Nossos Laços escrita por Engel


Capítulo 9
Capítulo 9 - Princesinha Dos Kaulitz


Notas iniciais do capítulo

Oi...
Boa Leitura...Capitulo Novo.



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- Mãe. – a voz de Diego me assustou, virei-me rapidamente assim como Tom.


Droga!


Diego estava nos braços nada mais nada menos do que os braços do pai. Nos braços de Bill, que pelo jeito tinha presenciado a cena de agora a pouco.


- Adivinha mãe. – começou a falar. - Papai quer ir com a gente pro parque. Ele pode ir com a gente?

 

“Tem algo que eu vejo em você
Isso pode me matar
Eu quero que seja verdade.”
 

 

          *******


-Pode Mãe? – Diego perguntou novamente. Eu ainda estava fitando a figura de Bill ali em nossa frente e o seu olhar dividido entre o meu e o de Tom. O que estaria passando por sua cabeça em relação a agora pouco? – Mãe?

 

- Ah... Se seu pai pode ir. Eu não sei querido. Foi o Tom quem nos convidou, pergunte á ele. – Diego desceu dos braços de Bill e correu para perto de Tom, este o pegou nos braços novamente.

 

- Pode, Tio? – Tom encarava agora o olhar de Diego. Será que ele aceitaria levar o Bill, por que ultimamente o clima entre eles estava meio tenso.

 

- Ah... Pode. – Tom confirmou e Diego bateu palminhas. – A gente vai a partir das cinco horas da tarde, certo?

 

Bill confirmou com um leve balanço da cabeça.

 

- Vamos, Diego. Você tem que dormir um pouquinho, se não você não vai agüentar brincar hoje no parque. – Peguei dos braços de Tom.

 

- Ta bom. – dei uma leve olhada em Tom e depois em Bill antes de adentrar meu quarto e fechar a porta.

 

********

Tom’s POV

 

Eu não sei o que aconteceu comigo, por ter feito aquilo com Dani. Mas, a sensação de ter-la bem próxima a mim, mexeu com minha mente. Senti a maciez de seu rosto, seu olhar junto ao meu, seus cabelos. Ela estava mais bonita do que antes. Mas, com a chegada de Diego e de Bill, eu não sei o que meus atos fariam, depois de esta tão próxima a ela.

 

No final, eu acabei deixando que Bill acompanhasse a gente ao parque. Por que vi o quão Diego ficou feliz com a idéia. Mas, eu não o entendia, pois ontem mesmo ele desconfiava da paternidade do filho e hoje já está tão assim, cheio de carinho, perguntas, felicidade. Eu só espero que ele não machuque os sentimentos de Diego, por que se não...

 

- Por que essa idéia tão repentina, em querer ir ao parque conosco? – lancei a pergunta, espero uma resposta agradável.

 

- Por que, oras eu não tenho direito em sair com meu filho. – Ele ergueu uma sobrancelha, me lançando um olhar daqueles que faria pessoas o temerem, mas comigo era diferente eu entendia todos os olhares de Bill e eu simplesmente imune a eles.

 

- Você pode sair com seu filho. Mas, para uma pessoa que ontem mesmo, desconfiava que não pudesse ser o pai da criança, você está hoje muito melhor.

 

- Eu sei, que desconfiei e me arrependo. Dani em hipóteses alguma foi capaz de me traí com ninguém, sempre foi fiel a mim. E tive a certeza quando vi Diego pela primeira vez, ele se parece um pouco comigo, seus olhos castanhos tanto quantos os meus e os seus quando era criança, seu jeito espontâneo de ser é semelhante ao meu. Não tenho duvidas ele é meu filho.

 

- Você tem razão. Ele tem em parte mais semelhanças com você do que com Dani.

 

- Por isso, eu resolvi ir ao parque com vocês. Quero fazer parte da vida do meu filho, depois da falta que lhe fiz em três anos. Por isso não implique comigo.

 

- Não vou implicar com você. Estou feliz, que queira apagar da vida de Diego, os três anos que ele ficou sem você. Veja como ele está feliz desde quando te conheceu, desde quando nos conheceu. Mas, o meu medo é que você o machuque ou o abandone. Ele é só uma criança inocente.

 

- Eu nunca seria capaz de machucar ele ou a Dani, novamente. Vou fazer o meu melhor, vou ser o pai que Diego que conheceu apenas agora.

 

- Conto com você. – em seguida entre em meu quarto, fechando a porta em seguida. Deitei em minha cama e fiquei observando o branco do teto.

 

Bill queria realmente mudar?

 

Queria fazer parte da vida do Filho?

 

Respostas essas, que apenas o tempo pode falar. Meu telefone celular vibrou dentro do bolso da minha calça, o peguei e vi no visor o nome Camille. Tinha me esquecido dela.

 

- Alo?

 

- Amor? Onde você estava? Por que não me atendeu? – às vezes eu odiava esse jeito dela. Não, sei por que fui me relacionar com uma mulher dessa, talvez por que eu queira me tornar um homem responsável e construir uma família.

 

- Primeiro: Eu estava almoçando. Segundo: Você sabe que eu sempre desligo o celular, quando estou almoçando.

 

- Ah... Havia me esquecido. Desculpe. Mas, me conta o que vai fazer esta tarde?Estava pensando em saímos para jantar e talvez ter uma noite daquelas.


-Sinto Muito, Camille. Eu vou levar Diego ao parque de diversões.

 

- E quem vai tanto?


- Eu, Diego, a Dani e o Bill.

 

- Amor, posso ir com vocês?Estou sem fazer nada e como você não pode sair comigo, Possi ir junto?


- Está bem. Venha para cá, às cinco da tarde. Então, vamos todos juntos.

 

- Estarei aí. Beijos!Tchau!


- Tchau!

 

Será que fiz errado em deixá-la ir conosco. Ah...Já fiz a burrada, não posso voltar atrás.

 

******

-Toc Toc

Batiam na porta do quarto, eu havia acabado de tomar um banho bem quentinho e vestia penas uma bermuda jeans. Meus cabelos ainda pingavam gotículas de água sobre minhas costas e meu tórax.

 

- Oi. – abri um sorriso assim que abrir a porta e dei de cara com Diego nos braços de Dani, ambos retribuíram o sorriso.

 

- Desculpe incomodá-lo, Tom. Mas Diego não para de pedir que você o deixasse jogar em seu vídeo game. Ele não consegue dormir, quer jogar.

 

- Deixa Tio, por favor. – ele fez aquela carinha de coitado. Até eu não agüentava.

 

- Esta bem. – ele bateu palminhas, então Dani o colocou no chão.

 

- Vou deixar ele aí, viu?

 

- E você? Não vai entrar e jogar com a gente?

 

- Ah...Não. Eu não sou muito boa em jogos.

 

- Vem mamãe... Eu te ensino. – ele puxava a mão da mãe.

 

- Eu também te ensino, Dani. – puxei sua outra mão e senti que ela se arrepiou com meu toque. Sorri.

 

- Esta bem. – ela cedeu e todos entraram em meu quarto.

 

Diego pulava em cima da minha cama, enquanto eu conectava os cabos do videogame a TV e Dani me observava calada sentada na poltrona.

- Diego, pare. – Ela brigou com ele. – Não pule na cama.

 

- Mas, mãe...

 

- Deixa, Dani. Eu também adoro fazer isso. – pronto conectei os cabos e liguei os aparelhos. Diego desceu rápido e já se posicionou sentadinho no chão e já com o controle nas mãos. Sentei-me do seu lado e peguei o meu controle. – Vem, Dani. Vem assistir.

 

Ela se levantou e se sentou do meu lado esquerdo, Diego estava no lado direito. Demos inicio a partida e começou a corrida. Diego era bom, mas eu não aceitaria perder para um anão daquele. Dani ria da minha cara, quando o carro de Diego acelerava na frente e me deixava comendo fumaça. Ta bem, eu estava um pouco enferrujado.

 

Alguns minutos depois eu acabei desistindo e claro, ele ganhou. Proxima corrida agora era entre ele e Dani. Dani disse que não sabia, mas eu iria ensiná-la. Ela pegou o controle das minhas mãos, dei início à partida. Eu estava totalmente inclinada para esquerda, dando ajuda a ela. Meu rosto às vezes batia em seus cabelos e eu sentia o cheiro de rosas que misturavam junto com o seu perfume, que por mais estranho, era o mesmo que usava há três anos. Lembro-me desse perfume.

 

Bill, Dani e eu saímos para tentar fazer compra em um shopping. Até aí estava tudo bem, mas quando entramos na perfumaria e a vendedora mostrou o novo perfume do mercado para Dani, ela enlouqueceu e queria por que queria ele. Então la fomos nós comprar perfume, coisa que não tinha nada a ver com as nossas compras.Mas, o pior disso foi que nós só conseguimos comprar isso, por que as fãs descobriram que estávamos no shopping e pronto. Saímos do estabelecimento, Bill e eu com cara de derrotado e Dani saltando feliz com a sacola da perfumaria nas mãos. Mas, eu não podia negar que o aroma do perfume era muito bom e ficou muito melhor nela.

 

Dani logo pegando o jeito da coisa e o melhor aconteceu. Ela ganhou de Diego, eu ri da cara de derrotado do sobrinho. Agora eu iria jogar contra ela, dei início e o jogo começou. Estava meio difícil, ela havia melhorado. Demorou alguns minutos e estávamos empatado, falta uma volta apenas e o vencedor seria conhecido. Estava chegando, estava na frente e lá estava a bandeirinha da vitoria. Foi quando bateram na porta do quarto.

 

- Quem é? – perguntei, enquanto dava pause no jogo.

 

- Sou eu, Bill. Dani está aí é algo urgente. – ele tinha uma voz de preocupado.

 

- Entra. – a maçaneta girou e a figura branca em trajes escuros adentrou o quarto. Ele tinha algo em mãos, parecia papel.

 

- O que foi? – Dani perguntou.

 

- Vocês já viram isso. – ele mostrou a capa de um jornal que parecia ser de hoje, em qual tinha uma noticia bem destacada e visível.

 

Onde estava escrita: “O Retorno Da Princesinha dos Kaulitz.”

 

 

 

 

 CONTINUA...

 


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Notas finais do capítulo

Eu tinha me esquecidos dos jornais...mas lembrei a tempo.
O que será que vai acontecer?
Usei o termo princesinha dos Kaulits, por que Dani era muito mimada tanto por Bill quanto pelo Tom. Eles a protegiam de tudo, sempre foram carinhosos com ela.
Reviews,viu?
Beijos da Engel! Até!