Capitulo Anterior: - Tudo bem, mas depois você vai fazer uma massagem. Eu Tom Kaulitz, peço a você que aceite compartilhar sua vida junto a minha. Aceite acordar ao meu lado, depois de uma longa sessão de amor, todas as manhãs. Que me permita criar Diego com o meu filho e que me permita ter mais filhos junto com você. Me aceite com os meus defeitos, minhas qualidades e meus talentos, minhas brincadeiras, e principalmente aceite ver aquele monte de mulher atrás do seu maridão gostoso. Aceita se casar comigo, mesmo sabendo que eu sou irresistível, charmoso, cheiroso, bonitão, gostoso e tudo de bom.   - Ah... Tom, só você mesmo. Minha resposta é... Sim. – Levantou-se e me beijou apaixonadamente.   - Mas, antes deve pedi a mão dela para mim. – olhamos para a porta e vimos nada mais, nada mesmo do que Diego. Demos uma risada e Tom se aproximou dele.   - Então, você poderia me dar à mão de sua mãe em casamento.   - Hm, deixe me ver... Mas, é claro que sim, deste que compre um sorvete para mim. – Ele pulou nos braços de Tom, este o pegou no colo e o trouxe para perto, onde demos um abraço grupal. Uma nova família estava por vim. ********************* - Vem Mãe. – Diego me puxava camarim adentro. Finalmente chegou o dia do grande show deles, confesso que senti falta daqueles tumultos das fãs no show da banda, quando eu ainda namorava Bill. Mas, agora é tudo diferente devo olhar com outros olhos as fãs, tenho que tomar cuidado com o meu noivo, vai que uma quer seqüestrar Tom de mim. Tom e eu concordamos que teríamos algum tempo para anunciar nosso noivado, mas que deveríamos  tomar cuidados com os fotógrafos, qualquer deslize seria uma foto no jornal, revelando nosso noivado. - Tem calma, filho. – eu me deixava ser puxada por aquele pequeno. A casa estava cheia, fãs de varias partes do país ou do mundo estavam presente para assistir o grande show dos Tokio Hotel dedicado as férias. Diego abriu a porta do camarim e encontramos os G’s e os gêmeos sentados, em um tipo de ritual de concentração. Mas como a chegada de Diego foi escandalosa, eles apenas ficaram nos fitando. - Oi. – tentei ser simpática. Mas, eu estava um pouco envergonhada. - Dani. – Gustav veio me abraçar. Há quanto tempo eu não via aquele ser fofo. – Senti saudades. - Gustav, quanto tempo. Senti falta ursinho. – retribui o abraço. - E o meu abraço Dani. Não mereço? – Georg levantou-se com uma cara indignada. - Claro Gezão. Senti saudades sua também. – dei-lhe um abraço apertado. Senti saudades dos meus dois grandes amigos da Alemanha. Sempre me ajudavam em tudo e estavam sempre do meu lado. - Mamãe, quem são eles? – Diego puxava o pano da minha calça. - Ah, claro. – Peguei-o no colo e o apresentei. – Gustav, Georg esse é Diego, meu filho. - Então é esse o filho do Bill. – Gustav fitava o rosto do meu filho, com certeza buscava as semelhanças entre o pai e o filho. – Oi, eu sou Gustav. Um grande amigo do Bill e do Tom, e parceiro da banda. - Oi, tio Gustav. – quando Diego simpatizava-se com as pessoas, ele os chamava de tio ou tia. - Oi, eu sou Georg. Também amigo do seu pai e do seu tio, e parceiro na banda. – Georg bagunçou o cabelo loiro de Diego, que abriu um sorriso em resposta. - Oi, tio Georg. Não faz isso, desmancha o penteado. – ele arrumava com as mãos o cabelo bagunçado pelo tio Georg. – Todos riram, Diego era vaidoso com aquele seu cabelo. - Dani? – alguém me chamou, virei-me em direção de onde vinha a voz, e encontre David. - David, oi. – o cumprimentei. David era como um pai para mim. - Quanto tempo linda. Esse é o seu filho? - sim. Diego esse é David, um grande amigo meu, e também trabalha com seu pai. – O apresentei ao meu filho. - Olá, Diego. – David repetiu o meu gesto de Georg, bagunçou o cabelo de Diego. - Outo. – Ele resmungou, enquanto novamente arrumava os fios de cabelos bagunçados. - Hahaha... Mas, agora é serio. Garotos temos apenas cinco minutos. Então vão logo se dirigindo ao palco. - Bem, eu vou indo pro camarote. A gente se ver depois. – Dei um tchauzinho e uma boa sorte para eles, antes de sair do camarim carregando Diego nos braços. ***************** Nosso lugar no camarote possuía uma visão privilegiada do palco, onde aconteceria o show. Diego estava eufórico em meus braços, queria tanto ver o pai cantar e o tio tocar, além de ver os outros tios tocar, apesar de ter acabado de conhecê-los. - Vai começar? - A resposta de Diego, foi dada não por mim, mas sim pelos gritos eufóricos e ensurdecedores das fãs. - Acho que sim. Presta atenção eles vão cantar ali. - apontei pro palco, onde podia ser ver apenas uma grande cortina azul. Logo todos daquele local, puderam ouvir os primeiros acordes da guitarra, que levaram até eu mesmo a gritar, como uma fã daquelas lá de baixo do camarote. - É o tio Tom, né? - Diego abriu um sorriso enorme, pude perceber que ele estava orgulhoso do tio e do pai serem famosos. - Sim, querido. Agora silencio, vai começar. - voltamos nossa atenção, a cortina que acabara de cair, revelando Tom, que saudava as fãs com um aceno e um belo sorriso estampado em seu rosto. Uma luz iluminou o lugar onde se encontrava Georg, que segurava seu baixo e fazia os mesmos gestos de Tom, e outra luz iluminou ao fundo do palco, Gustav que se sentava no banquinho e dando apenas um aceno alegre para as fãs, que gritaram mais ainda. - Boa noite, galera. Estamos muito felizes, não esperávamos que a casa ficasse lotada. Mesmo sendo uma surpresa para todos nós, prometo que essa noite dedicaremos exclusivamente esse show a vocês, nossas Fãs.  - Tom falava em seu microfone. Após a saudação as fãs, ele começou a dar os acordes da musica Noise, e todas as fãs vibraram. Logo, Bill finalmente apareceu e com sua bela voz doce e empolgante as letras da musica soaram por seu microfone, e pronto a noite estava perfeita e completa, pelos menos para aquelas fãs. - Olha o papai. - Diego apontava para o papai com um grande sorriso no rosto. Estava orgulhoso do pai. Ele começou a dar tchauzinho, mesmo sabendo que seria difícil Bill ver-lo entre as tantas pessoas que tinha naquele camarote. Mas, por incrível que pareça, Bill notou o pequeno aceno do filho em meus braços, e acenou alegremente para ele. - Mamãe, ele me viu. - É filho, ele te viu. - fiquei feliz, por que Diego estava feliz.  O show durou por volta de duas horas e meia, tempo que foi uma imensa alegria para as fãs, para mim e muito mais para Diego. E por mais que estranho Diego ficou atento a todas as musicas que o pai cantava, e sempre sorria quando este mandava acenos para ele. A ultima musica acabara de terminar, mas Bill resolveu dizer algumas palavras junto a Tom, este que estava ao seu lado. - Com licença, Dani os meninos mandaram buscar Diego. - David me falou. - Mas, para que? - Por que os meninos queriam Diego? - Logo você saberá Dani. Apenas peço que confie neles. – fiz sim com a cabeça, e entreguei Diego á ele. Dei um aceno para ele e o viu sumir entre a multidão nos braços de David. Voltei minha atenção ao palco, e mais precisamente as palavras de Bill. - Bem, gostaríamos de esclarecer as noticias envolvendo pessoas conhecidas para nós dois. - Tom pegou o microfone de Bill. - Há alguns dias, saiu em jornais fotos minhas e de Dani, que para quem não se lembra é a Ex-namorada de Bill, mas que nunca deixou de ser nossa amiga e de está próxima da gente. Além de sair imagens de uma criança em meus braços, gostaria de esclarecer a todas vocês, que aquele menino em meus braços, trata-se de... - Bill pegou novamente o microfone das mãos do irmão, e com um aceno pediu com certeza para que alguém no backstage trouxesse algo á ele. Quando vi David surgi no palco, carregando Diego nos braços, pensei no mesmo instante, eles fariam aquilo e sem a minha permissão. - Trata-se de meu filho, Diego. - Bill o pegou nos braços. - Diga oi, filho. - Oi. - Diego falou ao microfone, e todas as fãs fizeram um ohhh. - Bem, era isso que gostaríamos de esclarecer a todas vocês. Muito obrigada por terem participado desse dia com a gente. Agradecemos do fundo dos nossos corações. Até o próximo show. Boa Noite! - Bill,Tom e Diego se retiraram do palco, deixando uma casa lotada batendo palmas agradecidas por esse ótimo show. Eu estava com raiva, como eles podiam ter feito algo assim sem a minha permissão. Sai do camarote bufando de raiva daqueles irmãos gêmeos, fui em direção ao backstage, eu tinha acesso á ele. De longe pude ver Georg e Gustav conversando, me apressei e me interferi na conversa. - Como vocês permitiram algo assim? - Dani calma. Eles iriam pedir... - Que pedi Georg. Fizeram isso sem a minha permissão. Cadê eles? - Dani, por favor, relaxa. - Gustav era legal, mas agora eu queria saber cadê aqueles idiotas. - Nada de relaxar, quero sabe onde estar Bill e Tom Kaulitz. AGORA. - Vem. - Georg me puxou, com certeza me levava até onde eles estavam. Levou-me até a porta do camarim, mas não entramos. - Olha, conversa com eles. Mas por favor, relaxa primeiro. - Georg me deu um beijo na testa e saiu. Respirei fundo e entrei no camarim. Tom estava sentado no sofá e Bill estava em pé. Assim que me viram ficaram surpresos com a minha cara, não muito amigável. - Dani, o que... - Tom tentou falar, mas eu fui mais rápida. - Quero saber quem deu a permissão para vocês apresentarem meu filho pro mundo inteiro? - Dani, eu só... - Não me enrola, Bill. Por que fizeram isso? Poderíamos ter conversado sobre isso. - Dani, se nós pedíssemos você não aceitaria, então resolvemos fazer isso do nosso jeito. - Grande jeito, pois saibam que eu não aprovei esse jeito. Estou decepcionada, principalmente com você, Tom. Você sabe o quanto eu temo em expor meu filho ao mundo de vocês, eu não agüentei ter minha vida estampada em capas de jornais e revistas, além das perseguições a onde quer que eu fosse. Agora, eu não aceito isso pro meu filho, ele é muito pequeno e já vai ter a vida totalmente modificada por causa desse ato burro e inconseqüente de vocês dois. - Desculpa Dani. - Tom baixou a cabeça. - Não sabíamos. - Bill começou a falar. - Mas, agora sabem. Cadê meu filho? Quero ir embora. - Mas, ele não está com você? – Tom perguntou, estranhado. - Como assim? Ele estava com vocês agora a pouco. Cadê ele? - Assim que saímos do palco, um homem veio dizendo que você mandou busca-lo que queria ve-lo, e então nós entregamos, pensando que você havia mandado. - Eu não mandei homem nenhum buscar Diego. - senti um aperto no coração. - Onde Está Meu Filho?

-Continua...