Nossos Laços escrita por Engel


Capítulo 18
Capítulo 18 - Como Eu Queria Ver a Cara Dela Agora


Notas iniciais do capítulo

Oi...Como Prometido ái está o capitulo...
Boa Leitura...



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- Grande jeito, pois saibam que eu não aprovei esse jeito. Estou decepcionada, principalmente com você, Tom. Você sabe o quanto eu temo em expor meu filho ao mundo de vocês, eu não agüentei ter minha vida estampada em capas de jornais e revistas, além das perseguições a onde quer que eu fosse. Agora, eu não aceito isso pro meu filho, ele é muito pequeno e já vai ter a vida totalmente modificada por causa desse ato burro e inconseqüente de vocês dois.

 

- Desculpa Dani. - Tom baixou a cabeça.

 

- Não sabíamos. - Bill começou a falar.

 

- Mas, agora sabem. Cadê meu filho? Quero ir embora.

 

- Mas, ele não está com você? – Tom perguntou, estranhando.

 

- Como assim? Ele estava com vocês agora a pouco. Cadê ele?

 

- Assim que saímos do palco, um homem veio dizendo que você mandou buscar Diego, e então nós entregamos ele.

 

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- Eu não mandei homem nenhum buscar ele. - senti um aperto no coração. - Onde Está Meu Filho?

 

   

 

 

- MAMÃE, MAMÃE. - Aquele garoto insuportável gritava nos braços de Vanessa. Ah, como eu queria dar um belo de uma palmada nele para ver se ele parava. Odeio crianças e principalmente aquelas choradeiras que não sabem se virar sozinhas e depois tudo o que fazem ficam chamando pelo colinho da mamãe. Ah, que ódio.

 

-Cala a boca desse piralho,Vanessa. Eu não agüento mais. - Abri a porta do casebre abandonado, que se localizava um pouco longe do lugar onde aconteceu o show dos Tokio Hotel. Seqüestrar Diego foi muito fácil, realmente foi algo que qualquer amador poderia fazer. Bastava mandar um dos meus capangas se infiltra e fingir que trabalhava na produção da banda, e dizer que Dani precisava do filho e que mandou buscá-lo, ai então o boboca do Bill entregou o filho nas próprias mãos do seqüestrador. Ah, como eu queria ser uma mosquinha e saber como estava Dani nesse exato momento. Com certeza estava chorando feito uma condenada, gritando "Cadê o Meu Filho?".

 

- O coloque aí dentro. - apontei para o quarto mal iluminado. Tinha apenas uma janela, que eu mesma mandei fechá-la com madeira, tinha uma cama com um colchão imundo e uma cadeira, estava de bom tamanho. Não faria um quarto de luxo para um moleque daqueles. Vanessa colocou o moleque deitado na cama, e este ainda chorava,chamando pela inútil da mãe.

 

- MAMÃE, EU QUERO A MINHA MÃE. - Ele esperneava como qualquer criança birrenta.

 

- Fecha a matraca, garoto. Sua mãe esta muito longe daqui, e se você não se comportar, não verá ela nunca mais. - fechei a porta do muquifo e tranquei. - Não liguem para os gritos e choros desse menino insuportável.

 

- Camille, o que faremos para avisar a mãe dele? - Vanessa perguntou.

 

- Não vamos entrar em contato hoje. Deixaremos a pobre mãezinha se desesperar mais um pouco. - sentei uma cadeira, e tirei da minha cintura uma arma carregada.

 

- Está bem. - Vanessa silenciou-se. De repente naquele barraco só se podia ouvir a voz do piralhinho que batia constantemente na porta gritando pelo pai, pelo tio e pela idiota da mãe.

 

***********************

- E então encontraram? - Vi David, e alguns seguranças entrarem pela porta do camarim. Dani estava sentada e não parava de chorar. Nem Bill e eu sabíamos o que fazer para acalmá-la, se afastar de um filho era a pior das sensações para uma mãe como ela.

 

- Sinto muito, Tom. Conversei com alguns seguranças, e eles me disseram que viram sim, uma criança sai nos braços de um cara, mas eles pensaram que você pai e filho. E nem deram muita atenção.

 

- Como assim? Será que eles não viram o Diego lá no palco? Não viram o Bill dizendo que era pai dele? Não podiam nem ter-lo reconhecido? - Eu já estava desesperado.

 

- Se acalme Tom. Nós ligaremos para á policia. Logo eles encontraram Diego.

 

- Que se acalmar o que David? - Bill levantou-se furioso. - Eu não vou ficar esperando. Tenho que fazer algo.

 

- Bill... - Eu pousei minha mão em seu ombro. - Nós vamos encontrá-lo.

 

- Eu sei Tom. Mas, eu não consigo aceitar a idéia de ficar sentado esperando eles procurarem por meu filho. Eu vou sair e procurá-lo, eu mesmo.

 

- Não, Bill. Fica aqui, eu sei como deve está. Estou sentindo o mesmo cara, mas tem alguém aqui que se sente muito pior do que a gente, e é a Dani. Precisamos estar do lado dela nesse momento.

 

- Me desculpe, eu estava sendo egoísta aqui, pensando em meus próprios sentimentos, e esqueci-me dos sentimentos de uma mãe, como ela. - Bill voltou a se sentar perto de Dani.

 

- Tom, liguei para a delegacia. Disseram-me que precisaram de 24 horas para começar as buscas por Diego. - David me avisou. Mas, que Merda!

 

- O que? - Dani levantou-se alterada. - Eu não vou esperar 24 horas. Preciso do meu filho do meu lado. Não posso ficar sentada por um dia, sem saber como ele está, onde está e o que pretendem fazer com ele.

 

- Dani, por favor. - Toquei de leve em seu rosto banhado pelas lagrimas salgadas. - Eles vão encontrá-lo.

 

- Tom, eu não consigo ficar longe do meu filho. Ele é tudo o que tenho de mais especial e valioso em minha vida. - Ela me abraçou, mergulhando o rosto molhado em meu peito. Senti algo molhado descer em meu rosto, coloquei a mão de leve e percebi que era uma lagrima. Diego era tão importante para mim quanto era para ela.

 

- Confia em mim?

 

- Em você Tom, eu sempre confiei. Mas, eu não confio naqueles que seqüestraram meu filho, não sei o que pretendem com isso. - Olhei fundo nos olhos vermelhos e marejados de Dani, eu nunca havia a visto tão triste, nem mesmo na noite em que brigou com Bill.

 

- Nem eu. - voltei a abraçá-la forte. Agora nos restava apenas esperar para que encontrem logo ele. Mas, se não encontrarem eu não sei o que Dani é capaz de fazer, e nem, eu. Juro que pego meu carro e viro Hamburgo, se possível a Alemanha toda para trazer de volta a única razão que faz Dani sorrir. Por ela eu faço tudo. E por Diego também.

 

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- E então como ela tá? - Bill acabou de entrar na delegacia, e veio logo até nós. Dani estava dormindo em meu colo, estava preocupada e cansada e acabou dormindo ali na delegacia mesmo, por que não queria ir para casa.

 

- Dormiu. - acariciei de leves o cabelo dela. - Mas, acho melhor ela não dormir aqui desse jeito. Precisamos levar ela para casa, a fazer dormir em uma cama confortável.

 

-Tudo bem. Eu só vou conversar com o delegado rapidinho e já estou indo. Espera no meu carro. - Bill entregou a chave do carro e saiu. Peguei Dani nos braços e sai da delegacia a carregando até o estacionamento, a procura do carro do meu irmão.

 

- Tudo vai ser resolver, Dani. - Abri a porta traseira do carro de Bill, e deitei Dani com cuidado no banco traseiro. Em seguida fechei a porta e dei a volta no carro, entrando e me sentando no banco do carona.

 

Demorou alguns minutos e logo Bill apareceu. Ele entrou no carro, sentou-se no banco do motorista, entreguei-lhe a chave e ele deu partida no carro.

 

- Então, o que o delegado falou? - pergunte i,não deixando de dar uma espiada em Dani no banco de trás.

 

- Eles vão começar as buscas. Agora mesmo. - agradeci mentalmente.

 

- Ainda bem. Agora, espero que o encontre logo ou eu não sei o que Dani seria capaz de fazer para encontrar o filho.

 

- Nem eu. - Bill tinha uma expressão seria no rosto, enquanto dirigia pelas ruas de Hamburgo. Eu olhava atentamente cada esquina que passávamos quem saber Diego havia se perdido pela cidade. Minha esperança aumentava a cada criança que vinha pela rua, mas diminuía quando percebi que não era ele. Onde estava Diego?

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Não quis colocar Diego para sofrer muito...Ele não merece! Camille é Malvada, Dani sofre muito...

Neiagirl, Obrigado pela recomendação. Estou super Feliz...Pontinho para você...
Reviews,viu?
Até Segunda!