Nossos Laços escrita por Engel


Capítulo 4
Capítulo 4 - Laços Rompidos?


Notas iniciais do capítulo

Oi...Ufa, finalmente o Nyah resolveu dar o ar das graças.
Então, aqui vai mais um capitulo. Boa leitura!



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Capitulo Anterior:

- Bill? – o chamei do alto da escada. Foi então que percebi que ele não estava sozinho. Como ele podia? Logo quando sua ex-namorada e seu filho acabaram de chegar.


*****


Não desista da briga
Você estará certa
Porque não há ninguém como você

 

- Tom, oi. – Ele assim que me viu, fez uma cara de surpresa. Com certeza queria que eu não o visse acompanhado. Terminei de descer as escadas e parei em sua frente. – Tudo bem, irmão?

 

- Tudo ótimo, agora com você nem parece. – Ele estava todo desarrumado e o seu cabelo bagunçado. Olhei para a pessoa ao seu lado, era uma mulher muito bonita não podia negar, mas aquilo não me interessava. O que me interessava era o estado do Bill...

 

- Mano, essa é Ludmila, uma amiga. – ele apresentou a bela morena que estava ao seu lado.

 

- Oi, Prazer Tom Kaulitz. – a cumprimentei, tinha que ser educado.

 

- O prazer é meu em conhecer o tão famoso Tom Kaulitz. – sorriu para mim, e eu retribuo mesmo sem vontade. – Bem, Bill eu preciso ir certo?

 

- Claro linda. Amanhã nós vemos novamente. – deu dois beijinhos no rosto de Bill. Fiz uma careta desgostosa.

 

- Foi um prazer Tom. Tchau. – Bill foi educado ao ponto de ir acompanhar a visita até a porta.

 

- Tchau. – despedi-me da mulher, que logo foi embora. Bill fechou a porta com um sorriso idiota no rosto. Aquele não era meu irmão, não o que eu conhecia.

 

- Mano, se tu visses como essa mulher é boa de cama. Acho que quebramos a cama do motel... - soltou uma risadinha, talvez se lembrando da cena. Idiota.

 

- Me diz o que você tem na cabeça? – lancei a pergunta ao trouxa que estava deitado no sofá.

 

- Eu? Que pergunta é essa, Tom? – ele se fazia de confuso. Deixe-me que refresco sua memória.

 

- Você disse para mim que iria passar a tarde toda no estúdio, trabalhando nos detalhes do novo cd. Mas, você mentiu e estava com uma mulher no motel. Agora me diz o que você tem na cabeça? – o puxei pelo colarinho, estava obsesso pela raiva, que tinhas dele neste exato momento.

 

- Me solta, você não manda em mim. – ele tentou se soltar, mas eu sempre fui mais forte que ele.

 

- Não vou te soltar até me contar o que se passa na sua cabeça idiota. – apertei mais seu colarinho.

 

- Eu terminei o trabalho mais cedo e pensei em me divertir, será que não posso? – Cínico. Era o que estava sendo.

 

- Claro que pode. Mas não no dia em que seu filho chega de viagem.

 

- Ah... O meu filho, eu explico que não tive tempo, só. Tudo resolvido. Agora me solta.

 

- Não. Você não vai mentir pro seu filho, eu não vou permitir isso. NÃO VOU. Você é um idiota por completo, nunca teve a coragem de ver o seu filho. E nunca permitiu que eu e a mamãe pudéssemos ver também.

 

- Para de falar em filho. Ta, o moleque vai ficar aqui por um tempo, então todos poderão conhecer ele. Conhecer o Filho de Bill Kaulitz. – Ele falava tudo àquilo com certa ironia.

 

- Por que fala assim dele? Nunca viu ele, não teve “tempo” de buscá-lo no aeroporto, por que estava arrebentando uma cama de motel com uma qualquer. Ele é a sua cara, fofo e super alegre. Nem parece que foi uma criança que passou três anos sem a companhia de um pai. E quando pensa que vai encontrá-lo no aeroporto, o idiota simplesmente some, inventa uma mentira.

 

- Se não queria vê-lo, por que não me disse? Não precisa inventar uma mentira. – o larguei com tudo, fazendo-o sentar no sofá.

 

- Eu não queria vê-lo, nem sei se esse piralho é meu filho... – fiz o que eu nunca queria ter feito na vida, principalmente ter feito no meu irmão. Dei um soco certeiro no seu rosto.

 

- NUNCA MAIS, ENTENDEU? NUNCA MAIS OUSE FALAR QUE DANI É UMA QUALQUER. POR QUE ELA NÃO É, ENTENDEU?

 

- HAHA, QUEM PROVA ISSO IRMÃOZINHO?VOCE? – Ele agora limpava o sangue que saia de seu nariz. - COM CERTEZA, POR QUE JÁ TEVE ALGO COM ELA PELAS MINHAS COSTAS NÉ?

 

Meti outro soco em seu rosto, ele estava pedindo. Como ele ousava falar que Dani era uma qualquer que dava para todo mundo. Ela nunca foi isso e nunca será isso. E agora falava que eu tive algo com ela. Ele pedia para apanhar e eu faria isso. Dani abandonou a família para morar com ele, agüentou a pressão da imprensa no seu pé, ainda agüentou a humilhação de Bill, criou Diego sozinha e ainda Bill podia falar qualquer tipo de coisa a respeito dela? Não.

 

- JÁ TE DISSE, ELA NÃO É O QUE VOCE PENSA. EU NUNCA TIVE ALGO COM ELA, SABE POR QUÊ?

 

- POR QUE ENTÃO? – Perguntou ainda com o rosto escondido entre as mãos.

 

- POR QUE EU VIA SUA FELICIDADE AO LADO DELA, VIA SEUS SORRISOS, VI O AMOR DE AMBOS... EU TE RESPEITAVA, BILL. NUNCA SERIA CAPAZ DE TE MAGOOAR, OU TE FAZER INFELIZ. EMBORA, AGORA VOCE NÃO SEJA DIGNO DESSA PROTEÇÃO.

 

- Meninos o que é isso? – mamãe desceu as escadas apressada. – O que aconteceu com você Bill? Me diz Tom?

 

- Pergunte para ele, mãe. Fale para ela Bill, tudo o que me disse agora a pouco. A respeito de Diego, de Dani, fale a sua mentira. Mas, eu quero que saiba que minha confiança, meu respeito que eu tinha por você, foram perdidos por causa desses seus atos.  – deixei-os sozinho, subiu para o meu quarto. Precisava refrescar a mente, aquele Bill de minutos trás não era o Bill que conhecia.

 

*****

- Que gritaria foi aquela, Tom? – Camille entrou no quarto, despertando o silencio que eu tanto pedia para ter.

 

- Nada. – respondia, escondendo meu rosto nos travesseiros.

 

- Me fala, Tom. – ela continuava a retirar algo de mim. Mas, eu não estava com cabeça para isso. Não agora.

 

- Me deixa em paz.

 

- Não, até me contar tudo o que aconteceu naquela sala agora pouco? Por que o Bill está com o rosto sangrando?

 

- JÁ DISSE PARA ME DEIXAR EM PAZ. – joguei um travesseiro em sua direção. Camille às vezes era tão chata. Ouviu a porta sendo fechada e o silencio voltar pro quarto.

 

Pensei em como Bill tinha mudado... Pensei nas insinuações sobre Danielle, sobre o pai de Diego. Estava na cara que Diego era realmente filho dele, era a cara do pai. Aquela criança não merecia ter um pai como ele, um pai que o rejeitava, um pai que nunca esteve presente nos momentos especiais do filho. Nunca lembrou do aniversario do filho, nunca mandou um presente, nunca teve a coragem de conhecê-lo...Um pai que não se importava com a existência do filho. Que tipo de pai era esse?Que tipo de pessoa Bill se transformou?

 

*****

Eu ouvi toda a discussão dos irmãos. Ouvi a insinuação de Bill sobre mim, que eu seria uma qualquer. Ouvi Tom me proteger... Ouvi tudo. E o que eu podia pensar, era que Bill não mudou, continuava aquele cara orgulhoso, mentiroso... Já Tom, deixou de ser irresponsável, para ser alguém digno de confiança, companheiro, sincero. Esse era meu melhor amigo e tio do meu filho. Agradeço ao Bill, por ter-me trago duas coisas boas. Ter me dado a luz da minha vida, Meu filho Diego e Ter me apresentado o meu verdadeiro amigo para todas as horas, Tom.

 


Você é a minha luz guia
Você é a minha luz guia...

 

*****

Já era meia-noite e meia e eu não conseguia fechar meus olhos. Ao meu lado Diego dormia como um anjo, não sabia nada do que acontecia em sua volta. Um ser inocente. Acariciei seus cabelos loiros de leve, e ele se remexeu um pouquinho. Foi quando ouvi baterem na porta, quem poderia ser a essa hora? Acendi a luz do abajur e fui atender a pessoa que batia a essa hora da noite. Assim que abri a porta, fiquei surpresa. O que ele fazia aqui? E há essa hora?

 

- O que você está fazendo aqui? – perguntei o fitando. Estava todo descabelado e sua roupa amassada e uma cara...

 


(Isso poderia ser errado, poderia ser errado)
Mas deveria ser certo

(Isso poderia ser errado, poderia ser errado)
Isto está fora de controle

(Isso poderia ser errado, poderia ser errado)
Mas poderia ter sido certo

 

 


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Notas finais do capítulo

Reviews,please!
Tom e Bill tiveram uma briga feia. Mas as suspeitas sobre Dani, deixaram Tom nervoso. Tom se apegou muito ao sobrinho. Achei fofo de sua parte.
Obrigado! Até amanhã!
Beijos.