The Death Of Me escrita por julianab


Capítulo 5
If you judge us, we're all damned, girl.


Notas iniciais do capítulo

Oi! Ai, eu adorei escrever esse capítulo, principalmente as cenas do Damon! Espero que gostem também



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If you judge us, we're all damned, girl.
Se você nos julgar, nós estamos todos condenados, garota.

 

Ela acordou com um raio de sol iluminando as suas pálpebras fechadas, o que indicava que dormira a noite inteira. Se mexendo, percebeu que estava deitada no banco traseiro da Ferrari de Damon. Bocejando, Elena se sentou. As imagens da noite anterior bombardearam sua mente; ela parecia vê-las ali, na sua frente.

Elena abriu a porta e saiu, se sentindo sufocada. Olhou ao redor. Estava parada em frente a um extenso lago. Na margem oposta, ela podia ver imensas casas, cada uma com sua própria lancha ou Jet Ski. Certamente, pertencia a pessoas com muito dinheiro.

Damon estava sentado na beira do lago, tomando uma garrafa de cerveja que ela não fazia a mínima ideia de onde surgira.

— Bom dia, Elena. – ele disse sem se virar, ouvindo os movimentos dela enquanto se aproximava.

— Que horas são? – ela perguntou ligeiramente atordoada. Ele levantou o pulso e olhou o caro relógio que estava usando.

— Dez e meia. Achei que você não iria acordar nunca. – ele falou enquanto ela se sentava ao lado dele. Ofereceu a garrafa para ela, que aceitou com satisfação, fechando os olhos enquanto tomava uma grande quantidade. 

Os dois ficaram em silêncio, Elena observando o movimento da água, Damon com os olhos em uma família na outra margem. Ela ainda estava confusa demais para conseguir pensar direito.

Damon esticou o braço e ela identificou o seu celular na mão dele.

— Não queria que te acordasse. – disse brevemente, e ela o pegou, podendo ver 19 chamadas perdidas. Eram todas de Stefan.

Quase como numa transmissão, o telefone tocou naquele instante. Ela encarou a tela e, quando fez menção de atender, a voz de Damon soou exasperada.

— Você não pretende atender, pretende?

Ela levantou os olhos, confusa, sem saber o que responder. Ele respirou fundo, mas, quando tornou a falar, sua voz estava contida.

— Stefan atacou pessoas, Elena. Elas estão no hospital e ninguém sabe se vão se recuperar totalmente. Você o viu ontem, totalmente à vontade com aquela garota. Você realmente vai atender? - Elena encarou-o por alguns segundos, depois disse incrédula.

— Você está sendo hipócrita, Damon. Você não faz nada melhor do tudo isso! - ela não era sobrenatural nem nada do tipo, mas pôde sentir uma espécie de poder emanando de Damon conforme a raiva passava pelas suas feições tão bem controladas normalmente.

— Eu não faço nada melhor, Elena? Eu me alimento de sangue, sim, eu mordo umas garotas por aí, mas eu dou meu sangue a elas e não deixo nenhum rastro. Ninguém vai parar no hospital por minha causa! – ele olhou-a, mais irritado do que ela alguma vez já o vira. - Eu não estraçalhei nenhum pescoço, e tampouco menti sobre o fato de me alimentar de sangue humano.

— E eu tenho certeza que há uma explicação para tudo que está acontecendo. – Elena disse convicta, olhando novamente para o celular, que ainda tocava na sua mão. Damon bufou sarcasticamente.

— O que Stefan está fazendo vai totalmente ao contrário do que você acredita, Elena. E você vai atendê-lo como se nada estivesse acontecendo?

— Não, eu vou atendê-lo e deixá-lo se explicar. Eu vou fazê-lo parar, Damon.

Ele olhou para ela com uma risada descrente, balançando a cabeça com escárnio.

— Você acha que conhece Stefan, mas você não sabe de nada. Ele ainda é um vampiro, Elena, e eu sei mais do que ninguém o que se passa dentro dele. O que o sangue humano faz com ele.

— Ele é diferente de você. – ela disse em voz baixa, mas não passou despercebida por ele.

Damon respirou fundo, o rosto fechado. A expressão que assustava Elena. Ela recuou quando ele colocou a mão no bolso, levando um susto quando a chave da Ferrari voou no colo dela.

— Pode usar para voltar para casa. Eu busco o carro outra hora. – sem dar nenhuma chance a ela de responder, Damon se virou e sumiu entre as árvores. 

O celular tocou ainda por alguns segundos. Por fim, porém, Elena apertou o botão vermelho e recusou a chamada de Stefan.

 

Ele encarou o próprio celular, desesperado. Elena não atendia. Ele poderia arrancar o pescoço de Damon quando o visse novamente. Onde ele teria levado-a? O que ele poderia ter feito com ela? Imagens piscavam na sua cabeça, Damon fazendo coisas com Elena, coisas que...

Coisas que eu teria feito com a garota noite passada, disse uma voz na cabeça dele. Ele fez questão de calá-la. Não precisava da culpa, não agora.

Ele se lembrava exatamente como tudo começara. Elena o obrigara a ir caçar, pois ele não se alimentava há muito tempo. Tinha o maior alce que já vira na vida entre os braços, e já sugara quase todo o sangue dele quando ouviu um barulho que chamou sua atenção apenas superficialmente. Um animal atacava. Nada anormal para uma floresta. O cheiro demorou um pouco mais, mas então o invadiu, tomando conta de todo o seu ser. Sangue humano escorrendo; sangue humano fresco, muito fresco. Ele largou o alce. Não parecia ter tomado nenhuma gota de sangue, com aquela sede que sentia no momento, aquela sede que queimava a sua garganta. Ele correu na direção do cheiro, cego, como se nunca tivesse visto sangue em toda sua existência.

Um caçador estava atirado no chão, e um lobo investia contra sua perna, tendo arrancado já um pedaço da carne. Quando viu a forma humana se materializar, gritou por socorro, aliviado. O sentimento durou pouco; quando Stefan entrou no seu campo de visão e ele pôde ver as veias saltadas sob os olhos, as presas afiadas e os lábios cobertos de sangue, ele gritou cheio de horror. O vampiro investiu contra o lobo, atirando-o longe.

Todos os seus sentidos estavam focados no sangue vermelho vivo que escorria da perna do homem. Seus olhos estavam arregalados e fixos. Antes que ele pudesse controlar, antes que pudesse sequer hesitar, suas presas rasgavam a carne do caçador. O gosto do sangue humano, tão forte, tão irresistível, não o deixou parar. Ele sugou até a última gota.

Só quando se afastou foi que sua mente voltou a funcionar. Ele havia bebido sangue humano. Pior do que isso, ele havia matado um homem. Stefan se desesperou. Estava coberto de sangue. Correu o mais rápido que pôde até sua casa, agradecendo por Damon não estar por lá. Só enquanto se limpava foi que ele lembrou-se de Elena. Ela o esperava no Mystic Grills. Ele teria que inventar uma desculpa convincente.

Stefan bloqueou todos os seus pensamentos durante o caminho. Ele teria muito tempo para se culpar, a eternidade inteira, se quisesse, mas agora era essencial não deixar que Elena desconfiasse do que quer que fosse. Ela nunca o perdoaria.

Chegando lá, ele viu que Damon a acompanhava. Ele tentou disfarçar a aura de poder que vibrava dentro dele por ter bebido sangue humano depois de tanto tempo. Seu irmão não poderia perceber a diferença.

— Posso saber o que estão falando de mim? – ele perguntou, chegando por trás de Elena.

— Estava dizendo que Elena fica bem mais divertida longe de você, irmãozinho. O que você, com certeza, pôde ouvir muito bem. – Damon respondeu cordial demais.

— Obrigado por entretê-la, Damon, mas agora você pode ir embora. – Stefan falou devagar, mas estava sério. Sentia-se poderoso, irritado. A culpa tentava se libertar dentro ele, ele sentia vontade de descontar em alguém. Em Damon seria ótimo. Com certeza ele não estaria preparado para o poder repentino de Stefan.

Ele se conteve.

— Stefan, Stefan... – Damon abriu os braços, abrangendo todo o bar. – Estamos em um local público.

— Stefan, onde você estava? – Elena falou pela primeira vez, acabando com a conversa dos dois antes que as coisas pudessem piorar. Ela se virou no banco para encarar Stefan.

— Estava na floresta. Já tinha me alimentado, mas acabei encontrando um alce e... Eu não pude deixar passar, não caçava há dias. – ele deu de ombros, um pouco constrangido.

A noite correu tranquila, e ele conseguiu ser um bom ator. A vantagem de ser vampiro era conseguir desligar certos sentimentos quando necessário.

Depois de deixar Elena em casa, Stefan voltou para a floresta e se livrou do corpo. Prometeu a si mesmo, naquela noite, que nunca mais voltaria a beber sangue humano.

A promessa durou até o fim da próxima semana, quando a sede fazia suas veias queimarem e ele encontrava dificuldade até para ficar perto de Elena. Não podia nem aceitar a ideia de machucá-la. Resolveu roubar o banco de sangue do hospital. Assim, pelo menos, não estaria ferindo ninguém.

Foi o suficiente para acalmar sua necessidade por alguns dias. Depois disso... Bem, as manchetes de jornal contavam o resto da história.

Stefan ouviu um barulho no andar inferior. Saiu do quarto e caminhou pelo corredor até a escada, enquanto Damon subia os degraus. Os dois se encararam por alguns segundos. Depois, o mais velho dos Salvatore continuou a subir, na direção do seu quarto.

Foi quando Stefan o segurou pelo braço, o impedindo de passar.

— Onde você levou Elena? – Damon abaixou os olhos para o aperto do irmão, surpreso com a força que o sangue humano havia dado-o.

— Para longe de você. – ele respondeu com desprezo quando voltou a encarar Stefan.

— O que você fez com ela? – Stefan insistiu, sacudindo o braço do irmão. Damon se irritou, e, com um puxão, se afastou do outro.

— Menos do que você fez com todas aquelas pessoas. E irmãozinho... – Damon se aproximou de Stefan e pôs uma mão no ombro dele, impedindo-o de recuar. – Não esqueça que eu ainda sou o mais forte e você me deve um pouco de respeito. – ele soltou-o, empurrando-o para trás. Stefan cambaleou e o olhou com raiva.

— Não ouse fazer nada para me afastar dela. – ele rosnou para o irmão.

— Mais do que você está fazendo? – Damon deu um sorriso irônico e se virou, caminhando na direção do seu quarto. Parou na porta, porém, e olhou Stefan por sobre o ombro. – E faça-me o favor de deixar de ser idiota e cobrir os seus rastros. Não precisamos de pessoas caçando vampiros por aqui. 

 

Elena estava deitada em seu quarto enquanto a chuva fina e interminável acinzentava o céu de Mystic Falls. Parecia traduzir o seu humor.

Seus olhos, o pouco que o pesado edredom com que ela se cobria deixava de fora, estavam fixos num pequeno livro com capa de veludo verde.

Ela tentara organizar seus pensamentos para poder escrever no diário, mas fora impossível. Ela estava perdida, confusa, atordoada. O seu mundo virara de cabeça para baixo.

Stefan era o irmão bom. Stefan não fazia mal às pessoas. Damon não dava lições de moral, ele atacava as pessoas e era egoísta. Não Stefan.

Não o MEU Stefan, ela pensou enquanto sentia a garganta fechada, um soluço tentando sair pela sua boca. Ela esfregou os olhos antes que as lágrimas escorressem.

Elena só percebeu que as horas passavam porque o céu ficava mais e mais escuro. Jenna bateu na porta, chamando-a para o jantar, mas ela se recusou a sair da cama.

O relógio na mesa de cabeceira marcava sete horas, depois nove, onze, três da manhã; e nada de seus olhos se fecharem. Quando o dia clareou, Elena não havia dormido um segundo sequer. Se arrastou para fora da cama, desligando o despertador antes que ele tocasse. Se enfiou debaixo da água gelada do chuveiro, tentando não pensar em nada. Disfarçou suas olheiras com um pouco de maquiagem, vestiu qualquer roupa e desceu. Recusou o café da manhã que sua tia oferecia.

O caminho até a escola passou rápido demais, apesar de suas pernas moverem-se lentamente, contra sua vontade. Ao mesmo tempo em que queria vê-lo, não queria, pois não saberia como agir, o que sentir. Foi direto para sua aula de inglês; ele esperava na porta, como ela imaginara. O coração de Elena vacilou uma batida quando o viu.

Ele abriu a boca, mas ela falou antes que ele pudesse emitir qualquer som.

— Esse não é o local apropriado, Stefan.

E, sem que ele pudesse responder qualquer coisa ou simplesmente segurá-la, ela entrou e foi conversar com umas colegas; qualquer desculpa para não falar com ele. Sentou-se longe, mas pôde sentir sua nuca queimando com o olhar fixo de Stefan a aula inteira.

No horário do almoço, deu um jeito de fugir para a biblioteca sem que ele a visse. Por sorte, conseguiu evitá-lo no fim da aula também, estando sempre acompanhada de alguém. Voltou para casa o mais rápido que pôde; não estava pronta para conversar, essa era a verdade.

Quando chegou, viu que a Ferrari não estava mais onde ela havia deixado. Damon passara por ali. Jenna estava trabalhando, e Jeremy mandara uma mensagem para Elena avisando que ficaria mais tempo no colégio em função de um projeto de história. Ela ficou feliz de poder ficar sozinha, mas o sentimento durou apenas cinco minutos. Só, ela não tinha nada a fazer a não ser pensar. Ela não queria pensar.

Pegou o próprio carro e saiu de casa. Rodou pelas ruas de Mystic Falls por muito tempo, sem saber aonde ir ou como se distrair, enquanto a chuva engrossava lá fora. Acabou parando em frente a uma vitrine que a interessou e entrou na loja. Franziu a testa ao vê-la vazia, sem nenhum atendente sequer. Apertou a campainha sobre o balcão e, quando estava pronta para ir embora, uma garota loira surgiu de uma porta logo atrás, com os cabelos bagunçados e um sorriso tonto nos lábios.

— Desculpa, moça, eu... Eu estava arrumando umas caixas na dispensa. – Elena pôde notar que as roupas dela estavam amassadas. – No que posso ajudá-la?

Quando abriu a boca para responder, as palavras simplesmente não surgiram. Isso porque ela viu, saindo da porta logo atrás da garota, ninguém menos do que Damon Salvatore.

Os olhares dos dois se encontraram por uma fração de segundo que pareceu durar um minuto inteiro. Sem falar nada, ele se virou para a atendente e sussurrou.

— Querida, me espere lá atrás de novo. – ela obedeceu sem questionar, e Elena não precisava ser adivinha para saber que ele estava controlando a mente dela. Depois que a porta se fechou, Damon se virou para Elena. – Como anda meu irmãozinho? – ele perguntou com um sorriso extremamente irônico.

— Não sei. – ela respondeu com sinceridade, porém com o queixo erguido, orgulhosa.

— Não voltou correndo ainda para os braços dele? – Damon perguntou com um espanto fingido, um sorriso zombeteiro pendurado no canto dos lábios.

— O que acontece entre mim e Stefan cabe somente a nós dois. – ela respondeu de forma desafiadora.

— Como você é ingrata, Elena. – ele pronunciou o nome dela de uma forma que a irritou, com certa malícia, certo cinismo. – Achei que daria algum valor ao que fiz por você. – ela soltou uma risada irônica, fazendo Damon erguer a sobrancelha.

— Você é egoísta e manipulador, Damon. Você só faz o que pode interessar a você de alguma forma. O que você queria, afinal? Sendo legal comigo, me ajudando... Algo você queria com isso. Fico curiosa para saber o quê.

Ele a encarou por um segundo. Os olhos dele estavam indecifráveis, insondáveis. Ele se aproximou dela, passo por passo, fazendo-a recuar na direção da parede da loja, até ela não ter como se afastar mais.

Damon sussurrou no ouvido dela, deixando seu hálito gelado bater na pele de Elena. Sua voz era ainda mais gélida do que sua respiração.

— Você está certa, Elena. Eu sou manipulador, sou egoísta. E você, ingênua, chegou por algum tempo a acreditar em mim. – os lábios dele roçaram bem superficialmente no lóbulo de Elena, e ela respirou fundo para não esboçar nenhuma reação que seu corpo insistia em ter. – Mas não pense que meu irmão é, em algum ponto, melhor que eu. Está na nossa natureza. Ele foi dissimulado, mentiu para você todo esse tempo. Então não seja você uma hipócrita.

Damon se afastou antes que Elena pudesse pensar em algo para responder. Arrumou sua jaqueta de couro e caminhou na direção da porta por onde a atendente loira sumira. Só parou para falar por cima do ombro:

— De nada, Gilbert. 

 

Elena mal podia ver a estrada na sua frente. Além da tempestade lá fora, seus olhos estavam cheios de lágrimas. Damon estava certo, mesmo que ela odiasse admitir isso. Stefan mentira para ela descaradamente. Ele havia sido tão manipulador quanto o irmão. Agora, quando parava para pensar, até podia perceber certo desconforto em Stefan no dia que ela comentou sobre os ataques. Agora, notava a forma como ele desconversara rapidamente.

Burra, burra, burra, ela repetia para si mesma. A verdade é que nunca imaginaria isso; poderia esperar de todos, menos de Stefan.

Um raio iluminou o céu, e logo o barulho do trovão fez os vidros do carro tremerem. Elena sentia frio.

Foi naquele instante que o farol de um carro se materializou exatamente na sua frente, e ela teve de desviar rápido para não chocar-se contra ele. Porém, acabou batendo num grande carvalho à esquerda da estrada, amassando justo o lado do carro em que ela estava.

A força do choque deixou os vidros em milhares de pedacinhos. Elena conseguiu proteger o rosto com os braços, porém pôde sentir as lâminas cortarem várias partes do seu corpo. Além disso, batera a cabeça com força contra o volante, deixando-a tonta.

Com esforço conseguiu tirar o cinto, e teve que se arrastar para o outro banco para conseguir sair. Ela sentiu um filete de sangue escorrer entre seus cabelos e continuar sua trajetória pelo lado direito do seu rosto. Sua cabeça latejava e Elena gemeu baixo enquanto saia do carro, sentindo a chuva e o vento ao seu redor, molhando-a toda e fazendo-a tremer. As forças dela iam diminuindo lentamente, e ela se esticou no gramado, fechando os olhos brevemente.

Então ela sentiu um movimento muito perto de si. Tornou a abrir os olhos e distinguiu, em meio à cortina de chuva, a imagem de um homem. Ele se aproximou mais alguns passos – rápido demais para um humano – e ela reconheceu-o. Não podia ser.

— Damon? – ela perguntou quase sem voz, os olhos teimando em se fechar.

 

 


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Notas finais do capítulo

Ah, e obrigada pelas reviews, leio todas elas e tento sempre melhorar pra vcs. O que acharam desse?