Nem tudo é um conto de Fadas escrita por Kynhaaaa


Capítulo 27
Apoio




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/776981/chapter/27

Olhei pra Lyra e ela olhava os dois emocionada.

— Tenho certeza que você também é bem vinda naquele abraço.

Ela me olhou por um segundo então se levantou e foi até o irmão e o pai, assim que os dois a viram eles a incluíram no abraço.

— Vocês são os bens mais preciosos que eu tenho na vida. Daria minha vida por vocês e sua mãe. – o senhor Draco disse aos filhos.

A sala toda olhava aquela cena admirado acho que nunca na vida pensaram em presenciar uma demonstração de amor tão grande vindo de Malfoys. Depois de alguns minutos eles se separaram, se haviam chorado durante o abraço não era visível em nenhum dos três.

— Acho melhor vocês se sentarem – o senhor Malfoy disse encabulado, ele esperou até que os dois sentasse para voltar a falar – então turma, mas alguém tem alguma pergunta? Ou podemos encerrar a aula? Sim senhorita?

— Katy Parkison Nott – escutei a voz irritante vindo atrás de mim – o senhor já matou alguém?

— Não querida. Eu nunca matei ninguém.

— O senhor tem certeza? – ela insistiu.

— Toda certeza do mundo querida. Inclusive se você é filha de quem penso ser sabe que jamais matei alguém ao contrário dos seus pais.

— Isso quem está dizendo e o senhor. Devemos acreditar apenas na sua palavra?

— De forma alguma. Eu provei ao ministério tudo o que disse aqui, inclusive que não matei ninguém. E seus pai? Pelo que eu me lembro eles foram presos alguns anos após a batalha, seu pai por ter lutado ao lado de Lord Voldemort e sua mãe por matar uma auror na tentativa de fuga, inclusive acredito que você tenha nascido em Azkaban correto?

Me virei e vi que a menina estava vermelha de raiva.

— Você é um traidor do sangue – ela disse ficando em pé.

— Isso quem diz é você e seus pais. Minha consciência está limpa eu não trai ninguém. Se ninguém tem mais nada a perguntar, estão dispensados turma.

Todos começaram a se levantar e sair da sala, vi quando Katy passou pelo senhor Malfoy com um olhar de raiva. Assim que todos saíram o senhor Malfoy riu.

— Por Merlim ela é tão irritante quanto a mãe dela era.

Nos cinco rimos. O Scorp se levantou e foi até o pai.

— Você mudou de ideia de verdade?

— Sim meu filho. Eu ajudarei vocês no que for preciso.

Scorp deu mais um abraço no pai.

— Obrigado.

— Mas vocês dois – o senhor Malfoy me olhou – precisam tomar cuidado. Seu pai fará de tudo para afastar vocês. Inclusive te tirar da escola Weasley, você já pensou nisso?

— Sim – eu suspirei – estou preparada para o pior senhor Malfoy.

Ele assentiu.

— Então que tal almoçarmos? – o Al disse com a mão na barriga – estou varado de fome.

Todos rimos.

— Eu vou com vocês – o senhor Malfoy disse indo a porta – a diretora permitiu que eu almoçasse com vocês visto que tenho mais duas aulas pra dar.

— E como foram as aulas até agora pai? – Lyra perguntou enquanto íamos para o salão principal.

— Tranquilas até o momento.

Eu e o Scorp ficamos um pouco para trás, Al, Lyra e Anthony iam conversando com o senhor Malfoy.

— Viu como eu estava certa em querer vir para a aula – brinquei com o Scorp.

— Eu não sei o que seria de mim sem você ruiva.

Ele me abraçou. Vi quando chegamos na entrada do salão principal o senhor Malfoy parou, os outros três foram entrando e indo em direção a mesa da Grifinória.

— Que foi pai? – Scorp perguntou quando nos aproximamos.

— Vocês vão almoçar na mesa da Grifinória? – ele perguntou alarmado – acredito que eu não seja bem-vindo lá.

O Scorp riu.

— Se o senhor preferir podemos almoçar na mesa da Sonserina. – eu sugeri.

— Acredito ser melhor Weasley.

— Vou chamar os outros.

Scorp falou indo atrás do Al, Lyra e Anthony que já estavam sentados.

— Vamos nos sentando então? – perguntei envergonhada.

— Vamos.

Ele andou em silencio. Quando nos sentamos ele finalmente falou.

— Sabe na minha época jamais um sonseriano sentava na mesa da Grifinória ou ao contrário. As outras casas tudo bem mas Grifinória e Sonserina jamais se misturava.

— Os tempos são outros senhor Malfoy. Agora temos uma Weasley na Sonserina e um Malfoy e um Zambine na Grifinória.

Ele riu.

— Por favor Weasley pode me chamar de Draco.

Eu sorri.

— Claro se o senhor me chamar de Rose.

— Feito então.

— Uê sogrão não quis sentar na nossa mesa? – Al chegou falando.

— Potter, Potter e bom você não ficar de graça comigo. Eu ainda não te azarei por namorar minha filha, mas isto não quer dizer que não o farei.

Scorp deu uma gargalhada enquanto o Al olhava assustado o sogro.

— Alvo meu pai sempre sonhou em torturar o primeiro namorado da Lyra, fazer o mesmo que meu avô fez com ele quando ele pediu a mão da minha mãe em casamento.

— Torturar e uma palavra muito forte Scorp. Só preciso ensinar ao Potter o que ele não deve fazer com a minha filha, assim ele terá uma ideia do que pode acontecer com ele caso ele magoe sua irmã.

O senhor Malfoy sorriu.

— Pare com isso pai – Lyra disse seria – você está assustando o Al. Se ele resolver terminar comigo por isto.

— Primeiro que se ele fizer isto significa que ele não te merece minha princesa.

— E segundo? – Scorp perguntou já que o pai não terminou a frase.

— Que se ele fizer isso ai sim eu o torturo.

Eu não aguente e ri junto com os outros. Lyra apenas balançou a cabeça negativamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então gostaram?????
Próximo capitulo teremos a senhora Hermione Granger. Me digam o que acham que ela fará.
Volto o quanto antes....



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nem tudo é um conto de Fadas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.