Amor e Vingança-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Solstício De Inverno parte II




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P.O.V. Aro.

Nós tentamos revidar, porém haviam mais bruxas lá.

—Nimo Unes aninabus carnum.

Ela degolou o meu irmão, eu vi o sangue verter de sua garganta. Vampiros não sangram. Conseguimos matar algumas das bruxas, mas algo começou a acontecer com alguns membros da guarda. Suas veias pareciam estar queimando por dentro.

Caius acordou e ouvimos seus gritos de agonia.

—Pronto.

—Irmão!

—Eu os senti sair. Minha linhagem... está quebrada.

—O que?

—Todos os vampiros que eu já... gerei. Irmão, eles se foram. Não temos mais uma conexão.

Só me apercebi de que ela estava fazendo outro feitiço quando já era tarde.

—Não!

—Parem ele! Mesmo que tenham que morder e matar. Podem matar até mesmo Caius. Não preciso mais dele.

P.O.V. Alec.

Eu vi o que ela estava segurando. Era o feitiço de morte.

—Cinzas?

—O sangue de duas irmãs e as cinzas de outra. Le son de duares le son de la mort.

Haviam vários símbolos desenhados no chão com giz em volta dela e então...

—Irina Denali?

—O que houve? Onde estou?

—Bem vinda de volta á terra dos vivos. Bom, mortos vivos, mas... eu quebrei a linhagem do Caius, criei um exuss fourty e trouxe você de volta. O homem que te matou ajudou no seu renascimento.

—Você pode trazer os mortos de volta?!

—As coisas que fazemos pela nossa família. Vocês não acharam mesmo que eu não sabia que estavam tramando contra mim? Acharam? Eu sempre vou estar um passo a sua frente Aro. Eu sabia de todos os seus planos, foi tão fácil te enganar que eu quase fiquei com pena.

—Sua...

—A Jane tem sido minha espiã á meses. Desde antes de eu chegar no Castelo. Eu a compeli a ser minha espiã e ao contrário de vocês três patetas, ela realmente me escuta. Então, quando eu sugiro que o mundo seria um lugar muito melhor sem ela...

Vi minha irmã com aquela lâmina na mão e então...

—Não Jane!

Ela se esfaqueou.

—Bom, acho que vocês me entenderam. Não se preocupem, ela não vai morrer, por enquanto.

—Jane!

—Alimenta ela. Ela vai curar. E vê se devolve a minha faca.

A híbrida arrancou a faca de dentro de Jane.

—Você pagará por isso!

—É mesmo? Você não entendeu ainda não é? Então vamos exemplificar.

Ela alimentou Jane e trouxe uma outra vampira. Emily o novo tesouro de Aro.

—Emily. Olha pra mim. Isso mesmo. Agora, eu quero que você traga de volta todas as piores lembranças do Mestre Aro e faça ele implorar por misericórdia.

—Emily, minha querida não faça isso. Emily eu a proíbo!

Mas, as palavras de Aro não a pararam.

—Tá vendo? Os seus comandos não são paio para a minha compulsão.

—Por favor, por favor pare. Por favor.

E então ela parou.

—Eu sinto muito. Eu não queria, mas... eu não...

—Não conseguiu parar ou evitar. Eu sei amor. A minha compulsão vai fundo. Vou deixar vocês dois tweedles um tempinho sem o seu poder. Talvez aprendam que o Karma pega qualquer um.

Ela atirou a faca e esta atravessou o crânio de Aro.

—Pela minha tia e pela minha família. Sugiro que fiquem bem, mas bem, mas bem longe de quem eu amo.

A garota arrancou a faca que ficou enterrada no crânio de Aro e saiu.

—Valha me Deus!

—Ela não vai conseguir sair. Ela vai ficar presa aqui dentro.

—O que?

—O feitiço vai virar contra a feiticeira.

Infelizmente, eu errei. Nós ficamos presos enquanto ela fugia. No Meu Carro!

—Como ela saiu?!

—Ela não está morta Alec. Ela tem o coração batendo.

—Droga! E como vamos sair daqui agora?

P.O.V. Renesmee.

Eu não acredito que fiz isso. Eu dei cabo do Caius e do Aro, trouxe a tia Irina de volta e nós fugimos dentro de um carro roubado.

—Os Mestres vão te matar! Quem é você?

—Renesmee Cullen. A criança não tão imortal assim.

—Como eu passei e eles não?

—Derrubei a barreira por alguns segundos. E os gêmeos do mal não vão ter seus poderes de volta sem isso.

Disse mostrando a pedra da lua pra ela.

—Temos que largar esse carro em algum lugar. Ele deve ter GPS.

—E eles vão ficar presos lá...

—O feitiço acaba quando o sol deixar de cobrir a lua, mas mesmo assim eles não vão poder vir atrás de nós ou vão se expor.

—E eu também.

—Feliz retorno.

—Um anel?

—O anel te concede proteção. Pode caminhar ao sol enquanto usá-lo.

—Sério?

—Sério. As tias Kate e Tânia vão ficar super felizes em te ver.

Largamos o carro num lugar afastado. E eu usei a minha compulsão para fazer a cidade inteira pensar que Dimitre é um ex-namorado perseguidor. Coloquei até a polícia atrás dele.

—Isso é realmente impressionante. E assustador.

—Imagino que seja.

P.O.V. Jane.

Quando o eclipse finalmente acabou e o sol se pôs conseguimos sair e Dimitre começou a rastrear a garota.

—É ele! Alguém chame a polícia!

—O que?

—Peguem ele! Alguém chame a polícia.

—O que está havendo?

—Alô é do departamento de polícia? Nós encontramos o miserável. O namorado maluco perseguidor que tentou estuprar a ragazza!

Logo, a polícia nos cercou.

—Você! Parado! Mãos na cabeça!

—O que houve?

Não podíamos reagir havia uma multidão enfurecida á nossa volta e a polícia algemou Dimitre.

—Porque estão me prendendo?

—Perseguiu a coitada da menina, tentou violentá-la. Nós temos provas contra você vagabundo.

Vimos o nosso rastreador ser algemado e enfiado dentro dum camburão.

—O que vamos fazer?

—Eu não sei Jane, mas temos que dar um jeito nisso. Isso é coisa daquela Cullen.

Encontramos o carro do meu irmão abandonado.

—Ela levou alguma coisa?

—Não. Mas, deixou um bilhete. 

Obrigado pelo empréstimo, amor se você for tão bom quanto o carro, talvez eu te dê uma chance. Beijinhos, beijinhos.

—Vadia.

—Temos que informar o Aro. E tirar o Dimitre da cadeia.

—Tenho que admitir que o fato dela ser fofa e louca ao mesmo tempo meio que me atrai.

—Hello! Ela matou o Mestre Aro, me forçou a vomitar informações sigilosas, quebrou uma linhagem seja lá o que isso for, trouxe uma vampira de volta da morte e mandou o Dimitre pra cadeia! E criou um exército de monstros.

Quando voltamos o Castelo estava em chamas, nós vimos os corpos dos Mestres queimando em piras.

—Os monstros.

—E o que fazemos agora?

—Fugimos.

—Com o que?

—Conheço outra entrada para o Castelo. Vamos entrar e sair e ninguém vai nos ver.

E foi o que fizemos. Usamos os túneis subterrâneos para poder pegar passaportes e dinheiro.

—Temos que colocar um oceano entre nós e essas coisas o mais rápido possível.

Depois de pagarmos a fiança de Dimitre, entramos no carro e eu dirigi até um local onde poderíamos trocar de roupa.

—Pronto.

—Agora vamos.

Fomos para o aeroporto e compramos passagens para o primeiro voo para os Estados Unidos. Se ela quer guerra, guerra ela terá.


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