Amor e Vingança-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula
P.O.V. Amara.
Eu achei. Achei o antídoto.
—Sei como acordá-la.
—Como?
—Fazendo uma anti-poção, mas o problema é a aplicação.
—Porque?
De acordo com o livro o antídoto tinha que ser aplicado via oral, mas eu precisava de alguém de coração puro e esse alguém tinha que ser da realeza, um Príncipe.
—Será que dá pra botar uma placa lá fora dizendo, Precisa-se de um Príncipe?
—Um Príncipe?
—Tem que ser um nobre, alguém de coração puro e sangue real.
—Eu não sou Príncipe, mas meu avô era um Duque.
—Vai ter que servir.
Eu fiz primeiro a poção purificadora. Era uma mistura de ervas raras e esquisitas que virou uma papa grossa e encaroçada.
—Bon appettit.
—O que é isso?
—Poção purificadora. Não quero duvidar das suas intenções, mas também não quero arriscar. O indivíduo que aplica o antídoto tem que ter o coração puro, mas isso é difícil nos dias de hoje, então tem que ser feito quimicamente. Agora, bebe. Ou eu faço você beber.
Felizmente o garoto bebeu a poção.
—Nem foi tão ruim assim.
—Ainda não terminou.
P.O.V. Sebastian.
Por Deus! Por Deus, isso dói. Eu vejo meu rosto mudando de cor ficando literalmente multi-colorido, roxo. Vejo a fumaça negra saindo de minha boca, de minhas narinas.
—O que diabos?
—Ele está sendo purificado. Purgando. Ninguém disse que seria bonito.
A dor foi tamanha que fiquei inconsciente por algum tempo.
—Pela mãe do guarda!
—Agora só tem que beijá-la.
E assim o fiz. E ela acordou num pulo, no susto. Tudo explodiu quando ele gritou.
—Calma, calma. Está tudo bem querida. Foi só um sonho.
Assisti enquanto ela desabava num choro compulsivo e a mãe a abraçava.
—Calma querida, está tudo bem, você está bem.
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