas loucuras particulares, o incêndio das expectativas foi rapidamente abafado pela monotonia da vida na Ilha.

Mas não estavam de todo errados. Da corrompida relação surgiu algo que valia a pena. Mal.

E Hades soube que nem toda mágica fora inibida pela barreira, porque Mal estava encharcada com ela. E ele entendeu, desde o momento em que ela nasceu e piscou seus olhos verdes incandescentes para ele, que ela seria grande. Maior do que qualquer outro já nascido.

Seu pequeno vislumbre do sol.

Mas Malévola estava certa em alguma coisa. O nascimento de Mal mudara algo dentro dele. O ódio por Auradon ainda estava ali, é claro. A sede de vingança ainda o consumia. Mas sua disposição para buscar a dor de seus inimigos havia diminuído consideravelmente, uma vez que ele tinha encontrado na companhia da filha um sentimento bem mais agradável do que a cólera constante.

Evitava interpretar aquilo como fraqueza, mas não podia negar que estava ali. E a cada dia, crescia mais.

— Não vou deixa-la à mercê dos seus desejos sombrios, para usá-la como uma arma — ele lançou um olhar torturado à Mal, mas sua voz já não era tão firme.

— Não vai levá-la de mim tampouco. Acha que vou deixar Mal viver conformada com migalhas porque tudo o que importa é que seu papaizinho a faz sorrir? — Malévola vomitou as palavras do quadro hipotético com nojo, tornando-as amargas ao ouvido de Hades também. — Não. Eu quero que ela atinja todo o potencial a que seu sangue maligno pode leva-la.

— Eu também quero isso!

— Não parece — Malévola ralhou, e sua vontade foi a de transformá-lo em algum bicho em que ela pudesse pisar. Maldita barreira que a mantinha longe de seu cetro! — Eu sempre soube que você não aguentaria muito tempo. Estava esperando o dia que chegaria e você teria desaparecido, e me pouparia dessa discussão ridícula.

— Você teria adorado isso, não? — ele debochou. — Não há em você mais nenhum traço da Malévola que um dia me pediu para ficar, não é? Você a matou.

As narinas da velha fada maligna se inflaram. Malévola preferiria morrer a admitir que não, não era o seu maior desejo que ele fosse embora. Mas aquele não era mais o deus maligno a quem ela tinha cedido seus encantos, nem o vilão ardendo em sede de vingança que tinha lhe chamado a atenção a ponto de concordar em dividir um teto com ele. E, por mais que ela tivesse tentado fazê-lo voltar a si, a mudança parecia ser irreversível.

Hades tinha se perdido, mas a filha deles ainda não. A herdeira da senhora das trevas seria grande nem que para isso a fada má tivesse que renunciar a presença do único que já a agradou na vida. O mal sempre exigia seu preço, e ela estava disposto a pagá-lo.

— Se vai ir embora, faça isso logo. Faça o seu papel de vilão e desapareça de uma vez! — ela bradou, ignorando a pergunta e afastando as lembranças da mente e do coração. Era melhor que ele fosse logo antes que sua presença começasse a afetá-la também. — Será melhor que na maioridade ela admire a vilania em sua atitude do que que o despreze como um herói por ter ficado.

As palavras pesaram no coração dele.

Ele não aguentava mesmo mais nem um segundo debaixo do mesmo teto que Malévola. Tinha acordado decidido a pegar Mal e ir embora. Não parou para tentar entender o que o movia a querer levá-la consigo, era um impulso absolutamente irracional. Irracional e errado. Não sabia mesmo mais quem era desde que Mal tinha entrado em sua vida, e talvez um tempo longe dela pudesse fazer as coisas voltarem à perspectiva.

E tinha também que pensar na imagem que deixaria para sua filha, no fim de tudo. Malévola não desistiria da menina, e a ensinaria a desprezar a bondade e o altruísmo, de qualquer jeito. Ele não podia correr o risco de ter sua filha desprezando-o por ter sido fraco demais para ser egoísta.

Precisava fazer o que era melhor para ela, ao fazer o que era melhor para si.

Sua garotinha merecia descobrir a sua própria força e conquistar o mundo, e ele não deixaria nada ficar em seu caminho. Nem mesmo a si próprio.

Estaria dando-lhe tudo, ao deixá-la sem ele. Aquilo doeria em ambos, mas em sua lógica distorcida de vilão, fazia sentido.

— Você vai sentir a minha falta — ele abriu um sorriso debochado. Agora, com a decisão tomada, era mais fácil agir friamente.

— Suma daqui! — ela gritou, irritada pela audácia. — Ache um buraco, se enfie nele e vamos esquecer que você existe! Ficaremos melhor sem você — Malévola tornou a repetir, firmando as palavras no coração do antigo deus.

Ele suspirou. Já era uma batalha perdida, de qualquer jeito.

— Eu vou.

— É a primeira boa decisão que vejo você tomando sobre ela — a vilã afirmou, dura. — Não se preocupe. Ela vai reconhecer o que está fazendo por ela hoje.

— É melhor que sim — ele apontou dedo na cara da esposa, agora ex. Um segundo de olhar ameaçador, e então ele virou-se para se abaixar até Mal e beijar sua pequena testa.

— Você vai sentir a minha falta, Malie? — ele perguntou, tocando a ponta do nariz da filha.

Ela segurou os dedos dele.

— Senti falta — ela repetiu, testando os sons das palavras que estava começando a aprender.

— É isso ai — ele bagunçou os finos fios de cabelo dela, um sorriso triste em seu rosto.

— Ela nem vai perceber que você saiu — Malévola o apressou. Queria-o fora de seu castelo e de sua vida o quanto antes.

Sua presença era perigosa para ambas.

Hades a ignorou.                                        

Olhou para Mal por mais alguns instantes, sentindo o toque das mãos ainda macias da bebê enroladas em seu dedos.

— Escute, garotinha... — ele não sabia o que dizer. Nunca planejou ter que se despedir de Mal. — Eu estarei olhando por você, certo? Ainda vamos nos ver novamente.

— Eu te mando um bilhetinho quando Auradon estiver em chamas, você poderá nos achar em dois tronos combinando — Malévola riu, quebrando o clima da despedida.

Hades se levantou do chão, irritado, em direção à mulher. Ela não se moveu, sustentando o olhar dele enquanto a ameaçava.

— Cuide dela. Estarei vigiando.

— Juro de dedinho — ela debochou, revirando os olhos.

Virar as costas naquele dia foi a coisa mais difícil que Hades já teve que fazer, e ele viria a se arrepende posteriormente. Em cada um dos dias que passaria sozinho escondido no fundo das minas, ele desejaria ter sido fraco e levado Mal consigo.

Mas, naquele dia, ele foi forte. Virou as costas, a capa negra esvoaçando atrás dele, um último olhar à sua garotinha antes de chegar á porta.

No centro do castelo da barganha, as mãozinhas da pequena Mal se esticaram em direção ao pai pela última vez.

Eventualmente, Mal se esqueceria da imagem das costas de seu pai desaparecendo na escuridão. E cresceria ouvindo com mágoa a voz de sua mãe falar sobre ele e evidenciar seu abandono.

Mas Hades contaria os segundos até o dia em que veria seu vislumbre de seu sol novamente.


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Notas finais do capítulo


Como tudo que eu escrevo de Descendentes, essa não podia ser diferente no quesito "dedicada à pessoa que me inspirou a começar a escrever sobre eles", uma das minhas autoras favoritas, e também a primeira pessoa que leu isso aqui em seu primeiro rascunho, e não me deixou em paz sobre portar desde então: L.

Ela postou faz pouco tempo a one Devie mais LINDA QUE EU JÁ LI NA MINHA VIDA! Vão lá ler, anda. E aproveita e já lê a long DS também, que é divina. Segue links:

https://fanfiction.com.br/historia/781536/A_de_Akai_Ito/
https://fanfiction.com.br/historia/741740/Descendentes_Desenvolvendo_Sentimentos/

E pra quem gosta de Twitter, nós temos uma AU lá.
https://twitter.com/4Hearts2/status/1135650437485465601

Até a proxima (sabe-se Deus quando).



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