Nossos Laços escrita por Engel


Capítulo 25
Capítulo 25 - E Esse É O Fim...?


Notas iniciais do capítulo

Oi, *chorando* E esse é o capitulo final da Fanfic. Agradeço a todas que deixaram reviews, muiot mesmo! Meus motivos de continuar a escreve-lá.
Boa Leitura e Até algum dia!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/78106/chapter/25

Capítulo Anterior:

 

Ouvi o engatilhar da arma e mais uma vez a voz de Camille gritando para que atirasse. Apertei meus olhos com mais força, não queria ver minha própria morte.

 

- NÃO. - Dani gritou e um disparo foi ouvido. Será esse o fim de tudo que sonhei para mim?

 

********

Bill POV

 

 

Se eu estivesse lá, isso nunca teria acontecido.

 

 A vida de três pessoas especiais para mim estava em risco. E Não pude ajudar.

 

Por que teve que acontecer? Sinto me culpado por isso.

 

 

Se fosse para resumir o estado em que se encontrava aquele corredor do hospital, resumiria em silêncio total. Estava sentado desconfortavelmente em uma das cadeiras de espera ao meu lado mamãe chorava baixinho. Eu queria ser forte e não chorar, mas às vezes não consigo controlar. Estávamos sentados ali a espera de alguma noticia dos dois, mas não aparecia nenhum medico. É nesses momentos que entramos em crise nos hospitais, pois ninguém vem nos falar nada.

 

 

- Será que ficará tudo bem? - Mamãe perguntou, levantando seu olhar me fazendo fitar seus olhos vermelhos e molhados.

 

 

- Claro, que ficará bem. Logo os dois estarão aqui, e todos vamos nos preparar para o casamento deles e tudo. A senhora vai ver. - Eu queria que essas minhas palavras se tornassem reais e verdadeiras.

 

 

- Eu quero pensar assim. Eu quero muito. - Ela voltou a chorar em silencio. Eu queria confortá-la, mas eu nem conseguia me confortar direito naquele momento.

 

 

- Pense positivo, mãe. - Olhei para o final do corredor e vi um homem de estatura media caminhando em nossa direção, não era muito musculoso, possuía cabelos castanhos, mas o que me chamou a atenção foi o seu jaleco branco. Levantei-me imediatamente.

 

 

- Vocês são parentes de Danielle Fernandes e Tom Kaulitz? - o médico perguntou assim que se aproximou o bastante de nós.

 

 

- Sim. Danielle é a mãe do meu filho e Tom meu irmão, ela é a nossa mãe. - apontei para mamãe, que fitava nossa conversa ainda sentada. Não tinha forças para ficar pé.

 

 

- Claro. Como devidos parentes das vitimas, tenho que eles deram entrada nesse hospital, vitimas de tiros. A senhorita Danielle recebeu um tiro pouco próximo do coração e já o senhor Tom Kaulitz... - Ele virou a folha da prancheta e leu mentalmente o caso do meu irmão. - Ele bem recebeu um tiro em seu braço esquerdo, mas já tudo bem, retiramos a bala. E Já pode receber visitas.

 

 

- Ah, obrigada Doutor. Eu quero vê-los sim. - Mamãe abriu um sorriso e levantou-se.

 

 

- Eu também quero vê-los sim.

 

 

- Esperem ainda falta lhes contar algo desagradável. - A voz do medico de repente ficou assustadora.

 

 

- O que Doutor? - perguntei.

 

 

- A senhorita Fernandes não resistiu aos ferimentos e faleceu a caminho do hospital.

 

 

- NÃO. NÃO. - gritei, nem me lembrei de que estávamos em um hospital. Mas a noticia do medico não podia ser verdadeira. Dani não podia ter morrido, ela é jovem e tem muito pela frente. – Isso é Mentira, Doutor.

 

 

- Doutor isso é realmente verdade? - Mãe perguntou, não escondendo a dor que sentia.

 

 

- Senhora, não tenho motivos para mentir sobre algo tão grave assim. A senhorita Danielle não resistiu aos ferimentos provocados pela bala em seu corpo e veio a falecer, minutos antes de chegar ao hospital.

 

 

- Não, Doutor. Isso não pode acontecer. Dani é uma mulher jovem ainda, tinha muito que viver. Ela tem um filho, como seria a vida desse pobre ser inocente. - As palavras de mamãe chegaram a doer fundas em meu peito, estava pensando em minha dor e esqueci-me dos que sofreria mais com a perda dela. Tom e principalmente Diego.

 

 

- Sinto Muito. Fizemos o impossível.

 

 

- Doutor, o outro paciente já sabe dessa noticia? – Tom me veio à mente, será que ele já sabia dessa notícia?Como será que reagiria, caso não soubesse ainda?

 

 

- Antes de vim aqui, eu dei uma passada em seu quarto e ele me forçou a dizer o estado de Dani. Não pode esconder a verdade dele.

 

 

- Como ele reagiu? – Nesse momento o estado do meu irmão me parecia importante. Posso sentir a dor dele nesse momento, preciso está do seu Aldo como sempre fazemos.

 

 

- Ele gritou me acusou de esta mentindo. Ele queria levantar-se, então tive que dar-lhe um calmante. Deixei-o aos cuidados de uma enfermeira.

 

 

- Eu posso vê-lo Doutor? – perguntei. Eu não estava bem, mas eu precisava esta ao lado do meu irmão. Ele estaria muito pior.

 

 

- Claro. Sigo o corredor à frente, ele se encontra no quarto 202.

 

 

- Obrigada. – virei-me para mamãe. – Eu vou ver como ele está. Ficará bem?

 

 

- Sim, querido. Vou conversar com o medico mais um pouco e depois vou ao encontro de vocês dois.

 

 

- Esta bem. – dei um beijo em sua testa e segui em frente.

 

 

 

A cada passo que eu dava seguindo aquele enorme corredor, eu sentia uma dor mais profunda em meu peito. Eu não sabia como iria consolar meu irmão, sua dor seria enorme e com certeza demoraria certo tempo para se curar. Vi a porta de numero 202 logo à frente, apouco metros. Caminhei o bastante para ficar bem próximo, hesitei um pouco em se eu bateria ou entraria em silencio. Acho que entraria em silencio, no estado de Tom, ele não queria falar com ninguém e sim se fechar em um mundo onde apenas viveria ele e sua dor recém criada. Toquei de leve na maçaneta, a segurei com força o bastante para que abrisse a porta, e esta foi aberta. Revelando um lugar escuro, apenas iluminado pelo pequeno reflexo de luz que surgia por de trás da cortinas brancas que tampava toda a janela.  Entrei e em seguida fechei a porta. Fiquei um pouco encostado na porta, fitando a cama de meu irmão, onde ele se encontrava chorando enquanto fitava certo papel que julguei ser uma foto, e já se podia saber de quem era. Danielle.

 

 

- Tom. – O chamei ainda com a voz embargada por causa do choro que tive que encerrar, pois se não eu poderia piorar o estado dele.

 

******

 

OBS: Uma dica legal para ler essa parte seria acompanhada da musica **Sadness and Sorrow de Toshiro Mosuda: http://www.youtube.com/watch?v=5wCD-S0XKm8

 Ou então a música **Jacob’s Theme da Saga Crepúsculo: Eclipse:

http://www.youtube.com/watch?v=pP8HtlCPXc8

Quem tiver uma das musicas ótimo. Eu achei lindo quando li essa parte acompanhada dessas músicas. Deu mais efeito a esse momento tão delicado. Lembrando que não estou obrigando ninguém a ler ouvindo uma das muscias, é apenas uma DICA!

 

 

*****

 

- Por que ela e não eu? – Ouvi a voz dele também embargada. – por que Bill?

 

 

- Tom, eu não sei. O destino às vezes nos pega de surpresa. Ele nos leva quem nós mais amamos, mas com certeza ele reserva algo de bom em nossa vida ainda, não desista. Ele tira, mas também nos dá.

 

 

- O que ele poderia me dar, depois de Danielle? Diz-me o que seria melhor para minha vida, se a minha vida era ela? – Nunca vi Tom naquele estado, me doía à alma vê-lo assim. Era uma imagem que eu não queria gravar na memória.

 

 

- Tom, essa é uma resposta que eu não sei. – aproximei com passos leves e pequenos de sua cama. – Ninguém sabe.

 

 

- Por que ela fez isso? Quem deveria ter morrido era eu e não ela. Por que fez isso? Por que teve que ir em meu lugar? – Tom deixava que suas lágrimas se apossassem de seu rosto triste.

 

 

- Tom, nós conhecemos a Dani. Sabemos como ela sempre protegeu quem ama, e ela te amava. No momento ela não hesitou em pensar e sim em agir, e assim ela fez. Ela agiu para te salvar, salva o homem que tanto ela amava. Não a culpe, ela não é merecedora disso.

 

 

- Então do que devo chamá-la? De Heroína, Bill? Que tipo de pessoa faz isso, sabendo que irá partir para sempre. Ela fez isso sabendo que nunca mais me viria, ela está me fazendo sofrer como jamais sofri na vida. Que tipo de Heroína é essa que te faz sofrer e se sentir morto em vez de te fazer feliz e vivo? ME DIZ BILL. – A face de Tom foi tomada pela raiva. Raiva de Dani, por ter tirado a própria vida, para salvar a vida na qual ele julgava ser inútil e sem salvação.

 

 

Abaixei a cabeça de leve e não segurei mais as lagrimas. Não importava se dizem que homem não chora, pois homem chora sim. Chora mais ainda um homem que perde alguém especial na vida. Nesse momento difícil, não devemos dar um de machista, por que estamos precisamos de ajuda. E Tom precisava de ajuda, mas o orgulho presente em si mesmo proibia-o de manifestar suas emoções. No final ele esta agindo como tolo e egoísta. Não podia fazer isso consigo mesmo.

 

 

- Eu não sei o que vai ser de mim. Do que vai ser do meu futuro. – Ele passou de leve as mãos em seu rosto, enxugando as lagrimas salgada. – Ah... O meu futuro, isso eu não tenho mais, assim como também não tenho vida. Já que ambas se resumiam apenas nela. Minha vida era ela, pensava que teria um futuro junto dela.

 

- Do que adianta esta vivo, se aquilo que te fortalece e te faz feliz não faz mais parte desse mundo. Não existe futuro para aqueles que não vivem. Eu não me sinto vivo. Sou apenas uma carcaça com um coração que bate por que deve bater e um par de pulmões que respira por que esse é o seu dever. – Continuava Tom, enquanto fitava a foto dela em suas mãos.

 

 

- Não fale isso, JAMAIS, ouviu? Você ainda tem muito que viver. Você tem um futuro a seguir junto com a nossa banda, lembra? Os Tokio Hotel têm muito a crescer e conquistar o mundo todo com a nossa musica. O som que só nós quatros sabemos fazer e ninguém no mundo mais sabe. Você tem a mim, seu irmão gêmeo, tem a mamãe que sempre esteve do nosso lado, nós apoiando nos nossos sonhos seja o mais bobo que fossem, tem o G’s que também são como nossos irmãos, além dos nossos outros amigos e familiares, têm as nossas fãs. Aquelas pessoinhas que fazem valer a pena tocar e cantar. Todos estão do seu lado Tom. Todos estão nos seu futuro.

 

 

- Eu sei disso. Eu sei que posso contar com todos vocês sempre, mas pensa bem Bill. Logo você vai se casar e vai ter mais filhos, vai ter o seu futuro. Assim como os G’s que vão também criar seus futuros. Mamãe também vai ter um futuro só dela, as fãs também por mais que continuem devotas a nós, elas um dia vão parar de sonhar em se casar conosco, e vão procurar ter seus próprios futuros. No fim todos vão ter caminhos a seguir, ao lado de alguém que gostam. Eu não vou ter esse mesmo destino, já que quem eu amo, não respira mais o mesmo ar que eu. Diz-me um motivo para continuar vivendo mesmo que seja parcialmente?Alguém que precise de mim.

 

 

- Diego. Você não é o pior nisso tudo, ele nem sabe o que aconteceu com a pobre mãe. Como será a vida dele sem você, já que a mãe teve que partir tão cedo? Mesmo que eu seja o pai dele e tenha direito de criá-lo, ele no fundo vai precisar muito de você. Assim como você precisa de um motivo para viver, aí está, ele. Diego e o resto de nós precisaram do Tom Kaulitz.  – Fui até a janela, e abri a cortina revelando um mundo que por mais que não queira, ele continuava a viver nele. – Esse mundo que vemos pela janela, precisa de Tom Kaulitz, precisa do gêmeo safado da família. Você quer algum outro motivo maior para continuar a viver, do que todas as pessoas que gostam de ti?

 

 

- Não. Eu preciso dela, mas ela se foi e eu sei que não voltará mais e o que me restou apenas foram vocês. Que são tão especiais em minha vida como ela foi e sempre será. Eu continuo a viver a fazer vocês sorrirem com minhas piadas idiotas, continuo a ser o mais desejado pelas fãs na Banda, mas eu sei que no fundo eu não vou ser mesmo. Por fora um Tom sorridente e tentando ser feliz e por dentro um Tom triste, mergulhado na imensidão de uma saudade eterna.

 

 

- Eu entendo seus motivos, não vou reclamar. Desde que um pouco daquele velho Tom continue a viver conosco. Precisamos de uma dose diária de Tom e suas besteiras em nossa vida. Mesmo que seja apenas um pouquinho. – Abri um singelo sorriso, e por mais estranho que seja foi retribuído por ele.

 

 

- Eu vou voltar irmão, mesmo que seja parcialmente. Tom Kaulitz ainda tem muito que viver e o que fazer. – Dei um abraço apertado nele. Meu irmão estava de volta, pelo menos um pouco dele estava vivo e isso já me fazia feliz. Só que eu não sei se me fazia feliz por completo.

 

 

*************************

 

Tom POV

 

Tudo havia se resolvido, pelo menos um pouco. Eu havia recebido alta, e estava voltando para casa, mas confesso não estava pronto para entrar em meu quarto, e fitar aquela cama onde um dia eu tive a certeza que Dani sempre me amou, foi ali naquela cama que nossos amores se encontraram e não estavam a fim de se largarem. Mas meu maior problema se resumia em como enfrentar aquele pequeno ser que podia lembrar mais Bill quando criança, mas também possuía suas semelhanças com Danielle, e isso era o que me preocupava. Como irei explicar a ele que a mãe não voltará mais. Que ela não vai mais poder colocá-lo para dormir como sempre fazia, e que não iria mais enchê-lo de beijos e braços, coisas típicas de uma mãe amorosa como Dani foi e sempre será. Eu ainda não aceitava sua morte, eu não conseguia entender por que ela teve que partir tão rápido sem ao menos dar tempo de me despedir e despedir do seu filho. Eu não consigo tirar da memória, aquele momento em que resolvemos entrar no casebre.

 

 

FLASH BACK ON

 

- Esse foi o meu maior erro Dani. Estou colocando nossas vidas e a de Diego em risco. E se ela mentiu, se não soltar Diego, vamos cair em uma armadilha.

 

 

- Tom, eu faço tudo para proteger as pessoas que amo. Como você e com Diego não vai ser diferente. Eu vou fazer de tudo para proteger vocês.

 

FLASH BACK OFF

 

E assim ela fez, a ponto de perder a própria vida para me salvar e salvar seu filho. Dani pode até ou não ser uma heroína, mas para sempre ela será a razão da minha vida.

 

 

-Chegamos. – Bill avisou-me assim que estacionou o carro em frente a nossa casa. – Está pronto? Saiba que lá dentro Diego lhe espera sem saber de nada do que aconteceu.

 

 

- Estou. Diego precisa de mim assim como eu dele também. – abri a porta do carro e saí. Fitei a fachada da casa, exatamente a janela do meu quarto, como seria duro entrar ali, mas eu tinha que enfrentar meus medos e as malditas lembranças que me cercavam desde a morte dela. Caminhamos até a porta principal, e antes que pudéssemos entrar, um garotinho loirinho saiu correndo e veio meu abraça. Eu até pensei em hesitar em abraçar algo que me lembrava tanto ela, mas eu precisava ser forte por ele.

 

 

- Tio você voltou. – Diego abraçou-me forte e eu correspondi seu abraço.

 

 

- Voltei, campeão. Como você está? – Baguncei seus cabelos em um jeito de descontrair, já que ele odiava quem bagunçasse seus cabelos.

 

 

- Ah, tio você sabe que eu odeio isso. – Passava as mãozinhas no cabelo. – Eu to bem e você?

 

 

- EH, também. – desviei meu olhar para mamãe. – Oi mãe.

 

 

- Oi filho. Tudo bem mesmo? – eu entendi o significado de sua pergunta. Consenti com a cabeça, mas meu olhar me entregava.

 

 

- Tio, a vó da Alemanha me disse que mamãe foi pó céu e que não vai mais voltá, é vedade? – Aquilo doeu fundo em meu peito. Tão pequeno e já tinha que enfrentar a dor de perder alguém. Isso chega a ser tão injusto.

 

 

- Sim, querido. Sua mãe foi pro céu, por que estavam precisando dela lá.

 

 

- Ela não vai mais voltá?

 

 

- Não. Ela vai morar lá, e você vai morar com a gente agora.

 

 

- Por que ela não se despediu de mim?

 

 

- Ela não teve tempo campeão. Ela tinha que ir logo. Mas, fica sabendo sua mãe te ama muito e vai te proteger de tudo. Assim como eu, seu pai e sua vó. Vamos sempre ficar do seu lado.

 

 

- Obigado, tio. Eu amo todos vocês também. – Diego abriu um sorriso enorme, e eu posso jurar que ela estava em minha frente sorrindo para mim também. Eu sei que onde quer que esteja ela estará nos protegendo e nos amando mais do que nunca. E eu prometo que nunca vou deixar Diego esquecê-la, assim como eu não irei esquecê-la. Aquele garotinho agora é o meu futuro e o meu motivo de viver.

 

 

************************************************************

 

Dois Anos Depois...

 

OBS: Nessa parte a música Darkside of The Sun (LIVE) seria boa, por que eu julgo que o final da musica combinaria perfeitamente com o final da fic.

 

Como eu havia dito a Bill antes, todos iriam ter seus futuros, e isso realmente aconteceu. Nossa banda estava indo bem, nossas fãs continuavam a aumentar a cada show que fazíamos, e elas foram muito compreensivas com o ocorrido comigo, estiveram do meu lado sempre, me apoiando. Por esse motivo eu pensei que não poderia deixá-las NUNCA. Bill continuava com seu visual estranho, mas eu estava feliz por ele, pois ele encontrou alguém que ame e que também o amava muito. Estava noivo de uma bela mulher chamada Amanda, uma brasileira que já morava um bom tempo aqui em Hamburgo, ela trabalhava no ramo de desenhos, e cara ela desenhou um boné irado para mim e uma versão mini pro Diego, ela desenha muito bem e seus desenhos fazem muito sucesso, principalmente na nossa banda. Eu gostei dela, era uma mulher simpática, bonita, inteligente, educada, carinhosa e percebia-se que seria uma ótima mãe para Diego, e isso já era tudo para mim e gostei dela mais ainda por que ela toca guitarra e adora pizza e chocolate como eu também, e isso era bom, já que as antigas namoradas de Bill era um bando fresquinhas que viviam de dieta e não comiam coisas com muitas calorias, mas Amanda era diferente, era a cunhada perfeita. Por mais que a historia fosse estranha e mega divertida, Bill a conheceu no supermercado. Houve um dia em que Diego queria por que queria tomar Danone tipo aquele chamado danoninho, e eu e nem Bill tipo gostava dessas coisas e por isso não tínhamos em casa. Então resolvemos tirar na moeda quem iria comprar o Danone no único supermercado aberto em um domingo, e ele ficava lá do outro da cidade. Eu optei por cara e o Bill coroa, Diego jogou a moeda que caiu em cima da cabeça do Bill, em cima da mesa e depois no chão. Do longe eu que deu coroa, e joguei na cara de Bill, que fez uma cara não muito boa. Ele compreendeu que perder era seu forte e foi em sua aventura atrás do Danone perdido. Eu achei mais hilário quando ele chegou em casa todo feliz da vida, no início eu achei que fosse por ter ido comprar um Danone, mas depois que ele me contou que conheceu uma bela mulher, e eles conversaram um pouco, e até ele deu carona para ela, e a chamou  para sair, eu em fim entedi a alegria. Mas, o que achei mais engraçado foi quando Bill esbarrou nela no corredor, e ela viu aquele homem enorme e estranho com um Danone na mão, ah como eu queria ter ido junto. Mas pensando bem ele até ganhou em ir comprar o que Diego queria, ganhou uma mulher.  Fiquei feliz, por que no final a vida lhe deu outra chance de encontrar alguém que o fizesse feliz.

 

 

No outro lado da historia, mamãe estava feliz por seu filho mais novo e por sua nova nora. Mas no fundo eu sabia que a felicidade dela não estava completa, por que ela percebia que eu não estava querendo encontrar alguém, e que eu não havia esquecido Dani e nunca a esqueceria. Ela queria me ver feliz, mas ela tinha que compreender que a única razão da minha felicidade ficar completa está enterrada a sete palmos abaixo da terra. Mudando de assunto agora falando do G’s, o Georg casou-se com a sua namorada misteriosa, que mais tarde eu descobri o nome, ela se chamava Patrícia e era muito bonita. Pelo menos ele fez uma boa escolha. Já o Gustav, estava namorando uma loira e ainda uma loira modelo, que se chamava Leone, e o gordinho fofinho se deu bem na vida. David, bem ele continuava a se estressar com a banda e a puxar nossas orelhas quando fazíamos alguma besteira. Mas todos ficaram surpresos quando descobrimos que ele e minha mão estavam namorando, ah como eu tive vontade enorme de meter um soco na fuça dele, mas nem Bill e eu fizemos isso por que vimos à felicidade estampada no rosto de nossa mãe.

 

Agora pulando para a vida de Diego, esse moleque crescia e eu me perguntava qual a marca do feijão que ele comia todo dia. Estava com cinco anos e já falava algumas palavras corretamente por que já estava na escola. Bill se emocionou como uma mulherzinha quando levamos Diego para seu primeiro dia de aula, quando Bill o abraçou forte e não queria soltar. Parecia que o moleque estava indo para guerra com uma bolsa de carrinho e uma lancheira, ao invés de está indo para uma escolhinha onde as professores são muito gostosas. Eu quero voltar a ter quatro anos. Teve uma vez que Diego quase colocava fogo na casa, por que queria comer feijão, alguém acostumou mal esse menino. Só queria comer feijão e mais feijão, imaginem as bufonas que ele soltar a noite.

 

Teve uma vez que ele ligou para policia, para relatar que o Joseph havia sumido. No final, os policiais vieram até nossa casa e descobriram que Joseph era um cachorrinho que eu dei para Diego de presente de aniversário, que horas depois encontramos nos pega com a cachorra da vizinha. Mas no fundo eu adorava esse garoto, adorava brincar de carrinho com ele, teve um dia que a gente brincou de Rali com os carrinhos de controle remoto, dentro de uma poça de lama que tinha no quintal. No final estava Diego e eu melados de lama por todo o corpo e ainda tinha os cachorros que entraram na brincadeira. Quando Bill nos viu, pegou a mangueira e o resto vocês já sabem. Mas foi divertido banhar e se enxugar como os cachorros. Foi um dia divertido.

 

Voltando a minha vida, eu tentava todo dia não chorar e nem demonstrar tristeza, mas isso não era um trabalho fácil. Nunca tive coragem de visitar o túmulo de Dani, eu não sei o que aconteceria comigo, poderia ter uma crise de choro, de culpa, de raiva e ela não merecia isso, pelo menos não vindo de mim. Eu não sabia quando teria coragem para realizar esse feito, mas um dia eu faria. No final ela foi uma heroína, trocou sua vida pela a minha e eu devia me sentir orgulhoso de amar uma mulher dessas. Tinha que me sentir bem, por que passei bons momentos ao seu lado, amei ,sorri, chorei, brinquei, todas as emoções eu senti por e com ela. Eu durante esse tempo sem ela tirei uma grande lição.

 

 

A vida é belíssima, mas não é tão simples vive-la.

 

Às vezes, ela se parece com um imenso jardim.

 

De repente, a paisagem muda e ela se apresenta árida como um deserto ou íngreme como as montanhas.

 

Independentemente dos penhascos que temos de escalar, cada ser humano possui uma força incrível.

 

E muitos desconhecem que a possuem.

 

 

Eu jurava que a minha força era e vinha dela, mas ao passar do tempo eu descobri que a força brota de si mesmo, na vontade de querer seguir em frente e ser feliz. A minha força de vontade vem de não perder momentos felizes com a minha família e vem de tentar seguir em frente com ou sem ela. Eu vou conseguir, por mim, por Bill, por Amanda, pelos meus amigos, por mamãe, por David, por Diego e por ela, Danielle onde quer que ela esteja.

 

 

“Por que as coisas duram o tempo necessário, para tornarem-se inesquecíveis.”

 

 

E meus momentos ao seu lado duraram poucos, mas serão inesquecíveis e jamais serão esquecidos.

 

 

 

F.I.M.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                                                    

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Dani morreu, não quis revelar no final, mas ela recebeu o tiro que seria pro Tom. Então depois do tiro, os policiais invadiram o casebre, os bandidos queriam resisir e teve troca de tiros e um desses tiro acacou acertando o braço do Tom. No final Camille, Vanessa e o Capanga foram parar atrás das grades. ( Eu não quis revelar isso, por que queria me vingar da Camille...HAHAHA)
Espero que tenham gostado, não só desse capitulo como da Fanfic inteira!
Lembrando para a ganhadora do segundo lugar, eu vou fazer um capitulo Bonus onde ela terá a participação.
Foi bom compartilhar essa história com vocês, Estou Muito Feliz.
Obrigada a todas...

Beijos da Engel, e a gente se ver em uma segunda temporada de NOSSOS LAÇOS, quem Sabe?

Apenas Eu! ....rsrsrs

FUI...! ;*